129 resultados para Nephrotoxicity
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O mercúrio representa um grande risco ambiental e ocupacional constituindo um problema para a saúde humana na região Amazônica. Muito embora estudos tenham demonstrado que o mercúrio compromete vários tecidos e órgãos, os rins constituem-se órgãos-alvo para a toxicidade do metal. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi investigar os efeitos de uma exposição crônica a baixas doses de metilmercúrio sobre o parênquima renal de macacos Cebusapella, machos, adultos, expostos durante 120 dias consecutivos com doses diárias via oral, de 1,5 μg na dieta. As concentrações de mercúrio total no sangue dos animais foram monitoradas a cada 30 dias usando espectrofotômetro de absorção atômica a vapor frio (Hg 201), comparando ao grupo controle. O método utilizado para análise histopatológica foi a inclusão em parafina com coloração pela Hematoxilina e Eosina, Tricrômico de CAB e PAS. As investigações imuno-histoquímicas compreenderam as reações para a detecção de actina para musculo liso (IA4), actina muscular (HHF35) e pancitoqueratina (AE1 e AE2). Os resultados obtidos demonstraram que o tratamento com mercúrio causou diferença significativa (P<0,001) entre os grupos exposto e controle. Quanto aos níveis de Hg total, foram observadas alterações histopatológicas com características de hidropsia nos Túbulos Proximais, um achado comum na exposição ao metilmercúrio em outras espécies, sem alterações significativas nas concentrações de creatinina e ureia. O teste de correlação de Person demonstrou uma forte relação negativa entre a concentração de mercúrio e a perda de massa corporal dos animais (P<0,0001). Outro achado importante foi a diminuição do número de células mesangiais, o que sugere que o metilmercúrio executou a sua nefrotoxicidade atingindo não somente o sistema tubular renal, como também as células do mesangio glomerular, fazendo-se necessário um maior aporte de estudos experimentais para esclarecer qual o nível de alerta da concentração de mercúrio é capaz de desencadear mecanismos de agressão e injúria renal em indivíduos expostos ao metilmercúrio.
Resumo:
O paracetamol (PAR) é um dos medicamentos de venda livre mais utilizado em todo o mundo. Entretanto, doses elevadas do PAR produzem toxicidade hepática e/ou renal. No intuito de minimizar a toxicidade do PAR e obter melhor atividade analgésica e anti-inflamatória, um estudo prévio realizou modificações na estrutura química do PAR por modelagem molecular, dando origem ao ortobenzamol (OBZ) – análogo do PAR. Assim, o OBZ foi sintetizado e avaliado em modelos de nocicepção e inflamação em animais. O estudo demonstrou atividade analgésica central do OBZ, com potência superior ao PAR. Além disso, nos testes de inflamação, essa droga apresentou inibição significativa no processo inflamatório. Entretanto, para que o OBZ possa ser considerado uma alternativa terapêutica nova e importante para o tratamento da dor e/ou da inflamação é necessário determinar sua toxicidade. Assim, este estudo objetivou avaliar a toxicidade in vitro e in vivo do OBZ e, compará-la com a do PAR. Para isso, a neurotoxicidade foi avaliada in vitro em culturas primárias de neurônios corticais, através de ensaios de viabilidade celular, determinação dos níveis de glutationa total e reduzida, assim como a possível capacidade neuroprotetora frente ao estresse oxidativo. Foram realizados estudos in vivo em camundongos, iniciados pela determinação da dose efetiva mediana (DE50) do PAR, a fim de compará-la com a do OBZ nos modelos de toxicidade estudados. Determinou-se o estresse oxidativo hepático e cerebral pela análise dos níveis de peroxidação lipídica e nitritos. A possível disfunção hepática e renal foi determinada, por meio da análise dos níveis plasmáticos das enzimas aspartato aminotransferase (AST), de alanina aminotransferase (ALT), gama glutamiltransferase (GGT) e, da creatinina no sangue. Avaliaram-se alterações nos parâmetros clínicos através do hemograma, leucograma e plaquetograma e, realizou-se a determinação da toxicidade aguda. Os resultados obtidos neste estudo demonstraram que o ortobenzamol é mais seguro que o paracetamol. Registrou-se ao ortobenzamol ausência de neurotoxicidade, menor potencial hepatotóxico e hematotóxico, ausência de nefrotoxicidade e, ainda, foi classificado como um xenobiótico de baixa toxicidade após a avaliação da toxicidade aguda. Portanto, o ortobenzamol pode ser considerado como uma futura alternativa terapêutica segura ao paracetamol, no tratamento da dor e inflamação.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Doenças Tropicais - FMB
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Although enzymuria tends to be associated to renal injury, there are no studies that have evaluated the presence of the enzyme gamma-glutamyl transpeptidase (GGT) spectrophotometry in the urine using a non-nephrotoxic agent (Nerium oleander) in order to evaluate the possibility of false positive results. The urinary GGT/urinary creatinine concentration ratio (uGGT/uCr) of 10 healthy dogs was calculated and posteriorly confronted with data from clinical evaluation, hematological and serum biochemical profiles, creatinine clearance (CrC), urinalysis, urine protein/creatinine ratio (UPC), electrocardiogram, systemic blood pressure (SBP) and light and electron microscopy. The results for kidney histology, SBP, UPC and CrC were not significantly different in any of the time-points analyzed. However, uGGT/uCr was significantly higher when measured 4 hours and 24 hours after administration of N. oleander. The measurement of the urinary GGT enzyme, as performed in many studies, yielded false positive results in dogs poisoned by a non-nephrotoxic agent.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Coordenadação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Background-It remains uncertain whether acetylcysteine prevents contrast-induced acute kidney injury. Methods and Results-We randomly assigned 2308 patients undergoing an intravascular angiographic procedure with at least 1 risk factor for contrast-induced acute kidney injury (age >70 years, renal failure, diabetes mellitus, heart failure, or hypotension) to acetylcysteine 1200 mg or placebo. The study drugs were administered orally twice daily for 2 doses before and 2 doses after the procedure. The allocation was concealed (central Web-based randomization). All analysis followed the intention-to-treat principle. The incidence of contrast-induced acute kidney injury (primary end point) was 12.7% in the acetylcysteine group and 12.7% in the control group (relative risk, 1.00; 95% confidence interval, 0.81 to 1.25; P = 0.97). A combined end point of mortality or need for dialysis at 30 days was also similar in both groups (2.2% and 2.3%, respectively; hazard ratio, 0.97; 95% confidence interval, 0.56 to 1.69; P = 0.92). Consistent effects were observed in all subgroups analyzed, including those with renal impairment. Conclusions-In this large randomized trial, we found that acetylcysteine does not reduce the risk of contrast-induced acute kidney injury or other clinically relevant outcomes in at-risk patients undergoing coronary and peripheral vascular angiography.
Resumo:
The aim of this study is to show histological and immunofluorescence analysis of renal parenchyma of agoutis affected by gentamicin-induced renal disease after the infusion of bone marrow mononuclear cells (BMMC) stained with Hoechst (R). Nine agouti's males were divided into three groups: Test group (TG): renal disease by gentamicin induced (n = 3), cell therapy group (CTG): renal disease by gentamicin induced and BMMC infusion (n = 3), and control group (CG): nonrenal disease and BMMC infusion (n = 3). TG and CTG were submitted to the protocol of renal disease induction using weekly application of gentamicin sulfate for 4 months. CG and CTG received a 1 X 108 BMMC stained with Hoechst and were euthanized for kidney examination 21 days after BMMC injection and samples were collected for histology and immunofluorescence analysis. Histological analysis demonstrated typical interstitial lesions in kidney similarly to human disease, as tubular necrosis, glomerular destruction, atrophy tubular, fibrotic areas, and collagen deposition. We conclude that histological analysis suggest a positive application of agouti's as a model for a gentamicin inducing of kidney disease, beyond the immunofluorescence analysis suggest a significant migration of BMMC to sites of renal injury in CTG. Microsc. Res. Tech., 2012. (c) 2011 Wiley Periodicals, Inc.
Resumo:
Cyclosporine (CsA) remains an important immunosuppressant for transplantation and for treatment of autoimmune diseases. The most troublesome side effect of CsA is renal injury. Acute CsA-induced nephrotoxicity is characterized by reduced renal blood flow (RBF) and glomerular filtration rate (GFR) due to afferent arteriole vasoconstriction. Annexin A1 (ANXA1) is a potent anti-inflammatory protein with protective effect in renal ischemia/reperfusion injury. Here we study the effects of ANXA1 treatment in an experimental model of acute CsA nephrotoxicity. Salt-depleted rats were randomized to treatment with VH (vehicles 1 mL/kg body weight/day), ANXA1 (Ac2-26 peptide 1 mg/kg body weight/day intraperitoneally), CsA (20 mg/kg body weight/day subcutaneously) and CsA + ANXA1 (combination) for seven days. We compared renal function and hemodynamics, renal histopathology, renal tissue macrophage infiltration and renal ANXA1 expression between the four groups. CsA significantly impaired GFR and RBF, caused tubular dilation and macrophage infiltration and increased ANXA1 renal tissue expression. Treatment with ANXA1 attenuated CSA-induced hemodynamic changes, tubular injury and macrophage infiltration. ANXA1 treatment attenuated renal hemodynamic injury and inflammation in an acute CsA nephrotoxicity model.