1000 resultados para Relações enfermeiro-paciente


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Um dos problemas enfrentados pelos médicos na assistência a doentes com câncer refere-se aos dilemas relacionados à comunicação sobre a doença, especialmente pela associação ainda presente no imaginário social à idéia de morte e sofrimento, conferindo ao diagnóstico uma importante dimensão simbólica. Interpretado como uma construção social, o tema do diagnóstico do câncer é analisado com base na experiência de médicos que atuam no Hospital Ophir Loyola (PA), referência estadual no tratamento do câncer, compreendendo um total de 20 informantes, que concordaram em participar de entrevistas cujo enfoque era a comunicação sobre o diagnóstico, incluindo o enunciado inicial da doença e as informações dele derivadas. Por meio de uma abordagem sócio-antropológica, são analisadas diferentes variáveis, do doente, do médico, da família e da doença, incluindo algumas particularidades referentes aos contextos público e privado. Os dados sugerem que a relação do médico com o doente é influenciada pela condição de classe, com determinantes sócio-históricos e culturais, que tornam a comunicação um fenômeno complexo, agravado pelo limitado acesso aos serviços de saúde, contribuindo para que grande parte dos doentes já cheguem ao Hospital sem possibilidade de cura. Os resultados obtidos evidenciaram que, na realidade pesquisada, a influência da família no processo de decisão foi relevante para determinar os limites entre o dizer e o não dizer sobre a doença, incluindo o enunciado do diagnóstico e do prognóstico. A perda da esperança foi freqüentemente citada como um requisito para a não divulgação de informações, especialmente nos casos em que a doença está em uma fase avançada, havendo um maior silenciamento à medida que a doença progride.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Reportagem do jornal Repórter Brasil, produzido pela TV BRASIL, sobre o atendimento desigual que pardos e negros recebem no Sistema Único de Saúde (SUS).

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Unidade 2 do curso Saúde da População Negra, contendo 3 atividades. Tem como objetivo atuar pela perspectiva do cuidado centrado na pessoa e na família, para implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, promovendo o acesso ao SUS e o cuidado de saúde equânime e culturalmente pertinentes às necessidades da população negra na relação profissional da saúde-paciente.

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Unidade 3, atividade 1 do curso Hanseníase na Atenção Básica: dramatização sobre a orientação e a importância do tratamento da hanseníase a um paciente relutante em aceitá-lo.

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A hipertensão Arterial e o Diabetes Mellitus são duas doenças muito freqüentes no mundo inteiro, com alta morbimortalidade e perda importante da qualidade de vida o que denota a importância do diagnóstico precoce e reforçar ações para a adesão ao tratamento. O presente trabalho propôs a criação de um plano de intervenção a ser aplicada pela unidade de Estratégia de Saúde Familiar (ESF) Graça, em Valença, Bahia no período de 01 de Dezembro de 2013 aos 15 Agosto de 2014. O objetivo do mesmo foi melhorar a qualidade de vida dos pacientes mediante o controle dos portadores de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus. Para abordagem dos pacientes se realizou o atendimento médico, mapeamento da pressão arterial, exames de laboratório, calculo do IMC, encaminhamento ao especialista (nutricionista, cardiologista) para casos específicos, educação alimentar por médio de dietas entregadas em cada consulta, palestras, atividades organizadas junto com o NASF, agendamento de consultas conforme prioridade, cadastro no HIPERDIA. Durante o desenvolvimento do projeto tivemos algumas limitações. A partir da execução do plano de ação proposto se logrou fazer participe aos indivíduos como parte importante na melhora de sua saúde com a incorporação de hábitos de vida saudável. Acreditas-se que conseguindo estabelecer uma boa relação médico paciente, enfermeiro paciente e fortalecer o vínculo entre a unidade de saúde e a população poderão se obter melhores resultados e melhoras na qualidade de vida dos pacientes e conseqüentemente diminuir as morbidades ocasionadas por o mal controle dessas doenças.

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Dentro das ações da Estratégia de Saúde da Família (ESF), o acolhimento constitui-se uma importante tecnologia de abordagem ao indivíduo, família e comunidade, pois permite aproximação e vínculos dos usuários com os profissionais e gestores do serviço de saúde. O presente estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa que teve por objetivo compreender a percepção sobre acolhimento entre os cirurgiões-dentistas das equipes de saúde bucal da ESF da zona urbana de Formiga/MG. Os dados foram colhidos durante os meses de novembro e dezembro de 2009 através de entrevistas semi-estruturadas, abertas e individuais com 14 cirurgiões dentistas que aceitaram participar do estudo. Os relatos dos entrevistados foram submetidos à análise de conteúdo na modalidade temática e discutidos à luz de alguns estudiosos da área científica do assunto. Obteve-se, como resultado, a afirmativa de que todos os pesquisados realizam o acolhimento e o percebem como postura profissional diante do usuário voltada para receber, orientar e encaminhar de forma humanizada. Os cirurgiões-dentistas relatam que a prática do acolhimento é facilitada pelo vínculo com os usuários, pelo trabalho em equipe e pela própria postura do profissional. No entanto mencionam como dificuldades no acolhimento: a falta de capacitação dos profissionais do serviço, abordagem insuficiente e/ou negligenciada durante a formação acadêmica, o escasso recurso humano para executá-lo na prática, o modelo biomédico centrado e a falta de informação, de percepção e de cultura dos usuários em relação ao acolhimento. Os cirurgiões-dentistas relataram possuir uma concepção de acolhimento concordante com alguns aspectos teóricos e científicos atuais. Porém, quando se observa algumas dificuldades e facilidades de execução do acolhimento relatadas neste trabalho, alguns outros aspectos necessitam de um maior esclarecimento do conceito. As dificuldades e facilidades da prática do acolhimento citadas pelos cirurgiões-dentistas expressam respectivamente a presença ou ausência das tecnologias do relacionamento, da ampliação da rede social, do trabalho em equipe e da integralidade das ações. Desta forma percebe-se a grande implicação dos usuários e principalmente dos profissionais e dos gestores em um planejamento em saúde (local, municipal e regional) que favoreça a implementação da prática do acolhimento. É necessária a soma de esforços destes envolvidos no sentido de maximizar os fatores facilitadores e minimizar os dificultadores do acolhimento para que haja assim a melhoria do serviço odontológico prestado e consequentemente, nos resultados de saúde.

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Há séculos a sociedade encontra dificuldades em lidar com usuários com necessidades especiais, por estes apresentarem problemas físicos, mentais, sociais, sensoriais, neurológicos e emocionais. Essas dificuldades são frutos do legado histórico e da falta de informação, os quais geram preconceito e despreparo da sociedade. A saúde bucal do usuário com necessidades especiais é, geralmente, comprometida. Uma grande responsabilidade por tal quadro pode ser imputada à profissão odontológica que recusa atendimento clínico e de orientação para a saúde à esses pacientes, muitas vezes por medo, outras vezes por preconceito. Dentro desse contexto, o objetivo deste trabalho é avaliar a capacitação dos Cirurgiões-Dentistas municipais frente ao atendimento odontológico de usuários com necessidades especiais do município de Pedra Azul/MG. Este foi um estudo censitário, em que foram encaminhados questionários aos dez Cirurgiões-Dentistas da rede Municipal. Para a análise dos dados, estes foram organizados em planilhas, onde a partir destas obteve-se gráficos e tabelas para a apresentação dos resultados. Como uma das conclusões deste projeto, destacamos que há necessidade de capacitação dos profissionais de Saúde Bucal da rede Municipal para o atendimento de UNE.

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Na perspectiva de compreender o elevado índice de usuários que procuram a Unidade de Saúde, para agendamento de consulta médica, realizou-se o presente estudo com o objetivo de descrever qual a percepção dos usuários sobre a Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Várzea da Palma-MG. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e de natureza quantitativa. Os participantes foram previamente selecionados através da análise dos prontuários, tendo como critério de inclusão os usuários que compareceram mais de três vezes ao ano para consulta médica. Dos 144 usuários cadastrados na Unidade de Saúde 118 (81,94) eram do sexo feminino, 95 (65,9) estavam desempregados e 64,48 utilizavam os serviços da ESF, por não possuírem plano de saúde, 101 (70,14) frequentam a Unidade de Saúde há mais de três anos. Ressalta-se que 102 (70,83) dos usuários utilizam os serviços da Unidade de Saúde mensalmente, em busca de consulta médica, vacinação, exames de rotina e dor, e ainda 95,0 dos usuários estão satisfeitos com os serviços oferecidos pela ESF, por entender que os seus problemas foram solucionados. Entretanto, 87 (60,41) dos usuários têm retornado para consulta médica pelo mesmo problema de saúde e 85,4 entenderam as orientações médicas quanto a uso de medicamentos. E, 87 (60,42) dos usuários consideram a Unidade de Saúde como forma de melhoria da assistência à saúde para a comunidade, entretanto 110 (76,39) relataram que não conhece como funciona a ESF. O médico e os ACS foram considerados os profissionais mais capacitados para resolverem os problemas de saúde e prevenir doenças da população. Concluindo, embora os usuários conheçam a definição da ESF eles mantêm o conceito tradicional de atendimentos realizados nos postos de saúde no qual a figura principal gira somente em torno da consulta médica.

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Este trabalho surgiu da necessidade de atendimento diferenciado para os usuários com as doenças crônicas Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus do Município Nonoai/RS (Rio Grande do Sul). Esta ação programática pretendeu proporcionar mudanças nos estilos de vida das pessoas bem como suas condições de saúde. Tem como objetivo geral: Melhorar a atenção à saúde da Pessoa com Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus na UBS (Unidade Básica de Saúde) Nonoai em Nonoai/RS. Para atingir esse objetivo a equipe foi capacitada para qualificar e padronizar os atendimentos conforme os protocolos do Ministério da Saúde. Também se utilizou de estratégias de cadastramento e busca ativa dos Hipertensos e Diabéticos com dificuldades de deslocamento até à Unidade de saúde. Estipulamos alcançar uma meta de cobertura de 70% em 4 meses de trabalho com ajuda de toda a equipe, e com a intervenção foi possível atingir 86% de cobertura para pessoas com hipertensão e 87,5% de cobertura para pessoas com diabetes dos usuários cadastrados na área de abrangência, proporcionando atendimento de qualidade e com estímulo à promoção de mudanças no seu estilo de vida. A comunidade teve participação fundamental, mediante seus líderes, que ajudaram a determinar os casos mais vulneráveis e os que mais necessitavam de orientação, tendo ainda um papel fundamental nas buscas ativas e nas atividades de educação em saúde realizadas nos bairros. Para o serviço, houve estreitamento e fortalecimento das relações médico-paciente-equipe, pois todos mantiveram um mesmo foco. A equipe da UBS de Nonoai considera a intervenção um sucesso e tem planos de expandir essas mudanças para os outros ciclos de vida.

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Este trabalho tem como objetivo analisar o papel do enfermeiro psiquiatra na assistência ao doente mental internado, entendendo esta prática não isoladamente mas enquanto prática social e histórica. A pesquisa empírica foi realizada em dois hospitais psiquiátricos, em duas etapas: observação de campo e entrevistas com os enfermeiros. Verificamos que a ênfase do papel do enfermeiro não está no relacionamento terapêutico mas em atividades administrativas e que a relação que os componentes da equipe de enfermagem mantêm com o paciente é autoritária e reproduz o autoritarismo das instituições. Portanto, o discurso da escola que define o papel do enfermeiro como terapêutico, exercido por meio do relacionamento terapêutico é de caráter ideológico, levando-nos a sugerir que as relações ensino/aprendizagem devam ser estabelecidas a partir da práxis.

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Trata-se de um estudo como caracterização dos gestos e posturas utilizados pelo enfermeiro durante a orientação sistematizada de familiares dos pacientes internados em UTI. Os dados foram coletados através de filmagem das interações entre a enfermeira e o familiar. Na análise foram identificadas as diversas categorias dos gestos propostos por Ekman e Friesen. Entre os resultados destacou-se com maior frequência a presença dos gestos ilustrativos, o que foi positivo, pois eles contribuiram para enfatizar a fala da enfermeira e facilitar a compreensão do familiar.

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Este estudo pretende desvelar contradições no cuidado humanizado do enfermeiro na UTI. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de orientação dialética, com sete enfermeiros, quatro familiares e um paciente em uma UTI de Adultos de um Hospital Universitário do Estado de Santa Catarina. Utilizamos a observação participativa e a entrevista semi-estruturada. O referencial teórico-filosófico baseou-se nas idéias marxistas e gramscianas de contradição. Verificou-se que o cuidado humanizado está inserido em uma complexa teia, em que o saber cuidar parece dar vazão ao estreitamento dos vínculos e o fazer cuidar segue uma estratégia impessoalizante dentro da lógica de produção de saúde parcelar e rotinizada. A dissociação entre o saber e o fazer também contempla as dificuldades em lidar com os encargos de sofrimento e as limitações profissionais-institucionais. Concluímos que o conhecimento dessa realidade seja um novo velho desafio ao enfermeiro, em busca da constante construção/reconstrução da enfermagem em termos de práticas, saberes e relações.

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O estudo objetivou reconhecer a autonomia e a vulnerabilidade do enfermeiro no processo de implantação e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), através de revisão bibliográfica integrativa, mediante análise de conteúdo. Dentre os artigos pesquisados, selecionaram-se 40 em conformidade com o foco, publicados entre 1998 e 2008. Os resultados apresentaram duas categorias de significados principais: Benéficos Associados à Prática da SAE (ao paciente, para a profissão e para a instituição) e Fatores Determinantes para a Implantação/Implementação da SAE (competência do enfermeiro, formação e ensino, registro-instrumentos, infra-estrutura e compartilhamento-construção coletivos). Na integração de ambas, destacou-se a autonomia no agir com liberdade e responsabilidade, na tomada de decisão com base científica e na conquista do valor de seu trabalho social, bem como a vulnerabilidade expressa pelas relações interpessoais, no desgaste gerado pelo estresse profissional e no risco inerente à assistência.

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Este trabalho objetivou descrever a percepção dos enfermeiros sobre a prática assistencial na perspectiva da longitudinalidade. Trata-se de estudo descritivo-exploratório qualitativo, realizado com vinte enfermeiros da saúde da família de municípios da 10ª Regional de Saúde do Paraná, mediante entrevistas semiestruturadas, em abril de 2010, com dados submetidos à análise de conteúdo. Os resultados apontaram para a categoria: benefícios e implicações das ações realizadas na perspectiva da longitudinalidade, que identificou que esse cuidado ocorre junto à criança, usuário em situação de doença crônica, família e por meio de grupos. O trabalho em equipe, acessibilidade, coparticipação do usuário, visita domiciliária e as ações de prevenção à saúde viabilizam a longitudinalidade, impactando positivamente na saúde das pessoas. Conclui-se que a longitudinalidade melhora a qualidade de vida da população e viabiliza a resolutividade no primeiro nível de atenção à saúde.