1000 resultados para Seringueira – Noroeste Paulista
Resumo:
A cultura da seringueira (Hevea brasiliensis Muell. Agr.) vem se expandindo consideravelmente no noroeste do estado de São Paulo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a fauna de ácaros em dois sistemas comuns de cultivo nessa região, um em monocultivo e outro em consórcio com gariroba (Syagrus oleracea (Mart.) Becc. O estudo foi conduzido entre maio de 2002 e abril de 2003, tomando-se amostras mensais de 150 folíolos de seringueira de cada plantação e 150 folíolos de gariroba. As faunas dos dois sistemas foram semelhantes; os números de espécies, gêneros e famílias, assim como as famílias mais diversas e mais abundantes foram semelhantes entre eles. Dezoito espécies ocorreram exclusivamente em plantas de gariroba. O número de ácaros sobre estas foi consideravelmente menor, mas a riqueza de espécies foi maior que em seringueiras. Dentre as espécies mais freqüentes e abundantes em seringueira, Eutetranychus banksi (McGregor) e Pronematus sp. foram as únicas também freqüentes em gariroba, porém bem menos abundantes. Nenhum dos predadores abundantes em seringueira (Zetzellia aff. yusti, Euseius citrifolius Denmark & Muma, Pronematus sp. e Spinibdella sp.) foi abundante em gariroba. O fungo Hirsutella thompsonii Fisher foi o único patógeno de ácaros encontrado neste estudo, atacando Calacarus heveae Feres. Aparentemente, na forma como cultivada na região, a gariroba não constitui um reservatório adequado dos ácaros predadores mais importantes em seringueira.
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É apresentado o desempenho de 19 novos clones de seringueira [Hevea brasiliensis (Willd. exAdr. de Juss.) Muell. Arg.], resultantes de hibridações conduzidas no Instituto Agronômico e avaliados em experimento de pequena escala, tendo o clone RRIM 600 como testemunha. O experimento em campo obedeceu ao delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. Com relação à produção de borracha seca, o clone IAC 40 apresentou a maior média (62,22 g/árvore/sangria) nos três anos de avaliação, seguido pelo IAC 301 (57,67 g/árvore/sangria) e pelo IAC 300 (50,61 g/árvore/sangria), com produções 154%, 138% e 123% superiores em relação ao RRIM 600 (41,04 g/árvore/sangria). Todos os clones selecionados foram vigorosos, com perímetro do caule na abertura do painel variando de 37,81 cm (IAC 317) a 50,90 cm (IAC 315). A porcentagem de plantas aptas a sangria variou de 20,0% (IAC 317) a 100% (IAC 315). Todos os clones apresentaram baixas incidências de quebra pelo vento e de secamento do painel. Não foi detectada nenhuma doença foliar em caráter epidêmico. Dos clones estudados, 15 apresentaram alta resistência à antracnose do painel, e foram superiores ao RRIM 600; os outros cinco apresentaram resistência moderada semelhante ao RRIM 600.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
A Região Sudeste do Brasil apresenta aspectos edafo-climáticos favoráveis para o plantio e desenvolvimento da seringueira, sendo o estado de São Paulo o maior produtor nacional de látex. Este trabalho teve como objetivos determinar, através de coletas mensais durante três anos de estudo, a diversidade, a riqueza de espécies e a sua sazonalidade, bem como realizar estimativas de densidade populacional das principais espécies de ácaros presentes nas folhas. Todos os ácaros foram montados em lâminas de microscopia, totalizando 74.407 indivíduos, de 26 espécies pertencentes a 10 famílias. Os fitófagos representaram 95,4% do total de indivíduos coletados e os predadores 3,9%. Doze espécies foram consideradas acidentais, seis foram acessórias e oito constantes. Apresentaram maior número de espécies as famílias Phytoseiidae (cinco) e Tydeidae (quatro). A espécie mais abundante foi Calacarus heveae Feres (50.573), com maior abundância nos meses correspondentes ao término da estação chuvosa e início da estação seca na região. Dentre os predadores, a mais abundante foi Zetzellia quasagistemas Hernandes & Feres (1.345), seguida por Pronematus sp. (455), Zetzellia agistzellia Hernandes & Feres (409) e Euseius citrifolius Denmark & Muma (243). C. heveae apresentou maior densidade populacional em março e abril de 2003, e Lorryia formosa Cooreman e Tenuipalpus heveae Baker em março e maio de 2001, respectivamente. Muitos estigmeídeos foram observados associados a agrupamentos de L. formosa predando seus ovos e estágios imaturos.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Agronomia (Produção Vegetal) - FCAV
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Brazilian southeastern region has soil and climate conditions suitable for the growing of rubber trees, and most part of national yield arises from São Paulo State. The aims proposed for this work were to determine the diversity, the richness and the seasonal occurrence of mites found in a rubber tree crop in a triennial survey with monthly samplings, as well as to estimate the populational density of the major phytophagous species. This study found 74,407 mites from 26 species belonging to 10 families. The phytophagous and predators represented 95.4% and 3.9% of the total abundance, respectively. Twelve species were rare, six accessories and eight constant. The families Phytoseiidae and Tydeidae had the greatest richness (five and four species, respectively). The most numerous species was Calacarus heveae Feres (50,573), with great abundance at the end of rainy season until the beginning of dry season. Among predators, the most abundant were Zetzellia quasagistemas Hernandes & Feres (1,345), Pronematus sp. (455), Zetzellia agistzellia Hernandes & Feres (409) and Euseius citrifolius Denmark & Muma (243). C. heveae had greatest densities on March and April 2003, and Lorryia formosa Cooreman and Tenuipalpus heveae Baker on March and May 2001, respectively. Many stigmaeids were observed in association with colonies of L. formosa preying their eggs and immatures.
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A Região Sudeste do Brasil apresenta aspectos edafo-climáticos favoráveis para o plantio e desenvolvimento da seringueira, sendo o estado de São Paulo o maior produtor nacional de látex. Este trabalho teve como objetivos determinar, através de coletas mensais durante três anos de estudo, a diversidade, a riqueza de espécies e a sua sazonalidade, bem como realizar estimativas de densidade populacional das principais espécies de ácaros presentes nas folhas. Todos os ácaros foram montados em lâminas de microscopia, totalizando 74.407 indivíduos, de 26 espécies pertencentes a 10 famílias. Os fitófagos representaram 95,4% do total de indivíduos coletados e os predadores 3,9%. Doze espécies foram consideradas acidentais, seis foram acessórias e oito constantes. Apresentaram maior número de espécies as famílias Phytoseiidae (cinco) e Tydeidae (quatro). A espécie mais abundante foi Calacarus heveae Feres (50.573), com maior abundância nos meses correspondentes ao término da estação chuvosa e início da estação seca na região. Dentre os predadores, a mais abundante foi Zetzellia quasagistemas Hernandes & Feres (1.345), seguida por Pronematus sp. (455), Zetzellia agistzellia Hernandes & Feres (409) e Euseius citrifolius Denmark & Muma (243). C. heveae apresentou maior densidade populacional em março e abril de 2003, e Lorryia formosa Cooreman e Tenuipalpus heveae Baker em março e maio de 2001, respectivamente. Muitos estigmeídeos foram observados associados a agrupamentos de L. formosa predando seus ovos e estágios imaturos.
Distribuição espacial de Calacarus Heveae feres na cultura da seringueira em Marinópolis - São Paulo
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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The lace bug, Leptopharsa heveae is an insect that causes serious damage on rubber trees. In laboratory condition, the strains of Verticillium lecanii (ARSEF 6430, 6431 e 6432) and Aphanocladium album (ARSEF 6433) were tested on third-and fifth-instar nymphs and adults of L. heveae to evaluate their virulence using 2.4 x 10(5) and 2.4 x 10(7) conidia/mL. The bioassays were carried out using Petri dishes whose inner bottoms were covered with damp filter papers. Each Petri dish contained five insects and one rubber tree leaflet. The plates were covered with PVC film to provide high relative humidity, maintained at 26 +/- 0.5 degrees C and a photophase of 14 hours. The Probit analysis was calculated from mortality date of insects killed by fungi. In the highest concentrations, ARSEF 6430 was more virulent for third instar nymphs, and the LT50 was 1.9 days. For the fifth instar, the strains ARSEF 6430, 6433 and 6432 showed similar virulence with LT50 of 2.6, 2.6 and 3.2 days, respectively. For adults, ARSEF 6431 was the most virulent strain with the LT50 recorded at 2.0 days. The smallest concentration did not always cause more than 50% mortality.
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Este trabalho foi realizado com o objetivo de efetuar um levantamento da ocorrência de Meloidogyne exigua em seringueira em São José do Rio Claro, MT. Foram amostradas 191 propriedades agrícolas, totalizando cerca de 18.000ha. Os nematóides foram identificados no Laboratório de Nematologia do Departamento de Fitossanidade da FCAV/UNESP, em Jaboticabal, SP. Foram encontrados níveis populacionais de M. exigua entre 0 e 61.824 juvenis/5g de raízes.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The rubber tree lace bug, Leptopharsa heveae Drake & Poor occurs in high populations in rubber tree plantations and it is a limiting factor in rubber production due to the loss of photosynthetic tissue. The control of the pest has been made mainly with chemical products, which cause environmental contamination. The alternative would be the use of biological control agents, however, information about L. heveae natural enemies are scarce. The parasitoid Erythmelus tingitiphagus (Soares) parasitize eggs of the rubber tree lace bug. The aim of this study was to verify the occurrence of E. tingitiphagus in plantations of several rubber tree clones, located in Itiquira town, Mato Grosso State. The plant leaflets of the clones RRIM 600, PR 255, GT 1, PB 235 and PB 217 were collected weekly from October 2005 to February 2006. Parasitism was recorded during the entire study period. The parasitism rate of L. heveae eggs in the different clones ranged from 16.8 to 20.6%.