996 resultados para Ostracodes marinhos : Bertioga, Canal de (SP)
Resumo:
Sixty-five species of benthic ostracodes have been discovered in the Triassic sediments of Ocean Drilling Program Leg 122, drilled on the northwestern margin of Australia. Known species were found in the samples studied from the upper Norian-Rhaetian at Holes 759B and 760B and from the Rhaetian at Holes 761C, 764A, and 764B. A large part of material of the recovered ostracodes belong to taxa that are related to ostracodes described in the Tethyan province. Seven species are known from northwestern Europe and five from Iran. Ogmoconcha and Rhombocythere, which are stratigraphically important genera in northern Europe, extend into the Tethyan province. Species of Ogmoconcha are present in Holes 760B, 764A, and 764B. The highly ornate baidiids of the Alpine Tethyan province are dominant in Hole 761C. The affinities with the fauna of Iran noted by Kristan-Tollmann are corroborated by the presence of the genera Mostlerella, Hiatobairdia, and other bairdiids.
Resumo:
The Cretaceous ostracodes species recognized on Leg 122 represent elements of South Gondwanan faunistic province. In Lower and middle Cretaceous cores, ostracodes species present were originally described from South Africa and in cores from Deep Sea Drilling Project Leg 36 (Falkland Plateau): Arculicythere tumida, Bythocypris? cf. nodosa, 'Bythocypris' cf. strogylae, Collosaboris? stanleyensis, Cytherella bensoni, Majungaella nematis, Robsoniella cf. falklandensis and Pirileberis aff. mkuzensis. In Upper Cretaceous levels, the Australian species Apateloschizocythere geniculata, Bairdia austracretacea, Cytherella cf. atypica, Cytherella cf. jonesi, Cytherelloidea cf. carnarvonensis, Cytherelloidea cf. colemani, Karsteneis aspericava, and Trachyleberis anteplana were found.
Resumo:
This work is the first detailed description of the Late Pleistocene-Holocene and Recent Ostracoda of the Laptev Sea. A total of 45 species in 22 genera and 13 families have been identified. All these species are described monographically. Three different ecological assemblages of ostracodes corresponding to different combinations of environmental parameters have been established; they are restricted to three regions of the sea: western-central, eastern, and southern. The recent ostracode assemblages of the Laptev Sea have been compared with those from other Arctic areas and are most similar to those of the Beaufort and Kara seas. Data on recent Ostracoda are used for paleoenvironmental reconstructions on the eastern shelf and western continental slope of the Laptev Sea. For this purpose, ostracodes from five sections obtained from these parts of the sea have been examined. The oldest sediments, which are of Late Pleistocene age (15.8 cal. ka BP), have been recovered in a core from the western continental slope. These yielded five ostracode assemblages, which correspond to different paleoenvironments and replaced each other in the course of the rapid postglacial sea-level rise, thus showing variations in the Atlantic water inflow from the west and freshwater discharge from the subaerially exposed shelf. On the outer shelf of the eastern part of the sea, the rapid sea-level rise in the Early Holocene (lowermost dating 11.3 cal. ka BP) led to a rapid transition from assemblages of brackish-water nearshore environments to those of modernlike normal marine environments; modern environments were established about 8.2 cal. ka ago. Since core sections from the inner shelf correspond to the time when the level of the sea had already reached its modern values, changes in taxonomic composition of ostracode assemblages primarily mirror variations in river runoff.
Resumo:
The Oligocene to Pliocene section from Hole 628A supplied about 100 species of Tertiary ostracodes. Deep-sea psychrospheric? species (Bradleya cf. dictyon, Agrenocythere cf. gosnoldia, Cardobairdia spp., Henryhowella sp., Cytheropteron spp., etc.) are present throughout the section. Starting in the Miocene, neritic species (Hulingsina sp., Puriana spp., Caudites spp., Loxoconcha fischeri, Cytherelloidea sp., etc.) dominate. Redeposition of these species from the continental shelf seems to be penecontemporaneous with sedimentation. Variations in the assemblages indicate biostratigraphic position. Species having an ecologic or stratigraphic importance are discussed and illustrated.
Resumo:
Com o objetivo de aplicar e avaliar a viabilidade de uso dos métodos disponíveis com organismos marinhos, no controle da toxicidade de efluentes líquidos que são lançados em ambientes estuarinos, foram realizados testes de toxicidade aguda com os crustáceos Mysidopsis juniae, Artemia sp, Temora stylifera e Acartia IiIljeborgi e testes de toxicidade crônica de curta duração com o equinodermo Lytechinus variegatus, utilizando-se os efluentes industriais de uma indústria siderúrgica, COSIPA e uma fábrica de fertilizantes, ULTRAFÉRTIL/JARDIM SÃO MARCOS, ambos lançados no estuário do Rio Cubatão. Dentre os organismos-testes utilizados, para avaliação do efeito tóxico agudo, o misidáceo M. juniae foi o mais sensível para ambos os efluentes, sendo que Artemia sp foi o menos sensível. Testes de toxicidade crônica com L. variegatus também se mostraram bastante úteis para avaliação de efeitos subletais. Os efluentes analisados apresentaram grande variabilidade durante o período de estudo, o que foi evidenciado através do cálculo do coeficiente de variação para testes com M. juniae. Foi avaliado, também, o efeito da salinidade sobre a sensibilidade dos crustáceos M. juniae e Artemia sp a agentes químicos (zinco e DSS) e aos efluentes industriais. A salinidade não interferiu significativamente nos resultados observados, com exceção de um experimento realizado a 15x10-3 com Artemia sp, com o efluente da COSIPA. Verificou-se, ainda, o possível efeito da utilização de salmoura obtida através dos processos de congelamento e evaporação da água do mar, sendo que o primeiro processo foi indicado para salinização de efluentes.
Resumo:
A ilha de São Sebastião consta principalmente de rochas alcalinas que formam um maciço de 300 km2 aproximadamente, constituindo o terceiro em área no Brasil. Apresenta-se em um "stock" alongado segundo NE-SW, encaixado em estruturas de gnais. As formações geológicas encontradas consistem em 1 - Granitos e Gnais (ARQUEANO), 2 - Eruptivas básicas (RÉTICO), 3 - Eruptivas alcalinas (JURÁSSICO) e 4 - Depósitos recentes (HOLOCENO). O método de estudo empregado foi o petrográfico e a coluna geológica estabelecida em base de dados petrográficos, tectônicos e fisiográficos. O arqueano é determinado por definição dos seus tipos petrográficos (1- gnais facoidal, 2- oligoclásio-gnais, 3- hornblenda-gnais, 4- biotita-gnais e 5- microlina-granito) idênticos aos concorrentes no considerado arqueano do Brasil meridional. O triássico (rético) é conferido às rochas básicas (diabásios e basaltos) pela sua semelhança tectônica e petrográfica com as congêneres que cortam de maneira semelhante o arqueano no continente. A "mise-en-place" das eruptivas alcalinas (1- Nordmarkito, 2- Biotita-pulaskito, 3- Pulaskito, 4- Nefelina-sienito, 5- Foiaito, 6- Essexito-foiaito, 7- Essexito e 8- Teralito) pode ser considerada jurássica devido suas relações com as eruptivas básicas referidas réticas, pois na praia do Bonete (foto 14) observa-se um dique de nordmarkito cortando outro de diabásio. As eruptivas quartzo-dioríticas (quartzo-microdiorito e quartzo-andesito) cortam as alcalinas no cume do Zabumba, indicando sua idade mais moderna que estas. Além deste fato, preenchem linhas de fraturas tectônicas recentes, como as falhas ao longo do canal de São Sebastião, indicando que a topografia deveria ser a mesma que a atual para permitir rios efusivos ao nível do canal ou que pelo menos toda a zona de extrusão estivesse, como hoje está, em superfície. Os depósitos aluviais marinhos e continentais são considerados recentes, (holocênicos) pelo favor da topografia onde se dispõe, ocupando o fundo os vales e os bordos do atual modelado costeiro, idade esta conferida em base fisiográfica. A tectônica que afetou a ilha de São Sebastião participa da que atuou em todo o litoral meridional brasileiro. Pode-se distinguir duas fases distintas: na primeira ocorreram as erupções básicas e as alcalinas subsidiárias e na segunda deram-se os falhamentos escalonados em blocos basculados para NW, com as fraturas de tensão preenchidas pelas eruptivas quartzo-dioríticas. Toda a atividade tectônica foi regulada pela direção NE-SW privilegiada da estrutura do arqueano, correspondente a antigos eixos dos dobramentos laurencianos e huronianos. A geomorfologia da ilha consta de uma antiga superfície de erosão rematada até a senilidade, - o peneplano cretáceo, hoje reduzida às cristas culminares do maciço alcalino e às satélites das estruturas gnáissicas, desnivelada pelo falhamento em blocos e ligeiramente adernada para NW devido ao basculamento. Ao lado desta topografia vestigial existe o modelado atual da ilha caracterizado por uma juventude do estágio evolutivo. Esta escultura foi inaugurada com os últimos levantamentos epirogênicos que ascenderam as eruptivas alcalinas plutônicas a mais de 1.300 m sobre o nível do mar. O modelado costeiro apresenta uma costa típica de submergência com esculturas em rias, no estágio da juventude. A presença de terraceamentos marinhos de abrasão, atualmente elevados cerca de 20 a 30 m, lembra as oscilações epirogênicas ou eustáticas do litoral.