1000 resultados para Portugal História Séc. XVIII


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Esta pesquisa tem como objetivo analisar as pinturas de autoria do artista Antnio Diogo Parreiras, no incio do século XX, pertencentes ao Museu de Arte de Belm. So imagens de uma cidade proprietria de uma paisagem equatorial natural que possui tambm um conjunto urbanstico dos mais representativos de cidades brasileiras, herana de uma poca que ficou conhecida como a "poca da Borracha. Fato que trouxe para o Norte no incio do século XX vrios artistas, dentre os quais o pintor Antnio Diogo Parreiras que aqui realizou uma exposio de pinturas. As obras de Parreiras que registraram a cidade de Belm so fontes das mais importantes para história. Foi concebida dentro de um contexto no qual faziam parte uma leva de intelectuais e outros artistas brasileiros. Constituem-se como iconografias que possuem em si narrativas irrefutveis, oferecendo aos espectadores um registro da sociedade e do seu meio ambiente natural, configurando a obra de arte como uma leitura onde possvel revelaes, que nos auxiliam na difcil tarefa de compreender a nossa história Social da Amaznia.

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Esta dissertao pretende analisar a obra de cinco tomos intitulada Motins Polticos ou história dos principais acontecimentos polticos na Provncia do Par desde o ano de 1821 at 1835. Elaborado em finais do século XIX pelo historiador e poltico Domingos Antnio Raiol (Baro de Guajar), esse estudo caracteriza-se pela descrio de uma srie de conflitos polticos e sociais ocorridos no Gro-Par, entre as dcadas de 1820 e 1830, transformando-se ao longo do século XX, em fonte central para a história da Cabanagem. Ademais, o livro de Raiol foi muito alm de elencar fontes sobre a superficialidade dos eventos polticos e suas lideranas amaznicas. Motins Polticos apresenta atravs de olhares sensveis ou racionais, inmeras referncias direcionadas natureza e sociedade amaznica. Analisando estas concepes romnticas e cientificistas, essa dissertao investiga o percurso metodolgico de seu autor, seu processo de produo, bem como as inmeras crticas impetradas a ele e a sua obra ao longo do tempo.

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Trata-se de um estudo sobre a história da educao rural no Par, entre 1889-1897. A inteno ltima conhecer, a partir da pesquisa histrica, como se deu a educao rural do Par na Primeira Repblica, tendo como foco os governos provisrios de Justo Chermont e Huert Bacelar e o governo constitucional de Lauro Sodr. Nosso objetivo geral entender como a educao para homens e mulheres do interior do Par foi pensada e operacionalizada no plano governamental. Especificamente, estabelecemos quatro objetivos: a) Levantar os investimentos feitos nas escolas rurais no perodo em questo; b) Descrever como eram concebidas as escolas rurais do estado do Par na Primeira Repblica; c) Entender quais os procedimentos utilizados, atravs dos documentos oficiais, para formar o cidado das escolas rurais; d) Compreender os objetivos da formao educacional da populao rural. Duas questes nortearam a investigao: 1) Que intenes permeavam a educao destinada s populaes das reas rurais do Par nos governos do perodo de 1889 a 1897? 2) O que foi realizado, no plano governamental, para a concretizao desses objetivos? As fontes documentais foram coletadas no Arquivo Pblico do Estado do Par, na biblioteca Arthur Vianna e nos Setor de Obras Raras do Centro Cultural do Par Tancredo Neves (CENTUR). O corpus da pesquisa est composto de: relatrios dos governadores; mensagens, ofcios, abaixo-assinados, circulares e requerimentos; relatrios de diretores da Instruo Pblica; relatrios de visitadores; relatrios de grupo escolares; cadernos de Leis do perodo. Metodologicamente, operamos a anlise em trs momentos: 1) momento da heurstica; 2) momento da crtica; 3) momento da interpretao. O texto est composto de introduo, trs sees e consideraes finais. O trabalho realizado indica que os governos estaduais na Primeira Repblica pouco fizeram pela formao do homem do interior do estado, apesar do uso poltico acentuado da educao como prioridade para estes. Identificamos que os investimentos com a Instruo Pblica tiveram seu limite estabelecido pela ideologia do regime republicano que entendia a populao rural como uma gente de segunda ou de terceira, que precisava ser lapidada para o trabalho. Por extenso, o espao rural compreendido como o lugar do atraso, da incivilidade e que, portanto, um pouco de formao sua populao era o suficiente para transformar homens rudes em cidados, ainda que de categoria inferior.

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A presente dissertao analisa a atuao da editora Guajarina na divulgao da literatura de cordel no Par a partir de uma história do livro e da leitura, tendo como recorte o perodo de 1922 a 1949. Nesse sentido, procuramos explorar algumas questes relacionadas ao cordel que no se reduzem aos textos, tais como: a problematizao da associao entre cordel, cultura popular e folclore; a produo e circulao dos folhetos; e as representaes e estratgias dos poetas nas histórias de crimes. Desse modo, a anlise da Guajarina e de seus folhetos nos permite entender alguns significados das mltiplas prticas de leitura da sociedade no contexto da primeira metade do século XX. Alm dos folhetos, tambm so utilizadas fontes como jornais, revistas e colees encadernadas de modinhas.

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A presente pesquisa tem por objetivo a ponderao do patrimnio material jesutico no Estado do Maranho, durante a segunda metade do século XVII e primeira do XVIII. De modo especfico, analisaremos trs aspectos: os modos de conquista das propriedades inacianas; a maximizao dessas fazendas a partir do gerenciamento direto dos padres (caso do comrcio) e a relao entre a administrao colonial e reinol com a Companhia no tocante ao pagamento dos dzimos dos gneros que a Ordem cultivava em suas terras. Nesse sentido, veremos que os trs pontos, sobretudo os dois ltimos, foram motivos de grandes oposies por parte dos moradores da Amaznia colonial portuguesa.

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A tela A Conquista do Amazonas de Antnio Parreiras procura representar o domnio lusitano sobre os povos amaznicos, demonstrando a soberania do branco, fato este essencial para o incio da repblica brasileira. Neste caso, o quadro uma tentativa de reviver as grandes conquistas lusitanas, utilizando-se de uma analogia, como se a implantao Republicana ganhasse uma dimenso grandiosa, caracterstica das conquistas europeias do perodo colonial. Portanto, ter um fato passado, capaz de gerar uma unidade, era considerado essencial formao de uma nao. Sendo caracterizada como um princpio espiritual; considerada sagrada e baseada em um passado heroico. Neste caso, a nao era uma solidariedade em larga escala, constituda da percepo dos sacrifcios feitos no passado. O artista desempenhou um papel fundamental, buscando as origens da existncia da nao, imaginando-a, de modo a apresent-la aos cidados, confrontando-os, mesmo nos locais mais distantes da nao.

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Esta dissertao compreende a história da alimentao em Belm entre o perodo de 1850-1900, analisando o processo de abastecimento da cidade de Belm, suas relaes com os interiores da Provncia, com os outros pases e ainda com outras Provncias do Imprio ressaltando os produtos mais comercializados e consumidos na cidade. Por outro lado a economia crescente da borracha possibilitou que a cidade de Belm conhecesse importantes transformaes urbanas e demogrficas, permitindo uma anlise dos lugares de comer e seus diversos sujeitos sociais que figuravam as ruas, restaurantes, padarias e outros estabelecimentos alimentcios.

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O Gro-Par na primeira metade do século XIX vivenciou um perodo de crise poltica e comoes sociais. Num espao de tempo de vinte anos a provncia se viu emergida em dois processos revolucionrios que agitaram suas vilas e provocaram mudanas significativas, sobretudo em suas estruturas polticas e representativas, a saber, a Independncia e a Cabanagem. Ambos os processos se configuraram por uma variedade de discursos polticos e projetos sociais especficos, caractersticas estas que lhes imprimiram um carter plural, de mltiplos significados e a ideia de um movimento heterogneo. Estas particularidades no cenrio poltico do Gro-Par, da Independncia e da Cabanagem, nos levam a compreender estes processos pela perspectiva da multiplicidade de projetos e das aes polticas envolvidas na regio do mdio Amazonas. Dentre estes projetos percebemos a relevncia da luta pela separao poltico-administrativa do Alto Amazonas da provncia do Gro-Par para a criao da provncia do Rio Negro. Este projeto foi sustentado tanto pelos discursos da elite local, como pelos anseios das camadas populares. Para a elite local a questo de separar-se ou no do Gro-Par era to importante quanto separar-se ou no de Portugal o era para a elite em Belm. Contudo, se as elites lutavam para ampliar seus poderes, as camadas populares, especialmente os tapuias, muitas vezes tambm disputavam mais espaos, poderes e direitos. Nesse sentido, este estudo prope-se compreender como se desenvolveram estes discursos nos processos revolucionrios da primeira metade do século XIX, analisando os projetos apresentados no cenrio poltico do Gro-Par tendo como pano de fundo deste cenrio os processos de Independncia e Cabanagem.

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A arquitetura da cidade de Belm, no Par, da segunda metade do século XVIII marcada pela obra do arquiteto italiano Antnio Jos Landi responsvel pelo projeto e construo, ou reforma, de edificaes que marcam a paisagem da cidade at os dias atuais. Ao analisar a bibliografia publicada a respeito do artista, possvel notar uma flutuao entre os autores no que diz respeito classificao de seu estilo artstico. possvel atribuir esse fato s influncias recebidas pelo arquiteto ao longo de sua vida na Europa, o que imprimiu em sua linguagem elementos de vrias correntes artsticas. objetivo desse trabalho, a partir de um estudo sistematizado dos ornatos utilizados pelo arquiteto, perceber seu vocabulrio ornamental e fornecer ento fundamentos para estudos a respeito das influncias que a obra landiana pode ter provocado na arte paraense. Para tanto, reuniram-se os ornatos em quatro grupos a fim de facilitar a visualizao de seu vocabulrio e, consequentemente, de sua linguagem ornamental. Vasta foi sua produo entre Itlia, Portugal e Brasil, entretanto, foram priorizados os ornamentos utilizados na obra realizada em terras brasileiras, suas caractersticas, sua utilizao e suas variaes. A metodologia empregada consistiu de pesquisa bibliogrfica, levantamento e anlise dos desenhos realizados no Brasil e registro fotogrfico e anlise das obras executadas em Belm. Ao final da pesquisa, conclui-se que o italiano desenvolveu sua arte, com o uso de um vocabulrio ornamental cuja origem teve suas razes nas influncias artsticas europeias que se amoldaram ao ambiente amaznico, suas limitaes de materiais e mo-de-obra.

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Em procura da msica sem sombra, Lia Toms analisa o trabalho do pensador francs Michel-Paul-Guy de Chabanon (1730-92), cujo livro Da msica em si e suas relaes com a palavra, as lnguas, a poesia e o teatro foi uma espcie de manifesto erudito a favor da msica instrumental enquanto gnero autnomo, conceito que teria tido fundamental importncia para o romantismo do século XIX e os movimentos que o sucederam. Toms disseca a obra de Chabanon mantendo o autor no seu contexto. Violinista, amigo de Voltaire, Chabanon era um ativo participante das discusses sobre arte e msica do seu tempo. Ops-se s ideias musicais de Rousseau e outros enciclopedistas, como a origem unitria da msica e da palavra, o papel subalterno da msica na pera e a no diferenciao entre linguagem verbal e musical. A autora discorre com preciso sobre os subsdios estticos e filosficos fornecidos por Chabanon para a reflexo sobre a msica instrumental, e que foram elaborados com o objetivo explcito de delimitar as caractersticas desta e demonstrar suas diferenas e autonomia: a msica sem sombra a que se refere Lia Toms. O trabalho traz na ntegra a primeira parte do livro de Chabanon, escrito de maneira deliciosamente coloquial e por isso praticamente ignorado em sua poca.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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This paper wishes to reintroduce, in a brief manner, a subject which has been neglected in the recent past: the history of Classical Studies in colonial Brazil. As an introduction to this complex issue, it aims at a historical review of the ideal of humanitas in the Academias of the eighteenth century. The presence of this ideal in the Academias is seen as a result of the classical education of the Brazilian people, a process which begins with the arrival of Jesuit missionaries in 1549 and 1553. In our discussion, we shall use the ideas of Dante Tringali (1994), Fernando de Azevedo (1958), Antnio Cndido (1977), Jos Aderaldo Castello (1969), among others.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)