558 resultados para Passiflora giberti
Resumo:
O maracujazeiro-azedo é acometido por diversas doenças, sendo que as do sistema radicular tendem a inviabilizar o cultivo em diversas regiões; entretanto, há espécies de Passifloras que se demonstram resistentes, sendo que tornam necessários estudos sobre a influência pela enxertia destas espécies no maracujazeiro-azedo. Portanto, objetivou-se estudar a viabilidade da enxertia e o desenvolvimento inicial de maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis) enxertado sobre P. alata, P. cincinnata, P. edulis, P. gibertii, P. morifolia e P. mucronata, comparadas com P. edulis não enxertado, proveniente de sementes. Aos 60 dias após a semeadura, foi realizada a enxertia por garfagem e, por um período de 105 dias, avaliaram-se a sobrevivência dos enxertos, altura da planta, comprimento dos internódios, número de folhas, diâmetro do porta-enxerto e do enxerto, área foliar e a massa da matéria seca da parte aérea e das raízes. A sobrevivência da enxertia foi superior a 90%, exceto na combinação P. edulis/P. morifolia que não apresentou brotações do enxerto e, posteriormente, morreram. A combinação P. edulis/P. gibertii tiveram menor altura do que P. edulis/P. mucronata, porém com semelhantenúmero de folhas, demonstrando que o P. gibertii teve efeito ananizante, devido à redução do comprimento dos internódios. O maior diâmetro do enxerto foi apresentado por P. edulis/P. edulis, indicando maior compatibilidade de enxertia dentro da mesma espécie. Dentre as espécies silvestres utilizadas como porta-enxerto, P. mucronata proporcionou maior desenvolvimento da parte aérea.
Resumo:
RESUMO O mercado de frutas frescas do maracujá-amarelo valoriza as qualidades interna e externa dos frutos. O uso de espécies silvestres como porta-enxertos tem sido preconizado como possível medida de controle de doenças. São escassas as informações sobre o efeito de espécies silvestres do gênero Passiflora como porta-enxertos sobre as características físicas e químicas em frutos de maracujazeiro. O objetivo deste trabalho foi determinar a influência de duas espécies de passifloráceas silvestres P. mucronata Lam e P. gibertii N.E. Brow como porta-enxertos sobre as características físicas e químicas dos frutos do maracujazeiro-amarelo em ambiente protegido. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e 25 repetições, consistindo em 100 parcelas. Cada parcela foi representada por uma planta conduzida em vaso de 30 L. Os porta-enxertos avaliados foram: Passiflora edulis Sims, Passiflora gibertii N.E. Brow e Passiflora mucronata Lam. Comotratamento-testemunha, foram utilizadas plantas de P. edulis Sims provenientes de sementes. Avaliaram-se a massa fresca do fruto (MF), a massa fresca da casca (MC), a massa fresca da polpa (MP), o diâmetro do fruto (DF), o comprimento longitudinal do fruto (CF), a espessura da casca dos frutos (EC), a coloração do suco e da casca dos frutos, o teor de sólidos solúveis (SS), a acidez titulável (AT), a relação SS/AT, a relação MP/MF e o teor de vitamina C (ácido ascórbico). As plantas enxertadas sobre espécies silvestres produziram frutos mais alongados que as plantas provenientes de sementes, porém dentro dos padrões de comercialização.
Resumo:
RESUMO Com o conhecimento de que a aplicação exógena de giberelinas pode alterar os processos fisiológicos, modificando o crescimento e o desenvolvimento das plantas, vistoque funcionam como regulador da divisão e do alongamento das células, objetivou-se com estetrabalho avaliar o crescimento e o desenvolvimento de Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener cultivadosob luminosidade de 650 µmol m-2 s-1, por nove meses, e submetido a pulverizações semanais com GA3. Odelineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (0,0; 1,5; 3,0; 15,0 e 30,0 mgL-1 de GA3) e dez repetições. O substrato utilizado foi constituído por uma mistura (1:1:1, em volume) de areia grossa lavada, moinha de carvão lavado e Latossolo Vermelho distroférrico disposto em vasos com capacidadepara 5L. As concentrações de GA3 influenciaram (p<0,05) na maioria das variáveis analisadas, com exceção do comprimento do caule principal até a inserção do primeiro caule lateral, do número de cauleslaterais, do número de nós do caule principal até à inserção do primeiro caule lateral, do número de nós do caule principal até a inserção da primeira gavinha e da primeira folha trilobada, do início da floração, donúmero de caules laterais emitidos pela planta no início da floração e do número de nós da base do caule principal até à inserção do primeiro botão floral. Concentração em torno de 15 mg L-1 propiciou maior comprimento da planta, maior número de nós da planta e maior massa fresca e seca das plantas. A utilização de 30 mg L d-1e GA3 antecipou a emissão da primeira gavinha e da primeira folha trilobada, e produziu maior número de botões florais. A utilização exógena de GA3 em concentrações de até 30 mg L-1 foi mais eficaz na indução do que na evocação floral dePassiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener.
Resumo:
ABSTRACT Functional genomic analyses require intact RNA; however, Passiflora edulis leaves are rich in secondary metabolites that interfere with RNA extraction primarily by promoting oxidative processes and by precipitating with nucleic acids. This study aimed to analyse three RNA extraction methods, Concert™ Plant RNA Reagent (Invitrogen, Carlsbad, CA, USA), TRIzol® Reagent (Invitrogen) and TRIzol® Reagent (Invitrogen)/ice -commercial products specifically designed to extract RNA, and to determine which method is the most effective for extracting RNA from the leaves of passion fruit plants. In contrast to the RNA extracted using the other 2 methods, the RNA extracted using TRIzol® Reagent (Invitrogen) did not have acceptable A260/A280 and A260/A230 ratios and did not have ideal concentrations. Agarose gel electrophoresis showed a strong DNA band for all of the Concert™ method extractions but not for the TRIzol® and TRIzol®/ice methods. The TRIzol® method resulted in smears during electrophoresis. Due to its low levels of DNA contamination, ideal A260/A280 and A260/A230 ratios and superior sample integrity, RNA from the TRIzol®/ice method was used for reverse transcription-polymerase chain reaction (RT-PCR), and the resulting amplicons were highly similar. We conclude that TRIzol®/ice is the preferred method for RNA extraction for P. edulis leaves.
Resumo:
The content of isoorientin in passion fruit rinds (Passiflora edulis fo. flavicarpa O. Degener) was determined by HPTLC (high performance thin layer chromatography) with densitometric analysis. The results revealed a higher amount of isoorientin in healthy rinds of P. edulis (92.275 ± 0.610 mg L-1) than in rinds with typical symptoms of PWV (Passion fruit Woodiness Virus) infection (28.931 ± 0.346 mg L-1). The HPTLC data, allied to assays of radical scavenging activity, suggest the potential of P. edulis rinds as a natural source of flavonoids or as a possible functional food.
Resumo:
The purple passionfruit plant, Passifloraedulis Sims, ranks second in fruit exportation in Colombia, and its main destination is the European market. However, its production is affected by several diseases, including fusariosis. This paper presents the histopathological features of different tissues affected by the pathogens Fusarium oxysporum and Fusarium solani. Both microorganisms produce similar responses on the plant: colonization of xylem vessels by hyphae and microconidia, hypertrophy and hyperplasia of the cambium, xylem and phloem; destruction of xylem fibers and amyloplasts in parenchymatous cells; and production of gels by the plant. However, there are differences in the colonization mechanism, F. solani penetrates and is concentrated especially at the collar zone, while F. oxysporum penetrates the roots and moves through the vascular system to colonize the plant.
Resumo:
Passiflora foetida é mencionada por produtores da região Nordeste como causa de intoxicação espontânea em animais. Este trabalho teve por objetivos avaliar a toxicidade de P. foetida em caprinos e determinar seu princípio ativo e a época do ano em que a mesma é tóxica. Inicialmente a planta administrada em duas doses diárias de 40g por kg de peso animal (g/kg) coletada dois dias antes da administração não resultou tóxica. Posteriormente a planta administrada imediatamente após a coleta resultou tóxica nas doses que variaram de 4 a 8 g/kg, em quatro caprinos. O animal que recebeu 8g/kg apresentou sinais clínicos graves e recuperou-se após a administração de tiossulfato de sódio. Os demais caprinos apresentaram sinais menos graves e se recuperaram espontaneamente. Posteriormente, a planta foi administrada em diferentes épocas a 23 caprinos na dose de 10g/kg. A planta foi significativamente mais tóxica (P<0,05) na época seca; no total, dos 14 caprinos que receberam a planta na época seca, 11 apresentaram sinais clínicos de intoxicação e dos 13 caprinos que receberam a planta na época das chuvas, apenas 3 apresentaram sinais clínicos. Todos os animais que apresentaram sinais clínicos, se recuperaram após a administração de tiosulfato de sódio. Os sinais clínicos caracterizavam-se por apatia, pulso venoso positi-vo, ataxia, berros, taquicardia e taquipneia, midríase e decúbito esternal seguido por decúbito lateral. Antes de cada administração era feito o teste do papel picrosódico para estimar o teor de cianeto na planta, classificando a reação em discreta, leve, moderada e acentuada. As amostras com reação discreta não apresentaram toxicidade, as com reação leve induziram sinais leves e as com reação moderada causaram sinais graves ou moderados de intoxicação. Não foram observados testes com reação acentuada. Os resultados do trabalho demonstram que P. foetida é uma planta cianogênica que causa intoxicação após a ingestão das folhas frescas, principalmente no período de estiagem.
Resumo:
(Biologia floral de cinco espécies de Passiflora L. (Passifloraceae) em mata semidecídua). O estudo da biologia floral de cinco espécies de Passiflora foi feito em uma mata de planalto em Campinas, São Paulo. Passiflora alata, P. amethystina e P. miersii apresentam flores de cor púrpura a violeta e corona variegada. As flores são diurnas, perfumadas, autoincompatíveis e polinizadas por abelhas de grande porte. Passiflora amethystina e P. miersii diferem de P. alata por apresentarem filamentos livres no opérculo, que em P. alata é horizontal e denticulado. Estas diferenças no opérculo promovem comportamentos característicos das abelhas durante as visitas. Passiflora suberosa possui flores verde-amareladas e opérculo plicado. As flores são diurnas, inodoras, autocompatíveis e polinizadas por vespas. Em P. capsularis as flores são brancas e o opérculo é plicado. As flores são noturnas, perfumadas, autocompatíveis e possivelmente polinizadas por mariposas. O opérculo plicado das duas últimas espécies permite que os visitantes tenham fácil acesso ao néctar.
Resumo:
O estudo palinotaxonômico de oito espécies de Passiflora L. subg. Decaloba (DC.) Rchb. (Passifloraceae) teve como objetivo contribuir para a caracterização, circunscrição e delimitação desse subgênero na região Sudeste do Brasil. Os grãos de pólen foram acetolisados, medidos, descritos e ilustrados sob microscopia de luz. Para observar detalhes da superfície e da abertura, grãos de pólen não acetolisados foram analisados em microscópio eletrônico de varredura (MEV) e, em seguida, eletromicrografados. Os dados obtidos foram estatisticamente analisados, de acordo com o tamanho da amostra. As espécies analisadas neste estudo possuem grãos de pólen grandes ou médios, isopolares, prolato-esferoidais, esferoidais ou subprolatos, 12-colporados, 12-colpados para P. suberosa L. ou 6-colporados, com pseudopérculos, exina heteroreticulada. Foi confeccionada uma chave para a identificação das espécies estudadas com base em dados polínicos.
Resumo:
Foi determinado o efeito da taxa de secreção de néctar (TSN) sobre a freqüência de visitas dos polinizadores e o número de sementes por flor de Passiflora speciosa Gardn. no Pantanal. A planta foi polinizada por beija-flores e apresentou auto-incompatibilidade. A TSN variou em função do diâmetro da flor, e o número de visitas dos beija-flores foi função do diâmetro da flor. O número de sementes por flor de P. speciosa foi maior com o aumento do número de visitas dos polinizadores. A freqüência de pilhadores de néctar não apresentou efeito sobre a produção de sementes, mas o número total de visitas dos beija-flores foi negativamente correlacionado com o número de visitas dos pilhadores de néctar e/ou pólen. Os resultados indicam que o tamanho da flor afeta a TSN, que por sua vez pode determinar o número de visitas dos polinizadores e o sucesso da produção de sementes em flores de P. speciosa.
Resumo:
The meiotic behavior of fourteen Passiflora taxa was analyzed. The species were grouped according to the n value (6, 9 and 12) for statistical studies. Some species presented tetravalent associations or univalent chromosomes in diakinesis, bivalent formation prevailing. The qui-square test revealed significant differences in the chiasma frequency among species for n = 9 and n = 6 groups. There was predominance of interstitial chiasmata in almost all studied species. The n = 12 group was the only one whose meiotic behavior was considered similar due to the quantity of chiasmata per cell, tendency of interstitial chiasma localization. Some species presented meiotic irregularities, such as laggard and precocious chromosomes in meiosis I. In telophase II the percentages of meiotic irregularities was low. Irregularities in the spindle orientation were presented in higher percentages in the end of meiosis II, and were also responsible for post-meiotic abnormal products. The irregularities observed during meiosis can have influence on the percentage of sterile pollen grains and success of interspecific crossings in Passiflora species.
Resumo:
This study aimed to characterize the reproductive system of Passiflora capsularis L. and P. rubra L. In vivo controlled pollinations, in vitro pollen germination and pollen-ovule (P:O) ratio evaluation were conducted. In self-pollination, intraspecific and interspecific pollination, P. capsularis showed means of 62.5, 68.7 and 48.4% of fertilized flowers, while in P. rubra, the averages were 67.2, 62.5 and 46.9%, respectively. For in vitro germination, 52.2% of P. capsularis pollen grains germinated while in P. rubra, the percentage was 64.4. The P:O ratio was 22.4 for P. capsularis, and 27.4 for P. rubra, which included them in the category of obligatory autogamous. Passiflora capsularis and P. rubra can reproduce both by self-pollination and cross-pollination, and crossings between the two species succeeded though the success rate was lower than 50%. The characteristics of the reproductive system of both species allow the use of greater range of options on breeding methods for production of ornamental Passiflora plants.
Resumo:
Plants used in traditional medicine are rich sources of hemolysins and cytolysins, which are potential bactericidal and anticancer drugs. The present study demonstrates for the first time the presence of a hemolysin in the leaves of Passiflora quadrangularis L. This hemolysin is heat stable, resistant to trypsin treatment, has the capacity to froth, and acts very rapidly. The hemolysin activity is dose-dependent, with a slope greater than 1 in a double-logarithmic plot. Polyethylene glycols of high molecular weight were able to reduce the rate of hemolysis, while liposomes containing cholesterol completely inhibited it. In contrast, liposomes containing phosphatidylcholine were ineffective. The Passiflora hemolysin markedly increased the conductance of planar lipid bilayers containing cholesterol but was ineffective in cholesterol-free bilayers. Successive extraction of the crude hemolysin with n-hexane, chloroform, ethyl acetate, and n-butanol resulted in a 10-fold purification, with the hemolytic activity being recovered in the n-butanol fraction. The data suggest that membrane cholesterol is the primary target for this hemolysin and that several hemolysin molecules form a large transmembrane water pore. The properties of the Passiflora hemolysin, such as its frothing ability, positive color reaction with vanillin, selective extraction with n-butanol, HPLC profile, cholesterol-dependent membrane susceptibility, formation of a stable complex with cholesterol, and rapid erythrocyte lysis kinetics indicate that it is probably a saponin.