1000 resultados para Obesidade Teses


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RESUMO - Introduo: Apesar de ocorrerem melhorias significativas na sade das populaes devido aos avanos tecnolgicos continuam a surgir desigualdades de sade no gnero, nomeadamente na populao adolescente, quando estes no adotam comportamentos saudveis. Objetivos: Analisar as desigualdades de sade no gnero na populao adolescente relativamente ao tabaco, obesidade e tipo de dieta. Mtodos: Foi realizado um estudo analtico e descritivo, onde foram recolhidos dados acerca de fatores relacionados com comportamento, dos quais se destacam o tabagismo, obesidade, e tipo de dieta (consumo de sopa; salada/legumes cozidos; fruta e bolos, chocolates e sobremesa doce) por grupo etrio. Dados pertencentes ao INS 2005/2006. Resultados: Verificou-se que a prevalncia do tabagismo estatisticamente significativa relativamente ao gnero apenas no grupo etrio 17-19 anos (p=0). Demonstrou-se que havia associao estatisticamente significativa entre o gnero e obesidade apenas no grupo etrio 10-13 anos (p=0). Quanta varivel tipo de dieta apenas no consumo de fruta existiu associao estatisticamente significativa no gnero no grupo etrio 10-13 anos (p=0,036). Concluses: Assim, com a realizao do estudo verificou-se que o perodo crtico do consumo tabgico no grupo etrio 17-19 anos, j obesidade so os mais jovens pertencentes ao grupo etrio 10-13 anos.

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RESUMO - A obesidade constitui um importante problema de sade pblica com consequncias econmicas de grande dimenso. Os obesos tm um risco acrescido de contrair doenas e de sofrer morte prematura devido a problemas como a diabetes, hipertenso arterial, AVC, insuficincia cardaca e algumas neoplasias malignas. O presente estudo tem como objectivo estimar o custo econmico indirecto (valor da produo perdida) associado obesidade em Portugal no ano de 2002. O estudo adopta uma abordagem tipo custos da doena baseada na prevalncia. Os dados so retirados do Inqurito Nacional de Sade e estatsticas de rotina publicadas pelo INE e por outros organismos oficiais. Consideram-se como obesas pessoas com ndice de massa corporal (IMC) 30 kg/m2 e estabelecem-se como limites etrios para participao em actividades econmicas produtivas as idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos. A estratgia de imputao de custos ao factor de risco obesidade caracteriza- se por estimar, para a populao portuguesa, as propores de doena e morte prematura atribuveis obesidade e em multiplicar as estimativas populacionais encontradas pelo valor da produtividade econmica potencial das pessoas afectadas. O custo indirecto total da obesidade em Portugal no ano de 2002 foi estimado em 199,8 milhes de euros. A mortalidade contribuiu com 58,4% deste valor (117 milhes de euros) e a morbilidade com 41,6% (83 milhes de euros). Os custos da morbilidade advm de mais de 1,6 milhes de dias de incapacidade anuais, principalmente por faltas ao trabalho associadas a doenas do sistema circulatrio e diabetes tipo II. Os custos da mortalidade so o resultado de 18 733 potenciais anos de vida activa perdidos, numa razo de 3 mortes masculinas por cada morte feminina. Os resultados indicam que a obesidade acarreta considerveis perdas econmicas para o pas. Comparando os resultados com um estudo complementar que calculou os custos directos (em cuidados de sade) da obesidade, verifica-se que a componente indirecta representa 40,2% do total dos custos da obesidade. A implementao de estratgias que prevenissem ou reduzissem a incidncia e prevalncia de obesidade em Portugal poderia gerar ganhos de produtividade elevados. Para conhecer a dimenso destes ganhos necessria mais investigao sobre os benefcios clnicos e relao custo-efectividade de estratgias para a reduo da obesidade.

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RESUMO - Introduo: A prevalncia de obesidade apresenta valores preocupantes em todas as idades e reconhecida pela Organizao Mundial da Sade como um importante problema de sade pblica. Diversos estudos mostram que a sua prevalncia tem aumentado significativamente nas ltimas dcadas, particularmente nos pases industrializados. O objectivo da presente investigao foi calcular a prevalncia de excesso de peso e de obesidade em adolescentes do distrito de Viseu. Mtodos: Realizmos um estudo transversal onde avalimos os alunos de vinte e seis das quarenta e oito escolas pblicas do terceiro ciclo e secundrio do distrito de Viseu, frequentadas por um total de 23 895 alunos, do 7.o ao 12.o ano. A recolha dos dados foi efectuada atravs de um questionrio auto-aplicado e respondido pelos alunos em sala de aula. Dos 8768 questionrios distribudos recolhemos 7644 (87,2%). Foram excludos da anlise os questionrios sem informao para o sexo e para a idade. Ficmos com uma amostra global de 7563 adolescentes, sendo 4117 (54,4%) do sexo feminino. O excesso de peso e a obesidade foram avaliados utilizando o ndice de massa corporal (IMC) calculado pela razo entre o peso auto declarado em quilogramas e o quadrado da altura, em metros, tambm auto declarada (kg/m2). Definimos excesso de peso para valores compreendidos entre o percentil 85 e 95, obesidade para um percentil superior ou igual a 95, e excesso de peso e obesidade para um percentil superior ou igual a 85. Resultados: No total da amostra, a prevalncia de excesso de peso de 13,7%, superior no sexo masculino (16,0% vs. 11,6%). A prevalncia de obesidade de 3,4%, superior no sexo masculino (4,2% vs. 2,8%). A prevalncia de excesso de peso e obesidade de 17,1%, superior no sexo masculino (20,2% vs. 14,4%). Os concelhos situados a norte do distrito de Viseu apresentam prevalncias superiores, de excesso de peso (15,9% vs. 13,0%, OR = 1,3; IC95% 1,1-1,5), de obesidade (4,5% vs. 3,6%, OR = 1,3; IC95% 1,0-1,7) e de excesso de peso e obesidade (19,1% vs. 15,7%, OR = 1,3; IC95% 1,1-1,4). A prevalncia de excesso de peso e obesidade superior entre os adolescentes com o ndice de aglomerao superior a um. Concluses: Regista-se uma elevada prevalncia de excesso de peso e de obesidade, superior no sexo masculino, com diferenas geogrficas significativas.

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Objetivo Analisar a associação entre sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns em profissionais nutricionistas da rede pública de hospitais do município do Rio de Janeiro. Métodos Estudo seccional, com 289 nutricionistas de hospitais públicos do município do Rio de Janeiro, de outubro de 2011 a agosto de 2012. Foi utilizado o índice de massa corporal (kg/m2) pela aferição de peso e altura, e os transtornos mentais comuns (TMC) pelo General Health Questionnaire (GHQ-12). Variáveis sociodemográficas (SES), laborativas e de saúde também foram incluídas no estudo. Resultados As prevalências de sobrepeso, de obesidade e de TMC foram de 32,3%, 15,3% e 37,7%, respectivamente. A análise múltipla não apresentou associação significativa após o ajuste pelas variáveis SES, laborativas e de saúde (OR = 0,60; IC95% 0,32-1,10 para sobrepeso e OR = 1,09; IC95% 0,50-2,37 para obesidade). Conclusão Não encontramos associação entre sobrepeso, obesidade e TMC. Entretanto, as prevalências desses eventos na população estudada foram consideradas altas, o que aponta para a necessidade de estratégias de prevenção e promoção da saúde por se tratar de uma população de trabalhadoras envolvidas com o cuidado da população.

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OBJETIVO: Determinar a associao entre ndice de massa corporal (IMC), ndice cintura-quadril e cintura com a prevalncia de hipertenso arterial (HAS) em amostra representativa de 1088 adultos de Porto Alegre, Brasil. MTODOS: Foram considerados hipertensos indivduos com presso sistlica (PAS) > ou = 160mmHg ou diastlica (PAD) > ou = 95mmHg e definidos como obesos aqueles com IMC > ou = 27kg/m, ou com razo cintura/quadril > ou = 0,95 (homens) e > ou = 0,80 (mulheres) ou com cintura > ou = 96cm (homens) e > ou = 92cm (mulheres). RESULTADOS: A obesidade aferida pelo IMC associou-se com a prevalncia de HAS em ambos sexos (RR 1,9, IC 1,0 - 3,2 masculino; RR 2,2, IC 1,3 - 3,8 feminino). Os outros ndices associaram-se, significativamente, apenas nas mulheres. CONCLUSO: IMC > ou = 27,0kg/m associou-se mais, consistentemente, com o risco de HAS. A magnitude similar das associaes dos demais indicadores demonstram sua utilidade na avaliao do risco para hipertenso.

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OBJETIVO: Avaliar a eficcia anti-hipertensiva, efeitos metablicos e tolerabilidade da manidipina no tratamento de hipertensos essenciais estgio I e II com sobrepeso ou obesidade do tipo andride. MTODOS: Em estudo aberto, no comparativo, realizado em 11 centros brasileiros de pesquisa, 102 pacientes de ambos os sexos com sobrepeso ou obesidade central, foram tratados por 12 semanas com manidipina em dose nica diria de 10 a 20mg e avaliadas presso arterial, freqncia cardaca e a presena de eventos adversos. Ao final dos perodos placebo e de droga ativa foram obtidos os valores plasmticos da glicemia de jejum, colesterol total e fraes e triglicrides. Em 12 pacientes foi avaliada a sensibilidade insulina. RESULTADOS: A manidipina reduziu a presso arterial de 15915 / 1025mmHg para 14115 / 908mmHg sem acarretar aumento da freqncia cardaca. A taxa de eficcia foi de 71,9% com 51,1% de normalizao pressrica. No foram observadas alteraes significativas dos parmetros metablicos. A tolerabilidade da manidipina foi muito boa e no final do estudo 87,1% estavam livres de qualquer reao adversa. CONCLUSO: A manidipina constitui opo adequada, altamente eficaz, livre de efeitos metablicos e segura para tratamento de hipertensos estgios I e II com sobrepeso ou obesidade andride.

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OBJETIVO: Avaliar o perfil lipdico de indivduos com sobrepeso e obesidade submetidos avaliao cardiolgica e que no mostraram evidncias de cardiopatia. MTODOS: Amostra com 684 indivduos, 389 (56,9%) mulheres e 295 (43,1%) homens, com idade de 14 a 74 (mdia 40,6) anos, sem evidncias de cardiopatia aps avaliao clnica e anlise do eletrocardiograma, radiografia do trax, teste ergomtrico em esteira e ecocardiograma bidimensional com Doppler. Foi estudado o perfil srico de lpides e glicose quanto ao sexo e faixas do ndice de massa corprea (IMC) - eutrficos at 24,9 Kg/m, sobrepeso 25-29,9 Kg/m e obesos > 30 Kg/m. RESULTADOS: Apresentaram diferena estatisticamente significativa entre os sexos (mdias): glicose (mg/dL) de mulheres 90,2123,13 e homens 95,2828,64 (p<0.001); triglicrides (mg/dL) de mulheres 97,2755,24 e homens 141,4757,06 (p<0,001) e HDL-C (mg/dL) de mulheres 52,6313,92 e homens 4310,88 (p<0,001). O IMC mdio das mulheres foi 26,15 e dos homens 26,33 (p=ns). Na anlise por faixas de IMC houve diferena significativa entre os sexos (p=0,037). Na faixa de sobrepeso e obesidade, apenas as mdias de triglicrides das mulheres mostraram diferena estatisticamente significativa: mulheres com sobrepeso 102,2560,68 mg/dL e obesas 121,6463,57 mg/dL (p=0,034). CONCLUSO: Mulheres sem cardiopatia apresentaram nveis sricos de glicose, triglicrides e HDL-colesterol inferiores aos homens. Em ambos os sexos, as mdias so menores na comparao entre eutrficos e com excesso de peso, e apenas as mdias dos triglicrides das mulheres com sobrepeso e obesidade apresentou diferena significativamente estatstica.

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OBJETIVO: Comparar vrios indicadores antropomtricos de obesidade e identificar dentre eles qual melhor discrimina o risco coronariano elevado (RCE). MTODOS: Estudo de corte transversal, com amostra composta por 968 adultos de 30 a 74 anos de idade, sendo 391 (40,4%) do sexo masculino. Foram construdas diversas curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) e comparadas s reas sob as mesmas entre o ndice de conicidade (ndice C), ndice de massa corporal (IMC), razo circunferncia cintura-quadril (RCCQ), circunferncia de cintura (CC) e RCE. Verificou-se tambm a sensibilidade e especificidade para identificar e comparar o melhor ponto de corte entre os diversos indicadores de obesidade para discriminar o RCE. Foi utilizado intervalo de confiana a 95%. RESULTADOS: A maior rea sob a curva ROC foi encontrada entre o ndice C e RCE, em indivduos do sexo masculino, 0,80 (0,74-0,85), diferindo significativamente dos demais indicadores de obesidade. Em mulheres, a maior rea sob a curva ROC encontrada foi de 0,76 (0,71-0,81), sendo iguais entre ndice C, RCCQ e RCE. CONCLUSO: Esses resultados demonstram que o ndice C e RCCQ so os melhores indicadores de obesidade para discriminar RCE. A CC tem intermedirio poder discriminatrio e o IMC foi o indicador antropomtrico de obesidade menos adequado para discriminar RCE. Estes dados sugerem que os indicadores de obesidade abdominal so melhores para discriminar RCE que os indicadores de obesidade generalizada.

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OBJETIVO: Identificar e propor os melhores pontos de corte da circunferncia da cintura (CCp) para diagnosticar obesidade central numa populao brasileira; compar-los queles recomendados pelo ATPIII (CC-ATPIII) e estimar diferenas nas prevalncias da sndrome metablica (SM) usando os dois critrios. MTODOS: Estudo transversal, realizado em subgrupo populacional de 1.439 adultos, Salvador, Brasil. Foram construdas curvas ROC da circunferncia da cintura (CC) para identificar diabete melito (DM) e obesidade. Valores >60% da sensibilidade e da especificidade da curva ROC e mais prximos entre si foram usados para definir o CCp. A prevalncia da SM foi estimada pelos CCp e pelos CC-ATPIII. RESULTADOS: As 829 mulheres compuseram 57,7% da amostra. Os CCp selecionados foram 84 cm para mulheres e 88 cm para homens. Esses pontos detectaram DM com sensibilidade de 68,7% e 70%, respectivamente, e especificidade de 66,2% e 68,3%. Para obesidade, a sensibilidade e a especificidade foram 79,8% e 77,6% nas mulheres, e 64,3% e 71,6% nos homens. Pelos CC-ATPIII, 88 cm (mulheres) e 102 para (homens), as sensibilidades foram de 53,3% e 26,5%, para diagnosticar DM. Para obesidade, a sensibilidade foi 66,5% (mulheres) e 28,6% (homens). A prevalncia da SM, pelos CCp foi 23,7%, IC 95% (21,6 - 25,9) e pelos CC-ATPIII de 19,0%, IC 95% (17,1- 20,9), 1,2 vezes maior pelo CCP. CONCLUSO: As CC-ATPIII foram inapropriados e subestimam a prevalncia da SM nessa populao, particularmente entre os homens. Sugerimos que os pontos de corte da CC de >84 cm nas mulheres e > 88 cm nos homens sejam testados em outras populaes brasileiras.

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Os autores descrevem um caso de paciente de 68 anos de idade, portadora de lpus eritematoso sistmico de longa data, bem como de obesidade mrbida com ndice de massa corporal muito elevada, que veio a apresentar quadro de insuficincia coronariana aguda decorrente de sndrome de Takotsubo.

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OBJETIVO: Avaliar a relao da obesidade central, hiperinsulinemia e hipertenso arterial (HA) com a massa e a geometria do ventrculo esquerdo em mulheres. MTODOS: Foram avaliadas 70 mulheres (35 a 68 anos), divididas em quatro grupos de acordo com a presena de obesidade central e hipertenso arterial. Determinou-se a rea de gordura visceral. A glicose e insulina plasmticas foram determinadas antes e 2 h aps uma sobrecarga oral de 75 g de glicose. Realizada avaliao cardiolgica. RESULTADOS: Comparado ao grupo NT-OB, o grupo HT-OB apresentou insulinemia mais elevada no TOTG de 2 h (127,5 73,0 vs 86,8 42,7 U/ml; p = 0,05) e menor relao onda E/A (0,8 0,1 vs 1.2 0,3; p < 0,05). Comparado ao grupo NT-NO, o grupo HT-NO apresentou insulinemia elevada antes da sobrecarga de glicose (7,46 3,1 vs 4,32 2,1 U/ml; p < 0,05), maior ndice HOMA-r (1,59 0,72 vs 0,93 0,48 mmol.mU/l; p = 0,006), maior leptinemia (19,1 9,6 vs 7,4 3,5 ng/ml; p = 0,028), maior rea de GV (84,40 55,7 vs 37,50 23,0 cm; p = 0,036), maior EDSIV (9,6 1,2 vs 8,2 1,7 mm; p < 0,05) e maior MVE/alt (95,8 22,3 vs 78,4 15,5 g/m; p < 0.05). Uma anlise de regresso linear mltipla revelou impacto da idade, IMC e glicemia de jejum sobre MVE/altura (R = 0,59; p<0,05). CONCLUSO: Nossos resultados indicam uma associao entre HA, obesidade central e hipertrofia ventricular esquerda, resultante de ativao simptica e resistncia insulina.

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OBJETIVO: Avaliar o impacto do tratamento da obesidade nas adipocitocinas, na protena C-reativa (PCR) e na sensibilidade insulina em pacientes hipertensas com obesidade central. MTODOS: O estudo foi realizado a partir do banco de dados e de amostras estocadas de soro de pacientes submetidas previamente a um estudo para tratamento de obesidade. Foram selecionadas 30 mulheres hipertensas, com idade entre 18 e 65 anos, ndice de massa corprea (IMC) > 27 kg/m&sup2;, com distribuio central de gordura. As pacientes foram aleatoriamente submetidas a dieta hipocalrica e orlistat 120 mg trs vezes por dia ou apenas a dieta hipocalrica, durante 16 semanas. As pacientes que apresentaram perda de peso superior a 5% (n = 24) foram avaliadas em relao a nveis pressricos, valores antropomtricos, gordura visceral, ndices de resistncia (HOMA-R - homeostasis model assessment of insulin resistance) e de sensibilidade insulina (ISI - Insulin Sensitivity Index), perfil lipdico, e dosagens das adipocitocinas (adiponectina, leptina, IL-6 e TNF-a) e de PCR. RESULTADOS: Aps reduo do IMC de cerca de 8% em ambos os grupos, foi verificada diminuio de gordura visceral, glicemia de jejum, triglicrides e TNF-a. Apenas o grupo orlistat, que inicialmente era mais resistente insulina, apresentou reduo significativa da glicemia ps-sobrecarga oral de glicose e aumento da sensibilidade insulina. CONCLUSO: Os achados deste estudo indicam que a perda de peso superior a 5% se associa melhora do perfil inflamatrio e reduo da resistncia insulina, a qual ocorreu de maneira independente das variaes de adiponectina e de TNF-a. Os maiores benefcios na sensibilidade insulina obtidos no grupo orlistat no puderam ser atribudos ao uso do medicamento em virtude da maior concentrao de indivduos resistentes insulina nesse grupo.

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FUNDAMENTO: Para discriminar risco coronariano elevado, indicadores de obesidade central so melhores do que o ndice de Massa Corprea (IMC), que ainda o ndice antropomtrico (IA) mais utilizado para seguimento aps interveno coronariana percutnea (ICP). OBJETIVO: Reconhecer, entre os ndices antropomtricos (IA), os que melhor se correlacionam com ocorrncia de desfechos aps interveno coronariana percutnea (ICP). MTODOS: Foram considerados 308 pacientes (p), idade mdia de 61,92&plusmn;11,06 anos, 60,7% do sexo masculino, submetidos a ICP com stent. Aps seis meses, pesquisaram-se os desfechos: bito, reinterveno por ICP ou cirurgia cardaca, exame no-invasivo alterado por isquemia ou sintomas anginosos. Os p foram divididos em: Grupo 1 (com desfechos, n=91; 29,5%) e Grupo 2 (sem desfechos, n=217; 70,45%). No sexo masculino e feminino, os IA estudados e seus respectivos pontos de corte foram: circunferncia abdominal (CA) > 90/80 cm, relao cintura-quadril (RCQ) > 0,90/0,80cm, ndice de conicidade (IC) >1,25/1,18 e ndice de massa corprea (IMC) >30 para ambos os sexos. RESULTADOS: Os grupos diferiram quanto maior ocorrncia de histrico familiar e infarto prvio no Grupo 2. No sexo masculino, CA > 90 cm (p=0,0498) foi, em anlise multivariada, preditor independente de desfechos. IMC no foi preditor de eventos. No Grupo 1, a probabilidade de ocorrncia de IMC alterada significativamente menor do que a ocorrncia dos outros IA estudados (p<0,0001). CONCLUSO: CA anormal comportou-se como preditor independente de ocorrncia de desfechos no sexo masculino dessa populao ps-ICP. IMC elevado no foi preditor de desfechos e foi o ndice antropomtrico menos prevalente em pacientes com eventos.