1000 resultados para Neoplasias do Cólo do Útero


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O controle do câncer em nosso país representa um dos grandes desafios que a saúde pública enfrenta, pois o câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres. A elevada incidência e os altos índices de mortalidade por esse agravo justificam a implantação de estratégias para controle efetivo dessa doença que abrangem a promoção à saúde por meio da prevenção e detecção precoce, tratamento e cuidados paliativos, quando necessários. Sabe-se que a principal forma de prevenção se dá por meio do exame de Papanicolaou. Assim, este estudo teve como objetivo analisar a atuação do enfermeiro na prevenção do câncer do colo do útero junto às equipes de saúde da família, a partir de uma revisão de literatura. Foi realizada uma revisão narrativa da literatura nacional cuja trajetória metodológica percorrida apoiou-se nas leituras exploratórias e seletivas de publicações científicas encontradas nos bancos de dados LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line) e SCIELO (Scientific Eletronic Library On-line) sobre a atuação do enfermeiro na prevenção do câncer do colo de útero na Estratégia da Saúde da Família. Os estudos mostram que as atividades realizadas pelo enfermeiro na estratégia saúde da família são prioritariamente, a prevenção do câncer do colo do útero, a assistência ao pré-natal de baixo risco, o planejamento familiar e educação em saúde. É ressaltada a importância de ações educativas e de divulgação da oferta das ações pelo serviço de saúde para a população feminina e sobre a necessidade de realizar o exame de prevenção do câncer do colo do útero. Para diminuir a mortalidade das mulheres acometidas e melhorar a cobertura dos exames é necessário um rastreamento das mulheres que nunca fizeram o exame de preventivo ou que o realizam com baixa frequência. Consequentemente, o papel do enfermeiro é de suma importância na educação e orientação junto à população feminina, esclarecendo possíveis dúvidas e incentivando a realização periódica do exame, contribuindo assim para a redução da incidência do câncer do colo do útero.

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O câncer do colo do útero é uma neoplasia maligna causada por alterações celulares no epitélio da cérvice uterina de evolução lenta e progressiva. São vários os fatores de risco que predispõe a esse tipo de neoplasia. A principal forma de prevenção e detecção precoce dessa neoplasia é feita por meio do exame Papanicolau. Este trabalho teve como objetivos: analisar os fatores de risco do câncer do colo do útero para as mulheres na faixa de 25 a 64 anos de idade, analisar a importância da atuação do enfermeiro na prevenção do câncer do colo do útero e destacar a importância da detecção precoce do colo do útero. Para o desenvolvimento do trabalho foi feito uma revisão bibliográfica na literatura nacional, utilizando-se de descritores. Os estudos revisados demonstram que os fatores de risco estão relacionados aos cuidados com a saúde e ao estilo de vida; a contribuição do enfermeiro na promoção da saúde e ainda na realização de medidas preventivas, a exemplo o exame de Papanicolau. Conclui-se que enfermeiro na Unidade Básica de saúde tem papel importante nas ações de promoção da saúde e de prevenção do câncer do colo do útero pela sua atuação diretamente junto às mulheres na faixa de idade de 25 a 64 anos, posto que, é esse profissional que realiza o preparo, a coleta do material para o exame e o acompanhamento dessas mulheres no território da Unidade Básica de saúde.

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Este estudo foi realizado a partir de uma revisão narrativa da literatura sobre a Saúde da Mulher, em especial o câncer de colo do útero e também o de mama, com o objetivo de identificar limites e possibilidades de intervenção da equipe de saúde da família, em especial do enfermeiro, na prevenção e detecção precoce do câncer do colo de útero e de mama. A partir da literatura analisada, confirmou-se a grande necessidade de se realizar o exame papanicolau como forma de detecção precoce do câncer de colo do útero, visto que a incidência deste tipo de câncer caiu significativamente desde que este exame foi introduzido. A pesquisa apresenta ainda que, mesmo confirmado o efeito terapêutico do exame preventivo, existe uma alta taxa de mortalidade causada por este tipo de câncer que, detectado precocemente, leva à cura em quase 100% dos casos. Por isso o estudo mostra a importância do enfermeiro atuar dentro da atenção básica de saúde, promovendo ações de controle e educação em relação ao câncer de colo do útero; a qualidade de vida, buscando diminuir esta neoplasia considerada hoje, um problema de saúde pública em nosso país e no mundo.

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O câncer de colo do útero pode originar em um ou ambos epitélios. O mais frequente é o carcinoma epidermóide, iniciado no epitélio metaplásico (Zona de transformação) e precedido por lesão precursora: neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) ou lesão intra-epitelial escamosa. Esse tipo de câncer tem uma relação com o comportamento sexual das mulheres. O HPV é mencionado como o principal fator de risco desse tipo de câncer. Fatores como condições de higiene, alimentação, tabagismo, o início precoce das atividades sexuais, o número de parceiros e o uso de anticoncepcionais orais também favorecem o surgimento deste tipo de câncer. Contudo, verificam-se altas taxas de incidência e de mortalidade pela doença. As mulheres cadastradas na área de abrangência do PSF III (Oswaldo Cruz), em que atuo, aderem pouco às práticas de prevenção do câncer de colo uterino. Este trabalho objetivou buscar informações e nomear fatores que interferem na decisão das mulheres em realizar o exame de prevenção do câncer de colo do útero, para formar conhecimentos que norteiem novas condutas nas ações de saúde das mulheres na unidade em que trabalho a fim de reduzir a mortalidade de mulheres por câncer de colo do útero. Foi realizada uma revisão bibliográfica de trabalhos vinculados à Biblioteca Virtual de Saúde, publicados no período de 2000 a 2010. A literatura mostrou que o conhecimento sobre o câncer de colo do útero e o exame preventivo, por grande parte das mulheres é ainda incipiente. Consequentemente, esta situação contribui para os altos índices de mortalidade por essas neoplasias no Brasil.

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O câncer de colo do útero (CCU) é o segundo tipo câncer que mais mata mulheres no Brasil. É uma patologia passível de prevenção e quando diagnosticada a tempo as chances de cura são 100%. O diagnóstico é feito rapidamente através de um exame simples, barato e eficaz, o Papanicolau. A fim de evitar a morbimortalidade por esta patologia o governo vem criando estratégias e programas para evitar o surgimento e o óbito por CCU. O objetivo do presente estudo foi tecer considerações sobre a morbidade, mortalidade, as principais causas de câncer de colo uterino no Brasil e as medidas preventivas para esta doença, através de uma revisão narrativa da literatura. Os dados encontrados durante a pesquisa nos levam a observar que apesar do acesso à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento estarem melhorando o número de mulheres com CCU não tem diminuído o suficiente. Sendo assim, deve-se investir em políticas de conscientização e abrangência do acesso em todo território nacional.

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O câncer do colo do útero é o segundo mais comum na população feminina brasileira, excetuando-se os casos de câncer de pele não melanoma. Quando diagnosticado e tratado no início, as chances de cura são de cem por cento. O rastreamento do câncer de colo de útero é uma prioridade nacional com indicadores pactuados por Estados e municípios desde 2006. Mesmo assim, o Brasil apresenta uma alta incidência de câncer cervical se comparado a países desenvolvidos, que possuem programa de prevenção bem estruturado. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre protocolo assistencial de enfermagem para o controle de câncer de colo de útero e elaborar uma proposta para a atuação dos enfermeiros com vistas à realização das atividades de prevenção e controle do câncer de colo do útero nas mulheres na faixa de idade de 25 a 59 anos de idade, residentes no município de Engenheiro Caldas. Para isto, foi realizada uma pesquisa na literatura cientifica nacional no banco de dados BDENF e LILACS, que resultou na seleção de 29 artigos. Também foram utilizadas as publicações do Ministério da Saúde sobre o tema. Os enfermeiros possuem papel central na prevenção e controle do câncer de colo do útero, pois além de desenvolver a função gerencial dentro das unidades de Estratégia de Saúde da Família desempenham com exclusividade a função de coleta de exame preventivo no município. Aprimorar e padronizar o trabalho desses profissionais gera melhoria da assistência prestada pelos mesmos. A implantação do fichário rotativo contribui para a integralidade da atenção, através de rastreamento, seguimento e tratamento adequado das mulheres na faixa etária preconizada.

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O câncer de colo uterino é o segundo tumor mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, representando um sério problema de saúde pública nos países em desenvolvimento. Atualmente, o método mais eficaz e eficiente para a detecção precoce dessas doenças é o exame Papanicolau, por meio do qual, é possível detectar células neoplásicas mediante o esfregaço vaginal. No entanto, apesar dos esforços crescentes para melhorar a eficiência dos programas de prevenção do câncer de colo uterino, a manutenção de altas taxas de incidência e de mortalidade no Brasil revela que as medidas que vêm sendo adotadas não conduzem aos resultados esperados. Este estudo objetivou Identificar, na literatura, ações que promovam a adesão de mulheres de 25 a 64 anos ao exame citopatológico para detecção do câncer de colo uterino. O caminho metodológico que o conduziu foi a pesquisa bibliográfica realizada no SciELO, com os seguintes descritores: esfregaço Vaginal, neoplasia do colo do útero e serviços preventivos. Os estudos apontaram que as mulheres não realizam o exame por desconhecimento de sua importância, vergonha, baixo nível socioeconômico, pertencimento a certos grupos étnicos, não ter cônjuge, dentre outros. Nesse contexto, o Programa de Saúde da Família é uma estratégia que tem um importante papel na prevenção da doença, atuando no âmbito da integralidade, por meio de ações educativas, de forma a intensificar o acompanhamento das mulheres na realização do Papanicolau. Acredita-se ainda, que a forma como o serviço se organiza pode influenciar na atividade preventiva do câncer de colo do útero.

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Trata-se de um estudo sobre sala de espera do exame citopatológico do colo do útero na Unidade Saúde da Família (USF) Grajaú, no município de Brumadinho-MG no ano de 2012. Teve por objetivos, realizar revisão bibliográfica sobre a utilização de sala de espera para ações educativas em saúde e contribuir para otimização da sala de espera do exame citopatológico do colo do útero na USF Grajaú, visando alcançar a meta pactuada pelo município. Foi realizada revisão bibliográfica da literatura nas bases de dados LILACS e MEDLINE no período de 1997 a 2012. Assim, foi possível perceber que é de suma importância a utilização do ambiente da sala de espera para a realização de práticas educativas na prevenção do câncer do colo do útero. Como também a educação continuada, a disponibilidade de materiais adequados e incentivos financeiros.

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O câncer de colo uterino é o segundo mais comum entre mulheres no mundo todo,podendo ser considerado uma neoplasia evitável devido à sua longa fase préinvasiva.Quando diagnosticado precocemente, ele tem possibilidade de cura em praticamente 100% dos casos e o exame indicado para tal é o Papanicolaou. Assim,esta pesquisa, fundamentada na pesquisa bibliográfica, objetivou identificar, na literatura, estratégias utilizadas pelos enfermeiros para adesão das mulheres à realização do exame preventivo de câncer uterino com vistas à melhoria da cobertura deste. A coleta do material de revisão se deu na base de dados LILACs,com aquisição de alguns artigos no Scielo, além dos manuais do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde, de Minas Gerais. A análise de todo o material bibliográfico ressalta a importância se de fazer busca ativa das mulheres alvo, principalmente àquelas que tenham entre 25 a 59 anos de idade e realização do exame citopatologico em todas as mulheres com vida sexual ativa de tal forma que após dois exames anuais consecutivos negativos, a cada três anos um novo exame fosse realizado. Outras estratégias delineadas são referentes à implantação de ações que melhorem a cobertura e ampliação do número de mulheres triadas precocemente; o fortalecimento e a qualificação de ações de promoção a saúde no âmbito da atenção básica, buscando reduzir situações de desigualdades e estimular o protagonismo das mulheres nas ações de prevenção, fazendo com que elas sejam corresponsáveis em todo o processo de seu cuidar. Os artigos apontam, também, que para se conseguir a redução da mortalidade das mulheres e a melhoria na cobertura dos exames, é necessário rastreamento daquelas que nunca se submeteram à coleta, ou que não a façam de forma regular; implantação de cartão espelho das mulheres, intensificação de educação em saúde e conscientização das mulheres quanto à importância da realização periódica do exame. Ressalta-se que a equipe multiprofissional deve estar engajada e coesa nessa luta.

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A prevenção e detecção precoce do câncer de colo uterino são extrema importância, a partir do momento em que dados estatísticos demonstram que este tipo de câncer é muito prevalente entre as mulheres em todo o mundo, causando grande número de mortes. As técnicas de rastreamento desta doença divergem na literatura e, mesmo sendo de simples realização, muitas mulheres ainda são relutantes em realizar o exame. Por isso, é proposto um projeto de intervenção desta realidade, que deve buscar dentro de nossa comunidade, quem são essas mulheres e porque estas não realizam a propedêutica, buscando, assim, aumentar a cobertura da triagem, evitando a doença e suas consequências. Baseado nesse contexto, este trabalho objetivou propor ações de intervenção para aumentar a adesão no rastreamento do câncer de colo uterino, nas mulheres de 25 a 64 anos, e naquelas com menos de 25 anos que já iniciaram atividade sexual e desejam realizar o exame. A pesquisa bibliográfica se pautou em levantar informações sobre a doença, dados estatísticos, importância do rastreamento e tratamento, impactos na saúde da mulher e também na saúde pública, mortalidade, entre outros. O plano de intervenção, fundamentado no Planejamento Estratégico Situacional abordou o problema prioritário, "baixa adesão no rastreamento do câncer de colo uterino, nas mulheres de 25 a 64 anos, e naquelas com menos de 25 anos que já iniciaram atividade sexual e desejam realizar o exame". Para esse problema foram selecionados três nós críticos: (1) necessidade de educação permanente da equipe de Saúde da Família, sobre o tema, buscando um embasamento conceitual e uniformidade para a interação com a comunidade e incluindo na temática das reuniões informações sobre a prevenção de câncer de colo de útero e outras questões relativas à saúde da mulher; (2) necessidade de educação em saúde, com mulheres na faixa etária 25 a 64 anos, buscando a construção do conhecimento da comunidade e a identificação dos motivos pelos quais as pacientes têm se recusado a realizar o exame e propor, coletivamente, estratégias para enfrentamento desses motivos; e, (3) necessidade de revisão do processo de trabalho da equipe de saúde, com especial atenção à mulher. Essas situações foram sistematizadas em quadros, definindo produtos esperados, ações estratégicas, responsável, recursos necessários e materiais; prazo, avaliação e acompanhamento e viabilidade. Essa proposta prevê a implantação, no futuro, de ação de educação da população alvo e integração e organização da equipe para constante revisão e adequação do processo de trabalho.

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O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna mais freqüente do trato genital feminino no Brasil e no mundo é a quarta causa. Trata-se de uma doença de crescimento lento e silencioso, porém totalmente curável se prevenido se tratado precocemente. Diante do aspecto epidemiológico que esta doença ocupa este estudo objetiva avaliar a qualidade do registro do Sistema de informação do Câncer do Colo do Útero no município de Araxá. Trata-se uma pesquisa descritiva, exploratória, a partir de uma investigação bibliográfica dos estudos da literatura, realizada por meio dos portais da Biblioteca Virtual em Saúde, Biblioteca Virtual do CEABSF, usando os descritores: Neoplasias do Colo do Útero, Sistemas de Informação. As bases de dados consideradas foram Lilacs (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências de Saúde), Scielo (Scientific Electronic Library on Line) e Medline (Literatura Internacional em Ciência da Saúde), sendo selecionados os artigos que abordavam os assuntos relacionados ao objetivo da pesquis . O critério de amostra foi pré-determinada, pois a amostra não foi á nível municipal e sim de determinado setor que realiza o atendimento da atenção secundária da rede pública da cidade. Os dados coletados da Unidade Básica de Saúde representam uma pequena amostra dos exames realizados no município, uma vez que não existem dados computados no Sistema de Informação do Colo de Útero do município. Os dados foram levantados no mês de abril de 2011, manualmente, por meio do registro de resultados de exames de citologia, colposcopia, biópsia e cauterização realizada no período de janeiro á dezembro de 2010 na Unidade. Não existe um Sistema de informação nas Unidades Básicas de Saúde do município, o que dificulta a compilação e análise dos dados levantados. A busca ativa e rastreamento das mulheres para realização de exames ginecológicos são ações presentes no dia a dia dos profissionais de saúde desta unidade, isto garante freqüência regular ao ginecologista e realização de exames ginecológicos dentro do período preconizado pelo Ministério da Saúde em 2006. No município de Araxá, o SISCOLO não é alimentado pelo município, devido ao errado fluxo que ocorre a nível regional, ou seja, os laboratórios prestadores de serviços digitam a base de dados, mas transferem esses dados para regional de saúde que se encontra em Uberaba.A GRS (Gerência Regional de Saúde) após consolidação destes dados envia relatórios aos municípios para que realizem busca ativa e seguimento das mulheres com resultados alterados de citopatológico. Conclui-se que é preciso informatização e base de dados mais sólidos, para informações mais claras e objetivas no intuito de desenvolver trabalhos educativos diante dos dados coletados. Salientamos ainda que a prevenção não depende somente de aspectos técnicos, mas também de ações de educação em saúde, que devem orientar a prática dos profissionais para desenvolver ações de prevenção e detecção precoce do câncer de colo uterino.

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Atualmente, o câncer de colo uterino é de alta incidência e pode ser relacionado em 99% dos casos com o HPV, tornando-se um grave problema de saúde pública. A melhor forma de prevenção da infecção pelo vírus HPV ainda é por meio do uso do preservativo, e para as meninas que não começaram a vida ativa sexual a tomada da vacina contra o HPV. O rastreamento é realizado através do exame preventivo para detecção de possíveis lesões e tratamentos. O objetivo do presente estudo é conhecer o que se tem publicado sobre o HPV, com foco, principalmente, nos seus fatores de risco para o câncer do colo do útero com vistas a melhorar o atendimento às mulheres com HPV pela equipe de saúde da família Dona Agostinha Ramalho, no município de Malacachetas. O caminho metodológico percorrido foi a pesquisa bibliográfica narrativa, nas bases de dados da LILACS e do SciELO e ainda documentos do Ministério da Saúde. O período de consulta ocorreu nos meses de agosto a novembro de 2013, com os descritores: descritores: câncer do colo do útero, Papillomavírus Humano e Enfermagem. Pode-se afirmar que as mulheres em diversas faixas etárias estão mais susceptíveis à contaminação pelo HPV, podendo desenvolver o câncer de colo de útero e com altas taxas de morbimortalidade. Assim, o exame preventivo do câncer colo do útero deve ser realizado mediante ações humanizadas e individualizadas, que levam em conta, não só o cuidado físico, mas o contexto socioeconômico e cultural da mulher.

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Mesmo em presença das formas de prevenção e rastreio, o câncer de colo do utero apresenta alta taxa de mortalidade, constituindo um problema de saúde pública. Ele corresponde a 15% de todos os casos de câncer em mulheres em alguns países em desenvolvimento, sendo o segundo tipo mais comum no sexo feminino. Na Equipe de Saúde da Família Santa Luzia, observa-se que ainda existe um número significativo de mulheres que não detém o acesso ao exame. Este trabalho teve como objetivo melhorar a oferta de exame citológico na área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família Santa Luzia em Sete Lagoas/MG. A metodologia utilizada baseia-se na elaboração de proposta de intervenção, para o enfrentamento do problema da baixa oferta do exame de prevenção do câncer de colo de útero. Propõe-se, a partir de ações da Equipe de Saúde da Família, a realização de busca ativa das mulheres, orientar e incentivar a realização do exame e organizar a oferta. Conclui-se que é necessário fazer uma reorganização do serviço de saúde e fortalecer as ações educativas.

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Este trabalho apresenta uma proposta de intervenção para a Equipe de Saúde da Família 38 em Contagem, Minas Gerais, sobre a questão da universalização do conhecimento sobre os métodos preventivos para câncer de colo do útero e de mama. O objetivo é informar sobre os métodos de prevenção contra o câncer de colo do útero e de mama para as mulheres da população. Para o plano de ação usamos o método de Planejamento Estratégico Situacional, sendo desenvolvidos os dez passos propostos no Módulo Planejamento e Avaliação das Ações de Saúde do Curso de Especialização Estratégia Saúde da Família. Organizamos a proposta de intervenção baseada nas operações "Saber Mais", "Saúde da Mulher" e "Grupo de Meninas", conduzidas através de grupos operativos, palestras, cartazes e folhetos operativos. Observamos um aumento do conhecimento das mulheres da equipe sobre os métodos preventivos em saúde da mulher e sobre a vacina HPV, uma maior adesão aos procedimentos, além de organização da demanda e periodicidade dos exames.

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A implementação de políticas públicas na atenção básica é uma estratégia que vem para modificar os indicadores de saúde do Brasil. O câncer de mama e de colo de útero, são prevalentes no nosso estado. Devido a elevada incidência e mortalidade é de fundamental importância a implementação de estratégias de promoção à saúde, prevenção e detecção precoce dessas doenças. Esse projeto teve como objetivo geral a qualificação do programa da mulher voltado à prevenção e detecção precoce do câncer de mama e de colo do útero. Mais especificamente, teve como objetivo ampliar a cobertura do programa, melhorar a adesão das mulheres a realização do citopatológico de colo uterino e de mamografia, melhorar a qualidade de atendimento das mulheres, mapear as mulheres de risco, melhorar registros das informações e realizar ações de promoção à saúde. A intervenção foi voltada para as mulheres da faixa etária de 25 a 69 anos, ocorreu na Unidade de Saúde da Família São José, no município de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A intervenção foi realizada em quatro meses com a participação de toda a equipe, a coleta de dados foi realizada durante as consultas e as visitas domiciliares. A planilha para coleta e analise de dados foi confeccionado pelo curso de especialização. Para capacitação da equipe utilizamos o caderno do MS. Foi realizado contato com a Referência municipal do programa para estabelecer parceria. Com isso, alcançamos como resultados cadastro de 4,6% das mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos e dessas, 63,4% estavam com citológico em dia e 12,9% na faixa de 50 a 69 anos sendo que dessas 34,9% tinham a mamografia em dia. Além disso, modificamos o processo de trabalho da equipe, qualificamos o registro construindo livro de registro para mamografia e outro para usuárias encaminhadas a atenção especializada. Apenas 20% dos resultados de citopatológicos foram registrados no prontuário, mas já estabelecemos a rotina de registrar todos. Discussão: as metas referentes a estruturação do programa foram alcançadas parcialmente, os registros das informações, as ações de promoção à saúde e a qualidade de atendimento. Mas algumas metas como a busca ativa das mulheres faltosas na realização dos exames, a captação das mulheres que nunca realizaram o citopatológico e a mamografia precisam ser melhoradas. Acredito que com a continuidade da intervenção alcançaremos os objetivos propostos, pois muitas ações modificaram e agora que observamos os resultados.