113 resultados para Myrciaria cauliflora
Resumo:
O comportamento reológico em estado estacionário e dinâmico da polpa de jabuticaba foi estudado em diferentes temperaturas (5, 25, 45, 65 e 85 °C). As amostras foram submetidas a ensaios em estado estacionário (0 a 300 s-1) para o ajuste dos diferentes modelos de escoamento. O modelo de Herschel-Bulkley foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais, no qual se observou a redução do índice de consistência (k) e um leve aumento do índice de comportamento de escoamento (n) com o aumento da temperatura. Ensaios oscilatórios, com valores de tensão dentro do intervalo linear, foram realizados para obtenção dos espectros mecânicos. As amostras analisadas a 5 °C apresentaram maior módulo de armazenamento (G'), indicando uma maior interação entre as partículas a esta temperatura, o que contribui para o fortalecimento da rede elástica. A polpa analisada a 45 °C não apresentou a mesma tendência que as outras temperaturas, o que pode ser um indício do início da estruturação da pectina natural presente na polpa.
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Este trabalho teve como objetivo produzir aguardente de jabuticaba a partir do subproduto da fabricação do fermentado de jabuticaba (casca e borra) e verificar a sua qualidade mediante análises físico-químicas e posterior comparação aos padrões de aguardente de frutas existentes na legislação brasileira. O teor de ésteres (357 mg.100 mL-1) apresentou-se acima do estipulado pela legislação (250 mg.100 mL-1) e em relação a outras aguardentes de frutas também foi elevado. Com respeito às outras variáveis, não foram encontrados valores discrepantes como, por exemplo, valores de grau alcoólico (39 °GL), densidade (0,95 cm³.g-1), acidez volátil (30 mg.100 mL-1). Assim sendo, a aguardente é uma alternativa para produtores rurais que cultivam a jabuticaba evitando perdas pós-colheita consideráveis durante a safra.
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The peel of jaboticaba is attractive regarding its nutritional, functional and sensory aspects. However, its use for consumption is still restricted due to the need of technological development in order to obtain processed preparations for its inclusion in the human diet. The purpose of this study was to produce jelly using the peel of jaboticaba and to characterize it chemically and sensorially. Diferent formulations were prepared, all with 50% of sugar and with different proportions of peel, pulp and pectin. The formulations, which were tested for preference, were the following: F1a (80% of peel, 20% of pulp and 0.5% of pectin) and F3b (50% of peel, 50% pulp and 1.0% of pectin). These formulations showed chemical composition of 216.44 mg phenolic compounds, 148.00 mg gallic acid.100 g-1, 10.42 mg flavonoids, and 12.10 mg catechin.100 g-1, and 80% acceptability index. The peel presented higher levels of nutrients than the pulp, especially as source of fiber, carbohydrates and natural pigments. Results indicated the feasibility of technological nutritional harnessing of the jaboticaba peel in obtaining jelly. The results also indicated good sensory and nutritional characteristics, acceptability, and antioxidant properties of natural pigments.
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Dye-sensitized solar cells, named by us Dye-Cells, are one of the most promising devices for solar energy conversion due to their reduced production cost and low environmental impact, especially those sensitized by natural dyes. The efficiency and stability of devices based on natural sensitizers such as mulberry (Morus alba Lam), blueberry (Vaccinium myrtillus Lam), and jaboticaba`s skin (Mirtus cauliflora Mart) were investigated. Dye-Cells prepared with aqueous mulberry extract presented the highest P(max) value (1.6 mW cm(-2)) with J(sc) = 6.14 mA cm(-2) and V(oc) = 0.49 V, Photoelectrochemical parameters of 16 cm(2) active area devices sensitized by mulberry dye were constant for 14 weeks of continuous evaluation. Moreover, the cell remained stable even after 36 weeks with a fairly good efficiency. Therefore, mulberry dye opens up a perspective of commercial feasibility for inexpensive and environmentally friendly Dye-Cells. (C) 2009 Elsevier B.V. All rights reserved.
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A jabuticabeira (Myrciaria spp.) é uma fruteira originada do centro-Sul do Brasil e apresenta tipos diferentes. É uma árvore de tamanho médio, com tendência a formar copa com grande número de ramos desde pouco acima do solo. Uma característica considerada como limitante para a cultura comercial dessa frutífera é o grande período juvenil, aconselhando-se então produzir bons porta-enxertos de pés-francos e enxertar as variedades desejadas, ou ainda por outros processos vegetativos. Objetivando-se avaliar a influência da temperatura na germinação de sementes de três clones de jabuticabeira, realizou-se um experimento em condições de laboratório. Observou-se que há influência da temperatura na porcentagem de germinação, sendo que, nas mais baixas temperaturas (15ºC e 20ºC), foi verificada uma maior porcentagem de germinação para os três clones em estudo. Quando do uso da temperatura de 35ºC, dois clones tiveram apenas 8% de germinação, enquanto, para o outro, foi verificado 35%. Estes dados mostram a possibilidade de ocorrência de variabilidade entre clones de jabuticabeira.
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade pós-colheita de jabuticabas submetidas a diferentes temperaturas de armazenamento refrigerado (AR). Após a colheita, os frutos fisiologicamente maduros foram acondicionados em bandejas de poliestireno expandido (EPS), revestidas por filme plástico de polietileno de baixa densidade (PEBD) e armazenados sob refrigeração a 0; 3; 6; 9 e 12 ± 1ºC e U.R. 87 ± 2%, sendo avaliados a cada 5 dias. Os frutos foram avaliados quanto à perda de massa, atividade respiratória, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, ácido ascórbico, textura, pectina total e solúvel, atividade da enzima polifenoloxidase (PFO), compostos fenólicos e atividade antioxidante. Para frutos refrigerados a 9 e 12ºC, o pico respiratório atrasou em relação aos demais tratamentos, além de apresentarem as menores taxas respiratórias. O teor de sólidos solúveis aumentou com o tempo de armazenamento para todas as temperaturas, contudo, em 9 e 12ºC, esse aumento foi em menor proporção. A firmeza e o teor de ácido ascórbico também foram superiores nos frutos armazenados a 9 e 12ºC, enquanto os contéudos de pectina solúvel foram menores. Observou-se a diminuição da atividade da enzima PFO ao longo dos 30 dias do AR, independentemente da temperatura utilizada; entretanto, os menores valores foram encontrados nos frutos mantidos a 9 e 12ºC. Os frutos armazenados a 12ºC apresentaram os maiores conteúdos de compostos fenólicos totais e a maior atividade antioxidante ao final do experimento. Nesse sentido, a temperatura de 12ºC foi a mais efetiva na manutenção da qualidade pós-colheita das jabuticabas.
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O camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh) produz fruto com grande potencial para extração de ácido ascórbico, que apresenta relevante importância econômica e social, com inúmeras aplicações industriais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes formas de conservação e ambientes de armazenamento, sobre a manutenção da viabilidade das sementes. O delineamento experimental inteiramente casualizado, utilizando parcelas subsubdivididas, onde os fatores foram: ambiente de armazenamento (ao ar livre, em água, em câmara a 5 e a 10 ºC), forma de conservação (sementes com polpa - CP, sementes sem polpa - SP e sementes lavadas e tratadas - LT) e período de armazenamento (0; 2; 4 e 6 meses). O critério de avaliação adotado foi a protrusão da raiz primária. As sementes armazenadas em água, nas formas SP e LT, apresentaram germinação maior que 90%. As sementes nas formas CP e LT, armazenadas a 5 e a 10 ºC, tiveram germinação acima de 89%. O armazenamento em água e ao ar livre não afetou a germinação, podendo as sementes serem armazenadas durante o período de seis e quatro meses, respectivamente. As sementes CP, armazenadas em água, tiveram menor tempo médio para germinação. O índice de velocidade de germinação aumentou com o período de armazenamento e foi maior nas sementes armazenadas na água em todos os períodos. As sementes com polpa apresentaram menor índice de velocidade de germinação em todo o período de armazenamento avaliado.
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The family Myrtaceae is one of the most important related to fruit species. In Brazil it encloses more than 100 species of native fruit from North to South of the country (Giacometti, 1992; Donadio, 1992; Mattos, 1992). The genus Eugenia, Campomanesia, Psidium and Myrciaria are the most important, grouping most of the species of some importance. The germplasm bank of the Universidade Estadual Paulista includes some of the major species. Some characteristics are typical for most of the Myrtaceae fruit species. The most relevant are the long juvenile period presented by the trees, taking long time to produce, when propagated by seed; the slow growing tree behavior; difficult to propagated by vegetative means; large variability in trees obtained by seed propagation. The cited characteristics are commented for some species as well as the fruit quality, from data obtained in trees at the same ecological conditions.The species evaluated are: 1) Eugenia stipitata Mc Vaugh; 2) Eugenia tomentosa Cambes; 3) Eugenia brasiliensis Lam.; 4) Eugenia uniflora L.; 5) Eugenia luchsnathiana Berg.; 6) Eugenia uvalha Cambess; 7) Camponesia spp; 8) Plinia edulis (Veil. Sobral); 9) Eugenia involucrata D.C.; 10) Psidium acutangulum Mart.; 11) Myrciaria dubia Mc Vaugh; 12) Engenia guabiju Berg. The main conclusions based on the data analysed are: the fruits of some species present good general characteristics, mainly for fresh consumption, as high Vitamin C, sugars, pulp and other characteristics; 'Araca-boi' presents some good fruit characteristics, but is more adapted for processing, by its high acidity; Some species present low % of edible portion and need to be improved to gain commercial acceptance. mainly the 'cabeludinha' and 'cambuca'.
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This paper deals with the ornamental use of Blepharocalyx, Campomanesia, Eugenia, Feijoa, Gomidesia, Hexachlamys, Marlierea, Myrcianthes, Myrciaria and Psidium Brazilian species. An index card was organized for each species with information of interest for landscape projects.
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The family Myrtaceae is one of the most important related to fruit species. In Brazil it encloses more than 100 species of native fruit from North to South of the country (Giacometti, 1992; Donadio, 1992; Mattos, 1992). The genus Eugenia, Campomanesia, Psidium and Myrciaria are the most important, grouping most of the species of some importance. The germplasm bank of the Universidade Estadual Paulista includes some of the major species. Some characteristics are typical for most of the Myrtaceae fruit species. The most relevant are the long juvenile period presented by the trees, taking long time to produce, when propagated by seed; the slow growing tree behavior; difficult to propagated by vegetative means; large variability in trees obtained by seed propagation. The cited characteristics are commented for some species as well as the fruit quality, from data obtained in trees at the same ecological conditions. The species evaluated are: 1) Eugenia stipitata Me Vaugh; 2) Eugenia tomentosa Cambes; 3) Eugenia brasiliensis Lam.; 4) Eugenia uniflora L.; 5) Eugenia luchsnathiana Berg.; 6) Eugenia uvalha Cambess; 7) Camponesia spp; 8) Plinia edulis (Veil. Sobral); 9) Eugenia involucrata D.C.; 10) Psidium acutangulum Mart.; 11) Myrciaria dubia Me Vaugh; 12) Eugenia guabiju Berg. The main conclusions based on the data analysed are: The fruits of some species present good general characteristics, mainly for fresh consumption, as high Vitamin C, sugars, pulp and other characteristics; 'Araca-boi' presents some good fruit characteristics, but is more adapted for processing, by its high acidity; Some species present low % of edible portion and need to be improved to gain commercial acceptance, mainly the 'cabeludinha' and 'cambuca'.
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This is a floristic survey of Myrtaceae in the Serra do Caraça, Minas Gerais. Fifty two species were found belonging to 12 genera - Myrcia with 17 species, Eugenia with nine, Campomanesia and Myrciaria with five species each, Psidium with four, Siphoneugena with three, Blepharocalyx, Calyptranthes, Marlierea and Myrceugenia with two species each, and Accara and Plinia with one species each. Descriptions of the genera and species, identification keys, geographical distributions, illustrations and comments are provided. © 2005 Instituto de Ciências Biológicas - UFMG.
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To evaluate the effects of distinct management of the matrix in which forest fragments are found upon plant populations thriving in forest remnants in south Brazil, we assessed the conservation status of populations of four woody species (Campomanesia rhombea, Diospyros incontans, Myrciaria cuspidata and Sebastiania commersoniana) through analyses of size structure. Analyzes were carried out at two scales. At a local scale, we consider populations in fragments surrounded by pastures or eucalypts forest plantations, and at a regional scale we also consider larger forest tracts taken as reference areas (Rio Grande do Sul Forest Inventory databank). Population size structures were summarized using the symmetry of height distributions. Small individual size classes prevailed at the local scale in fragments surrounded by eucalypts plantations, whereas in areas exposed to cattle ranching, populations of the same species consistently lack small individuals. At the regional scale, populations in fragments surrounded by pastures presented greater skewness (prevalence of small plants) than populations in reference areas, while populations surrounded by eucalypts plantations presented intermediate skewness. These results reinforce the notion that plantations have a higher conservation value for forest ecosystems than other commercial land uses, like cattle ranching. © 2010 Springer Science+Business Media B.V.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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As formações ribeirinhas são caracterizadas como um mosaico vegetacional complexo, definido principalmente pelo histórico de evolução da paisagem regional, que se expressa nas condições topográficas locais. A mata ribeirinha estudada encontra-se dentro dos domínios da Floresta Atlântica de interior, denominada Floresta Estacional Semidecidual, que constitui-se no tipo florestal mais rápida e extensamente devastado em toda a sua área de ocorrência natural. Atualmente a vegetação remanescente nativa encontra-se em fragmentos, sendo a queda da biodiversidade um dos aspectos mais graves da fragmentação florestal. O presente estudo tem como objetivo principal caracterizar florística e fitossociologicamente a comunidade arbustivo-arbórea presente na faixa ciliar de um fragmento de aproximadamente 50 ha, no município de Indaiatuba, SP. O método fitossociológico empregado foi o de parcelas além de coletas aleatórias complementares para a florística. O critério de inclusão para os indivíduos foi de PAP ≥10 cm, servindo tanto para amostrar indivíduos arbóreos quanto arbustivos. Foram levantadas ao todo 126 espécies distribuídas em 39 famílias. No levantamento fitossociológico amostrou-se 717 indivíduos onde constatou-se 101 espécies e 37 famílias. As espécies mais importantes em VI foram Croton piptocalyx, Myrciaria cf. floribunda e Sebastiana commersoniana, as famílias mais importantes tanto em número de espécies quanto de indivíduos foram Euphorbiaceae, Myrtaceae e Rutaceae. O índice de diversidade (H’), de 3,591, ficou dentre o esperado para Florestas Estacionais Semideciduais. Em relação às comparações florísticas, a área mais similar ao presente estudo foi a Mata do Ribeirão Cachoeira em Campinas, SP, seguidas pela Mata São José em Rio Claro, SP, e outras duas áreas ciliares em Ipeúna e Caconde, ambas no Estado de São Paulo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)