1000 resultados para População em Situação de Rua


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OBJETIVO: Descrever os procedimentos metodolgicos e algumas caractersticas demgrafo-sociais e da ateno mdica da população estudada em um projeto de pesquisa em sade perinatal realizado no Municpio de Ribeiro Preto, SP, Brasil, em 1994, visando a realizar comparaes histricas com indicadores de sade materno-infantil. MATERIAL E MTODO: Entre junho de 1978 e maio de 1979 foram estudados todos os nascimentos hospitalares de Ribeiro Preto atravs de entrevistas com as mes, onde eram obtidos dados sobre hbitos maternos e paternos, situação social da famlia, ateno mdica gestao e parto, durao da gestao e dados antropomtricos e de mortalidade dos recm-nascidos. Em 1994 foi realizado novo estudo com metodologia semelhante, sendo coletados dados de uma amostra de 1/3 dos nascimentos ocorridos no municpio naquele ano (todos os nascimentos hospitalares observados num perodo de 4 meses), e tambm a mortalidade desse grupo at um ano aps o encerramento da coleta de dados do nascimento. As entrevistas eram realizadas aps o parto, e o peso e comprimento da criana eram aferidos logo aps o nascimento. A mortalidade infantil foi avaliada atravs do levantamento de todos os bitos de crianas nascidas durante o perodo do projeto at um ano aps seu encerramento. RESULTADOS: Foram analisados 3.663 nascimentos, dos quais 3.579 eram nascimentos nicos; destes, 2.846 eram procedentes do municpio estudado. Quando comparados com os dados do estudo anterior, verifica-se que houve aumento da freqncia de alguns indicadores como mes adolescentes, prematuridade, baixo peso ao nascer e parto cesreo; por outro lado, houve diminuio da metade da mortalidade infantil e seus componentes.

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OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional de crianas residentes em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. MTODOS: Trata-se de um estudo transversal, de base domiciliar, atravs de um inqurito antropomtrico-social, com amostra de 652 crianas de 0 a 59 meses de idade. RESULTADOS: Foram encontradas baixas prevalncias de dficts nutricionais, com exceo para dficits de altura/idade, tendo incio ainda no primeiro ano de vida. O estado nutricional mostrou-se influenciado pelas condies socioeconmicas, especialmente a renda per capita familiar. Quase a totalidade das crianas iniciaram a amamentao, mas o desmame teve incio ainda no primeiro ms. O aleitamento materno exclusivo de curta durao, com oferta precoce de substitutos do leite materno. A anlise da assistncia materno-infantil apresentou boa cobertura de pr-natal, mas deficiente no acompanhamento da sade infantil em todas as faixas de renda. CONCLUSES: Identificou-se a necessidade de realizar alteraes na abordagem das aes preventivas de vigilncia da situação nutricional das crianas, para que haja condies de desenvolver aes diferenciadas no campo nutricional.

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Embora o ttulo desta Dissertao seja Reabilitao de um edifcio situado na zona histrica do Bairro Alto, Rua da Rosa, n15, sero apresentados associados a este tema diversos sub-temas a saber, tais como: O enquadramento histrico que deu origem ao estado actual do Bairro Alto, desde os primrdios do nascimento do aglomerado urbano. Inventariao e levantamento das tipologias representativas dos edifcios que constituem o ncleo central do Bairro Alto. Inventariao e levantamento das patologias representativas dos edifcios com a identificao da sua origem e contribuio para a degradao do edificado. As motivaes que concorreram para a construo neste Bairro de edifcios de base Monumental, de uma riqueza patrimonial que chegou aos nossos tempos, fruto das trocas comerciais no advento da poca dos Descobrimentos e referncias aos condicionamentos legais que so colocados s operaes reabilitao dos edifcios deste bairro. Abordagem evoluo demogrfica no Bairro, assim como ao seu enquadramento, em termos scio-profissionais e da regenerao da sua população, com base em resultados apurados nos censos população. Numa fase posterior, apresentar-se- um estudo sntese de reabilitao de um edifcio situado na Rua da Rosa, n15, que no inclui a elaborao de projecto especfico, integrado em quarteiro tipo. Sero apresentadas concluses finais, atravs da extrapolao da soluo para o edifcio em estudo, em primeiro lugar para o quarteiro onde o edifcio se encontra integrado e depois para a restante rea central do Bairro Alto. Sero tambm efectuadas referncias aos constrangimentos a uma adequada requalificao dos edifcios, que deveria ter por base a unidade quarteiro, fruto em grande medida da excessiva densidade de construo, assim como da ocupao excessiva dos solos, que ultrapassa todos os limites admissveis do ponto de vista urbanstico e que entra em conflito com os actuais regulamentos urbansticos aplicveis s novas zonas a urbanizar, pelo que e em face da transparncia, urgente a elaborao de um Regulamento que no levantasse duvidas aos promotores imobilirios, quando tencionassem intervir em operaes de reabilitao no edificado.

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A situação da rde pblica de Assistncia Mdico-Sanitria analisada para a rea metropolitana da Grande So Paulo, constituda por 37 municpios, com uma população de 8 milhes de habitantes. Existe para a rea uma unidade sanitria do tipo Centro ou Sub-Centro de Sade para cada 101.025 habitantes. No h uma proporo homognea entre o tamanho da população e o nmero de unidades sanitrias, pois existem sub-regies que apresentam desde 22.000 at 136.142 habitantes por Psto de Sade. O nmero de postos de assistncia materno-infantil de 232, havendo uma unidade para cada 34.400 habitantes, variando esta proporo por sub-regio desde 2.444 at 73.500 habitantes por Psto. H um dispensrio de tuberculose para cada 380.048 habitantes. A sub-regio Norte, com 67.000 habitantes, no conta com nenhum dispensrio de tuberculose. Quanto ao Dispensrio de Dermatologia Sanitria a proporo de habitantes por unidade de 570.071. As sub-regies Norte e Sudoeste, com 155.000 habitantes, no possuem nenhum dispensrio de dermatologia sanitria. Observa-se a inexistncia de critrios locacionais para as Unidades Sanitrias, a par do dficit quantitativo e qualitativo do atendimento. Foram apontados, entre os principais objetivos da reforma administrativa da Secretaria de Sade do Estado, descongestionamento da cpula, centralizao normativa, descentralizao executiva e integrao em nvel local das unidades sanitrias. Observou-se que se encontram integrados, fsica e funcionalmente, somente 25,6% dos Centros de Sade, 40% dos Sub-Centros, 42,8% dos Dispensrios de Tuberculose e 42,8% dos Dispensrios de Dermatologia Sanitria. De acrdo com estudo realizado pela Secretaria da Sade, em 1970, somente 4,7% dos atendimentos foi considerado timo; 62,7% das unidade sanitrias no possuam material suficiente e 52,3% no contavam com recursos humanos de acrdo com a lotao prevista de pessoal. A par dste quadro carencial, observou-se falta de coordenao entre os podres pblicos responsveis pelas unidades sanitrias, levando a supercobertura de algumas reas e o total abandono de outras.

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OBJETIVO: Com o aumento geral da sobrevida da população, torna-se importante garantir aos idosos no apenas maior longevidade, mas felicidade e satisfao com a vida. O objetivo do estudo foi descrever os fatores associados ao grau de satisfao com a vida entre a população de idosos. MTODOS: Foram entrevistados 365 idosos no municpio de Botucatu, SP, em 2003, selecionados por meio de amostragem estratificada proporcional e aleatria. Utilizou-se uma composio dos questionrios de Flanagan, de Nahas e o WHOQOL-100. Para complementar o inqurito, foram acrescentadas questes sobre atividade fsica do Questionrio Internacional de Atividade Fsica; perguntas sobre morbidade referida e avaliao emocional, situação sociodemogrfica, alm de uma pergunta aberta. O grau de satisfao com a vida foi medido numa escala de um a sete, utilizando reconhecimento visual. Foi realizada anlise de regresso logstica hierarquizada, considerando como varivel dependente a "satisfao com a vida" e variveis independentes quelas que compuseram o questionrio final, em blocos. RESULTADOS: A maioria dos idosos estava satisfeita com sua vida em geral e em aspectos especficos. Associou-se com o grau de satisfao com a vida: conforto domiciliar (OR=11,82; IC 95%: 3,27; 42,63); valorizar o lazer como qualidade de vida (OR=3,82; IC 95%: 2,28; 6,39); acordar bem pela manh (OR=2,80; IC 95%: 1,47; 5,36); no referir solido (OR=2,68; IC 95%: 1,54; 4,65); fazer trs ou mais refeies dirias (OR=2,63; IC 95%: 1,75; 5,90) e referncia de no possuir Diabetes Mellitus (OR=2,63; IC 95%: 1,31; 5,27). CONCLUSES: Os idosos, em sua maioria, estavam satisfeitos com a vida e isso se associou a situaes relacionadas com o "bem-estar" e a no referncia de Diabetes Mellitus.

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Trabalho Final de Mestrado para a obteno do grau de Mestre em Engenharia Civil na rea de Especializao de Edificaes

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OBJETIVO: Estimar a magnitude e a distribuio regional e socioeconmica do consumo de sdio no Brasil e identificar as fontes alimentares que mais contribuem para esse consumo. MTODOS: As estimativas foram baseadas nos dados da Pesquisa de Oramentos Familiares, realizada no Brasil entre julho de 2002 e junho de 2003. Foram analisados 969.989 registros de aquisio de alimentos efetuados por uma amostra probabilstica de 48.470 domiclios localizados em 3.984 setores censitrios do Pas. Realizou-se converso dos registros das aquisies de alimentos em nutrientes por meio de tabelas de composio de alimentos. Foram calculadas a disponibilidade mdia de sdio por pessoa e por dia e a disponibilidade mdia ajustada para um consumo energtico equivalente a 2.000 kcal. Calculou-se a contribuio de grupos de alimentos selecionados para o total de sdio disponvel para consumo no domiclio. As estimativas so apresentadas segundo regies, situação urbana ou rural do domiclio, e estratos de renda. RESULTADOS: A quantidade diria de sdio disponvel para consumo nos domiclios brasileiros foi de 4,5 g por pessoa (ou 4,7 g para uma ingesto diria de 2.000 Kcal), excedendo, assim, em mais de duas vezes o limite recomendado de ingesto desse nutriente. Embora a maior parte do sdio disponvel para consumo em todas classes de renda provenha do sal de cozinha e de condimentos base desse sal (76,2%), a frao proveniente de alimentos processados com adio de sal aumenta linear e intensamente com o poder aquisitivo domiciliar, representando 9,7% do total de sdio no quinto inferior da distribuio da renda per capita e 25,0% no quinto superior. CONCLUSES: Os resultados indicam que o consumo de sdio no Brasil excede largamente a recomendao mxima para esse nutriente em todas as macrorregies brasileiras e em todas as classes de renda.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de dor crnica, identificando os fatores associados. MTODOS: Estudo transversal realizado em amostra populacional de 2.297 indivduos com idade igual ou superior a 20 anos, em Salvador (BA), em 1999 e 2000. Aplicou-se em domiclio questionrio padronizado para coleta de dados sobre dor e caractersticas sociodemogrficas e a medida da circunferncia abdominal. O critrio para classificao de dor crnica foi durao superior a seis meses. Foram estimadas as prevalncias de dor por razo de prevalncia ajustada com intervalo com 95% de confiana e valor de p<0,05 para as anlises univariadas e regresso logstica. RESULTADOS: A presena de dor crnica foi encontrada em 41,4% da população. Na anlise bruta, os fatores associados mais freqentes foram: sexo, idade, situação conjugal, fumo, consumo de lcool (p<0,05). Na anlise multivariada, sexo feminino, idade, fumo e obesidade central foram preditores independentes enquanto consumo moderado de lcool e ser solteiro foram protetores. CONCLUSES: A presena de dor crnica predominou em mulheres, idosos, obesos, fumantes e ex-fumantes. Estratgias preventivas de sade pblica so sugeridas, visando divulgao dos riscos do tabagismo e da obesidade para o desenvolvimento de dor crnica, bem como o incentivo ao acompanhamento peridico da sade.

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A ortoprotesia tem um recente percurso formativo. Caracterizao e anlise da população de licenciados de Ortoprotesia formados na ESTeSL, entre os anos lectivos 2004/2005 e 2012/2013. Abrangendo questes sociodemogrficas, componentes de formao, percurso acadmico e trajecto profissional. Os resultados obtidos pretendem quantificar a sua situação profissional atravs de um retrato sociogrfico constituindo-se assim como uma ferramenta de reflexo sobre as perspectivas profissionais futuras.

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Sociologia da Sade

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Introduo Atualmente, devido elevada taxa de desemprego e emigrao de jovens licenciados, estes veem a carreira e o futuro profissional comprometidos no seu pas de origem. Deste modo, a existncia de uma reflexo sobre a sua situação profissional poder clarificar o futuro dos estudantes e recm-licenciados da rea de ortoprotesia. Objetivos Quantificar a situação profissional dos licenciados em ortoprotesia pela Escola Superior de Tecnologia da Sade de Lisboa (ESTeSL) e criar uma ferramenta de reflexo sobre as perspetivas profissionais futuras. Metodologia Estudo quantitativo: aplicao de um questionrio fechado online, atravs da plataforma LimeSurvey ao universo dos ortoprotsicos licenciados na ESTeSL. Resultados/Discusso A maioria dos licenciados jovem e do sexo feminino e uma minoria possui ou est em formao ps graduada (17%). Dos inquiridos, a maioria encontra-se empregada na rea da ortoprotesia (78,3%) e a taxa de desemprego situa-se em 8,7%. Constata-se uma mobilidade geogrfica para o distrito de Lisboa, quer para estudos como posteriormente para o local de emprego. Concluso A elevada taxa de desemprego verificada nos jovens licenciados em Portugal no parece ter um impacto direto na população analisada, uma vez que a taxa de desemprego obtida e a durao da procura do primeiro emprego obtidas so ambas reduzidas; contudo a, taxa de desemprego semelhante de outros cursos das tecnologias da sade. Registe-se a carncia de investimento em formao ps-graduada ou de complementos de formao aps a licenciatura.

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Ensino do Portugus como Lngua segunda ou estrangeira

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Um estudo soroepidemiolgico, para anticorpos contra o vrus da hepatite A (anti- VHA total - IgM e IgG), foi realizado no perodo de 1991-1992, em 397 "meninos de/na rua" em Goinia. Destes, 313 apresentavam vnculo familiar e desmvolviam, em sua maioria, atividades de trabalho informal, eitquanto que 84 no possuam vnculo familiar e se encontravam na rua ou em Instituies do Governo Estadual. A taxa mdia de prevalncia foi de 90,4%, variando de 80,0% a 92,9%, sem contudo apresentar diferena estatstica significante relativa idade (7-21). Tambm no se evidenciou qualquer diferena quando este grupo foi estratificado para presena ou ausncia de vnculo familiar ou mesmo quando analisado em relao a outras variveis scio-demogrficas. Estes dados sugerem que a hepatite A endmica na população de baixa condio scio-econmica da regio e que nesta faixa etria a maioria dos indivduos j adquiriu a infeco. Outras investigaes em grupos e camadas sociais diferentes so necessrias a fim de parametrar estratgias vacinais em pases subdesenvolvidos.

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RESUMO - Enquadramento: As mudanas demogrficas e na estrutura social das famlias precipitaram reformas das polticas dos cuidados de longa durao da população idosa no continente Europeu. Aps um perodo em que as mulheres assumiam o papel de principais cuidadoras dos membros mais idosos, o aumento da sua incluso no mercado de trabalho, assim como o envelhecimento geral da população introduziu mudanas no enquadramento dos cuidados a idosos. Estas mudanas tm particular impacte nos pases da Europa do Sul, visto que tradicionalmente o cuidado a idosos prestado maioritariamente pelo sector informal. Finalidade/objectivos: O presente estudo tem como finalidade conhecer as caractersticas dos cuidadores informais e dos idosos dependentes em Portugal. Definiram-se trs objectivos principais. O primeiro compreender a realidade demogrfica, de sade e dependncia funcional dos idosos alvo de cuidados informais em Portugal. Em segundo pretende-se conhecer a situação actual dos prestadores informais de cuidados de longa durao em Portugal. Em terceiro, discutem-se os aspectos que mais influenciam a acessibilidade a cuidados informais entre os idosos dependentes em Portugal. Metodologia: Para concretizar estes objectivos, para alm de se proceder a uma sistematizao bibliogrfica da literatura mais relevante nesta rea, recorre-se anlise descritiva e regresso logstica binria. Utilizando os dados do inqurito Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe descreve-se a realidade nacional dos idosos dependentes e seus cuidadores informais e estimam-se modelos de acessibilidade aos cuidados informais em Portugal. Resultados/concluses: Este estudo contribui para o conhecimento de trs aspectos fundamentais sobre os cuidados informais em Portugal: o primeiro prende-se com a quantificao da realidade nacional dos idosos dependentes em Portugal; o segundo relaciona-se com a quantificao da situação portuguesa dos cuidadores informais; e, por ltimo, estima-se modelos explicativos sobre a acessibilidade a cuidados informais. Para alm da quantificao da realidade nacional, o principal contributo deste trabalho reside na demonstrao de que o actual modelo de prestao de cuidados (baseado nos cuidados informais prestados por membros da famlia) deixa de fora uma parte significativa dos idosos dependentes. Na verdade, este estudo demonstra que uma parte significativa dos idosos no tem acesso a cuidados e que, embora sejam os elementos da famlia que maioritariamente prestam os cuidados informais, esse facto, por si s, no explica o acesso aos cuidados.

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Introduo: No presente trabalho, atravs da colaborao entre as escolas do concelho do Barreiro, do Centro de Sade local (Diviso de Sade Pblica) e da Faculdade de Motricidade Humana foi avaliada a situação de excesso de peso e de obesidade na população das escolas pblicas do ensino bsico do concelho do Barreiro no ano lectivo de 2007/2008. Mtodos: A população em estudo corresponde população escolar do ensino bsico pblico, do ano lectivo de 2007/2008. O presente estudo tem carcter transversal, tendo sido efectuada uma amostragem aleatria. A amostra foi composta por 789 crianas de ambos os sexos (dos 5 aos 11 anos, sendo 49,2% do sexo masculino e 50,8% pelo sexo feminino). Foram aplicados questionrios aos encarregados de educao para obteno de dados sobre aspectos socioeconmicos, actividade fsica e consumo alimentar das crianas em estudo. Para melhor avaliar o estado nutricional foram efectuadas medies antropomtricas (n=614) do peso, altura, pregas adiposas dos membros e tronco, permetro do brao, cintura e anca e altura sentado. Inicialmente foi feita uma anlise exploratria atravs dos programas SPSS e Epitools. Foram ainda analisadas as relaes entre o estado nutricional e algumas variveis independentes atravs do teste do qui-quadrado, regresso multinomial, modelos log-lineares e regresso gama. Resultados: No que se refere prevalncia de baixo peso, risco de baixo peso, peso normal, excesso de peso e obesidade para o sexo masculino (M) e feminino (F), verifica-se que para a população estudada de onde se retirou a amostra os valores com IC a 95% foram: baixo peso (M-0,10 [0,07; 0,13] e F-0,08 [0,05; 0,12]), risco de baixo peso (M-0,09 [0,06; 0,13] e F-0,07 [0,05, 0,11]), peso normal (M-0,52 [0,46, 0,57] e F-0,47 [0,41; 0,52]), excesso de peso (M- 0,15 [0,11; 0,19] e F-0,22 [0,18; 0,27]), obesidade (M-0,15 [0,12; 0,2] e F-0,15 [0,12; 0,2]). Verificou-se um conjunto de associaes para as diversas variveis analisadas. A nacionalidade dos pais tem uma relao estatisticamente significativa com as variveis tarefas de casas, prtica de desporto como hobby, prtica de desporto fora da escola e consumo de diversos alimentos (refrigerantes, ovos, batatas fritas, saladas, doces e fast-food). A varivel ser filho nico tambm apresentou relaes estatisticamente significativas com a prtica de desporto fora da escola, consumo de ovos e consumo de salada. Por ltimo, a prtica de desporto fora da escola est relacionada com a etnia das crianas e o estado nutricional tem relao significativa com o consumo de refrigerantes e com o nmero de horas de sono. Concluses: Os resultados do presente estudo evidenciaram que as prevalncias de excesso de peso e obesidade se enquadram nos valores actualmente descritos para a Europa. Torna-se, ento, urgente desenvolver uma correcta poltica de educao e preveno, que deve passar no s pelos prprios jovens e crianas, mas tambm pelos pais, escola, profissionais de sade e sociedade em geral. Prope-se, assim, uma avaliao dos programas de educao alimentar iniciados pelo Centro de Sade do Barreiro de modo a determinar se os recursos utilizados nestas intervenes esto a ser bem direccionados.