1000 resultados para Satisfação com o suporte social
Resumo:
O stress é não apenas inerente para o ser humano, como indispensável para a sua sobrevivência. À medida que as sociedades humanas evoluíram, assim também se alteraram as principais fontes de stress. Actualmente o stress organizacional é uma das principais áreas de investigação, bem como as suas relações com a família e a vida pessoal. Em foco estão ainda as variáveis individuais que servem como moderadoras da experiência de stress, como o coping e o suporte social. Neste trabalho procurou-se conhecer os níveis de stress experienciados pelos colaboradores da Cisco Systems Lda, identificando diferenças de género e entre os tipos de trabalho. Pretendeu-se ainda relacionar o stress no trabalho com o equilíbrio trabalho/família, equlíbrio vida pessoal/trabalho, suporte social e coping. Através de um estudo não experimental transversal, descritivo/descritivo correlacional, com 42 sujeitos, utilizando o PMI – Pressure Management Indicator, foi possível identificar quatro factores, com α a partir de 0,531 para as variáveis moderadoras ate 0,904 para as variáveis stressoras. Os trabalhadores da amostra trabalham em média 49,7 horas por semana, apontando como principal razão “para que o trabalho seja feito”; 31,7% consideram estar a sofrer de pressão negativa iniciada há mais de 3 meses. Estão muito satisfeitos com a organização, mas sentem pressão devido ao volume de trabalho, ao relacionamento interpessoal e às dificuldades em desligar do trabalho quando em casa, fazendo uso de estratégias focadas no problema e de suporte social. Existem diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres nas subescalas “Estado de espírito” e “Nível de confiança”, indicando níveis mais altos de segurança e satisfação com o seu estado mental para o grupo dos homens. No que respeita aos tipos de trabalho, foi possível identificar diferenças entre as categorias Sénior gerência/profissional e Manual/hábil nas subescalas “Nível de energia”, “Volume de trabalho” e “Equilíbrio vida/trabalho”. Existe correlação positiva entre as variáveis stressoras e a subescala “Equilíbrio trabalho/família” (r=0,890; p<0,000) e entre as variáveis stressoras e a escala de Coping (r=0,748; p<0,000), sugerindo que níveis de stress elevados interferem com a vida familiar e conduzem a maior utilização das estratégias de coping. Apesar das políticas de recursos humanos da empresa no sentido de promover a conciliação entre trabalho e vida pessoal e familiar, há ainda margem para intervir e melhorar. / Stress is not only inherent to the human being, it’s essential to survival. As the humans societies evolved, so did the major sources of stress. These days, organizational stress is one of the main areas of research, as it is it’s relation with family and personal life. Under the spotlight are also individual variables that moderate the stress experience, such as coping and social support. With this paper, we intended to know the levels of stress experienced by the workers of Cisco Systems Lda, identifying gender and work type differences. We were also intending to relate work stress with home/work balance, life/work balance, social support and coping. Using a cross sectional correlational study, with n=42, using the PMI, we were able to identify four factors, with α starting on 0,531 for moderator variables to 0,904 for stressor variables. The workers on this sample work an average of 49,7 hours per week, naming “to get the job done” as the main reason for it. 31,7% consider to be suffering from negative pressure that started more than 3 months ago. They are very satisfied with the organization, but feel pressure due to workload, interpersonal relationship and the difficulties in switching off from work when at home. They use mostly Problem focus strategies and social support.There are statically significative differences between men and women in the subscales “State of mind” and “Confidence level”, which indicate higher levels of security and satisfaction with their state of mind for men. Regarding work types, we were able to identify differences between senior Management and Manual categories on subscales “Energy level”, “Workload” and “Life/work balance”. There is a positive correlation between stressor variables and the subscales “Home/work balance” (r=0,890; p<0,000) and between stressor variables and Coping scale (r=0,748; p<0,000), suggesting that high levels of stress interfere with family life and lead to higher use of coping mechanisms. Despite the company’s human resources policies to promote the balance between work and personal and family life, there is still place to intervene and improve.
Resumo:
Uma “rede social” diz respeito a uma estrutura constituída por pessoas ou organizações que partilham interesses, motivações e valores comuns. Um ponto partilhado pelos diversos tipos de rede social é a troca de informações, conhecimentos, interesses e esforços na tentativa de atingir objectivos comuns, muitas vezes potencializando forças e recursos em situações de crise. Recentemente tem-se ouvido falar bastante deste conceito aplicado à internet. A maternidade constitui, por si só, um momento de crise na vida de cada família e de cada mulher, requerendo adaptações e mudanças. O estudo realizado teve o intuito de avaliar o suporte online e offline (denominando-se essas ligações de redes sociais), no caso específico de assuntos ligados à maternidade. Pretendeu-se verificar também se existia uma correlação entre estes tipos de suporte e os níveis de stress e solidão sentidos pelas mães. Por último, aferiu-se ainda a influência que a idade dos filhos teria nesta adesão a grupos de suporte à maternidade, no Facebook. Este estudo teve uma amostra constituída por 170 mulheres (mães), estando as suas idades compreendidas entre os 25 e os 62 anos. Os resultados revelaram que apesar de não haver diferenças estatisticamente significativas entre o apoio online e offline, as mulheres que pertencem a grupos do Facebook tendem a sentir mais suporte por parte das plataformas de suporte disponíveis. Constatou-se ainda que não existem diferenças significativas entre os níveis de solidão e stress, entre mães que pertencem a grupos e mães que não pertencem. Foi interessante verificar que as mulheres com filhos mais novos (faixa etária dos 0-4 anos) têm uma presença mais significativa em grupos de apoio à maternidade, no Facebook. Pensamos que isso se deve às dúvidas e ao stresse gerado por um primeiro filho ou pela introdução de mais um filho no núcleo familiar, nos primeiros anos em que tal ocorre, procurando por isso mais activamente grupos que ajudem como rede de suporte, para partilhas, apoio emocional e esclarecimento de dúvidas. / A “social network” refers to a structure formed by individuals or organisations that share interests, motivations and common values. A feature shared by several types of social network is the exchange of information, knowledge, interests and efforts, in an attempt to achieve common goals, often potentiating strengths and resources in crisis situations. Recently, we have heard of this concept applied to the internet. Motherhood is, by itself, a moment of crisis in the life of every family and every woman, requiring adaptations and changes. This study aimed to assess online and offline supports (being these connections themselves denominated social networks), in the specific case of motherhood-related issues. It was also intended to confirm whether there was a correlation between these types of support and stress and loneliness levels sensed by mothers. Finally, it was evaluated as well the influence that the children’s age would have on this adherence to motherhood support groups on Facebook. This study had a sample of 170 women (mothers), with ages between 25 and 62 years. The results showed that, although there are no statistically significant differences between the online and offline support, women who belong to Facebook groups tend to feel more support from the available support platforms. It was shown as well that there are no significant differences between loneliness and stress levels among mothers who belong to groups and mothers who do not belong to those groups. It was interesting to find that women with young children (aged 0-4 years old) have a more significant presence in motherhood support groups on Facebook. We think that this is due to the doubts and the stress generated by a first child or the introduction of another child in the household, therefore making sense that they seek, in the early years of the child’s life, groups that help as a support network, for shares, emotional support and answering questions.
Resumo:
Objetivos: O processo de duplo envelhecimento é universal. Em Portugal, este processo é acompanhado por um aumento e diversificação dos sistemas de suporte. Perante esta realidade, surge a necessidade de investigação acerca dos acontecimentos que influenciam na escolha do sistema de suporte. Assim, os objetivos deste estudo são perceber se as trajetórias de vida influenciam nesta escolha compreender os condicionantes e condicionadores inerentes a esta opção. Metodologias: Este é um estudo exploratório de abordagem quantitativa e qualitativa (análise estatística descritiva, correlacional e de conteúdo). A amostra é composta por 255 pessoas idosas: 130 não usufruem de qualquer resposta social e 125 frequentam uma resposta social. Aplicou-se um inquérito de questões fechadas e abertas que abrangia diversas áreas como acontecimentos de vida, envelhecimento, e equipamentos utilizados, etc. Resultados: Os resultados indicaram que as pessoas idosas preferem o cuidado familiar em detrimento das respostas sociais, em caso de necessidade. Foi possível aferir que variável “com quem vive” relaciona-se significativamente com a opção pelo cuidado em caso de necessidade. As pessoas que vivem com o cônjuge e/ou filhos optam preferencialmente pelo cuidado familiar. Conclusões: Dado os resultados apresentados considera-se importante o desenvolvimento e adaptação do sistema de suporte social nomeadamente das famílias e da rede de suporte formal. Estes devem desenvolver-se e organizar-se para que seja possível tornar exequível as preferências de cuidado da pessoa idosa seja este ou não nos seus próprios meios.
Resumo:
"A família tem grande poder de influência e de transformação na vida de crianças e adolescentes. Os estudos recentes referem que o suporte familiar parece influenciar o desenvolvimento de comportamentos agressivos. Afirmam ainda a existência de uma relação entre o comportamento de bullying e o suporte que os jovens recebem das suas famílias. Assim, partindo da hipótese de que na fase da adolescência dos filhos, o suporte social dos pais poderá estar na origem de diferentes tipos de comportamentos agressivos/vitimizantes, o objetivo deste estudo é o de explorar as propriedades psicométricas do Questionário de Suporte Parental (QSP-6) – versão reduzida para Adolescentes (Clouse, 2007). Deste modo, apresentamos os resultados obtidos a partir de uma amostra de 728 adolescentes e jovens (372 do sexo feminino e 356 do sexo masculino) com idades compreendidas entre os 12 e os 21 anos. A estrutura relacional dos 18 itens foi avaliada por uma Análise Fatorial Exploratória (AFE) sobre a matriz de correlações, com extração dos fatores pelo método das componentes principais, seguido de rotação varimax. Os estudos psicométricos do QSP-6 revelam, de forma global, bons índices de fiabilidade e validade do instrumento."
Resumo:
O apoio social e o bem-estar são variantes importantes para a saúde mental, em particular, quando se trata da população idosa. O presente estudo visa avaliar o apoio social, o bem-estar e a saúde mental em idosos não institucionalizados e institucionalizados. O método utilizado é o quantitativo, tendo sido realizado um estudo descritivo-correlacional, comparativo, transversal, com uma amostra de 100 idosos: 50 institucionalizados em lar e 50 não institucionalizados, mas que frequentam o centro de dia. Os instrumentos de recolha de dados foram a Escala de Bem-Estar Mental de Warwick-Edimburgh (WEMWBS); a Escala Continuum de Saúde Mental (MHC-SF); a Escala de Rede de Apoio Social de Lubben (LSNS-6); Questionário Sociodemográfico. Genericamente, os resultados demonstram que a maioria dos participantes apresenta níveis elevados de bem-estar, nomeadamente bem-estar emocional, bem-estar psicológico e bem-estar social, encontrando-se maioritariamente em flourishing. Relativamente ao apoio social, este evidencia-se como razoável ao nível da família e baixo ao nível dos amigos. Na análise da relação entre bem-estar, saúde mental e apoio social nos idosos em estudo, foram encontradas correlações estatisticamente significativas positivas entre todas estas dimensões, quer nos indivíduos não institucionalizados e quer nos institucionalizados. Assim, a relação positiva encontrada entre a maioria das variáveis consideradas permite concluir que o bem-estar, a saúde mental e o suporte social se encontram relacionados. Os idosos mais velhos, em particular os institucionalizados, são os que apresentam resultados mais baixos ao nível do bem-estar mental, emocional e suporte social.
Resumo:
Introdução: A vida dos jovens adultos com diabetes tipo 1 (DM1) tem muitas exigências e as consequências psicológicas da adesão contínua aos aspetos do tratamento pode afetar a qualidade de vida. Objetivos: Conhecer o suporte social, satisfação com a vida, ansiedade, stresse e depressão nos jovens adultos com DM1. Material e Métodos: Estudo quantitativo realizado com 278 jovens adultos com DM1 (18 - 35 anos). Resultados: Os jovens consideram ter bom suporte social. A média de satisfação com a vida é 6,6 ±1,7 (escala 0-10). A maior parte dos jovens não apresenta estados persistentes de ansiedade e de excitação e tensão (stresse), pelo que têm resistência à frustração e desilusão. A maioria dos jovens não apresenta sintomas de depressão, revelando auto-estima, sentimentos positivos, motivação, entusiasmo e perceção da probabilidade de alcançar objetivos de vida que sejam significativos. A análise fatorial das escalas de ansiedade, stresse e depressão permitiu encontrar 3 fatores que explicam 50% da variância total: stresse (36%), ansiedade (8%), depressão (6%). Conclusões: Os jovens adultos com DM1 têm bom suporte social e satisfação com a vida. A maior parte dos jovens não revela sintomas de ansiedade, stresse e depressão. O suporte social e a satisfação com a vida poderão contribuir para uma boa saúde mental.
Resumo:
O suporte assistencial domiciliar possibilita conhecer a realidade e as dificuldades enfrentadas pelas mães no cuidado com o recém-nascido e no seu autocuidado. Este trabalho teve o objetivo de apresentar uma proposta de intervenção para o suporte domiciliar as mães situadas na microárea 7 do município de Contagem. Para que essas ações fossem viabilizadas, identificamos quatro "nós críticos", a saber: educação permanente em saúde com foco na assistência materno-infantil; suporte social; dificuldade de acesso das puérperas até a unidade básica de saúde; implementação da "Primeira Semana"- saúde integral. Após a identificação dessas fragilidades foi proposto intervenções respeitando às singularidades, complexidades da microárea, bem como das mães. No entanto, fica a consideração de que há grande necessidade de maior reflexão sobre como otimizar as visitas domiciliares para que estas sejam um meio eficiente de promover a saúde, embora não haja dúvidas de que ela é um importante instrumento qualificador da assistência
Resumo:
O objetivo do estudo foi investigar a estrutura fatorial da Escala Modos de Enfrentamento de Problemas - EMEP, na versão adaptada para a população brasileira por Gimenes e Queiroz (1997), para mensurar estratégias de enfrentamento em relação a estressores específicos. A amostra foi composta por 409 adultos de ambos os sexos, onde 252 consideraram como estressor um problema atual que estivesse ocasionando estresse, enquanto 157 foram pessoas portadoras de enfermidades crônicas, que responderam à escala com base no problema de saúde que estavam apresentando. Foram extraídos quatro fatores pelo método dos eixos principais, rotação ortogonal: estratégias de enfrentamento focalizadas no problema, estratégias de enfrentamento focalizadas na emoção, práticas religiosas/pensamento fantasioso e busca de suporte social. A análise dos achados nas duas sub-amostras, diferenciadas quanto aos estressores dominantes, sugere possibilidades positivas de aplicação em contextos de pesquisa e de intervenção profissional, em especial a atuação clínica voltada para manejo do estresse junto a diferentes clientelas. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT
Resumo:
RESUMO: A presente dissertação tem o objectivo de estudar a relação das diferenças de género nas cognições antecipatórias, estratégias de coping e depressão. Para o efeito, constituiu-se duas amostras, uma de indivíduos do género feminino (n=224) de 57,9% (com uma média de idades de 36,2 e um DP=10,5), e outra por indivíduos do género masculino (n=163), perfazendo uma percentagem de 42,1% (com uma média de idades de 41,1 e um DP=12,5). Foi elaborado um protocolo de investigação composto por: Questionário de dados sócio-demográficos, Questionário de Cognições Antecipatórias (QCA), de Figueira & Ramos, 1995, o Questionário de Modos de Lidar com os Acontecimentos (QMLA), de J. Pais Ribeiro, C. Santos, 2001 e o Inventário de Avaliação Clínica da Depressão (IACLIDE), de A, Vaz Serra, 1995. Os resultados demonstraram que não existem diferenças estatisticamente significativas entre géneros nas cognições antecipatórias (p=0,594). Em relação às estratégias de coping, os resultados foram estatisticamente significativos, com as mulheres a recorrerem mais à procura de suporte social (p=0,042) e à fuga-evitamento (p=0,006). O índice de depressão mostra, de forma estatisticamente significativa, que o género feminino apresenta valores mais elevados (p=0,038). A escala de depressão permitiu ainda verificar de forma estatisticamente significativa que as mulheres revelam mais dificuldades no desempenho das tarefas associadas a queixas biológicas e cognitivas (p=0,003), tal como nas dimensões biológica (p=0,002) e de desempenho da tarefa (p=0,007). A relação entre as três variáveis, permite concluir que o índice global da escala de depressão está relacionado positivamente com as Cognições Antecipatórias (p=,000), e nas estratégias de coping, as dimensões fuga-evitamento (p=,002), resolução planeada do problema (p=,000) e a reavaliação positiva (p=,034) também estão relacionadas com esta escala da depressão de forma estatisticamente significativa. ABSTRACT: This dissertation aims to study the relationship of gender differences in anticipatory cognitions, coping strategies and depression. For this purpose, it was constituted two samples, one for female gender (n = 224) 57.9% (with a mean age of 36.2 and a SD=10.5), and other of male gender (n = 163), giving a percentage of 42.1% (with an average age of 41.1 and a SD=12.5). It was prepared a research protocol composed of data questionnaire included social-demographic, Anticipatory Cognitions Questionnaire (QCA), Figueira & Ramos, 1995, the Ways of Coping Questionnaire (WCQ), J. Pais Ribeiro, C. Santos, 2001, and the Inventory and Evaluation of Clinical Depression (IACLIDE) A, Vaz Serra, 1995. The results have shown no statistically significant differences between genders in anticipatory cognitions (p= 0.594). In the coping strategies, the results were statistically significant, with women looking to take more advantage of social support (p= 0.042) and escape-avoidance (p= 0.006). The rate of depression shows a statistically significant with females having higher values (p=0.038). The depression scale allowed us to verify statistically significant that women shows more difficulty in performing tasks associated with biological and cognitive complaints (p=0,003), as in the biological (p=0,002) and task performance (p=0,007). The relationship between the three variables, shows that the overall rate of depression scale is positively related to the Anticipatory Cognitions (p =, 000), and strategies for coping, escape-avoidance dimensions (p =, 002), resolution of the planned problem (p =, 000) and positive reappraisal (p =, 034) are also related to the scale of depression and were also statistically significant.
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Es definida la educación como una forma de promover el desarrollo del hombre como un individuo y como parte de un ambiente complejo, incluyendo los aspectos biológicos, psicológicos, sociales, económicos y físicos que componen el hilo de la existencia. La información científica y las técnicas por si solas no pueden cambiar los estilos de vida del hombre. La educación, como una tarea total, depende de la aquisición por las personas de nuevas maneras de relacionarse, de circunstancias que permitan decisiones libres y selección de alternativas en un contexto adecuado de información, habilidades cognitivas y suporte social. Cambios parciales de comportamientos, sin la adesión a una nueva forma de ser y a un nuevo proyecto de vida non son duraderos.
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O tema a que se refere este estudo foi escolhido dada a atualidade e a pertinência da temática da violência doméstica na nossa sociedade, sendo reconhecida e assumida como um crime público e uma forma grave de violação dos direitos humanos. Este estudo tem como objetivo analisar, identificar e compreender as representações sociais de um grupo de mulheres migrantes brasileiras vítimas de violência doméstica. Do ponto de vista metodológico o estudo é qualitativo recorrendo aos testemunhos pessoais através de uma amostra de 10 participantes no qual foi aplicada a técnica de recolha de dados, a entrevista. Os conteúdos das entrevistas foram analisados através dos softwares Textstat 2.9 e do Freemind 1.1. Os resultados demonstraram que o tipo de violência doméstica preponderante é a violência física e as causas da violência doméstica foram, essencialmente, o álcool e as drogas. O agressor foi representado pelas mulheres através de objetivações negativas e afetivas, sendo que a maioria das mulheres acreditam na mudança do comportamento violento do agressor. No que tange às representações acerca do futuro, observaram-se representações ancoradas na resiliência e na falta de perspetivas de futuro. Os resultados são indicadores que as representações sociais que as mulheres brasileiras têm dos brasileiros são positivas e dos portugueses negativas, sendo o suporte social sustentado na família, nos amigos e nas instituições de apoio à vítima. Os resultados demonstram que as mulheres possuem a representação de que os portugueses e os brasileiros são ambos violentos, e constatou-se que as representações sociais que as mulheres possuem em relação à tolerância são objetivações positivas. Verificou-se também que a violência contra a mulher reflete um fenómeno complexo e multifacetado.
Resumo:
Trata-se de estudo multicêntrico visando levantar as necessidades de saúde da população de idosos residentes em zona urbana, conduzido em 6 países na América Latina e coordenado pela Organização Panamericana da Saúde. No Brasil, 1.602 idosos (60 anos e +) residentes no Distrito de São Paulo, participaram de inquérito domiciliar com questionário de avaliação funcional multidimensional - amostra populacional aleatória, em múltiplos estágios, estratificada por nível socioeconômico. Os resultados mostraram uma população bastante carente (70% tinha uma renda per capita de menos de 100 dólares por mês), vivendo predominantemente em domicílios multigeracionais (59% viviam com os filhos e/ou com netos), com alta prevalência de doenças crônicas (somente 14% referiu não ter nenhuma doença) e distúrbios psiquiátricos (27% foram considerados casos psiquiátricos), e com uma elevada proporção de pessoas com perda de autonomia (47% precisavam de ajuda para realizar pelo menos uma das atividades da vida diária). Os resultados são analisados tendo em vista as demandas futuras por serviços de saúde especializados e suporte social por parte da crescente população de idosos no Brasil.
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OBJETIVO: Determinar os fatores associados à auto-avaliação da saúde entre idosos, considerando-se cinco dimensões: sociodemográfica, suporte social, hábitos de vida relacionados à saúde, condições de saúde e acesso e uso de serviços de saúde. MÉTODOS: Dos 1.742 idosos (>60 anos) residentes na cidade de Bambuí (Minas Gerais), 1.516 (87,0%) participaram do estudo. As informações foram obtidas por meio de entrevistas, exames físicos e laboratoriais. RESULTADOS: A auto-avaliação da saúde como boa/muito boa, razoável e ruim/muito ruim foi relatada, respectivamente, por 24,7%, 49,2% e 26,1% dos participantes. As seguintes características apresentaram associações independentes e positivas com pior percepção da saúde: suporte social (insatisfação com os relacionamentos pessoais e menor freqüência a clubes ou associações), condições de saúde (sintomas depressivos/ansiosos nas últimas duas semanas, queixa de insônia nos últimos 30 dias, maior número de medicamentos prescritos usados nos últimos 30 dias) e acesso/uso de serviços de saúde (queixas quando necessita de serviços médicos, maior número de consultas médicas nos últimos 12 meses e maior número de internações hospitalares no período). Associação negativa e independente foi encontrada para renda domiciliar mensal (<2,0 vs >4 salários-mínimos). CONCLUSÕES: Os resultados mostraram uma estrutura multidimensional da auto-avaliação da saúde em idosos, compreendendo a situação socioeconômica, suporte social, condições de saúde (destacando-se a saúde mental) e acesso e uso de serviços de saúde.
Resumo:
Dissertação de Mestrado em Psicologia da Educação, especialidade em Contextos Comunitários.
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"PREVENIR OU REMEDIAR? Contextos para a intervenção em Psicologia organiza-se em duas partes, uma dedicada a contextos escolares e outra a contextos comunitários, compostas, cada uma, por quatro capítulos. A primeira parte, "Prevenir ou remediar - contextos escolares", abre com um capítulo de Leandro S. Almeida, Amanda Franco, Diana L. Soares, Ana Filipa Alves e Paula Gonçalves, intitulado O Psicólogo Escolar face aos Desafios da Escola de Futuro, que se debruça sobre o papel do psicólogo escolar na criação de oportunidades de formação, desenvolvimento e capacitação de indivíduos num mundo que exige adaptação constante à mudança e aponta para a necessidade de saber conviver com o risco. No segundo capítulo, Padrões de Utilização da Internet na Adolescência, de Pilar Melo e Teresa Medeiros, considera-se a presença das novas tecnologias de informação e comunicação nos processos de aprendizagem e interacção social de crianças e adolescentes com vista a permitir a compreensão do uso da internet em função de variáveis sociodemográficas e contextuais. Em Adaptação ao Ensino Superior e Suporte Social nos 'Maiores de 23', terceiro capítulo, Andreia Morais Ribeira e Teresa Medeiros procuram desvendar representações de novos públicos a frequentar o Ensino Superior sobre aspectos diversos como a adaptação académica, as vivências académicas e o suporte social. No último capítulo da parte I, Educação Escolar e Extraescolar, os autores Osvaldo Furtado e Margarida Serpa reflectem sobre o 1.º ciclo do Ensino Básico e Actividades de Tempos Livres em contextos educativos. A segunda parte inicia-se com um capítulo intitulado Vigilâncias e Interrogações em torno do Poder: Em prol da Psicologia Comunitária Crítica, da autoria de Nuno Santos Carneiro e Conceição Nogueira, que procedem a uma revisão de literatura atualizada no domínio da psicologia comunitária crítica. O sexto capítulo deste livro, denominado Sentir, Pensar e Agir: Singularidades de Adolescentes Beneficiários de RSI, da responsabilidade de Natacha Machado, Fernando Diogo e Isabel Estrela Rego, foca no domínio da pobreza, da exclusão social e da construção da identidade para a procura da compreensão do modo os jovens perspectivam a medida de Rendimento Social de Inserção (RSI), os seus impactos a nível legal, identitário e de projectos para o futuro. Rita Silva e Helena Marujo, no capítulo sete, Gravidez na Adolescência. Factores Protectores para Jovens em Risco, visam abordar o fenómeno da resiliência, enquanto elemento protector da gravidez na adolescência, num grupo populacional beneficiário de Rendimento Social de Inserção (RSI). A encerrar a obra, Maria José da Silveira Feijó Correia e Suzana Nunes Caldeira em Mediação Familiar para Pais em Desacordo, abordam a mediação familiar e benefícios daí decorrentes para situações de divórcio ou separação que contenham a vertente da regulação do poder paternal."