998 resultados para Porta Ferrissa
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o hábito de frutificação e produção de cultivares de pereira (Pyrus communis) enxertadas sobre porta‑enxertos de marmeleiro (Cydonia oblonga) e de pereira (P. calleryana). O experimento foi realizado durante o inverno de 2009 e 2010, em pomar de pereiras conduzido em líder central, em espaçamento 1,0x5,0 m com três cultivares de pereira (Carrick, Packham e Williams) combinadas com um porta‑enxerto de pereira (Clone D6 de P. calleryana) e 15 de marmeleiro. Foram avaliadas as seguintes variáveis: percentagem de dardos, lamburdas, brindilas vegetativas, brindilas floríferas e de bolsas; número total de gemas floríferas; produção por planta; e eficiência produtiva. O hábito de frutificação das cultivares de pereira é influenciado pelos porta‑enxertos, principalmente no que se refere à formação de lamburdas. Em geral, observou-se relação inversa entre percentagem de dardos e de lamburdas, e entre eficiência produtiva e vigor, para todas as combinações entre copa e porta‑enxerto. Para potencializar a produção, o manejo cultural nos pomares das cultivares avaliadas, principalmente por ocasião da poda, deve ser orientado de acordo com o porta‑enxerto utilizado e o hábito de frutificação de cada combinação.
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O objetivo deste trabalho foi estabelecer um padrão para a caracterização molecular e a diferenciação de porta-enxertos de pessegueiro, bem como estimar parâmetros de variabilidade genética com base em marcadores codominantes. Catorze genótipos foram avaliados com uso de iniciadores para locos microssatélites das séries BPPCT e UDP, e para locos STS e SCAR. O perfil eletroforético foi registrado quanto à presença ou à ausência de bandas, as quais foram usadas para calcular a similaridade genética entre cultivares, por meio do coeficiente "simple matching", e para a análise de agrupamento de cultivares, pelo método das médias aritméticas não ponderadas (UPGMA). Foram calculados: número de alelos por loco, frequências alélicas, heterozigosidade esperada e observada, endogamia e conteúdo de informação polimórfica (PIC). Os 18 locos avaliados produziram 82 polimorfismos e permitiram elaborar um dendrograma que discriminou os genótipos em três grupos principais. A heterozigosidade esperada e observada nos 18 locos SSR foi de 0, 66 e 0, 22, respectivamente. Valores máximos para endogamia (1, 0) foram identificados nos locos UDP 98407, UDP 98412, BPPCT 034, BPPCT 016, SCAR-SCAL 19 e STS OPAP4. O PIC variou de 0, 81, para SCAR-SCAL 19, a 0, 46, para UDP 98407. O polimorfismo dos 18 marcadores possibilita obter acurada relação genética entre os genótipos de pessegueiro avaliados e identificar os mais contrastantes para uso em programas de melhoramento.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de porta-enxertos sobre as características agronômicas, ecofisiológicas e qualitativas da videira 'Syrah' manejada por meio da técnica da dupla poda. As videiras foram enxertadas nos porta-enxertos 'SO4', '110 Richter' e '1103 Paulsen', e sustentadas em sistema espaldeira sem irrigação. Foram avaliadas as características ecofisiológicas, de produção e de composição físico-química das bagas maduras em três safras (2007, 2008 e 2010). Os porta-enxertos não exerceram influência sobre o potencial hídrico de base, que apresentou valores próximos a -0,2 MPa, o que indica que não houve restrição hídrica no solo ao final da maturação (junho). Também não houve diferença significativa quanto à produção. O porta-enxerto '1103 Paulsen' conferiu menor vigor, menor taxa fotossintética e melhores resultados de maturação, para as safras com menores precipitações. Os porta-enxertos '110 Richter' e 'SO4' apresentaram maior vigor nas condições meteorológicas de 2010 e as maiores taxas fotossintéticas para o mesmo período. As condições meteorológicas tiveram efeito significativo na maturação tecnológica e fenólica, com os melhores resultados para os anos mais secos. O porta-enxerto '1103 Paulsen' fornece melhor equilíbrio entre vigor e produção, o que aumenta a qualidade da uva.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de porta-enxertos sobre a qualidade pós-colheita dos frutos e produção das cultivares de pessegueiro Chimarrita e Maciel. O experimento foi realizado nos municípios de Bento Gonçalves, Eldorado do Sul e Capão do Leão, no Estado do Rio Grande do Sul, durante três anos. Foram avaliados os porta-enxertos 'Aldrighi', 'Capdeboscq', 'Flordaguard', 'Nemaguard', 'Okinawa' e Umezeiro. As plantas foram conduzidas no sistema em "V", no espaçamento 1,5x5,0 m. As seguintes variáveis foram avaliadas: diâmetro e massa de frutos, número de frutos por planta, produção por planta, eficiência produtiva, firmeza de polpa e conteúdo de sólidos solúveis. As variáveis avaliadas foram pouco influenciadas pelos porta-enxertos, na média de produção dos três anos. A cultivar Maciel apresentou alta eficiência produtiva em todos os porta-enxertos. O porta-enxerto 'Nemaguard' proporcionou maior produção à cultivar Maciel em Bento Gonçalves, enquanto o porta-enxerto Umezeiro, a menor produção na cultivar Chimarrita em Eldorado do Sul. A firmeza de polpa foi a variável de qualidade de frutos mais influenciada pelos porta-enxertos, conforme as condições do local.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar clones de cajueiro como porta-enxertos para quatro genótipos-copa. Foram avaliados como porta-enxertos os clones CCP 06, CCP 09, CCP 76, CCP 1001, Embrapa 50, Embrapa 51, BRS 189, BRS 226, BRS 253, BRS 265, BRS 274 e BRS 275 e, como copas, os clones CCP 76, BRS 189, BRS 226 e BRS 274. Aos 60 dias após a semeadura, os porta-enxertos foram avaliados quanto às características biométricas e quanto às taxas de germinação e de aptidão à enxertia. Aos 80 dias após a enxertia, foram avaliadas as taxas de sucesso da enxertia, a aptidão para o plantio e as características biométricas das mudas. Houve correlação negativa entre massa de semente e taxas de germinação e de aptidão à enxertia. BRS 226, BRS 253 e BRS 274 apresentaram taxas insatisfatórias de germinação e de aptidão à enxertia. As maiores taxas de plantas aptas ao plantio, para a copa CCP 76, ocorreram nos porta-enxertos CCP 06, CCP 76 e CCP 1001; para BRS 189, destacou-se o CCP 06; para BRS 226, destacaram-se CCP 06, Embrapa 50, Embrapa 51, BRS 189 e BRS 265; e, para BRS 274, os porta-enxertos CCP 06, CCP 76, CCP 1001, Embrapa 50, Embrapa 51 e BRS 189.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos porta-enxertos 'IAC 766 Campinas' e '106-8 Mgt Ripária do Traviú' sobre as características físico-químicas do mosto e do vinho das uvas 'IAC 116-31 Rainha', 'IAC 21-14 Madalena' e 'BRS Lorena'. O mosto das uvas foi avaliado quanto ao pH, sólidos solúveis (SS), acidez total (AT) e relação SS/AT. No vinho, realizaram-se as seguintes análises físico-químicas: densidade, teor alcoólico; acidez total, volátil e fixa; pH; extrato seco; açúcares redutores; extrato seco reduzido; álcool em peso/extrato seco reduzido; dióxido de enxofre livre e total; índice de polifenóis totais (I 280), polifenóis totais, flavonoides; e atividade antioxidante. As características do mosto da 'IAC 21-14 Madalena' não foram influenciadas pelos porta-enxertos, no entanto, o porta-enxerto 'IAC 766 Campinas' promoveu maior SS/AT no mosto da 'IAC 116-31 Rainha' e menor SS/AT no da 'BRS Lorena. Os porta-enxertos 'IAC 766 Campinas' e '106-8 Mgt Ripária do Traviú' influenciaram o pH e o teor alcoólico do vinho da 'IAC 116-31 Rainha', o extrato seco do vinho da 'IAC 21-14 Madalena' e a acidez fixa do vinho da 'BRS Lorena'. Não houve influência dos porta-enxertos sobre os compostos fenólicos e a atividade antioxidante dos vinhos.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes porta-enxertos no desempenho das cultivares de macieira (Malus domestica) Imperial Gala e Mishima Fuji. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Utilizaram-se os porta-enxertos CG.969, CG.874, CG.210, CG.56, CG.008, JM.2 e JM.7, além da combinação de Marubakaido com interenxerto de M.9 (Marubakaido/M.9). Avaliaram-se as variáveis: produção por planta, produtividade, número de frutos por planta, massa de fruto, área da seção transversal do tronco, sólidos solúveis, firmeza do fruto e índice iodo-amido. A produtividade de ambas as cultivares foi maior com os porta-enxertos Marubakaido/M.9, JM.2, CG.008, CG.874, CG.210 e CG.56. Além disso, os porta-enxertos CG.008, CG.874, CG.210 e CG.56 reduzem o vigor da cultivar-copa, mas sem reduzir a produtividade. O teor de sólidos solúveis dos frutos é maior quando se utilizam porta-enxertos menos vigorosos.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi identificar porta-enxertos alternativos ao limoeiro 'Cravo' comum, para produção de laranja 'Pêra', nas condições dos Tabuleiros Costeiros de Sergipe. Foram avaliados 43 porta-enxertos quanto a altura, copa, taxa fotossintética, teor de prolina, eficiência produtiva, produção e produtividade por planta. O limoeiro 'Cravo' comum foi considerado como padrão. Os porta-enxertos híbrido TSKC x (LCR x TR) - 059, citrandarim 'Riverside', limoeiro 'Cravo CNPMF - 03' e outros 12 superaram o limoeiro 'Cravo' comum na indução de eficiência produtiva à copa; limoeiro 'Rugoso Vermelho', citrandarim 'Indio' e mais quatro promoveram maior produtividade; TSKC x CTRK - 001 e TSKFL x CTC13 - 012 se destacaram pela magnitude da assimilação de CO2; e TSKC x (LCR x TR) - 040 e TSKC x CTRK - 001 apresentaram maior acúmulo de prolina. São considerados alternativas promissoras os seguintes porta-enxertos: híbrido TSKC x (LCR x TR) - 059; citrandarins 'Indio', 'Riverside' e 'San Diego'; limoeiros 'Rugoso Vermelho' e 'Cravo CNPMF - 03'; e híbridos TSKC x CTRK - 001, TSKFL x CTC13 - 012, TSKC x (LCR x TR) - 040, TSKC x LHA - 006, TSKC x CTQT1434 - 001, TSKC x CTSW - 058 e TSKFL x CTARG - 028.
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A micropropagação pode ser utilizada para a produção deste porta-enxerto; no entanto, o enraizamento e a aclimatização são pontos de estrangulamento para o uso comercial desta tecnologia. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar diferentes níveis de ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento ex vitro e aclimatização simultânea do porta-enxerto de macieira 'M.9'. As bases das miniestacas oriundas do processo de multiplicação in vitro, com 2,5 a 3 cm de altura e dois pares de folhas, foram imersas em AIB nas concentrações de 0; 500; 1000 e 1500 mg.L-1, por 10 segundos. Após, foram transferidas para bandejas de isopor com células contendo 50mL do substrato casca de arroz carbonizada + vermiculita (1:1, v/v). As bandejas foram mantidas durante 30 dias em caixas plásticas cobertas com tampas de vidro para manter o ambiente com alta umidade. Os melhores resultados para a percentagem de enraizamento (82 e 84%) foram obtidos nos tratamentos com 500 e 1000 mg.L-1 , respectivamente. O comprimento das raízes não foi afetado pelos tratamentos aplicados, apresentando média de 4,2 cm. As concentrações maiores de AIB determinaram acréscimos lineares no número de raízes emitidas. Para avaliar a aclimatização, as plantas foram transferidas para casa de vegetação, em bandejas de isopor com alvéolos maiores, contendo o substrato Plantmax® (Eucatex, São Paulo, BR) durante 45 dias. Os maiores índices de sobrevivência das mudas após o transplante para embalagens comerciais (95%) foram obtidos com 500 mg.L-1 de AIB; no entanto, as concentrações de AIB empregadas na indução à rizogênese não modificaram o número e comprimento das raízes, número de folhas e altura das plantas.
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A cultura in vitro de embriões permite desenvolver estudos nas áreas de fisiologia e melhoramento, possibilitando o resgate de embriões imaturos, oriundos de cruzamentos que podem ser incompatíveis. Em macieira, geralmente, os embriões imaturos apresentam dormência e baixa germinação. O objetivo deste trabalho foi testar concentrações de BAP (6-benzilaminopurina) em diferentes períodos de imersão para superação da dormência e germinação de embriões imaturos de macieira. Os embriões foram extraídos de sementes retiradas de frutos oriundos do cruzamento entre os porta-enxertos de macieira Marubakaido (Malus prunifolia) x M9 (Malus pumilla), realizado em plantas matrizes cultivadas na Epagri -- São Joaquim (SC). Os 50 frutos colhidos ao acaso foram submetidos a uma esterilização com etanol 96º por 10 min e após com solução de hipoclorito de sódio a 2% por 20 min. As sementes foram submetidas a uma desinfestação, utilizando-se etanol 70% por 30 s e solução de hipoclorito de sódio 1,25% por 15 min, seguindo-se três lavagens com água esterilizada e autoclavada. Os embriões foram inoculados em 10 ml de meio MS/2, suplementado com 100 mg.L-1 de mio-inositol, 30 g.L-1 de sacarose e com BAP (0, 6 e 12 mg.L-1) e 6 g.L-1 de agar, com pH ajustado para 5,8. Os embriões foram mantidos por 24 ou 48 horas neste meio e depois transferidos para um meio MS/2 sem regulador vegetal. Não ocorreu contaminação nem oxidação em nenhum embrião. A concentração de BAP que promoveu maior crescimento dos embriões foi de 6 mg.L-1, mas o melhor aspecto quanto à intensidade de coloração e formação de brotos foi obtido utilizando-se 12 mg.L-1.
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Estimou-se o potencial de produção de uvas das cultivares copa Concord, Isabel e Seibel 2, recomendadas para produção de suco, enxertadas sobre os porta-enxertos IAC 313 'Tropical', 'IAC 571-6', IAC 572 'Jales', e IAC 766 'Campinas', num experimento conduzido, durante seis anos, na Estação Experimental de Mococa (21º28'S, 47º01'W) do Instituto Agronômico de Campinas. Para a variedade Concord, as maiores produções médias foram obtidas quando se utilizaram os porta-enxertos 'IAC 313', 'IAC 571-6' e 'IAC 572', totalizando 3,86kg/planta, 3,81kg/planta e 3,65kg/planta, respectivamente; para 'Isabel', quando se empregaram os porta-enxertos 'IAC 572', 'IAC 571-6' e 'IAC 313', somando 3,85kg/planta, 3,63kg/planta e 3,26kg/planta; para o cv. Seibel 2, quando se fez uso dos porta-enxertos 'IAC 313', 'IAC 572' e 'IAC 571-6', auferiram-se 2,61kg/planta, 2,40kg/planta e 2,10kg/planta; por outro lado, para as três variedades, o porta-enxerto de pior performance foi o 'IAC 766'. Quanto ao vigor, representado pela massa dos ramos podados ao longo dos anos, os melhores porta-enxertos para 'Concord' foram 'IAC 572' e 'IAC 313'; para 'Isabel': 'IAC 766' e 'IAC 313'; e para 'Seibel 2': 'IAC 766' e 'IAC 572'.
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Este trabalho teve como objetivo determinar a melhor concentração de BAP (6-benzilaminopurina) e meio de cultura para a multiplicação in vitro de porta-enxertos de Prunus sp., recentemente introduzidos no Brasil. Os porta-enxertos G x N22, GF 677, Mr.S 2/5, Marianna e Mirabolano foram testados em dois meios de cultura, meio MS e meio MS ¾ (reduzido em 25% dos sais do meio inteiro), combinados com quatro concentrações da citocinina BAP: 0,1; 0,3; 0,5 e 0,7 mg.L-1. Observou-se que os genótipos apresentaram comportamentos diferentes entre si em relação às concentrações de BAP e aos meios. Concluiu-se que, para os porta-enxertos G x N22 e Mr.S 2/5, o melhor meio de multiplicação é o MS ¾ com BAP na concentração de 0,7 mg.L-1; para o porta-enxerto Marianna, o meio MS com BAP na concentração de 0,7 mg.L-1; para o porta-enxerto Mirabolano, o meio MS ¾ com BAP na concentração de 0,5 mg.L-1, sendo que, para este porta-enxerto, o BAP exerce efeito negativo sobre o tamanho das brotações, independentemente do tipo de meio. Já para o porta-enxerto G x N22, este efeito se fez notar apenas no meio MS. O porta-enxerto GF 677 não apresentou bons resultados na propagação in vitro.
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Com o objetivo específico de obter uma população segregante, visando à avaliação na frutificação efetiva, quantidade de sementes normais e peso e diâmetro de frutos oriundos de polinização aberta e dirigida, foram realizados cruzamentos entre dois porta-enxertos de macieira, Marubakaido (Malus prunifolia Borkh.) e M.9 (Malus pumila Mill.) na Estação Experimental de São Joaquim -- EPAGRI/SC. 'Marubakaido' apresentou florescimento mais precoce e mais prolongado que a cultivar M.9. A percentagem de frutificação efetiva, para o porta-enxerto 'M.9' usado como progenitor feminino, foi de 26% e 32%, e usado como doador de pólen, foi de 5% e 25%, no anos de 1999 e 2000, respectivamente. Foram encontrados frutos deformados nos cruzamentos de 'M.9' X 'Marubakaido' e com um maior número de sementes atípicas quando comparadas ao sistema de polinização aberta. O mesmo não ocorreu no cruzamento recíproco. O peso e o diâmetro dos frutos foram maiores quando houve a polinização dirigida em 'M.9', o mesmo não acontecendo com 'Marubakaido', comparativamente à polinização aberta. A análise via contrastes ortogonais revelou valores de F significativos também para número de sementes normais e anormais frente aos dois sistemas de polinização em 'M.9'.
Resumo:
O melhoramento, visando à seleção de porta-enxertos com tendência ananicante para mangueira nas condições dos Cerrados, é de grande importância. As cultivares de manga para exportação Tommy Atkins e Haden, embora muito produtivas e com frutas de coloração excelente e polpa sem fibras, são muito vigorosas e de porte muito elevado, o que dificulta os tratos culturais e a colheita. O objetivo do trabalho foi obter o efeito interativo da copa x porta-enxerto sobre a altura da planta, sua produtividade e qualidade de frutas.
Resumo:
Verifica-se, a nível mundial, uma forte tendência para o plantio da macieira em alta densidade de cultivo. Neste sistema de plantio, são utilizados porta-enxertos de pequeno porte, conhecidos como anões. O mais utilizado é o M-9, em virtude do forte controle sobre o porte da copa, da precocidade de produção, da alta produtividade e da boa qualidade dos frutos que induz à copa. No Sul do Brasil, por questões de tradição internacional, facilidade de obtenção e do menor custo de investimento no plantio, até recentemente, têm sido plantados porta-enxertos de vigor médio, como o MM-106, o M-7 e o MM-111, para plantios de média densidade. O primeiro é atualmente pouco usado devido à alta suscetibilidade à podridão-do-colo (Phytophthora cactorum). O objetivo deste trabalho foi comparar o desempenho do anão M-9, do semi-anão M-7 e do semivigoroso MM-111 no controle do vigor da copa, na precocidade de produção, na produtividade e no tamanho dos frutos da cv. de macieira Fuji. O experimento foi conduzido em blocos ao acaso, com 4 repetições de 3 plantas por parcela. Como copa, foi utilizada a cv. Fuji, polinizada pela cv. Gala. O experimento foi implantado em 1996, em Fraiburgo-SC, principal pólo produtor de maçãs do País. O espaçamento de cultivo foi de 2,0 m por 5,0 m. O experimento foi conduzido por 4 anos, avaliando-se a precocidade (n0 de gemas de flor/cm² de área transversal do caule), produção (kg/planta), produtividade (t/ha), peso médio dos frutos (g) e distribuição dos frutos por categoria de tamanho (%). Os resultados obtidos indicaram que o M-9 foi o mais precoce, produzindo, no terceiro ano, 1,94 vez mais gemas de flor que o M-7 e 2,70 vezes mais que o MM-111. Em termos de produção, no terceiro ano, o M-9 produziu 2,53 vezes mais que o M-7 e 2,70 vezes mais que o MM-111. No quarto ano, o M-9 produziu 1,28 vez mais que o M-7 e 1,26 vez mais que o MM-111. O peso médio dos frutos foi de 159,2 g, 135,5 g e 131,2 g, para o M-9, o M-7 e o MM-111, respectivamente. Em termos de distribuição por categoria de tamanho, o M-9 produziu 90,8% de frutos maiores que 62 mm, o M-7 produziu 79,5% e o MM-111, 70,9%, indicando que o M-9, além de mais precoce e mais produtivo, também produz frutos de maior calibre.