1000 resultados para Pós-Menopausa
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres na pós-menopausa usuárias e São Paulo. MÉTODOS: foi conduzido estudo clínico transversal, com 250 mulheres na pós-menopausa, idade entre 45 a 70 anos, atendidas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), de setembro de 2007 a agosto de 2008. As participantes foram divididas em dois grupos: usuárias de terapia hormonal (TH, n=70) e não usuárias (n=180). Consideraram-se como usuárias de TH aquelas que faziam uso contínuo dessa terapia há pelo menos seis meses. Foram avaliadas as características sociodemográficas e clínicas. Aplicou-se o Índice Menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK), para avaliar a intensidade dos sintomas climatéricos, e o Questionário de Saúde da Mulher (QSM), para a avaliação da QV. A análise estatística foi realizada pelo teste do χ2 ou exato de Fisher, teste de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: não foram encontradas diferenças significativas na comparação entre os grupos quanto à idade, menarca, menopausa, paridade e índice massa corpórea. Observou-se que 67,2% eram casadas, 83,2% com ensino fundamental e 53,2% se ocupavam com os trabalhos domésticos, não diferindo entre os grupos. As usuárias de TH relataram menor frequência de sintomas climatéricos (IMBK) de intensidade moderada e acentuada, comparadas a não usuárias (p<0,001). Na avaliação do QSM, verificou-se, entre as usuárias de TH, menor escore médio quanto ao déficit cognitivo (p<0,001), sintomas vasomotores (p=0,04), problemas com o sono (p<0,001) e atratividade (p=0,02), contudo, sem diferença no escore total quando comparadas a não usuárias. CONCLUSÕES: as mulheres na pós-menopausa usuárias e não usuárias de TH, atendidas em UBS, não apresentaram diferenças na QV global.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a influência da terapêutica hormonal (TH) prévia sobre alguns indicadores de prognóstico do câncer de mama, em pacientes na pós-menopausa. MÉTODOS: estudo transversal por meio da aplicação de questionários e levantamento de prontuários. Foram entrevistadas 157 pacientes com diagnóstico de câncer de mama na pós-menopausa, registrando-se dados clínicos, antecedentes pessoais e familiares, uso de TH e mamografias. Nos prontuários foram obtidas informações sobre o câncer de mama quanto ao diâmetro do tumor, tipo de cirurgia e estudo imuno-histoquímico. Para a estatística empregou-se ANOVA e teste do chi2. RESULTADOS: 38,2% das pacientes eram ex-usuárias de TH e 61,8% não usuárias. O tempo médio de uso da TH foi de 3,7±3,6 anos. As ex-usuárias eram de menor faixa etária e com menor tempo de menopausa quando comparadas às não usuárias (p<0,05). Constatou-se que 26,8% das pacientes apresentavam antecedentes familiares de câncer de mama, em ambos os grupos. Entre as ex-usuárias de TH, 43,3% foram submetidas a mamografias prévias, ao passo que entre as não usuárias, apenas 11,3% (p<0,001). O diâmetro médio do tumor foi menor entre as ex-usuárias de TH (2,3±1,1 cm), com predomínio de quadrantectomias (60%), quando comparadas as não usuárias (3,3±1,5 cm e 32%, respectivamente) (p<0,001). No estudo imuno-histoquímico, observou-se correlação positiva entre a presença de receptores de estrogênio e progesterona positivos e o uso de TH (p<0,001). Não houve correlação entre TH e c-erbB-2 e p53. CONCLUSÃO: nesta casuística, as mulheres na pós-menopausa que usaram TH prévia ao diagnóstico de câncer de mama apresentaram indicadores de prognóstico mais favoráveis quando comparadas às não usuárias.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a prevalência do hipotiroidismo subclínico e suas repercussões sobre o perfil lipídico e a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa. Métodos: trata-se de estudo transversal com recuperação de dados de prontuários de pacientes acompanhadas em ambulatório de climatério. Critérios de inclusão: mulheres na pós-menopausa com dosagem do hormônio estimulador da tiróide (TSH) e de tiroxina livre (T4-L). Critérios de exclusão: hipertiroidismo e carcinoma de tiróide. Considerou-se hipotiroidismo subclínico valores de TSH superiores a 5,0 mUI/mL e T4-L normal. Foram selecionadas 320 pacientes (idade 55,2±6,4 anos) divididas em 3 grupos: função tiroideana normal (n=208), hipotiroidismo subclínico (n=53) e hipotiroidismo clínico sob tratamento (n=59). Foram analisados dados clínicos, uso de terapia hormonal, índice de massa corpórea (IMC=kg/m²), perfil lipídico (colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos) e DMO da coluna lombar e fêmur. Na análise estatística, as diferenças entre as médias dos grupos foram comparadas utilizando-se a análise de variância (ANOVA). Para múltipla comparação, assumindo que a variância era diferente entre os grupos, utilizou-se o método de Tukey. RESULTADOS: o hipotiroidismo subclínico foi diagnosticado em 16,1% dos casos. Os grupos foram homogêneos quanto às características clínicas, IMC e perfil lipídico e uso de terapêutica hormonal. Nas pacientes com hipotiroidismo subclínico ou clínico encontrou-se menor freqüência de osteopenia na coluna lombar e fêmur quando comparadas às eutiroidianas (p<0,001). Houve correlação negativa entre os valores de TSH e DMO da coluna lombar e fêmur (p<0,001). Não se constatou correlação entre os valores de TSH e idade, tempo de menopausa, IMC e perfil lipídico. O total de usuárias de terapia hormonal foi de 65,1%, duração média de 3,43±2,42 anos, não diferindo entre os grupos. CONCLUSÃO: o hipotiroidismo subclínico com prevalência de 16,1% na pós-menopausa associou-se à baixa DMO, mas sem repercussões sobre o perfil lipídico.
Resumo:
PURPOSE: to evaluate changes in mammographic breast density in postmenopausal women using raloxifene. METHODS: in this clinical trial, 80 women (mean age=61.1 years) were studied prospectively. Forty patients received 60 mg/day raloxifene, and 40 women comprised the non-treated group (control), paired by age and time of menopause. The treated group was composed of patients with osteoporosis of the lumbar spine. Those with history of breast surgery and users of hormone therapy up to six months prior to the study were excluded. The breast density was assessed qualitatively (subjective) and quantitatively (objective) in two moments, initial and final, after a 6-month follow-up. The 320 mammograms (craniocaudal and oblique) were interpreted qualitatively by the Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS) classification and quantitatively by digital scanning and computer-assisted segmentation. For statistical analysis t-test, Wilcoxon Mann-Whitney, Spearman correlation and the kappa index were used. RESULTS: on the initial statistical comparison, the groups were considered homogenous for the variables: analyzed age, time of menopause, parity, breast feeding, previous hormonal therapy and body mass index. Baseline breast density, by qualitative and quantitative methods, correlated negatively with the age in both groups (p<0.05). Concerning the other variables, there was no correlation. After six months, no alteration was observed in the mammographic breast density in 38 women of raloxifene group and 38 of the control group, by qualitative method. However, by quantitative method, no alteration was observed in 30 women of the raloxifene group and 27 controls (p>0.05). It was observed a weak agreement rate (kappa=0.25) between the BI-RADS classification and digital scanning/computer-assisted segmentation. CONCLUSIONS: in post-menopausal women with osteoporosis, submitted to raloxifene treatment for six months, no alterations were observed on the mammographic breast density.
Resumo:
Objective: to investigate the quality of life among physically active post-menopausal women with and without a diagnosis of osteoporosis. Methods: a cross-sectional descriptive study was carried out through interview. All the participating women volunteered to take part of this study through previous contact by telephone. The characteristics and objectives of the interview were explained in addition to confirmation of their post-menopausal status. There were two groups of 21 volunteers each: group 1 were non-osteoporotic women (64.38 ± 4.24 years-old) and group 2 were osteoporotic women (67.81 ± 4.19 years-old). Each volunteer was asked to fulfill a preliminary form in order to register personal information, clinical history, co-morbidities and health care. Following, the SF-36 questionnaire was applied. The Wilcoxon rank-sum test was used to assess differences between the two groups. Results: there was a significant difference (p < 0.05) between both groups only with regard to the Role Physical and General Health components of the SF-36 form showing a better performance to group 1. Condusion: post-menopausal women with a diagnosis of osteoporosis that did not sustain a fracture may present a similar quality of life, as compared to non-osteoporotic post-menopausal women.
Resumo:
PURPOSE: To assess the occurrence of metabolic syndrome (MetS) in postmenopausal breast cancer survivors. METHODS: A total of 158 breast cancer survivors were included in this cross-sectional study. Eligibility criteria were: women with amenorrhea >12 months and age ≥45 years, treated for breast cancer and no metastasis for at least five years. Clinical history and anthropometric indicator data (body mass index (BMI), and waist circumference, (WC) were collected. Biochemical parameters, including total cholesterol, HDL, LDL, triglycerides (TG), glucose and C-reactive protein (CRP), were measured. MetS was diagnosed as the presence of at least three of the following diagnostic criteria: WC>88 cm, blood pressure≥130/85 mmHg, triglycerides≥150 mg/dl, HDL <50 mg/dL,and glucose≥100 mg/dL. The Student's t-test and χ 2 test were used for statistical analysis. RESULTS: The mean age of breast cancer survivors was 63.1±8.6 years, with a mean follow-up of 9.1±4.0 years. MetS was diagnosed in 48.1% (76/158) and the most prevalent diagnostic criterion was abdominal obesity (WC>88 cm), affecting 54.4% (86/158) of the women. The patients without MetS had a longer follow-up compared those with MetS (p<0.05). Regarding the current BMI, PN average, those without MetS were overweight, and those with MetS were obese (p<0.05). Among the latter, comparison of BMI at the time of cancer diagnosis and current BMI (27.8±5.4 versus 33.4±5.4 kg/m2) showed a significant weight gain (p<0.05). Mean CRP values were higher in women with MetS (p<0.05). In the comparison of tumor characteristics and cancer treatments there was no difference between groups (p>0.05). CONCLUSION: Postmenopausal breast cancer survivors had a higher risk of developing metabolic syndrome and central obesity.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB
Resumo:
Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB
Resumo:
Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)