303 resultados para Motherhood
Manifestações de violência no cotidiano de mulheres cadeirantes: um olhar inovador para a Enfermagem
Resumo:
O objeto deste estudo trata das manifestações de violência no cotidiano das mulheres cadeirantes. Ao reportarmos este fenômeno para Pessoas com Deficiência (PcD) faz-se necessário considerar uma sociedade segregante que valoriza o belo e que atravessa um processo de transformação para a aceitação da diversidade. Compreende-se que estruturas sociais vulnerabilizantes, isolamento, preconceito e violação de direitos aumentam a vulnerabilidade deste grupo e podem deflagrar situações de violência. A violência às mulheres com deficiência é parte da questão maior que envolve a violência às PcD, pois associa fatores socioculturais com as desigualdades de gênero. Partindo do desafio em desvelar a relação das mulheres com sua própria deficiência, com a cadeira de rodas - que traz consigo um importante arsenal simbólico, e suas percepções acerca da violência cotidiana, delimitou-se como participantes deste estudo mulheres com deficiência física cadeirantes. A relevância e as particularidades da violência às mulheres cadeirantes definiu o objetivo geral: discutir as violências vivenciadas por mulheres cadeirantes em seu cotidiano, considerando a perspectiva de gênero e dos estigmas sociais. Objetivos específicos: descrever as perspectivas da mulher cadeirante sobre sua condição; analisar as situações de violência vivenciadas pela mulher cadeirante, em seu cotidiano. Desenvolveu-se uma pesquisa descritivo-exploratória, com abordagem qualitativa, onde optou-se pelo método denominado Narrativa de Vida - referencial metodológico de Daniel Bertaux que contempla de forma ampla a expressão das participantes selecionadas. Para produção dos dados realizou-se treze entrevistas, em dois cenários que atendem PcD. Para complementar a captação das participantes, utilizou-se a técnica "bola de neve". Deste processo emergiram duas categorias analíticas: "A condição de mulher e cadeirante: necessidades e possibilidades" e "As violências cotidianas vivenciadas pela mulher cadeirante". Categorias estas que contemplam nossos objetivos. À guisa da conclusão, verificou-se que o entendimento destas mulheres acerca das manifestações de violência revelou aspectos que fazem parte de seus cotidianos que, primariamente não seriam consideradas situações de violência, e sim situações que envolvem a relação mulher-deficiência, o reconhecimento de um "novo corpo" e sua ligação com a cadeira de rodas. Destacaram-se questões concernentes à gênero que para mulheres com deficiência seriam ainda mais complexas, principalmente no que se referem as questões relativas à sexualidade/maternidade. Quanto às percepções das situações de violência, emergiram manifestações intrafamiliares, interpessoais e sexuais. No entanto, as violências institucionais e as que se relacionam com o cuidado em saúde prevaleceram. Grande parte das manifestações encontradas se relacionariam de alguma forma com a natureza psicológica da violência. Situações estigmatizantes narradas expuseram episódios reveladores, no que se refere ao comportamento de uma sociedade excludente que reage às diferenças. Conhecer o processo de "construção de uma situação de violência" pode significar um instrumento fundamental para a formação de vínculos e uma futura relação dialógica com os profissionais de saúde, particularmente enfermeiros. A enfermagem e suas práticas reúnem subsídios que podem dar início ao preenchimento da lacuna da assistência em saúde à estas mulheres, no tocante à violência.
Resumo:
A partir das considerações teóricas de Sigmund Freud e Jacques Lacan a respeito da maternidade e da psicose, este trabalho busca realizar um estudo sobre a maternidade na psicose através da experiência psicanalítica. Se a falta de referência simbólica ao falo, decorrente da foraclusão do significante Nome-do-Pai, compromete o reconhecimento da diferença sexual, assim como a resposta do sujeito no nível da paternidade e da maternidade, a nossa pesquisa questiona: o que é um filho para uma mãe psicótica? Na neurose, a tese freudiana da equação simbólica falo-filho e a hipótese criada através das fórmulas da sexuação de Lacan segundo a qual a mulher enquanto mãe, localiza-se do lado homem, regido pelo falo, lugar do sujeito do desejo , nos leva a considerar uma estreita relação entre maternidade e atribuição fálica. Entretanto, quando interrogamos como uma psicótica, fora-da-norma-fálica, viveria a maternidade, observamos um dado novo. A investigação convoca a comunidade analítica ao debate de uma outra modalidade de exercício da maternidade, distinta da tese freudiana falo-filho.
Resumo:
Este estudo buscou contribuições da psicologia do desenvolvimento, pela perspectiva da psicologia evolucionista e sociocultural, para compreender a construção da maternidade contemporânea com uso do Facebook como suporte online. No último século ocorreram muitas transformações no papel social da mulher, o mercado de trabalho a incorporou, o nível de escolaridade aumentou, a taxa de natalidade caiu. Entretanto, a diminuição no número de filhos não reduziu o trabalho materno. Em contextos urbanos de grandes cidades, as famílias estendidas são menos frequentes. Em contraste, o uso de redes sociais, tipo Facebook, aumenta. O percentual de brasileiras (30-39 anos) que utiliza a internet supera 50%. Hipotetizou-se que redes sociais online podem complementar o apoio demandado pelas mães. Desse modo, entendendo que mulheres precisam de apoio para cuidar das crianças e que o mundo atual está interconectado através da internet, buscou-se abordar a maternidade contemporânea em sociedade urbana e a internet no contexto do suporte online à parentalidade. Foram feitos dois estudos com amostra de um grupo de suporte online para gestantes/mães no Facebook: 1) Análise de postagens coletadas (30 meses), objetivando compreender discurso materno e principais temas abordados; 2) Investigação da percepção sobre rede de apoio geral e online, como o apoio online pode ser conseguido, o que interessa às mães neste tipo de apoio e perfil sociodemográfico. O Estudo 1, analisou conteúdo de 2.510 postagens apontando dois grupos de categorias: psicológicas (45%) e não-psicológicas (55%). No primeiro, o discurso enquadra-se na teoria da constelação da maternidade de Daniel Stern: 1) vida crescimento (50%); 2) relacionar-se primário (8%); 3) matriz de apoio (40%); 4) reorganização da identidade (2%). O segundo indicou quatro categorias: 5) negócios/divulgação (54%); 6) desenvolvimento gestacional/parto (9%); 7) pós-parto (5%); 8) indicações/pedidos práticos (32%). O Estudo 2 apontou que as participantes têm idade média de 31,86 anos, 88,6% possui graduação completa, a maioria mora com companheiro, exerce atividade profissional remunerada e tem renda familiar mensal superior a 10 salários mínimos (48%). Os principais interesses estão nos temas relacionados à saúde e cuidados com bebê. A maioria indica que lê as postagens com mais frequência do que expõem suas dúvidas. Grande parte percebe o grupo online como uma ajuda importante no exercício da sua maternidade. A escala de apoio social (presencial) apresenta escores maiores do que a escala de apoio social online com diferença em todas as dimensões. A escala de apoio social online aponta que as dimensões apoio informacional e emocional apresentam escores maiores, revelando que a troca de informações e o encorajamento em momentos difíceis da vida parecem ser os mais relevantes, apontando, principalmente, que há diferença significativa entre a dimensão emocional e as demais dimensões da escala. Resumindo, o grupo de suporte online se mostrou uma importante ferramenta para compartilhar informações entre mulheres que estão passando pelo mesmo momento do ciclo vital, e o suporte online um instrumento relevante ao suporte à parentalidade, prestando-se a um serviço que não poderia ser imaginado décadas atrás. Novos estudos poderão aprofundar e ampliar os resultados desta investigação
Resumo:
A Santa Casa de Angra dos Reis é uma Instituição Filantrópica inaugurada em 06 de janeiro de 1839. A Unidade passa por Intervenção Municipal, recomendada pelo Ministério Público, no intuito de garantir o restabelecimento adequado de seus serviços, a eficiência desejável e para resgatar a credibilidade e sustentabilidade do Hospital. Da motivação pelos projetos da nova gestão emergiu a necessidade de conhecer a situação do desempenho desta unidade hospitalar, em especial a Maternidade, ponto de partida do projeto. Este estudo é relevante para a institucionalização da avaliação da qualidade nesta Unidade Hospitalar, bem como condição primária para construção de planos de trabalho. O Programa Nacional de Avaliação dos Serviços de Saúde PNASS é uma proposta do Ministério da Saúde, e é visto como uma ferramenta de gestão para monitoramento e avaliação. O programa pode apontar diversas oportunidades de melhorias e auxiliar a tomada de decisão tornando-se adequado seu emprego no levantamento das informações necessárias para o conhecimento do cenário da Maternidade, como base para um futuro plano de ação. Este estudo tem por objetivo aplicar o programa de avaliação normativa proposto pelo PNASS na Maternidade da Santa Casa, a fim de identificar seu desempenho, como primeiro passo para a construção do plano estratégico de ação em busca do aprimoramento da qualidade em saúde neste setor. Como metodologia, é uma pesquisa quantitativa onde foram utilizados padrões de conformidade, questionários fechados direcionados aos usuários e trabalhadores da Maternidade, e análise de indicadores. Resultados: foram entrevistadas 35 mulheres e 47 profissionais de saúde, num total de 85% da amostra desejada; ficou evidente a necessidade de intervenção e implementação de mudanças na área de Gerenciamento de Risco; e melhorias quanto às condições de trabalho relacionadas à infraestrutura e equipamentos. Os indicadores de internação apontam a necessidade de revisão do número de leitos disponíveis; a taxa de parto cesáreo, 59%, é extremamente alta e muito acima do preconizados pela Organização Mundial de Saúde. Este estudo mostrou um resultado positivo quanto à satisfação das parturientes com o serviço prestado, embora existam áreas carentes de melhorias. Melhorias também são necessárias para o dimensionamento efetivo do quadro de profissionais para atendimento à demanda. A interrupção do lançamento de relatórios sobre atuais avaliações feitas pelo PNASS e a pouca divulgação do mesmo são questões levantadas por este estudo. Considera-se que a aplicação do PNASS na Maternidade da Santa Casa de Angra dos Reis proporcionou embasamento para a elaboração de uma oportuna matriz de intervenção.
Resumo:
Wydział Studiów Edukacyjnych: Zakład Teoretycznych Podstaw Edukacji
Resumo:
The thesis analyses the roles and experiences of female members of the Irish landed class (wives, sisters and daughters of gentry and aristocratic landlords with estates over 1,000 acres) using primary personal material generated by twelve sample families over an important period of decline for the class, and growing rights for women. Notably, it analyses the experiences of relatively unknown married and unmarried women, something previously untried in Irish historiography. It demonstrates that women’s roles were more significant than has been assumed in the existing literature, and leads to a more rounded understanding of the entire class. Four chapters focus on themes which emerge from the sources used and which deal with their roles both inside and outside the home. These chapters argue that: Married and unmarried women were more closely bound to the priorities of their class than their sex, and prioritised male-centred values of family and estate. Male and female duties on the property overlapped, as marriage relationships were more equal than the legislation of the time would suggest. London was the cultural centre for this class. Due to close familial links with Britain (60% of sample daughters married English men) their self-perception was British or English, as well as Irish. With the self-confidence of their class, these women enjoyed cultural and political activities and movements outside the home (sport, travel, fashion, art, writing, philanthropy, (anti-)suffrage, and politics). Far from being pawns in arranged marriages, women were deeply conscious of their marriage decisions and chose socially, financially and personally compatible husbands; they also looked for sexual satisfaction. Childbirth sometimes caused lasting health problems, but pregnancy did not confine wealthy women to an invalid state. In opposition to the stereotypical distant aristocratic mother, these women breastfed their children, and were involved mothers. However, motherhood was not permitted to impinge on the more pressing role of wife
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Drawing on an understanding of the public sphere as a multiplicity of communicative and discursive spaces this paper examines the constructions of mothers, mothering and motherhood which emerged in recent debates about childcare in Ireland. Preliminary analysis of these discursive constructions suggest that they are often based on rhetoric, informed by stereotypical assumptions and rooted in frames of reference which mitigate against the emergence of alternative ways of understanding the issues of mothering and childcare. It will be argued that the reductionist and divisive nature of the childcare debate which ensued prior to the 2005 budget, stymied childcare policy development at a time when its unprecedented prominence on the political agenda and the strength of public finances could have underpinned a shift in policy approach. The paper concludes with an exploration of the ways in which feminist scholarship can challenge the Irish model of childcare policy, which continues to be premised on an understanding of childcare and the reconciliation of work and family life as the privatised responsibility of individual women.
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This article focuses on the experiences of 7-8 year old working-class girls in Belfast, Northern Ireland and their attitudes towards education. It shows how their emerging identities tend to emphasize relationships, marriage and motherhood at the expense of a concern with education and future careers. The article suggests that one important factor that can help explain this is the influence of the local neighbourhood. In drawing upon Bourdieu's concepts of symbolic violence and habitus and Elias' notion of figuration, the article shows how the local neighbourhood represents the parameters of the girls' social worlds. It provides the context within which the girls tend to focus on social relations within their community and particularly on family relationships, marriage and children. It also provides the context within which the girls tend to develop strong interdependent relationships with their mothers that also tend to encourage and reinforce the girls' particular gendered identities. The article concludes by arguing that there is a need for more research on working-class girls and education to look beyond the school to incorporate, more fully, an understanding of the influence of the family and local neighbourhood on their attitudes towards education and their future career aspirations.
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This paper aims to explore the assumptions concerning the dynamics of human action underpinning breastfeeding promotion campaigns in the UK. Drawing on qualitative interviews with mothers, the ways in which three problematic assumptions shape both the promotion and experience of contemporary breastfeeding promotion campaigns are explored, in the light of Joas’s theorisation of action’s creativity and pragmatism. Public health efforts to establish breastfeeding as a rational standard against which good mothering can be judged, in ways which rely on a de-contextualised understanding of human action as instrumentally rational, where bodies are imagined as pliable instruments of human intentions, are explored as they play out in the experiences of women embarking on motherhood. The paper concludes that a target-driven health-promotion policy, relying on a mechanistic account of social and emotional life, is contributing to the burden of early motherhood in ways that are not conducive to infant and maternal health and attachment.
Resumo:
This paper explores the tensions between civility and sectarianism in contemporary Belfast. Drawing on interviews with mothers engaged in raising young children in the largely working class and divided inner city, the paper offers a pragmatic account of the dynamics of social reproduction and change. This is pursued through an analysis of the interplay between expectations of civility and sectarianism in four specific situations: walking, shopping, playing and schooling. The tensions and dilemmas of maternal action as the divided inner city is navigated indicate the constitutive role situations play in shaping maternal action. The situation of motherhood itself, both at the centre of ethno-national reproduction and at the interface of public and private life, is not insignificant in routinely drawing mothers into the everyday dynamics of post-conflict continuity and change.
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Background: Although research has shown that significant burden and adverse psychological impact are associated with caring for a child with brain injury, limited knowledge exists concerning the qualitative experience and impact of this burden.
Objective: To provide an account of the experiences of mothers who care for a childhood survivor of brain injury.
Research design: Postal survey.
Methods and procedures: A self-report questionnaire was sent to a consecutive sample of mothers (n=86) of children (aged 8-28) with acquired brain injury, registered with a UK children’s brain injury charity. Five essay style questions enabled mothers to reflect on and describe at length their caring experiences, with particular emphasis placed on the perceived impact on emotional well-being.
Main outcomes and results: Thematic analysis identified five key themes: Perpetually Anxious, The Guilty Carer, The Labour of Caring, A Self-Conscious Apologist and Perpetually Grieving. Collectively, these themes highlight two core processes shaping mothers’ caring experiences and concomitant mental well-being. Firstly, the collective and enduring nature of caregiver burden over time. Second, the crucial role played by socio-cultural values in perpetuating caregiver burden.
Conclusions: Societal norms, particularly those relating to the nature and outcome of brain injury and motherhood, serve to marginalise mothers and increase feelings of isolation. Findings suggest the value of peer support programs as an effective means of providing appropriate social support.
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The paper examines three aspects of demographic change and conjectures about their wider impact on British society. Two features of fertility behaviour are highlighted. The first deals with ethnic variations and the likely continuation of high fertility rates amongst women of South Asian origin. The second involves the continued bifurcation between career women and those for whom motherhood remains a central life project. International migration is also assessed and the contradictions within the 'Fortress Britain' strategy exposed. Britain will continue to receive migrants from overseas and British society will become increasingly multi-ethnic. The paper also examines the tensions between an increasingly ageing population and the development of increased ethnic and cultural diversity. The paper concludes with some implications of these changes for the discipline of sociology itself.
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The gender based nature of suicide related behaviour is largely accepted.However, studies which report exclusively on female fatal suicides are rare.Here we demonstrate how female fatal suicide has effectively been ‘othered’ and appears ‘incidental’ in studies which compare female behaviour with that of their male counterparts. We highlight how recent studies of suicide have tended to be dominated by male only approaches,which increasingly link issues of masculinity with male death by suicide.Drawing on data collected from the GP and Coroner’s office, we then apply the Sociological Autopsy approach to a cohort of 78 deaths recorded as suicides in the UK between 2007 and 2009. By focusing on females in isolation from males, we demonstrate that as in male suicide only studies,it is similarly possible to draw out issues associated with the feminine identity which can be linked to death by suicide. We identify that bereavement, sexual violence and motherhood could all be linked to the lives and help-seeking of the females who died. In closing, we suggest are orientation towards sociological analytic approaches of female suicide may help to produce further reductions in the rate of female death by suicide.
Resumo:
This paper considers the value of a normative account of the relationship between agents and institutions for contemporary efforts to explain ever more complex and disorganized forms of social life. The character of social institutions, as they relate to practices, agents and norms, is explored through an engagement with the common claim that family life has been deinstitutionalized. The paper argues that a normative rather than empirical definition of institutions avoids a false distinction between institutions and practices. Drawing on ideas of social freedom and creative action from critical theory, the changes in family life are explained not as an effect of deinstitutionalization, but as a shift from an organized to a disorganized institutional type. This is understood as a response to changes in the wider normative structure, as a norm of individual freedom has undermined the legitimacy of the organized patriarchal nuclear family, with gender ascribed roles and associated duties. Contemporary motherhood is drawn on to illustrate the value of analysing the dynamic interactions between institutions, roles and practices for capturing both the complexity and the patterned quality of social experience.
Resumo:
This chapter focuses on the question of how to explain agency in the context of motherhood. In so doing, it seeks to go beyond the tendency to focus exclusively on the burden of coordination which institutional structures generate for mothers, in order to examine the evaluative burden which normative structures demand of this role. Drawing on interview material with 40 middle class mothers across two research sites in the UK and US, the paper develops a three-part typology of maternal role performance. This relies on the insights of contemporary action theory, with its emphasis on emotionally configured intersubjective interpretation of normative structures, and more specifically on Joas’s pragmatist theorisation of social action as a creative process. The paper argues that maternal agency takes three distinct ideal-typical forms, namely romantic expressivism, rational instrumentalism, and pragmatism. These are conceived as distinct creative responses to the evaluative demands of motherhood, as the agents go about interpreting situated norms, needs and interests.