92 resultados para Prolina


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Hancornia speciosa Gomes é uma espécie conhecida popularmente no Brasil como mangabeira, cujo fruto apresenta alto valor nutricional. O conhecimento sobre a sua fisiologia é ainda escasso, principalmente no que se refere ao desenvolvimento inicial. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes níveis de déficit hídrico sobre o padrão de crescimento, fluorescência de clorofila e relações hídricas em mudas de mangabeira. Foi utilizado um esquema fatorial (tratamentos x época de avaliação) com quatro tratamentos hídricos com base na capacidade de campo (CC) (80%, 60%, 40% e 20%), com cinco repetições. Foram avaliados a altura das plantas, número de folhas, diâmetro do caule, produção e partição de biomassa, eficiência quântica do fotossistema II (PSII), potencial hídrico (?w), teor relativo de água (TRA) e teor de carboidratos, proteínas e prolina. O déficit hídrico severo (20% CC) levou a uma redução no crescimento e alterou o padrão de partição de biomassa nas mudas. No entanto, as relações hídricas não foram significativamente afetadas, pois as mudas mantiveram altos valores de ?w e TRA, sem acúmulos significativos nos teores de solutos orgânicos quando cultivadas com 20%CC. Além do mais, a eficiência quântica do PSII não foi afetada pelos diferentes regimes hídricos, sugerindo que não houve fotoinibição devido ao estresse hídrico. A mudança no padrão de crescimento, com um incremento no aprofundamento das raízes e redução no crescimento da parte aérea parece ser a principal estratégia das mudas de H. speciosa para a manutenção da hidratação dos tecidos durante períodos de déficit hídrico.

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Considerando a importância da vitivinicultura para Veranópolis, RS, realizou-se o presente trabalho com o objetivo de avaliar a composição físico-química de vinhos tintos elaborados neste município. Desse modo, avaliaram-se 17 amostras de vinhos tintos comerciais ? seis de mesa e 11 finos, elaborados em diferentes safras. As análises foram realizadas na Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves, RS. Avaliaram-se as análises clássicas, utilizando-se métodos físico-químicos; os elementos minerais, por absorção atômica; e os compostos voláteis, através da cromatografia gasosa. As determinações mostram que os vinhos enquadraram-se nos padrões estabelecidos pela legislação brasileira. A Análise de Componentes Principais (ACP) permitiu discriminar os vinhos segundo o tipo, ou seja, de mesa e fino. Os vinhos tintos de mesa caracterizaram-se pelo teor mais elevado de metanol e menor de compostos fenólicos, extrato seco, cinzas, alcoóis superiores, prolina e pH. Quanto aos tintos finos, seis amostras apresentaram maior teor de cinzas, alcalinidade das cinzas e pH; duas, mais cor e taninos; e outras três, teores mais elevados de alcoóis superiores, aldeído acético e Mn.