951 resultados para Small mammals
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Bothrops pubescens is a member of the neuwiedi complex that occurs in southern Brazil and Uruguay. We studied the ecology of B. pubescens from a field site (at Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil) and based on preserved specimens from the state of Rio Grande do Sul, Brasil. In Santa Maria, individuals were collected during visual encounter surveys (VES), in pitfall traps with drift fences and during incidental encounters. Most snakes found in the field were on the ground, mainly on leaf litter, in mosaics of light and shadow or in completely shaded areas. In disturbed areas, snakes were usually associated with country houses and agricultural fields. Snakes were found much more frequently in forests and forest edges than in open habitats. The diet of B. pubescens comprised small mammals (56.2% of individual prey found), anurans (21.2%), lizards (7.5%), snakes (7.5%), birds (5.0%), and centipedes (2.5%). Prey predator mass ratios ranged from 0.002-0.627, and larger snakes tended to consume larger prey. Bothrops pubescens seems to be able to survive in disturbed areas, mainly those close to forests, and this ability may be facilitated by its generalized feeding habits. Copyright 2005 Society for the Study of Amphibians and Reptiles.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBRC
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O desmatamento da Amazônia, causado pelas atividades pecuárias e pela agroindústria no norte do Estado do Mato Grosso, tem comprometido as chamadas Florestas de Transição Amazônia-Cerrado, antes que a biodiversidade destas áreas seja conhecida pelos pesquisadores. A fauna de pequenos mamíferos não-voadores faz parte dos grupos pouco conhecidos na região, e podem estar sofrendo impactos das ações antrópicas, principalmente efeito do fogo, usado para limpeza dos pastos e desmatamento para plantios da soja. Este trabalho caracterizou a diversidade de pequenos mamíferos não voadores em uma área de floresta de transição Amazônia-Cerrado, no norte do Estado do Mato Grosso e investigou o efeito do fogo e o efeito de borda sobre este grupo da fauna. Duas áreas de 150 hectares foram amostradas, uma preservada e outra sob impacto do fogo, com 183 armadilhas do tipo live-trap durante três anos em duas estação (seca e chuvosa). O método utilizado foi de captura-marcação-recaptura. O esforço amostral foi 23.424 armadilhas-noite. Capturaram-se 390 indivíduos, portanto, com sucesso de captura de 1,66 %. No total foram capturados 11 espécies, sendo 6 roedores e 5 marsupiais. Hylaeamys megacephalus foi a espécie mais abundante. A diversidade de pequenos mamíferos da área estudada foi mais relacionada com o bioma Cerrado do que com a Amazônia. Em relação ao fogo, a riqueza de espécies não foi estatisticamente diferente, porém a abundância foi significativamente maior nas transecções localizadas em área sem fogo. Dois grupos distintos de transecções foram característicos em função da presença ou não do fogo basedo na composição de pequenos mamíferos. A abundância de Hylaeamys megacephalus foi significativamente maior nas transecções que não sofreram impacto do fogo. Em relação ao efeito de borda, na Área 2, apesar da riqueza de espécies não ter sido significativamente diferente, a abundância foi signicativamente maior em relação a distância da borda com maiores abundâncias no interior das florestas. Já na Área 1, nem riqueza nem abundância foi estatísticamente diferente em relação a distância da borda. Este fato pode estar sendo mascarado tanto pelo efeito direto quanto indireto (na vegetação) do fogo experimental sobre os pequenos mamíferos. Quando analisados em conjunto fogo e distância da borda, o relacionamento entre ambos ficou mais claro, visto que todas as transecções amostradas sob efeito do fogo tiveram menores abundâncias. O tamanho populacional de Hylaemys megacephalus foi calculado ao longo de cinco estações na área sem influencia do fogo experiental, sendo que a estação chuvosa de 2006 foi estatisticamente diferente as demais e o pico desse crescimento pode ser explicado pelo “Efeito de Alle”. Não houve diferenças estatísticas significativas na estrutura da comunidade de pequenos mamíferos não-voadores entre as estações secas e chuvosas. Este trabalho de pesquisa contribuiu para o conhecimento da mastofauna desta região bastante ameaçada por pressões antrópicas.
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A busca por padrões de estrutura e composição das comunidades é essencial para prover informações que permitam o manejo sustentado de populações e monitoramento de atividades antrópicas. Na região neotropical, onde ocorre grande riqueza de espécies e complexas relações ecológicas entre elas, estudos envolvendo ofidiofauna ainda são escassos, o que faz com que o entendimento dos processos responsáveis pela estruturação de suas comunidades ainda seja incipiente. No Brasil, vários trabalhos foram desenvolvidos na tentativa de explicitar os fenômenos responsáveis pelos padrões de ocorrência e interações das espécies de serpentes. Objetivando esclarecer quais os fatores que determinam os padrões observados e que afinidades (ecológicas e/ou históricas) as espécies compartilham, foi realizado estudo da taxocenose de serpentes da FLONA de Caxiuanã e áreas adjacentes, durante os anos de 2005 e 2006. Utilizou-se conjuntamente quatro métodos de amostragem (Procura Limitada por Tempo-PLT, Encontros Ocasionais-EO, Armadilhas de Interceptação e Queda-AIQ e Coletas por Terceiros-CT), em cinco áreas (IBAMA e Caquajó, no interior da FLONA de Caxiuanã; Enseada e dois pontos com influência antrópica: Marinaú e Mojuá, estando esses três últimos localizados em áreas adjacentes à FLONA. Foram registrados 378 espécimes distribuídos em cinco famílias, 35 gêneros e 50 espécies. Com os novos registros obtidos nesse estudo, o número de espécies de serpentes para a FLONA de Caxiuanã e áreas adjacentes passa de 63 para 69. Os métodos que apresentaram melhor desempenho em número de indivíduos foram PLT (199/378) e CT (159/378). EO (11/378) e AIQ (9/378) foram os métodos menos eficazes. A riqueza estimada (Jackknife 1), a partir de dados obtidos através de PLT, foi de 56 (+ ou – 4) espécies. O número de espécies estimado para as áreas preservadas foi maior que para áreas antropizadas. A composição das espécies de serpentes da área estudada apresentou maior similaridade com outras taxocenoses de áreas amazônicas. As espécies mais abundantes, acessadas através de PLT, foram Imantodes cenchoa, Corallus hortulanus e Leptodeira annulata. Quando todos os métodos foram considerados, Bothrops atrox, Imantodes cenchoa e Corallus hortulanus foram as espécies mais representadas. As áreas mais antropizadas, localizadas fora da FLONA (Marinaú e Mojuá), apresentaram menores abundância e riqueza de espécies em comparação com áreas protegidas, localizadas no interior da FLONA. Nove espécies foram consideradas potencialmente especialistas: Lachesis muta (pequenos mamíferos), Atractus schach (minhocas), Dipsas catesbyi (moluscos - lesmas), Helicops trivitatus e Hydrops triangularis (peixes), Siphlophis compressus (lagartos), Xenopholis scalaris, Taeniophallus brevirostris (anfíbios anuros) e Tantilla melanocephala (centopéias). Os itens mais acessados foram “lagartos”, “anfíbios anuros” e “pequenos mamíferos”. Serpentes com hábitos primária ou exclusivamente diurnas prevaleceram na comunidade analisada. A ausência de sazonalidade reprodutiva foi característica da maioria das espécies e isso se deve, muito provavelmente, à pouca diferença na temperatura ao longo do ano. A taxocenose de serpentes da FLONA de Caxiuanã e áreas adjacentes está, basicamente, formada por grupos contendo espécies onde, em geral, hábitos diários e de dieta estão sobrepostos. Além dos diversos fatores ecológicos, também fatores históricos, como adaptações morfológicas das espécies, têm grande influência na composição da taxocenose analisada. A grande dificuldade na realização de estudos de comunidades de serpentes está na escassez de dados das espécies, portanto torna-se imperioso que estudos de Ecologia e História Natural continuem sendo exaustivamente conduzidos em uma mesma localidade, objetivando a elucidação dos padrões de respostas aos diversos fatores relacionados à existência das espécies nos diferentes biomas.
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Com o objetivo de avaliar a diversidade de insetos hematófagos e de vertebrados silvestres, bem como, a fauna de arbovírus circulante antes das ações de exploração mineral na jazida polimetálica do Salobo, Província Mineral de Carajás, Pará, Brasil, no período de dezembro de 2005 a junho de 2007, um estudo longitudinal foi realizado (sete viagens) sendo capturados e identificados insetos hematófagos (famílias Ceratopogonidae, Culicidae, Psychodidae e Simulidae) capturados em armadilhas luminosas CDC e Shannon, e atração humana; e também foram capturados e identificados vertebrados silvestres das classes das aves (redes de nylon), dos mamíferos e dos répteis (armadilhas Shermann e Tommahwak); foi feita pesquisa e determinação da prevalência de anticorpos nos soros e/ou plasmas desses vertebrados contra arbovírus e tentativas de isolamento viral. Foram capturados 44.795 (1.220 lotes) insetos hematófagos, sendo a família Psychodidae a mais prevalente. As espécies mais abundantes de culicídeos foram Haemagogus leucocelaenus e Haemagogus janthinomys. Foram também capturados 1.288 vertebrados silvestres, e os roedores Proechimys guyannensis e Oryzomys capito, e as aves Turdus albicollis e Phlegopsis nigromaculata foram as espécies mais prevalentes. Foram isoladas em camundongos recém-nascidos, três cepas do Virus Tucunduba, obtidas a partir de lotes de Anopheles (Nys.) species, Culex coronator e Wyeomyia species; foram detectados anticorpos para os seguintes arbovírus: encefalite Saint Louis (VSLE), Ilhéus, encefalite eqüina Oeste, Cacipacoré, Icoaraci, Rocio, Bussuquara e Mucambo, sendo a maior prevalência de anticorpos obtida para o VSLE.
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Roedores do gênero Proechimys são mamíferos de pequeno porte conhecidos como “rato de espinho”, que ocorrem nas Américas Central e do Sul e estão distribuídos em vários Estados brasileiros sendo animais de hábitos silvestres. Existem poucos estudos evidenciando a ocorrência de helmintos em espécies de Proechimys no Brasil. Assim conhecer a diversidade de helmintos parasitos na Amazônia é importante não só para registros de novas espécies, como também para acrescentar dados a biologia desses hospedeiros. Neste trabalho nove tubos digestivos de espécimes de Proechimys cf. roberti fixados em Formaldeído a 10% foram dissecados para obtenção dos helmintos e duas espécies de nematódeos foram separados para estudo. A taxonomia foi realizada por microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. Identificou-se uma espécie como pertencente ao gênero Spirura e outra como membro da Família Dromaeostrongylidae. No entanto, devido as suas características morfológicas não foi possível incluí-los nas espécies já descritas, sugerindo-se a criação de uma nova espécie do gênero Spirura e um novo gênero e uma nova espécie para a Família Dromaeostrongylidae.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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In Alaska, as in arctic and subarctic Eurasia, important natural-focal zoonoses are rabies, brucellosis, tularemia, trichinosis, alveolar hydatid disease, cystic hydatid disease, and diphyllobothriasis. Most frequently affected are aboriginal peoples in villages within biocenoses that include the natural parasite-host assemblages. Pathogens are transmitted to man from wild animals and from dogs, which are important as synanthropic hosts. The prevalence and rate of transmission of certain pathogens in natural foci are related to the numerical density of small mammals, especially rodents, which may themselves be involved as hosts, and on which the numbers of their predators ultimately depend, such as is evident in the natural cycles of Echinococcus multilocularis and of rabies virus. Some pathogens in northern regions exhibit biological Characteristics that separate them from morphologically indistinguishable strains at lower latitudes (e.g., Trichinella spiralis and E. granulosus). Host-parasite relationships may also differ, as in the Arctic where rabies virus is maintained in populations of foxes, without significant involvement of mammals of other groups. Faunal interchanges during and after the Pleistocene period have influenced the distribution of parasite-host assemblages in Alaska.
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In spite of the importance of the various species of shrews to the biotic community, several aspects of their ecology remain very incompletely known. The helminths parasitic in the more conspicuous small mammals in North America have been studied more or less completely, but those occurring in shrews have been largely disregarded. This situation is particularly inappropriate when one considers that shrews often constitute the most abundant mammalian group in a given area. We have attempted to secure an adequate amount of shrew helminth material for study, and it is the purpose of this paper to present observations resulting from this work.
SOCIAL MONOGAMY AND BIPARENTAL CARE OF THE NEOTROPICAL SOUTHERN BAMBOO RAT (KANNABATEOMYS AMBLYONYX)
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We analyzed social patterns indicative of the mating system and parental care in a population of the southern bamboo rat (Kannabateomys amblyonyx). This arboreal rodent feeds exclusively on bamboo stems and leaves. We conducted fieldwork from August 2003 to October 2004 in southern Brazil (30 degrees 20`-30 degrees 27`S, 50 degrees 50`-51 degrees 05`W), in patches of introduced Chinese bamboo (Bambusa tuldoides). We captured 18 individuals, 7 of which were adults that received radiotransmitters and were followed from 1 to 12 months. Another 5 animals (adults or subadults) received colored collars. We observed paternal care, delayed juvenile dispersal, and reduced degree of sexual dimorphism, all of which are traits typical of social monogamy. Mated males showed a direct parental behavioral repertoire similar to that of females (with the obvious exception of nursing), including grooming, huddling, and food provisioning. Potential monogamy in this species seems to be a flexible strategy linked to low density of bamboo patches. Females were confined to widely spaced., small home ranges, decreasing the possibility of male defense of and access to > 1 female. The arboreal habits of the species possibly increase the risk of inexperienced young falling from trees or else being depreciated when moving exposed through branches. This risk is probably reduced by the extensive biparental care observed, including the providing of low-energy plant food to young in the nest.
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Assessment of the suitability of anthropogenic landscapes for wildlife species is crucial for setting priorities for biodiversity conservation. This study aimed to analyse the environmental suitability of a highly fragmented region of the Brazilian Atlantic Forest, one of the world's 25 recognized biodiversity hotspots, for forest bird species. Eight forest bird species were selected for the analyses, based on point counts (n = 122) conducted in April-September 2006 and January-March 2009. Six additional variables (landscape diversity, distance from forest and streams, aspect, elevation and slope) were modelled in Maxent for (1) actual and (2) simulated land cover, based on the forest expansion required by existing Brazilian forest legislation. Models were evaluated by bootstrap or jackknife methods and their performance was assessed by AUC, omission error, binomial probability or p value. All predictive models were statistically significant, with high AUC values and low omission errors. A small proportion of the actual landscape (24.41 +/- 6.31%) was suitable for forest bird species. The simulated landscapes lead to an increase of c. 30% in total suitable areas. In average, models predicted a small increase (23.69 +/- 6.95%) in the area of suitable native forest for bird species. Being close to forest increased the environmental suitability of landscapes for all bird species; landscape diversity was also a significant factor for some species. In conclusion, this study demonstrates that species distribution modelling (SDM) successfully predicted bird distribution across a heterogeneous landscape at fine spatial resolution, as all models were biologically relevant and statistically significant. The use of landscape variables as predictors contributed significantly to the results, particularly for species distributions over small extents and at fine scales. This is the first study to evaluate the environmental suitability of the remaining Brazilian Atlantic Forest for bird species in an agricultural landscape, and provides important additional data for regional environmental planning.
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Tropical forests are experiencing an increase in the proportion of secondary forests as a result of the balance between the widespread harvesting of old-growth forests and the regeneration in abandoned areas. The impacts of such a process on biodiversity are poorly known and intensely debated. Recent reviews and multi-taxa studies indicate that species replacement in wildlife assemblages is a consistent pattern, sometimes stronger than changes in diversity, with a replacement from habitat generalists to old-growth specialists being commonly observed during tropical forest regeneration. However, the ecological drivers of such compositional changes are rarely investigated, despite its importance in assessing the conservation value of secondary forests, and to support and guide management techniques for restoration. By sampling 28 sites in a continuous Atlantic forest area in Southeastern Brazil, we assessed how important aspects of habitat structure and food resources for wildlife change across successional stages, and point out hypotheses on the implications of these changes for wildlife recovery. Old-growth areas presented a more complex structure at ground level (deeper leaf litter, and higher woody debris volume) and higher fruit availability from an understorey palm, whereas vegetation connectivity, ground-dwelling arthropod biomass, and total fruit availability were higher in earlier successional stages. From these results we hypothetize that generalist species adapted to fast population growth in resource-rich environments should proliferate and dominate earlier successional stages, while species with higher competitive ability in resource-limited environments, or those that depend on resources such as palm fruits, on higher complexity at the ground level, or on open space for flying, should dominate older-growth forests. Since the identification of the drivers of wildlife recovery is crucial for restoration strategies, it is important that future work test and further develop the proposed hypotheses. We also found structural and functional differences between old-growth forests and secondary forests with more than 80 years of regeneration, suggesting that restoration strategies may be crucial to recover structural and functional aspects expected to be important for wildlife in much altered ecosystems, such as the Brazilian Atlantic forest. (C) 2012 Elsevier B.V. All rights reserved.
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The tick-borne bacterium Rickettsia rickettsii is the aetiological agent of Brazilian spotted fever (BSF). The present study evaluated tick infestations on wild and domestic animals, and the rickettsial infection in these animals and their ticks in 7 forest areas adjacent to human communities in the Sao Paulo Metropolitan Area (SPMA). The results were compared to ecological traits of each sampled area. Two main tick species, Amblyomma aureolatum and Rhipicephalus sanguineus, were collected from dogs. The major ticks found on small mammals and birds were Ixodes loricatus and Amblyomma longirostre, respectively. Both anti-R. rickettsii antibodies and R. rickettsii-infected ticks were detected on dogs from only 2 areas in the southern part of the SPMA, which were considered to be endemic for BSF; the remaining 5 areas were considered to be non-endemic. Ecologically, the BSF-endemic areas clearly differed from the non-endemic areas by the presence of significantly more degraded forest patches in the former. The present results corroborate historical observations that have indicated that all human cases of BSF in the SPMA were contracted in the southern part of this metropolitan area. However, not all forest patches in the southern part of the SPMA were shown to be associated with BSF endemism.
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We investigated the Amblyomma fuscum load on a pullulating wild rodent population and the environmental and biological factors influencing the tick load on the hosts. One hundred and three individuals of Thrichomys laurentius were caught in an Atlantic forest fragment in northeastern Brazil, as part of a longitudinal survey on ticks infesting non-volant small mammals. Ticks (n = 342) were found on 45 individuals and the overall mean intensity of infestation was 7.6 ticks per infested rodent. Ticks were highly aggregated in the host population and the negative binomial distribution model provides a statistically satisfactory fit. The aggregated distribution was influenced by sex and age of the host. The microhabitat preference by T. laurentius probably increases contact opportunities between hosts and aggregated infesting stages of the ticks and represents important clues about the habitat suitability for A. fuscum.