925 resultados para Socio-Spatial Development
Resumo:
A dissertação aborda a fragilização dos espaços públicos num contexto de utilização de câmeras de vigilância, temática que será problematizada a partir da vigilância exercida pelas câmeras do município de Vila Velha – ES. Partimos da hipótese de que vivemos cercados por objetos técnicos que continuamente produzem informações sobre os sujeitos sociais e os seus espaços como forma de controle. As câmeras representam o exemplo mais conhecido desses objetos, embora sejam apresentadas pelos discursos das administrações públicas como ferramentas de auxílio à segurança. Utilizando como metodologia a observação participante para acompanhamento do trabalho realizado “por trás” das câmeras, concluímos que uma série de fatores desmistificam esses discursos: as câmeras que não são monitoradas, a ausência de manutenção dos equipamentos do sistema, os baixos salários e as condições trabalhistas daqueles que operam as câmeras, a ausência de articulação com os demais setores da prefeitura, a falta de credibilidade das câmeras com a polícia, etc. Por outro lado, ao fazermos um trabalho “na frente” das câmeras, observando o cotidiano de três áreas vigiadas nos bairros Praia da Costa, Glória e Riviera da Barra, bem como entrevistando transeuntes, moradores e comerciantes, concluímos que a maneira surpreendentemente indiferente com que as pessoas lidam com a vigilância é alimentada quando descobrimos que elas não oferecem a segurança pretendida. Se as câmeras não auxiliam a segurança pública, a sua utilização tem um efeito perverso na fragilização dos espaços públicos de Vila Velha, considerando que a vigilância representa ameaças potenciais e reais às condições que o pressupõem: a pluralidade e a liberdade, pois as câmeras atualizam um estado de vigilância permanente alimentando o estigma sobre determinados grupos sociais, que, por sua vez, são os alvos favoritos da vigilância, o que permite às câmeras, ainda, a potencial função de controle socioespacial direto (função admitida inclusive pelos cidadãos entrevistados) sobre os espaços vigiados; e a individualidade dos cidadãos, que é acintosamente violada. As câmeras, portanto, ao pretenderem garantir qualidade de vida à população (oferecendo segurança), produzem o efeito exatamente inverso
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A economia informal compõe o mundo do trabalho de todas as sociedades capitalistas, em menor ou em maior grau. No Brasil, historicamente observa-se que esse fenômeno tem sido sempre muito abrangente, sobretudo motivado pelo e resultante do contexto socioeconômico, jurídico e político. Devido às idiossincrasias nacionais, desde o surgimento do mercado de trabalho no país, esta situação persiste em diversos panoramas e com vários matizes, obstaculizando uma melhor performance global da economia brasileira e negando oportunidades de desenvolvimento individual e social ao longo do tempo. Sendo assim, e através do prisma da Economia Social e do Trabalho, o objetivo desta dissertação é analisar os principais fatores conjunturais e estruturais da informalidade observada no mercado nacional de trabalho no interregno 1980-2012, apresentando a dimensão desse problema e expondo suas raízes econômicas e institucionais, a fim de contribuir com novos elementos para o debate da informalidade em nível nacional. A hipótese central dessa pesquisa é de que o elevado GI no Brasil persiste essencialmente – mesmo que com diferentes especificidades históricas – ao nível das mentalidades dos diversos agentes, isto é, antes de ter-se um mercado nacional de trabalho com um alto GI, tem-se uma sociedade brasileira altamente informal. A instituição “trabalho informal” persiste como um hábito incrustado mesmo diante de mudanças de ordem socioeconômica, o que impede que grande parcela da população brasileira tenha acesso ao trabalho formalizado e decente (a là OIT). É mister que haja maior efetividade das leis e aprimoramentos institucionais acompanhados de coordenação e “vontade política”, alicerçados pela tomada de consciência crescente da sociedade civil no que se refere à importância da formalização e aos males da informalidade tanto para seus cidadãos quanto para a nação. Sugere-se como uma possível alternativa para diminuir o GI de forma mais consistente a consideração, para além dos aspectos econômicos e jurídicos, do arcabouço cultural, histórico, comportamental e dos hábitos sociais incrustados que os condicionam e os orientam. Isto porque são estes os eixos que norteiam o processo de desenvolvimento individual e social. Nesse sentido, o estudo (de caráter descritivo e analítico) é fundamentado pelas teorias sistêmicas e multidisciplinares desenvolvidas por Karl Paul Polanyi e Amartya Kumar Sen, interpretadas como artífices de uma vida digna, além de apregoarem o “reincrustamento” da economia na sociedade e, por analogia, o “desincrustamento” da informalidade institucionalmente enraizada na sociedade brasileira. Isso se dará à medida que forem expandidas as liberdades instrumentais e substantivas, em uma espécie de “causação circular cumulativa” aplicada à questão da informalidade, tendo como “efeito colateral altamente desejável” o desenvolvimento socioeconômico. As principais contribuições deste estudo emergiram justamente das concepções teóricas dos dois autores, combinadas aos nexos de convergência estabelecidos entre a economia brasileira, seus desdobramentos institucionais e a informalidade no mercado nacional de trabalho no período estudado.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Trabalho Final de Mestrado para obtenção do grau de Mestre Em Engenharia Química e Biológica Ramo de processos Químicos
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Trabalho Final de Mestrado para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil
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Relatório da Prática Profissional Supervisionada Mestrado em Educação Pré-Escolar
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Relatório da Prática Profissional Supervisionada Mestrado em Educação Pré-Escolar
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All every day activities take place in space. And it is upon this that all information and knowledge revolve. The latter are the key elements in the organisation of territories. Their creation, use and distribution should therefore occur in a balanced way throughout the whole territory in order to allow all individuals to participate in an egalitarian society, in which the flow of knowledge can take precedence over the flow of interests. The information society depends, to a large extent, on the technological capacity to disseminate information and, consequently, the knowledge throughout territory, thereby creating conditions which allow a more balanced development, from the both the social and economic points of view thus avoiding the existence of info-exclusion territories. Internet should therefore be considered more than a mere technology, given that its importance goes well beyond the frontiers of culture and society. It is already a part of daily life and of the new forms of thinking and transmitting information, thus making it a basic necessity essential, for a full socio-economic development. Its role as a platform of creation and distribution of content is regarded as an indispensable element for education in today’s society, since it makes information a much more easily acquired benefit.”…in the same way that the new technologies of generation and distribution of energy allowed factories and large companies to establish themselves as the organisational bases of industrial society, so the internet today constitutes the technological base of the organisational form that characterises the Information Era: the network” (CASTELLS, 2004:15). The changes taking place today in regional and urban structures are increasingly more evident due to a combination of factors such as faster means of transport, more efficient telecommunications and other cheaper and more advanced technologies of information and knowledge. Although their impact on society is obvious, society itself also has a strong influence on the evolution of these technologies. And although physical distance has lost much of the responsibility it had towards explaining particular phenomena of the economy and of society, other aspects such as telecommunications, new forms of mobility, the networks of innovation, the internet, cyberspace, etc., have become more important, and are the subject of study and profound analysis. The science of geographical information, allows, in a much more rigorous way, the analysis of problems thus integrating in a much more balanced way, the concepts of place, of space and of time. Among the traditional disciplines that have already found their place in this process of research and analysis, we can give special attention to a geography of new spaces, which, while not being a geography of ‘innovation’, nor of the ‘Internet’, nor even ‘virtual’, which can be defined as one of the ‘Information Society’, encompassing not only the technological aspects but also including a socio-economic approach. According to the last European statistical data, Portugal shows a deficit in terms of information and knowledge dissemination among its European partners. Some of the causes are very well identified - low levels of scholarship, weak investments on innovation and R&D (both private and public sector) - but others seem to be hidden behind socio-economical and technological factors. So, the justification of Portugal as the case study appeared naturally, on a difficult quest to find the major causes to territorial asymmetries. The substantial amount of data needed for this work was very difficult to obtain and for the islands of Madeira and Azores was insufficient, so only Continental Portugal was considered for this study. In an effort to understand the various aspects of the Geography of the Information Society and bearing in mind the increasing generalised use of information technologies together with the range of technologies available for the dissemination of information, it is important to: (i) Reflect on the geography of the new socio-technological spaces. (ii) Evaluate the potential for the dissemination of information and knowledge through the selection of variables that allow us to determine the dynamic of a given territory or region; (iii) Define a Geography of the Information Society in Continental Portugal.
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Dissertação para a obtenção do Grau de Mestre em Engenharia e Gestão da Água
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Ce texte présente une partie des résultats d’une recherche dont le terrain est constitué par trois localités – une ville (Guimarães), un village (Vizela) et un bourg (Santa Eulália). Notre étude porte sur les représentations de l’espace, que l’on considère comme partie des composantes culturelles qui intègrent les processus de constitution des identités collectives. Les configurations spatiales qui correspondent aux représentations de chaque communauté sont présentes dans les processus de négociation spatial que les trois localités établissent entre elles, en vue de la constitution d’un espace d’ensemble compatible. L’identité de chacune dépend donc de la forme que prend l’espace régional qui comprend les trois localités étudiées. L’étude de cas (Vizela) démontre, dans une situation de transformation du territoire, qu’une double contrainte, organisée par l’inclusion et l’exclusion, conduit à la projection d’un nouvel espace - d’inclusion spatiale, sociale et symbolique - qui constitue une nouvelle réponse à l’imbrication des espaces organisés par différentes villes. Le refus d’une inclusion régionale conduit à la création/revendication d’un nouveau découpage spatial, défini à une échelle plus restreinte, et ce processus se transforme en un point de fixation identitaire.
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A texto tem por base a investigação realizada no quadro do projecto PNUD/UNESCO “Spatial Development”, dirigido pelo Professor Pierre Pellegrino, da Universidade de Genebra, e pelo Professor Augusto Guilherme Mesquitela Lima, da Universidade Nova de Lisboa. Utiliza dados relativos à Região Centro de Portugal, mais particularmente à cidade de Coimbra e localidades situadas na sua área de influência directa. No referido projecto debruçámo-nos sobre problemas de identidade cultural regional; a nossa “démarche” consistiu em considerar o espaço como um fenómeno cultural, resultante das representações elaboradas pelas colectividades que nele vivem. Entendemos por fenómeno cultural aquilo que, para uma colectividade, limita e funda o estabelecimento de relações de significado, entre materialidade do território e traços determinantes da existência social.
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O texto aqui apresentado tem por base a investigação por nós realizada no quadro do projecto PNUD/UNESCO "Spatial Development", dirigido pelo Professor Pierre Pellegrino da Universidade de Genebra e pelo Professor Augusto Guilherme Mesquitela Lima da Universidade Nova de Lisboa. Tratou-se de um trabalho realizado no interior de uma equipa multidisciplinar, mas que no entanto acabou por ser modulado pela formação específica de cada um dos investigadores. O nosso texto insere-se por isso num campo disciplinar amplo, que estuda a relação entre o espaço e a sociedade, e num campo restrito, a que chamaríamos antropologia do espaço. Apresentaremos alguns dos resultados relativos ao estudo efectuado, no interior do projecto antes referido, na Região Centro de Portugal, mais especificamente ao terreno constituído por Coimbra, Portunhos, Souselas e Barcouço.
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Geografia e Planeamento Territorial - Especialidade: Geografia Humana
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PhD thesis in Educational Sciences (specialization in Politics of Education).
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The aim of this paper is to present McHale's coparenting scale,a self-administered questionnaire enabling assessment of the quality of coparenting, and first steps in structural and construct validation of the French version. A total of 41 French speaking Swiss families and 84 US families completed this questionnaire and the Dyadic Adjustment Scale, a measure of marital satisfaction. The results of the Swiss families correspond to those of US families: first, items distributed into four factors (family integrity, conflict, affection and disparagement) and second, a partial link was found between quality of coparenting and marital adjustment. This finding supports the construct validity of the questionnaire, reflecting the established link between these two family sub-systems. Given that coparenting quality has a major influence on children's socio-affective development, the questionnaire will find great use in assessing not just negative features of coparenting, such as conflicts and disparagement, but also positive components such as warmth and support. This will be an important asset for research as well as clinical purposes.