941 resultados para Plasmodium coatneyi
Resumo:
Através da prova de 7 dias foram estudadas as respostas terapêuticas de 96 pacientes com malária falciparum não grave atendidos pela SUCAM em Imperatriz, Maranhão. Esses pacientes foram distribuídos aleatoriamente em três grupos de estudo, tendo o primeiro recebido cloroquina, o segundo amodiaquina e o terceiro a associação sulfadoxina-pirimetamina. Mesmo sem evidenciar significância estatística ao nível de 5% de probabilidade, as diferenças observadas nas respostas as 3 drogas apontam para a associação sulfadoxina-pirimetamina como a que produziu melhores resultados terapêuticos. Recomenda-se a monitorização contínua da resistência nas áreas malarígenas criticas.
Resumo:
Levamisole (phenylimidothiazol), considered a strong immunostimulant, when administered to healthy Swiss mice did not cause a significant increase in -the weight of their thymus, liver and spleen, even though the drug was used at different times before removing such organs. High doses ofdrug used in the 4-day prophylactic scheme had no antimalarial effect. However, when given to malaria infected mice 24 hours before, at the same time, and 24 hours after the inoculation of a chloroquine-sensitive or a chloroquine-resistant strain of Plasmodium berghei small doses of the drug induced a somewhat decreased parasitemia, the dose of 1 mg/kg body weight before the inoculum being the best scheme. The mortality rates by malaria in the levamisole treated groups were also delayed although all mice finally died. The data suggest that levamisole may display a stimulant effect on the depressed immune response caused by malaria.
Resumo:
A total of 207 patients with malaria caused by Plasmodium falciparum were submitted to 5 different treatment schedules with clindamycin from 1981 to 1984: A - 89 patients were treated intravenously and orally, or intramuscularly and orally with 20 mg/kg/day divided into two daily applications for 5 to 7 days; B-40 patients were treated orally with 20 mg/kg/day divided into two daily doses for 5 to 7 days; C-27 patients were treated with 20 mg/kg/day intravenously or orally divided into two daily applications for 3 days; D-16 patients were treated orally and/or intravenously with a single daily dose of 20 to 40 mg/kg/day for 5 to 7 days; E-35 patients were treated orally with 5 mg/kg/day divided into two doses for 5 days. Patients were examined daily during treatment and reexamined on the 7th, 24th, 21st, 28th and 35th day both clinically and parasitologically (blood test). Eighty three (40.1%) had moderate or severe malaria, and 97 (46.8%) had shown resistance to chloroquine or to the combination ofsulfadoxin and pyrimethamine. The proportion of cured patients was higher than 95% among patients submitted to schedules A and B. Side effects were only occasional and of low intensity. Three deaths occurred (1.4%), two of them involving patients whose signs and symptoms were already very severe when treatment was started. Thus, clindamycin proved to be very useful in the treatment of patients with malaria caused by Plasmodium falciparum and we recommend schedule A for moderate and severe cases and Bfor initial cases.
Resumo:
Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Biotecnologia
Resumo:
Em 1982 e em 1985 foram observados em Humaitá, Estado do Amazonas, respectivamente, uma criança lactente e uma gestante tercigesta, no segundo trimestre da gravidez, ambas com malária pelo Plasmodium falciparum. O lactente, masculino, natural do Amazonas tinha um mês de idade e apresentava malária desde o décimo dia após o nascimento. Sua mãe tinha 19 anos, era natural do Amazonas e apresentara a primo-infecção palustre no dia do parto, desse que era o seu segundo filho. O outro caso era o de uma gestante com 22 anos, natural do Amazonas, que tinha 2 filhos, um de 8 e outro de 6 anos e apresentara três surtos prévios de malária, o primeiro em 1983 e o último em março de 1985. Quando foi atendida estava com malária e no 2º trimestre da gestação. Tanto o lactente, quanto a gestante foram tratados com clindamicina e tiveram cura clínica e parasitária. O lactente provavelmente apresentou malária congênita, ou intraparto, pelo curto período de incubação, que apresentou. Ao contrário do que tem sido descrito em áreas hiperendêmicas a gestante apresentou malária na terceira gestação, embora tenha se comportado como primigesta, do ponto de vista da imunidade, pois os surtos prévios que teve ocorreram após as gestações anteriores.
Resumo:
Foram tratados pela Cloroquina, 1500mg (em três dias) e Primaquina, 75mg (adulto 15mgx 5 dias) 1232 pacientes acometidos de malária por Plasmodium vivax, na Ilha de São Luís-MA, no período de janeiro de 1984 a dezembro de 1985. Destes casos, 499 (40,5%) concluíram o tratamento; 164 (13,3%) encontram-se em fase de verificação de cura e 569 (46,2%) que o abandonram. Dentre os pacientes (10%) concluíram 448 (90%) curaram-se, e 51% recaíram. Estes responderam ao curso de tratamento com o mesmo esquema.
Resumo:
O presente estudo avalia a resposta de cepas de Plasmodium falciparum às drogas antimaláricas, através de testes in vitro, isoladas em 7 municípios do sul do Estado do Pará. Foram efetuados 69 testes para cloroquina e mefloquina, 62 para amodiaquina e 61 para quinino. Os resultados mostram elevada resistência para cloroquina (71%), relativamente baixa resistência para amodiaquina com (25,8%) e para o quinino apenas 8,2%. Mefloquina revela ampla sensibilidade (100%), mas, demonstrando perda da mesma quando comparada em dois períodos distintos. Evidenciou-se também cepas multirresistentes em dois dos municípios estudados.
Resumo:
Este estudo avalia a evolução da sensibilidade in vitro do Plasmodium falciparum em uma área de prospecção de ouro no Estado do Amapá no período de 1983 a 1990. Foram efetuados 75 testes para cloroquina e quinino, 74 para amodiaquina e 76 para mefloquina. Os resultados revelaram 81% de resistência à cloroquina e 27% para a amodiaquina, enquanto que para quinino e mefloquina não foram evidenciadas cepas resistentes. Contudo, para estas duas últimas drogas identificou-se uma crescente perda da sensibilidade ao longo do tempo. Aparentemente observa-se uma associação entre resistência à cloroquina e a diminuição da sensibilidade ao quinino.
Resumo:
Avaliou-se a evolução temporal da resistência in vitro do Plasmodium falciparum às drogas cloroquina, amodiaquina, quinino e mefloquina em duas áreas com distintas características sócio-econômicas e geográficas: Lourenço, no Estado do Amapá e Paragominas no Estado do Pará. A primeira caracteriza-se por ser uma área de garimpos a céu aberto e a segunda uma área de colonização, pecuária e extrativismo de madeiras. O estudo revela alta prevalência de resistência à cloroquina nas duas áreas (79,8% em Lourenço e 68,4% em Paragominas), enquanto que para amodiaquina e quinino observamos uma certa flutuação nas respostas para essas drogas, dependendo do período em que foi avaliada, fá para mefloquina, não foram obsewadas cepas resistentes, mas uma perda da sensibilidade ao longo do período estudado.
Resumo:
A Organização Mundial de Saúde (OMS) citou a malãria como um dos principais problemas de saúde no Brasil e no terceiro mundo, onde 80% da população recorre à medicina tradicional (popular) para sanar vários problemas de assistência médica primária. No que se refere à malária, seu tratamento e controle têm sido dificultados devido às cepas resistentes às drogas comumente utilizadas. Isso torna urgente a busca de novas drogas antimaláncas. Sabe-se que a população utiliza-se de diferentes plantas para o tratamento e cura de vários males, inclusive a malãria. Neste trabalho nos propusemos reavaliar o efeito de Momordica charantia L. (Cucurbitaceae) sobre camundongos infectados por Plasmodium berghei. A planta foi testada sob a forma de extratos aquoso e etanólico, na dose de lOOOmg por kg cle peso coipóreo do camundongo, ministrado por via oral, por cinco dias consecutivos da infecção (2º ao 6º). O efeito foi avaliado em função da parasitemia e da sobrevida dos animais. Embora a população indique e utilize essa planta na malária humana, nos ensaios deste trabalho, nas condições do experimento, os extratos de M. charantia não apresentaram atividade satisfatória contra o P. berghei.
Resumo:
O quinino foi o primeiro medicamento correntemente usado para tratar malária, tendo sido abandonado seu emprego principalmente após o início do emprego da cloroquina. A partir da década de 60 com o surgimento de resistência do P. falciparum à cloroquina voltou-se a utilizar o quinino isolado ou em associação para tratar tal infecção. Com o objetivo de avaliar clinicamente a resposta ao quinino de pacientes com malária por P. falciparum, analisamos os prontuários de 484 pacientes atendidos no Laboratório de Malária da SUCEN e acompanhados por pelo menos 28 dias, e que haviam recebido diferentes esquemas terapêuticos com quinino isolado ou em associação. Do total, 81,0% dos pacientes foram curados pelos esquemas empregados, sendo que dos restantes apenas 0,6% foram R2 e nenhum R3. Tais resultados mostram ainda que esquemas contendo quinino podem ser adequados para tratar malária por P. falciparum.