930 resultados para Pressão arterial Teses


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Este estudo investiga a importncia do exerccio fsico na prevenao de Doenas Crnicas Nao Transmissveis. Seu objetivo verificar o efeito de 16 semanas de exerccios fsicos no perfil lipdico e pressao arterial. O grupo de estudo foi composto por 12 voluntrios, com faixa etria de 40 a 60 anos, com mdia de colesterol total e LDL insignificantemente acima dos valores limtrofe e pr-hipertensos. Os indivduos foram submetidos avaliaao mdica; anlise laboratorial; teste fsico e 16 semanas de treinamento fsico com frequncia de trs vezes por semana. Todos os procedimentos foram repedidos ao final. Houve reduao significativa do Indice de Massa Corporal, Colesterol LDL, Pressao Arterial Diastlica e aumento da glicemia e do desempenho fsico. Nao se modificaram o Colesterol Total, Colesterol HDL e Triglicerdeos. O programa de exerccios, mesmo sem o controle de dieta, foi suficiente para provocar as alteraoes descritas do perfil lipdico, comprovando sua importncia na prevenao de doenas cardacas

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Este estudo investiga a importncia do exerccio fsico na prevenao de Doenas Crnicas Nao Transmissveis. Seu objetivo verificar o efeito de 16 semanas de exerccios fsicos no perfil lipdico e pressao arterial. O grupo de estudo foi composto por 12 voluntrios, com faixa etria de 40 a 60 anos, com mdia de colesterol total e LDL insignificantemente acima dos valores limtrofe e pr-hipertensos. Os indivduos foram submetidos avaliaao mdica; anlise laboratorial; teste fsico e 16 semanas de treinamento fsico com frequncia de trs vezes por semana. Todos os procedimentos foram repedidos ao final. Houve reduao significativa do Indice de Massa Corporal, Colesterol LDL, Pressao Arterial Diastlica e aumento da glicemia e do desempenho fsico. Nao se modificaram o Colesterol Total, Colesterol HDL e Triglicerdeos. O programa de exerccios, mesmo sem o controle de dieta, foi suficiente para provocar as alteraoes descritas do perfil lipdico, comprovando sua importncia na prevenao de doenas cardacas

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Este estudo investiga a importncia do exerccio fsico na prevenao de Doenas Crnicas Nao Transmissveis. Seu objetivo verificar o efeito de 16 semanas de exerccios fsicos no perfil lipdico e pressao arterial. O grupo de estudo foi composto por 12 voluntrios, com faixa etria de 40 a 60 anos, com mdia de colesterol total e LDL insignificantemente acima dos valores limtrofe e pr-hipertensos. Os indivduos foram submetidos avaliaao mdica; anlise laboratorial; teste fsico e 16 semanas de treinamento fsico com frequncia de trs vezes por semana. Todos os procedimentos foram repedidos ao final. Houve reduao significativa do Indice de Massa Corporal, Colesterol LDL, Pressao Arterial Diastlica e aumento da glicemia e do desempenho fsico. Nao se modificaram o Colesterol Total, Colesterol HDL e Triglicerdeos. O programa de exerccios, mesmo sem o controle de dieta, foi suficiente para provocar as alteraoes descritas do perfil lipdico, comprovando sua importncia na prevenao de doenas cardacas

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Este trabalho objetiva avaliar a influncia das medidas antropomtricas sobre a pressão arterial sistmica de uma coorte de hipertensos atendidos nas Unidades de Sade da Famlia (USF) no municpio de Joo Pessoa-PB durante o perodo de 2008 a 2011. Para verificar as diferenas de nveis pressricos entre as medidas realizadas nas consultas referentes ao cadastro, e a ultima pressão obtida no perodo de acompanhamento foram utilizadas informaes sobre a identificao, dados clnicos do paciente, fatores de risco e doenas concomitantes. Testes estatsticos de comparabilidade entre grupos foram empregados. Para investigar os padres de associao dos fatores de risco das variveis antropomtricas e sociodemogrficas com a hipertenso dos pacientes, foi empregado o Modelo de Regresso Logstica. Foram encontradas associaes significativas (p<0,005) da hipertenso com a obesidade e o sedentarismo. Com os resultados desta pesquisa pretende-se: fornecer indicadores sobre a efetividade da Estratgia Sade da Famlia; avaliar a qualidade das informaes antropomtricas; contribuir para a definio de estratgias que garantam o melhoramento dos acompanhamentos dos hipertensos e fornecer elementos cientficos de apoio para outras USF e instituies governamentais.

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Contexto: A Hipertenso Arterial (HTA) uma das principais causas de morte a nvel mundial sendo urgente intervir nos seus fatores de risco como forma de preveno e tratamento. A associao entre a ingesto de caf e a HTA tem feito com que os profissionais de sade o desaconselhem. Objetivo: Avaliar o efeito do consumo do caf na Pressão Arterial (PA) sistlica e diastlica em pessoas adultas e idosas com HTA. Mtodos: Foi realizada uma reviso sistemtica da literatura com metanlise que obedeceu aos princpios propostos pelo Cochrane Handbook. A anlise crtica, a extrao e a sntese dos dados foi efetuada por dois investigadores isoladamente, a metanlise foi realizada com recurso ao software RevMan 5.3.5. Resultados: Foram includos trs Ensaios Clnicos Randomizados (RCT) e dois estudos de coorte abrangendo 264 e 1919 indivduos respetivamente. Os resultados da metanlise, que incluiu os RCT, indicam que a ingesto de caf com Hidroxihidroquinona (HHQ) reduzida apresenta um efeito benfico na PA sistlica (MD= -2.60; 95% Cl=-4.81, -0.39; p=0.02) e na PA diastlica (MD= -1.30; 95% Cl=-1.67, -0.93; p<0.01). Os restantes estudos demonstram que na populao adulta com HTA o consumo de caf no interfere com a PA, contudo o consumo de caf superior a trs chvenas por dia est associado ao risco de HTA. Nos indivduos idosos com HTA a ingesto de caf superior a trs chvenas aumenta a PA e a possibilidade de PA descontrolada. Concluses: Nos indivduos com HTA desaconselhado um consumo de caf superior a trs chvenas por dia. A ingesto de caf com HHQ reduzida aconselhada. Descritores: Caf; Cafena; Hipertenso; Pressão Arterial.

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Dados sobre a avaliao no invasiva da rigidez vascular e suas relaes com variveis de risco cardiovascular so escassos em jovens. Objetiva avaliar a relao entre a velocidade de onda de pulso (VOP) e a pressão arterial (PA), variveis antropomtricas, metablicas, inflamatrias e de disfuno endotelial em indivduos adultos jovens. Foram estudados 96 indivduos (51 homens) do Estudo do Rio de Janeiro, em duas avaliaes, A1 e A2, com intervalo de 17,691,58 anos (16 a 21 anos). Em A1 foram avaliados em suas escolas (10-15 anos - mdia 12,421,47 anos) e em A2 foram novamente avaliados em nvel ambulatorial (26-35 anos - mdia 30,091,92 anos). Em A1 foram obtidos pressão arterial (PA) e ndice de massa corporal (IMC). Em A2 foram obtidos a velocidade da onda de pulso (VOP)-mtodo Complior, PA, IMC, circunferncia abdominal (CA), glicose, perfil lipdico, leptina, insulina, adiponectina, o ndice de resistncia insulina HOMA-IR, protena C-Reativa ultrassensvel (PCRus) e as molculas de adeso E-selectina, Vascular Cell Adhesion Molecule-1(VCAM-1) e Intercellular Adhesion Molecule-1 (ICAM-1). Foram obtidos, ainda, a variao da PA e do IMC entre as 2 avaliaes. Em A2 os indivduos foram estratificados segundo o tercil da VOP para cada sexo. Como resultados temos: 1) Os grupos foram constitudos da seguinte forma: Tercil 1:homens com VOP < 8,69 m/s e mulheres com VOP < 7,66 m/s; Tercil 2: homens com VOP &#8805; 8,69 m/s e < 9,65m/s e mulheres com VOP &#8805; 7,66 m/s e < 8,31m/s;Tercil 3:homens com VOP &#8805; 9,65 m/s e mulheres com VOP &#8805; 8,31 m/s. 2) O grupo com maior tercil de VOP mostrou maiores mdias de PA sistlica (PAS) (p=0,005), PA diastlica (PAD) (p=0,007), PA mdia (PAM) (p=0,004), variao da PAD (p=0,032), variao da PAM (p=0,003), IMC (p=0,046), variao do IMC (p=0,020), insulina (p=0,019), HOMA-IR (p=0,021), E-selectina (p=0,032) e menores mdias de adiponectina (p=0,016), alm de maiores prevalncias de diabetes mellitus/intolerncia glicose (p=0,022) e hiperinsulinemia (p=0,038); 3) Houve correlao significativa e positiva da VOP com PAS (p<0,001), PAD (p<0,001), PP (p=0,048) e PAM (p<0,001) de A2, com a variao da pressão arterial (PAS, PAD e PAM) (p<0,001) entre as duas avaliaes, com o IMC de A2 (p=0,005) e com a variao do IMC (p<0,001) entre as duas avaliaes, com CA (p=0,001), LDLcolesterol (p=0,049) e E-selectina (p<0,001) e correlao negativa com HDLcolesterol (p<0,001) e adiponectina (p<0,001); 4)Em modelo de regresso mltipla, aps ajuste do HDL-colesterol, LDLcolesterol e adiponectina para sexo, idade, IMC e PAM, apenas o sexo masculino e a PAM mantiveram correlao significativa com a VOP. A VOP em adultos jovens mostrou relao significativa com variveis de risco cardiovascular, destacando-se o sexo masculino e a PAM como importantes variveis no seu determinismo. Os achados sugerem que a medida da VOP pode ser til para a identificao do acometimento vascular nessa faixa etria.

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Introduo: a apneia obstrutiva do sono (AOS) considerada um fator de risco para as doenas cardiovasculares. Os mecanismos responsveis pelo desenvolvimento da aterosclerose potencializados pela AOS no so completamente conhecidos. Entretanto, existem evidncias de que a AOS est associada com aumento no estresse oxidativo, elevao nos mediadores inflamatrios, resistncia insulina, ativao do sistema nervoso simptico, elevao da pressão arterial (PA) e a disfuno endotelial. Objetivo: avaliar a relao da AOS com a funo endotelial, o estresse oxidativo, os biomarcadores inflamatrios, o perfil metablico, a adiposidade corporal, a atividade simptica e a PA em indivduos obesos. Mtodos: estudo transversal envolvendo 53 pacientes obesos, com ndice de massa corporal (IMC) &#8805; 30 e < 40 Kg/m2, sem distino de raa e gnero, apresentando idade entre 20 e 55 anos. O estudo do sono foi realizado com o equipamento Watch-PAT 200, sendo feito o diagnstico de AOS quando ndice apneia-hipopneia (IAH) &#8805; 5 eventos/h. Todos os participantes foram submetidos avaliao do (a): adiposidade corporal (peso, % gordura corporal e circunferncias da cintura, quadril e pescoo); PA; atividade do sistema nervoso simptico (concentraes plasmticas de catecolaminas); biomarcadores inflamatrios (protena C reativa ultrassensvel (PCR-us) e adiponectina); estresse oxidativo (malondialdedo); metabolismo glicdico (glicose, insulina e HOMA-IR) e lipdico (colesterol total e fraes e triglicerdeos); e funo endotelial (ndice de hiperemia reativa (RHI) avaliado com o equipamento Endo-PAT 2000 e molculas de adeso celular). A anlise estatstica foi realizada com o software STATA verso 10. Resultados: dos 53 pacientes avaliados 20 foram alocados no grupo sem AOS (grupo controle; GC) (IAH: 2,550,35 eventos/h) e 33 no grupo com AOS (GAOS) (IAH: 20,163,57 eventos/h). A faixa etria (39,61,48 vs. 32,52,09 anos) e o percentual de participantes do gnero masculino (61% vs. 25%) foram significativamente maiores no GAOS do que no GC (p=0,01). O GAOS em comparao o GC apresentou valores significativamente mais elevados de circunferncia do pescoo (CP) (40,980,63 vs. 38,650,75 cm; p=0,02), glicemia (92,541,97 vs. 80,21,92 mg/dL; p=0,0001), PA sistlica (126,051,61 vs.118,16 1,86 mmHg; p=0,003) e noradrenalina (0,160,02 vs. 0,120,03 ng/mL; p=0,02). Aps ajustes para fatores de confundimento, a glicose e a PCR-us foram significativamente mais elevadas no GAOS. Os 2 grupos apresentaram valores semelhantes de IMC, insulina, HOMA-IR, perfil lipdico, adiponectina, PA diastlica, adrenalina, dopamina, molculas de adeso celular e malondialdedo. A funo endotelial avaliada pelo RHI tambm foi semelhante nos 2 grupos (GAOS:1,850,2 vs. GC:1,980,1; p=0,31). Nas anlises de correlao, considerando todos os participantes do estudo, o IAH apresentou associao positiva e significativa com CP e PCR-us aps ajustes para fatores de confundimento. A saturao mnima de O2 se associou de forma negativa e significativa com a CP, os nveis sricos de insulina e o HOMA-IR, mesmo aps ajustes para fatores de confundimento. Concluses: o presente estudo sugere que em obesos a AOS est associada com valores mais elevados de glicemia e inflamao; o aumento do IAH apresenta associao significativa com a obesidade central e com a inflamao; e a queda na saturao de oxignio se associa com resistncia insulina.

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A taxa de controle da hipertenso arterial permanece subtima apesar dos amplos e intensos programas institucionais e o nmero das novas medicaes. A combinao de drogas de diferentes mecanismos de ao vem se tornando uma alternativa para aumentar a reduo na pressão arterial (PA) e aumentar seu controle, aumentar aderncia ao tratamento e reduzir os eventos adversos. Um estudo fatorial 4X4 foi desenhado para determinar a eficcia e a segurana de telmisartana (T) mais anlodipino (A) em pacientes hipertensos estgios I e II. Pacientes hipertensos adultos (N=1461) estgios I e II (pressão arterial basal 153,212,1 &#8260;101,74,3 mm Hg) foram randomizados para 1 de 16 grupos de tratamento com T 0, 20, 40, 80 mg e A 0, 2.5, 5, 10 mg por oito semanas. A maior reduo na mdia das presses sistlica e diastlica foram observadas com T 80 mg mais A10 mg (- 26,4 &#8260;20,1 mm Hg; p<0,05 comparados com as monoterapias). A taxa de controle da PA foi tambm maior no grupo T 80mg mais A 10mg (76,5% [controle total] e 85,3% [controle da PA diastlica ]), e taxa de controle da PA >90% com esta combinao. O edema perifrico maleolar foi o evento adverso mais frequente e ocorreu no grupo A 10mg (17,8%), porm, esta taxa foi marcadamente menor quando A foi usada associada com T: 11,4% (T20+A10), 6,2% (T40+ A10), e 11,3% (T80+A10). Um subestudo utilizando a monitorizao ambulatorial da pressão arterial (MAPA) foi realizado na fase basal e aps oito semanas de tratamento. A maior reduo mdia das presses nas 24 horas a partir do perodo basal foi registrada para a combinao de telmisartana 80 mg e anlodipino 10 mg e encontrou-se queda de 22,4/14,6 mmHg, de 11,9/6,9 mmHg para anlodipino 10 mg monoterapia e de 11,0/6,9 mmHg para telmisartana 80 mg (p< 0,001). Alm disso, resultados relevantes foram tambm constatados numa anlise post hoc de subgrupos incluindo idosos, obesos, diabticos tipo 2 e hipertenso sistlica. A resposta anti-hipertensiva da combinao foi semelhante, independente de qualquer caracterstica de cada subgrupo. Estes dados demonstram que telmisartana e anlodipino em combinao oferecem substancial reduo e controle nas 24 horas superior s respectivas monoterapias em hipertensos estgios I e II.

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O controle da Hipertenso Arterial central para que seja alcanada maior eficincia na reduo de eventos adversos secundrios ao descontrole crnico da pressão arterial. Os resultados de uma ateno integral aos portadores no se esgotam no acesso e disponibilizao de frmacos eficazes no controle da pressão arterial. Ela envolve a rede integrada de servios, orientada pela ateno primria, com servios especializados e hospitalares na ateno das intercorrncias. O cuidado aos portadores destes agravos crnicos exige dos servios e profissionais da ateno primria a implantao de estratgias de acolhimento, efetivao de vnculos e projetos teraputicos e uma interveno que abrange a promoo, preveno, assistncia e reabilitao. Com esta questo em mente que este projeto buscou analisar a ateno prestada aos portadores de Hipertenso Arterial no municpio de Pira com base nos registros dos pronturios ambulatoriais e hospitalares. Foram computados e analisados os pronturios de pacientes internados por agravos que, direta ou indiretamente, esto relacionados ao descontrole da pressão arterial. Identificaram-se um total de 61 pacientes internados com diagnstico de internao de Crise Hipertensiva e Acidente Vascular Enceflico no ano de 2010, no Hospital Flvio Leal. A partir dos registros hospitalares foram selecionados 35 pacientes. Estes eram moradores do municpio de Pira, adscritos a equipes bsicas no municpio e tiveram seus diagnsticos de internao confirmados na alta hospitalar. A segunda etapa do estudo analisou, na Unidade de Sade da Famlia, os pronturios familiares dos casos de internao. Foi observado que no havia uniformidade na forma de registro e de arquivamento dos pronturios entre as unidades bsicas. Nos pronturios clnicos no havia campos destinados aos registros de aspectos psicossociais, mudana de comportamento ou adeso. As anotaes eram centradas na doena e nos tratamentos farmacolgicos. A participao de profissionais no mdicos nos registros clnicos era escassa. A Ficha B do SIAB (Ficha de Acompanhamento do Paciente Hipertenso) que contm os dados sobre comportamento e risco cardiovascular foi encontrada apenas em 3 das 8 unidades visitadas. Segundo os dados dos pronturios analisados a distribuio de consultas e visitas domiciliares foi muito irregular. Com um total de 10 pronturios sem registros de consultas no ano em que o pacientes foi internado. A gravidade dos pacientes internados pode ser identificada pelo elevado nmero de bitos entre os casos analisados. Muitos dos casos apresentavam sequelas neurolgicas e comorbidades que provavelmente dificultava suas idas s unidades de sade da famlia. Aspectos psicossociais, familiares e da comunidade estavam, em sua maioria, ausente dos pronturios familiares analisados dos pacientes internados. Tambm no foram encontrados anotaes sobre projetos teraputicos multidisciplinares que individualizassem e hierarquizassem os agravos e os riscos fsicos e psicossociais dos pacientes. A anlise evidencia que os registros nos pronturios no traduzem a abrangncia de uma ateno integral aos portadores de Hipertenso Arterial no mbito da Ateno Primria.

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A apneia obstrutiva do sono (AOS) considerada um fator de risco independente para as doenas cardiovasculares. Existem evidncias de que indivduos com apneia obstrutiva do sono podem apresentar elevao nos mediadores inflamatrios, alteraes no perfil metablico, aumento na atividade do sistema nervoso simptico, com consequente elevao da pressão arterial e disfuno endotelial. Nos ltimos anos, inmeros estudos tem apontado a AOS como um dos fatores responsveis pela hipertenso resistente. O objetivo do estudo foi avaliar a presena da apneia obstrutiva do sono e o comportamento da funo endotelial em pacientes com hipertenso resistente, comparando com hipertensos apresentando pressão arterial controlada com at 3 classes diferentes de frmacos anti-hipertensivos. Trata-se de um estudo transversal com 40 pacientes hipertensos: 20 com hipertenso arterial resistente (HAR) e 20 com pressão arterial controlada por medicao (hipertenso arterial controlada; HAC), sem distino de raa ou gnero, com idade entre 18 e 75 anos. A pressão arterial casual e a monitorizao ambulatorial da pressão arterial foram aferidas por mtodo oscilomtrico em aparelhos automticos. A funo endotelial e a presena da apneia obstrutiva do sono foram avaliadas atravs da tonometria arterial perifrica pelos equipamentos Endo-PAT2000 e o aparelho porttil Watch-PAT200, respectivamente. A avaliao antropomtrica foi realizada atravs das aferies das circunferncias da cintura e do pescoo, ndice de massa corporal (IMC), e relao cintura-estatura. A composio corporal foi avaliada por bioimpedncia eltrica BIODYNAMICS 450. As anlises estatsticas foram realizadas pelo software GraphPad PRISM, verso 6.01. A prevalncia de AOS no grupo com HAR foi de 85% (ndice de apneia-hipopneia [AHI]= 12,391,89) e de 80% no grupo com HAC (AHI =20,744,69), sendo mais frequente em homens (p=0,04; OR=3,86; 95% IC 0,99 a 14,52). Os dois grupos apresentaram valores semelhantes das variveis antropomtricas avaliadas. A funo endotelial avaliada pelo ndice de hiperemia reativa foi similar nos dois grupos (grupo HAR: 1,880,09 vs. grupo HAC: 2,030,09; p=0,28). Apesar do nmero de dessaturaes de oxignio >4% ter apresentado diferena significativa entre os grupos (grupo HAR: 28,755,08 vs. grupo HAC: 64,1516,97; p=0,04), o tempo total de sono (grupo HAR: 309,515,27 vs. grupo HAC: 323,318,74 min) e a saturao mnima da oxi-hemoglobina (grupo HAR: 87,80,85 vs. grupo HAC: 83,32,37%) no mostraram essa diferena. Considerando todos os pacientes hipertensos, o AHI apresentou correlao significativa com o peso corporal (r=0,51; p=0,0007), o IMC (r=0,41; p=0,007), a circunferncia da cintura (r=0,44; p=0,005), a circunferncia do pescoo (r=0,38; p=0,01) e a relao cintura-estatura (r=0,39; p=0,01). Os pacientes sem AOS em comparao com os pacientes com AOS, apresentaram risco significativamente menor de apresentar comprometimento da funo endotelial (OR=0,17; 95% IC 0,04-0,72; p=0,03). Os achados do presente estudo sugerem que a prevalncia de AOS em pacientes com hipertenso resistente elevada, porm semelhante a de indivduos com hipertenso controlada. Pacientes com hipertenso resistente e controlada no apresentaram diferenas significativas em relao funo endotelial. A gravidade de AOS no grupo total de hipertensos se associou com maior risco de comprometimento da funo endotelial.

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A hipertenso arterial resistente (HAR) definida pela persistncia da pressão arterial (PA)&#8805;140/90mmHg a despeito do uso de 3 anti-hipertensivos em doses plenas, incluindo diurtico. Reviso recente da literatura mostra poucos estudos avaliando o perfil e o comportamento da funo endotelial em pacientes com HAR. Objetiva avaliar a funo endotelial em pacientes hipertensos resistentes. Estudo transversal com 60 pacientes que foram avaliados em uma visita (V3) de um estudo longitudinal, onde numa primeira fase todos pacientes tiveram padronizao do tratamento anti-hipertensivo. Foram includos pacientes (V0) com PA>160/100mmHg e <220mmHg e todos receberam clortalidona 25mg/dia e enalapril 20mg 2x/dia ou losartana 50mg 2x/dia (intolerantes ao enalapril). Visita 1: se PA>140/90mmHg acrescentou-se anlodipino 5mg/dia, foi realizado avaliao laboratorial de rotina do hipertenso e monitorizao ambulatorial da PA-24h (MAPA). Visita 2: se PA>140/90mmHganlodipino foi titulado para 10mg/dia. Visita 3: todos os pacientes receberam avaliao clnica, da pressão arterial por MAPA, laboratorial de rotina e da funo endotelial. Formaram-se dois grupos: os que controlaram a PA, grupo hipertenso arterial controlada (HAC); e os que permaneceram com PA de consultrio>140/90mmHg e PA na MAPA-24h>130/80mmHg, foram considerados resistentes. O grupo HAR recebeu aleatoriamente espironolactona ou clonidina por mais 12 semanas para tentar controlar a PA e o grupo HAC teve assistncia farmacolgica mantida no mesmo perodo. A PA foi avaliada por mtodo oscilomtrico com aparelho digital semi-automtico Microlife modelo BP3AC1-1PC e MAPA por aparelho SpaceLabs 90207. A funo endotelial avaliada atravs de tonometria arteriolar perifrica (PAT) pelo Endo-PAT2000 e por biomarcadores (I-CAM-1, V-CAM-1, VEGF, MCP-1, IL-6, adiponectina) atravs da tcnica LuminexTMxMAP. Dos 60 pacientes avaliados, 36 controlaram a PA, grupo HAC, e 24 permaneceram resistentes ao tratamento, grupo HAR, na visitaV3. Na avaliao da PA pela MAPA-24h observamos que no grupo HAC a PAS-24h foi de 121,1+1,7mmHg e no grupo HAR 147+3,3mmHg, enquanto a PAD-24h no grupo HAC foi de 76,64+1,5mmHg e no grupo HAR 88,58+2,4mmHg (p<0,0001). O descenso noturno, apesar de maior no grupo HAC, no apresentou significncia estatstica entre os dois grupos (p> 0,05). A funo endotelial avaliada atravs do PAT mostrou ndice de hiperemia reativa de 1,850,056 e 1,65+0,074 nos grupos HAC e HAR respectivamente (p= 0,036) e quando avaliada atravs dos biomarcadores observamos: ICAM-1 (HAC= 186,6+12,65 vs HAR= 240,9+23,76ng/ml, p= 0,038), VCAM-1 (HAC= 627,137,09vs HAR= 706,086,10ng/ml, p= 0,372),VEGF (HAC= 403,394,91 vs HAR= 612,788,27pg/ml, p= 0,123) e MCP-1 (HAC= 694,969,09 vs HAR= 787,052,80pg/ml, p= 0,315). Na avaliao dos biomarcadores inflamatrios, observamos IL-6 no grupo HAC= 1,8970,2165pg/mle no HAR= 9,7934,421pg/ml (p= 0,027) e adiponectina no grupo HAC= 105701516pg/ml e HAR= 84221295pg/ml (p=0,301). A razo de prevalncia do comprometimento da funo endotelial no grupo HAR foi de 54% (OR= 3,55; 95% IC 1,18- 10.67; p= 0,029). No presente trabalho, as anlises das variveis estudadas na visita V3, mostraram que os pacientes com HAR tm maior comprometimento da funo endotelial que os pacientes com HAC.

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A hipertenso essencial humana, bem como a hipertenso desenvolvida em Ratos Espontaneamente Hipertensos (SHR), so caracterizadas pelo desenvolvimento de Pressão Arterial (PA) elevada na medida em que a idade avana, sem identificao da causa primria. Est bem estabelecido que este modelo animal apresenta estresse oxidativo (EOx) concomitante a hipertenso. O mecanismo pelo qual o antioxidante reduz a pressão no est claro, por essa razo, necessrio avaliar o comportamento destas enzimas envolvidas na homeostase da PA. Ratos Wistar-Kyoto (WKY) e SHR machos receberam cido ascrbico, 200 mg / kg / dia por sonda orogstrica durante cinco semanas. A PA, a Hipertrofia Ventricular Esquerda (HVE), o Sistema Renina-Angiotensina (SRA), o Peptdeo Natriurtico Atrial (ANP) e o EOx foram comparados entre os grupos por pletismografia, estereologia, microscopia confocal de varrimento a laser, microscopia eletrnica de transmisso, western blotting e anlise do RT-qPCR. Os SHR tratados com cido ascrbico reduziram a PA e a HVE. Alm disso, as enzimas envolvidas na homeostase da PA, a renina e a Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) normalizaram-se, bem como os Receptores tipo 1 de Angiotensina II (AT1). A grande quantidade de grnulos de ANP no grupo SHR foi reduzida pelo tratamento com cido ascrbico. O balano oxidativo foi restabelecido nos SHR tratados com este antioxidante. O EOx nos SHR eleva os nveis de renina e de PA. Estas espcies reativas de oxignio podem ser envolvidas no mecanismo de sinalizao para aumentar a expressão de ANP nos micitos atriais. Estes dados tambm mostram que o tratamento com o antioxidante (vitamin C) reduz o EOx e normaliza a PA ao menos parcialmente pela reduo de taxas de renina.

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Em pacientes hipertensos e diabticos, o sistema renina-angiotensina-aldosterona est relacionado com disfuno endotelial, rigidez vascular e aterosclerose. As principais medicaes disponveis para a inibio desse sistema so os inibidores da enzima conversora de angiotensina e os bloqueadores do receptor AT1 de angiotensina. A maioria das diretrizes internacionais faz as mesmas recomendaes para as duas classes, mas diferenas no seu mecanismo de ao podem ter relevncia clnica. O objetivo principal foi comparar benazepril e losartana em pacientes hipertensos e diabticos com pressão arterial no controlada por anlodipino, analisando parmetros inflamatrios (protena C reativa), da funo endotelial (atravs da dilatao mediada por fluxo da artria braquial) e de rigidez vascular (atravs da velocidade da onda de pulso e das presses articas). O objetivo secundrio foi, atravs de uma anlise post-hoc, pesquisar se h interao entre as estatinas e os inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Pressão arterial, funo endotelial e rigidez vascular foram comparados entre usurios e no-usurios de estatina. Os dados esto apresentados como mediana (intervalo interquartil). Os resultados principais mostraram que o grupo benazepril apresentou menor protena C reativa [0,38 (0,15-0,95) mg/dl vs 0,42 (0,26-0,59) mg/dl, p=0,020]. Houve, ainda, uma leve melhora da dilatao mediada por fluxo da artria braquial no grupo benazepril (aumento 45%, p=0,057) em comparao com o grupo losartana (aumento 19%, p=0,132). No houve diferena na velocidade da onda de pulso [8,5 (7,8-9,4) m/s vs 8,5 (7,0-9,7) m/s, p=0,280] e na pressão artica sistlica [129 (121-145) mmHg vs 123 (117-130) mmHg, p=0,934] entre os grupos benazepril e losartana. Nos resultados secundrios, observou-se que o grupo usurio de estatina apresentou maior reduo na pressão arterial sistlica mdia das 24 horas [134 (120-146) mmHg para 122 (114-135) mmHg, p=0,007] e melhora na dilatao mediada por fluxo da artria braquial [6,5% (5,1-7,1) para 10,9% (7,3-12,2), p=0,003] quando comparado com o grupo no usurio [137 (122-149) mmHg para 128 (122-140) mmHg, p=0,362, e 7,5% (6,0-10,2) para 8,3% (7,5-9,9), p=0,820, respectivamente]. No houve diferena na velocidade de onda de pulso e nas presses articas entre usurios ou no de estatina. Pode-se concluir que, em pacientes diabticos com a pressão arterial no controlada por anlodipino, o benazepril promoveu maior reduo da protena C reativa e melhora da funo endotelial em relao losartana. Alm disso, o uso combinado de estatinas, anlodipino e inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona melhorou a resposta anti-hipertensiva e a funo endotelial em pacientes hipertensos e diabticos.

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O propofol uma droga hipntico-sedativa, amplamente utilizada em anestesiologia, devido sua elevada eficcia hipntica e ao seu despertar rpido e praticamente isento de efeitos residuais. A depressão cardiovascular, que o efeito adverso mais importante e indesejvel do propofol, parece estar intimamente relacionada dose administrada, velocidade de injeo do medicamento, idade e ao estado fsico dos pacientes, assim como, s condies de volemia e de reserva cardiovascular dos mesmos, podendo ser intensificada, ainda, pela associao de uma droga opioide ao propofol. A hipotenso arterial induzida pelo propofol parece possuir uma origem multifatorial, pois j foi evidenciada a participao de diversos sistemas nos efeitos produzidos pelo propofol, inclusive, a participao da via opioide no efeito antinociceptivo da droga. Portanto, o objetivo desse estudo foi investigar a participao dos receptores opioides no efeito hipotensor arterial do propofol. A pesquisa foi do tipo randomizada, transversal, aberta e comparativa. Foram estudados 40 pacientes estado fsico ASA 1, submetidos a anestesia geral para cirurgias eletivas. Os desfechos avaliados neste estudo foram as presses arteriais sistlica (PAS), diastlica (PAD) e mdia (PAM), a pressão venosa central (PVC) e a frequncia cardaca (FC). Portanto, aps a monitorizao contnua dos pacientes com cardioscopia com anlise de ST, pressão arterial invasiva, pressão venosa central, oxicapnometria, anlise eletroencefalogrfica bispectral (BIS) e gasimetrias arteriais e venosas, estes foram divididos aleatoriamente atravs de programa de distribuio aleatria gerada por computador, de acordo com os 5 grupos existentes (n = 8 para todos os grupos). Foram 3 grupos de pacientes pr-medicados intravenosamente (iv) com naloxona 1 &#956;g/Kg (PN1) ou 3 &#956;g/Kg (PN3), ou com salina para controle (CP), 2 minutos antes da administrao iv de propofol (2,5 mg/Kg). Outros 2 grupos controle da naloxona foram pr-medicados com naloxona 1 &#956;g/Kg (CN1) ou 3 &#956;g/Kg (CN3), mas no receberam propofol. Os resultados demonstraram que h mais de um mecanismo envolvido no efeito hipotensor arterial do propofol, que composto por uma rpida reduo inicial da PAM opioide-independente e uma lenta reduo final da PAM, que foi dependente, ao menos parcialmente, de ao opioide. O propofol, na dose de 2,5 mg/Kg, reduziu a PAS, PAD e PAM de forma significativa e independente do efeito hipntico do anestsico, dos valores iniciais de PVC e de modificaes na FC dos pacientes, apesar de ter sido evidenciada a inibio do baroreflexo induzida pelo anestsico. A hipotenso induzida pelo propofol pde ser parcialmente reduzida, de forma significativa e dose-dependente, pela prvia administrao iv de naloxona de 3 &#956;g/Kg, menor dose efetiva. Este efeito da naloxona ocorreu, principalmente, atravs de um aumento significativo da PAD, sem importar em modificaes significativas da PAS, FC, PVC, BIS ou do ECG. Foi concludo que a hipotenso arterial induzida pelo propofol possui uma origem multifatorial, sendo produzida parcialmente por um mecanismo que opioide-dependente e sensvel ao pr-tratamento dos pacientes com a naloxona. Nosso estudo no recebeu nenhum financiamento externo.

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INTRODUO:A rigidez arterial aumentada um importante determinante do risco cardiovascular e um forte preditor de morbimortalidade. Alm disso, estudos demonstram que o enrijecimento vascular pode estar associado a fatores genticos e metablicos. Portanto,os objetivos do presente estudo so determinar a herdabilidade da velocidade de onda de pulso (VOP) e avaliar a associao do perfil lipdico e do controle glicmico com o fentipo de rigidez arterial em uma populao brasileira.MTODOS:Foram selecionados 1675 indivduos (ambos os gneros com idade entre 18 e 102 anos) distribudos em 109 famlias residentes no municpio de Baependi-MG. A VOP cartida-femoral foi avaliada de forma no invasiva atravs de um dispositivo automtico.As variveis lipdicas e a glicemia de jejum foram determinadas pelo mtodo enzimtico colorimtrico. Os nveis de hemoglobina glicada (HbA1c) foram determinados pelo mtodo de cromatografia lquida de alta eficincia. As estimativas da herdabilidade da VOP foram calculadas utilizando-se a metodologia de componentes de varincia implementadas no software SOLAR. RESULTADOS: A herdabilidade estimada para a VOP foi de 26%, sendo ajustada para idade, gnero, HbA1c e pressão arterial mdia. Os nveis de HbA1c foram associados a rigidez arterial, onde a elevao de uma unidade percentual da HbA1c representou um incremento de 54% na chance de risco para rigidez arterial aumentada. As variveis lipdicas (LDL-c, HDL-c, colesterol no- HDL-c, colesterol total e triglicrides) apresentaram fraca correlao com a VOP. Alm disso, uma anlise de regresso linear estratificada para idade (ponto de corte >= 45 anos) demonstrou uma relao inversa entre LDL-c e VOP em mulheres com idade >= 45 anos. CONCLUSO: Os resultados indicam que a VOP apresenta herdabilidade intermediria (26%); a HbA1c esta fortemente associada a rigidez arterial aumentada; o LDL-c inversamente relacionado com a VOP em mulheres com idade >= 45 anos, possivelmente devido s alteraes metablicas associadas falncia ovariana