946 resultados para Sindicalismo Brasil Séc. XIX


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Entre os anos de 1810 e 1850, a presena de trabalhadores escravos em Belm era significativa. Em termos demogrficos, essa populao representava quase metade da populao da cidade, formada pelas freguesias urbanas da S e Campina. A presente dissertao analisa a escravido em Belm, a partir de diversos aspectos como o trfico, a procedncia e/ou origem geogrfica e tnica dos cativos, a demografia e as cores, mercado e a mobilidade cativa, o controle social e a liberdade escrava, permeados por acontecimentos sociais, polticos e econmicos ocorridos no Brasil e no Gro-Par, no perodo em questo, tais como a chegada da famlia real e a abertura dos portos, a independncia, a Cabanagem e a promulgao das leis anti-trfico de 1815, 1831 e 1850. Narrativas de viajantes estrangeiros, jornais, inventrios post-mortem, relatrios de governo, cdigos de posturas e aes de liberdade so algumas das fontes utilizadas para construo do cenrio: a Belm da primeira metade do século XIX, e para conhecimento da atuao de nossos atores: os trabalhadores escravos.

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Este trabalho est inserido na temtica da Histria da Famlia e tem como objetivo discutir a trajetria da famlia Corra de Miranda durante o século XIX, atentando para as suas atividades econmicas, polticas e as relaes sociais que foram tecidas ao longo da centria. Atravs do cruzamento de diversos tipos de fontes histricas como: inventrios, testamentos, jornais, relatrios de presidentes da provncia, relatos de cronistas, dentre outros documentos, atentaremos para as aes de seus membros em localidades como Igarap-Miri, Abaetetuba, Belm e Soure. Destarte, sero apresentadas as especificidades que os Corra de Miranda apresentaram em comparao a outras famlias tradicionais do cenrio paraense oitocentista.

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A segunda metade do século XIX no Brasil foi marcada por reflexes e debates sobre o processo de encaminhamento da emancipao que, para a sociedade como um todo, transformou-se em um verdadeiro dilema a ser resolvido: o problema do elemento servil. Esses debates eram sustentados pelos diferentes setores sociais que encaminhariam um processo de libertao de forma controlada e dirigida por meio do controle do Estado e sobre determinados escravos. O projeto vencedor desse debate foi a Lei do Ventre Livre de 1871 que permitiu uma emancipao indenizatria e de controle sobre a populao de libertos por meio do Fundo de Emancipao. Nesse sentido, o projeto expressava a necessidade de se manter as relaes sociais da escravido, cujo principal tema em jogo era a perda do controle sobre a propriedade escrava. Esse controle sobre a propriedade, no entanto, no significou que os sujeitos sociais diretamente atingidos pela poltica de emancipao do Estado no construssem suas respostas para enfrentar os desafios na busca de suas liberdades. As aes diante justia, aos relacionamentos cotidianos costurados, s aes junto produo das matrculas ou das listas de classificao de escravos que seriam libertos pelo Fundo de Emancipao se constituram, entre outras formas de interveno escrava pautadas na prpria legislao emancipacionista que garantiria ao escravo o caminho da liberdade.

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O artigo analisa a relao entre as polticas higienistas que vigoraram na cidade de Belm ao final do século XIX e a expanso das atividades da Santa Casa de Misericrdia do Par. Considerada uma das primeiras instituies hospitalares da ento Provncia do Gro-Par, a Irmandade, alm de seu hospital prprio, administrou diversos outros estabelecimentos de sade na capital. O estudo de seu deslocamento fsico permite o desenho de trs ncleos da Sade em Belm: Pioneiro, de Expanso e da Santa Casa, que reforam os vetores de crescimento da cidade. A expanso de suas atividades se configura como ampliao da Misericrdia para atender os desvalidos e enfermos, que precede a instaurao de um sistema de sade pblica no Par.

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O autor realiza uma detalhada anlise da repercusso do processo de independncia cubana na imprensa brasileira, por meio do exame dos peridicos Jornal do Commercio e O Estado de S. Paulo no perodo compreendido entre 1895 e 1902. Os posicionamentos e opinies emitidos pelos jornais foram observados a partir de uma perspectiva comparada e com base na configurao poltica e ideolgica de cada veculo. O livro tambm investiga, ainda levando em conta o posicionamento desses jornais, as propostas ou opinies acerca da insero do Brasil no mbito das relaes polticas internacionais, sobretudo no que diz respeito aos Estados Unidos. poca, este pas comeavam a despontar como uma das grandes potncias polticas e econmicas do planeta e a consolidar um papel hegemnico nas Amricas. A histria da independncia cubana a mais longa do continente, e uma das mais dramticas: Cuba chegou tarde independncia, em comparao com os outros pases hispano-americanos e mesmo assim no a conquistou por completo, pois ficou por um longo perodo sob a tutela poltica dos Estados Unidos. O extenso processo de independncia de Cuba culminou com mudanas importantes para a Amrica Latina, marcando o fim da presena colonial espanhola no continente e abrindo caminho para uma nova fase da poltica externa dos EUA para a regio, de carter francamente imperialista

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A difcil relao de Dom Pedro I com o Legislativo durante o seu reinado (1822 - 1831) explicada frequentemente pelos historiadores como consequncia do absolutismo do imperador e de seu desprezo a conceitos da ento nascente ideologia liberal, como Constituio e diviso de poderes. No entanto, um fato poltico pouco destacado em estudos recentes sobre o perodo coloca essa imagem em cheque - a reforma ministerial de 1827, realizada pelo imperador, que resultou na nomeao de trs integrantes da Cmara dos Deputados para postos-chave do poder Executivo. O fato foi visto como referncia s polticas creditadas ao modelo em voga na Inglaterra, nao que para muitos havia alcanado um relacionamento harmonioso entre Executivo e Legislativo, por conta da alocao de deputados nas cadeiras dos ministrios. Com as nomeaes, Dom Pedro I objetivava diminuir os conflitos polticos com a Cmara. Ao mesmo tempo, procurava fazer frente a deputados da oposio que atacavam as polticas de governo no Parlamento, o que sustenta a hiptese de que a habilidade retrica dos deputados nomeados teria sido uma causa importante para sua integrao ao Executivo. Esta tese, defendida pelos primeiros historiadores, retomada aqui, por meio da anlise de dois conceitos - king-in-parliament e retrica -, desenvolvidos pelo poltico franco-suo Benjamim Constant. O autor demonstra como foi criada a frmula king-in-parliament na Inglaterra do século 18 e de que maneira a perceberam os polticos brasileiros durante o Primeiro Reinado. Por meio de fontes primrias, ele levanta os temas que fomentavam os debates na Cmara dos Deputados e mostra como se deu a participao dos parlamentares nomeados ao Ministrio em defesa do governo imperial naquelas discusses. Para o autor, o estudo sobre o Gabinete de 20 de novembro de 1827 permite refutar a caracterizao 'absolutista' que, em vrios momentos, impingida ao ..

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A autora toma como base romances de autores de lngua portuguesa - O ano da morte de Ricardo Reis (1984), do portugus Jos Saramago, Nove noites (2002), do brasileiro Bernardo Carvalho, e O outro p da sereia (2006), do moambicano Mia Couto - para estudar as relaes entre literatura e histria na produo literria contempornea. A obra investiga a intertextualidade presente nos romances, ou seja, a relao entre linguagens, uma vez que esses autores construram as narrativas ficcionais de suas obras recorrendo a elementos de origem histrica, como textos literrios, textos histricos, notcias jornalsticas, fotos, cartas e depoimentos atribudos a figuras histricas. Da intertextualidade resultaria um plano discursivo mais amplo, que extrapola efetivamente o campo dos textos reaproveitados pelos romances. Apoiada em teorias literrias que discutem o modo intertextual, a autora foca sua anlise em cada um dos romances. Na obra do escritor portugus, permeada de releituras de fatos da histria de Portugal ocorridos em 1936 e da poesia de Ricardo Reis, heternomio do poeta Fernando Pessoa, a obra revela os meios pelos quais Saramago coloca em discusso dois mitos lusitanos: Salazar e o prprio Pessoa. Em Nove noites, que remete passagem do etnlogo norte-americano Buell Quain pelo Brasil e de sua morte na floresta amaznica em 1939, o livro detecta a discusso sobre o mito do bom selvagem que revestiu o ndio brasileiro. J na obra do moambicano Mia Couto, cuja narrativa entremeada de fragmentos de escritos histricos de 1560 e de ditados populares, entre outros textos, percebe-se a reflexo sobre a reapresentao da histria da explorao do continente africano por colonizadores portugueses e tambm pelos prprios africanos

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Ps-graduao em Histria - FCHS

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Joaquim Manuel de Macedo was a highly acclaimed writer among nineteenth - century readers, although posterity treated his work with many reservations. Despite the severity of his critics, Macedos contribution undeniably cannot be limited to his books, but extends to the very concept of the novel as a genre during Brazilian Romanticism. This novelistic concept is fueled by the observation of everyday life as well as by aesthetic ideas brought to light by European Romanticism. Differently, however, in A luneta mgica [The Magic Looking Glass] Macedo employed aspects of the fantastic to produce a daringly critical and creative novel that contrasts vividly with other Romantic works in Brazil

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Ps-graduao em Histria - FCHS

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In 1878, at the province of Rio Grande do Norte, between Cear-Mirim and Extremoz, was founded the Agricultural Colony of Sinimb. On this location, about 6,600 freed men and women had gathered. They were not only fleeing from the terrible 1877 drought but also encouraged by the promise of accessing basic necessities, i.e. housing and medical assistance, upon work, as required by local and central representatives of power. However, the migrants faced otherwise reality, since conditions within the agricultural facility were of shortage and violence, as denounced on the presidential reports of that time. This work aims at analyzing the conflicts that took place at the Sinimb Colony, while it seeks to emphasize how the tensions and interests of both local elite and central government representatives relate to the opening and closure of this space, on a context where the debate on the control over freed poor workers was on the rise. Thus, we intend to demonstrate that on the one hand, institutionalized places provided the native freed a sense of work guided by the discipline of the body, control of time and arrangement of space. On the other hand, unlike forms of resistance enacted by freed working men and women undergoing the rearranging process of labor world cannot be disregarded.