859 resultados para Mining, musculoskeletal pain, Risk factors, Occupational health, Occupational risk
Resumo:
Many authors report changes in the control of the trunk muscles in people with low back pain (LBP). Although there is considerable disagreement regarding the nature of these changes, we have consistently found differential effects on the deep intrinsic and superficial muscles of the lumbopelvic region. Two issues require consideration; first, the potential mechanisms for these changes in control, and secondly, the effect or outcome of changes in control for lumbopelvic function. Recent data indicate that experimentally induced pain may replicate some of the changes identified in people with LBP. While this does not exclude the possibility that changes in control of the trunk muscles may lead to pain, it does argue that, at least in some cases, pain may cause the changes in control. There are many possible mechanisms, including changes in excitability in the motor pathway, changes in the sensory system, and factors associated. with the attention demanding, stressful and fearful aspects of pain. A new hypothesis is presented regarding the outcome from differential effects of pain on the elements of the motor system. Taken together these data argue for strategies of prevention and rehabilitation of LBP (C) 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Objective Comparisons of the changing patterns of inequalities in occupational mortality provide one way to monitor the achievement of equity goals. However, previous comparisons have not corrected for numerator/denominator bias, which is a consequence of the different ways in which occupational details are recorded on death certificates and on census forms. The objective of this study was to measure the impact of this bias on mortality rates and ratios over time. Methods Using data provided by the Australian Bureau of Statistics, we examined the evidence for bias over the period 1981-2002, and used imputation methods to adjust for this bias. We compared unadjusted with imputed rates of mortality for manual/non-manual workers. Findings Unadjusted data indicate increasing inequality in the age-adjusted rates of mortality for manual/non-manual workers during 1981-2002, Imputed data suggest that there have been modest fluctuations in the ratios of mortality for manual/non-manual workers during this time, but with evidence that inequalities have increased only in recent years and are now at historic highs. Conclusion We found that imputation for missing data leads to changes in estimates of inequalities related to social class in mortality for some years but not for others. Occupational class comparisons should be imputed or otherwise adjusted for missing data on census or death certificates.
Resumo:
Introdução: O trabalho portuário é composto por condicionantes socioambientais necessários à manutenção das funções operativas, mas que influenciam na produção de doenças osteomusculares. O conhecimento desses condicionantes instrumentaliza o raciocínio clínico da Enfermagem para o planejamento de ações em saúde. Desta forma, defende-se a tese de que “O conhecimento dos condicionantes socioambientais e pessoais do adoecimento osteomuscular do trabalhador portuário avulso fornece elementos ao processamento do raciocínio clínico da Enfermagem, para assistência em saúde do trabalhador”. Objetivos: identificar evidências científicas de adoecimento ocupacional do trabalhador portuário publicadas na literatura cientifica; caracterizar o tipo, a localização e a intensidade de sintomas osteomusculares relacionados com os condicionantes socioambientais do trabalho portuário; Relacionar as doenças osteomusculares autorreferidas por trabalhadores portuários e os condicionantes socioambientais deste trabalho. Percurso Metodológico: o estudo apresentou revisão sistemática, fundamentada no método Cochrane; e estudos descritivos e exploratórios de abordagem quantitativa, realizado por meio de entrevista semi-estruturada com 232 trabalhadores portuários avulsos. Os dados foram analisados no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 21.0, por frequência simples, proporções e testes inferenciais não-paramétricos. A tese integra o macro projeto de pesquisa “Saúde do Trabalhador, Riscos, Acidentes e Doenças Relacionadas ao Trabalho: Estudo com Trabalhadores em um Porto no Extremo Sul do Brasil”, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande (CEPAS-FURG) sob parecer número 118/2013. Resultados: Na revisão sistemática, selecionaram-se 16 publicações; todas as publicações pertenceram ao nível de evidência quatro, destacando o câncer pulmonar, doenças osteomusculares e isquêmicas, com nexo causal em riscos químicos oriundos da exaustão veicular e das cargas transportadas. Nos estudos descritivos, os sintomas prevalentes foram a dor leve em membros superiores (51,7%) e intensa a insuportável na coluna vertebral (19%). Os dois adoecimentos mais autorreferidos foram lombocitalgia (36,8%; n=50 – em terra e 28,1%; n=27 – a bordo) e tendinite (27,9% - em terra e 31,3% - a bordo). Discussão: O câncer pulmonar ocupacional foi causado por componentes químicos da exaustão veicular e do amianto transportado nas operações portuárias. Com relação à saúde muscular, a idade, o tempo e a jornada de trabalho mostraram-se condicionantes importantes na identificação de sintomas e adoecimentos, e o quanto estes fatores interveem na percepção da intensidade, contribuindo no autocuidado para prevenção e tratamento. Conclusão: O conhecimento dos condicionantes socioambientais relacionados ao trabalhador e caracterizados nos ambientes de trabalho deve ser atual e pregresso, o que somado à apreensão dos sintomas e adoecimentos autorreferidos pelos trabalhadores instrumentalizou o RC, identificando uma atuação profissional em longo prazo para dirimir os adoecimentos identificados. As características clínicas obtidas, em conjunto com a literatura, conduziram ao processamento do RC da enfermagem nesta realidade, sendo a informação em saúde um ponto chave para a promoção da saúde muscular dos trabalhadores.
Resumo:
Introdução: O enfermeiro especialista em reabilitação é o profissional com competências e conhecimentos para, após o diagnóstico, implementar e monitorizar os resultados dos programas de redução do risco das perturbações musculosqueléticas relacionadas com o trabalho (PME), junto dos trabalhadores de cuidados pessoais em residências de apoio ao idoso, avaliando e introduzindo no processo de prestação de cuidados os necessários ajustamentos, promovendo assim, práticas mais seguras e eficazes. Assim, o presente estudo centrou-se em identificar os determinantes das PME nestes trabalhadores e suas repercussões na saúde. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, de tipologia transversal e descritivocorrelacional, com recurso a uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 120 indivíduos, na sua maioria do género feminino (95,8%) e com uma média de idades de 43,21 anos (Dp=10,812 anos). Como instrumento de colheita de dados utilizou-se o inquérito de saúde e trabalho (INSAT), aferido para este domínio de investigação. Resultados: Estes cuidadores formais manifestam défices de saúde com principal relevância para os relacionados com a mobilidade física e dor, quer pela existência de constrangimentos de natureza física e biomecânica, organizacional e psicossocial, bem como de natureza individual. Os problemas de saúde identificados por estes trabalhadores, resultantes das condições e características do trabalho foram: dores de costas (90,8%), dores musculares e articulares (82,5%), varizes (64,2%), dores de cabeça (49,2%) e ansiedade ou irritabilidade (47,5%). Ser do género feminino, ter idade entre os 49-58 anos, ser viúvo ou divorciado, ter doenças crónicas, tomar medicação e efetuar horário diurno, revelaram-se como determinantes percursores das PME assim como, a nível laboral, as características e os constrangimentos organizacionais e relacionais relacionados com o esforço físico, a intensidade e tempo de trabalho, as exigências emocionais, a insuficiência de autonomia e a má qualidade das relações sociais. Conclusão: Estes resultados apontam para a necessidade de desenvolvimento de estratégias preventivas das PME neste grupo profissional, onde é fundamental a intervenção do enfermeiro de reabilitação na implementação de programas de promoção da saúde, gestão do stresse e riscos psicossociais e formação profissional. Palavras-chave: Doenças musculosqueléticas; Enfermagem de Reabilitação; Saúde Ocupacional.
Resumo:
Objetivo: El objetivo de este estudio fue determinar la prevalencia de los trastornos músculoesqueléticos y la asociación con factores sociodemográficos y hábitos de vida en trabajadores de las áreas administrativa y operativa de dos empresas de servicio de la ciudad de Bogotá 2015. Materiales y Métodos: Se realizó un estudio de corte transversal, con información secundaria, procedente de bases de datos suministrada por las dos empresas con 696 registros de trabajadores de servicios generales, y 943 registros de trabajadores del área administrativa, para un total de 1639 registros, en los cuales se evaluó la presencia de síntomas osteomusculares clasificados por segmento. Adicionalmente se contaba con información de características sociodemográficas y estilos de vida de estos trabajadores. Se obtuvieron las distribuciones de frecuencias absolutas y relativas para las variables cualitativas, y las medidas de tendencia central y de dispersión para las variables cuantitativas. Para establecer la asociación entre factores sociodemográficos con las variables dependientes se utilizó la prueba chi2 de asociación. Resultados: La prevalencia de molestia o dolor en los diferentes segmentos corporales fue de 21.5 % (n = 203) en cuello para la población administrativa y de 17.5% (n = 148) en mano y muñeca derecha para la población de servicios generales. Vale la pena aclarar que el diagnóstico médico más frecuente referido por la población en estudio fue traumas en musculo, bursa tendón y/o ligamento con 10.5% en la población administrativa y con el 12.4% en la población de servicios generales. De las asociaciones significativas entre diagnósticos presentes y hábitos de vida y sueño se encontró que sueño no reparador se asoció significativamente con enfermedad general de músculos y huesos (p = 0.001), enfermedad o trauma activo de tejidos blandos (p = 0,000) y antecedente o enfermedad actual de columna vertebral (p = 0,000). De manera similar, el consumo de medicamentos para conciliar el sueño se asoció con enfermedad de tejidos blandos (p = 0,000) y enfermedad actual de columna vertebral (p = 0,000). El consumo de café (p = 0.001) y el sedentarismo (p = 0.031) están asociados con la enfermedad general de músculos y huesos. Conclusiones: Los TME son un factor de alta prevalencia en la población trabajadora de Colombia, y como se demostró en este estudio, afectan a la población de las empresas de servicio. Se evidencia cada vez más que los segmentos corporales más afectados en la población administrativa, son cabeza y cuello, debido a las posturas mantenidas por largos periodos de tiempo, y en la población de servicios se encontró molestia y dolor en muñecas y manos debido a los movimientos repetitivos que deben de realizar durante la jornada laboral. Se hace necesario profundizar más en la asociación significativa de los trastornos del sueño y la presencia de los TME, ya que se encontró una relación importante entre estos dos.
Resumo:
There is evidence that cognitions (beliefs) and mood contribute to physical disability and work status in people with chronic pain. However, most of the current evidence comes from North America and Europe. This study examined the contribution of demographic, pain and psychosocial factors to disability and work status in chronic pain patients in two matched samples from quite different countries (Australia and Brazil). Data were collected from 311 chronic pain patients in each country. The results suggest that although demographic and pain variables (especially pain levels) contribute disability, self-efficacy beliefs made a significant contribution to disability in both samples. Age and educational level also contributed to unemployment in both samples. But there were some differences, with self-efficacy and physical disability contributing to work status only in the Brazilian sample. In contrast, depression was the only psychological risk factor for unemployment in the Australian sample. Catastrophising and pain acceptance did not contribute to disability or unemployment in either sample. These findings confirm key aspects of biopsychosocial models of pain in two culturally and linguistically different chronic pain samples from different countries. They suggest that different chronic pain populations may share more similarities than differences. (C) 2008 European Federation of Chapters of the International Association for the Study of Pain. Published
Resumo:
We conducted a study to assess the association between the acute respiratory health of children and the levels of particulates in communities near and away from active opencast coal mines. The study enrolled children aged 1–11 years from the general population of five socioeconomically matched pairs of nonurban communities in northern England. Diaries of respiratory events were collected for 1405 children, and information was collected on the consultations of 2442 children with family/general practitioners over the 6-week study periods during 1996–1997, with concurrent monitoring of particulate levels. The associations found between daily PM10 levels and respiratory symptoms were frequently small and positive and sometimes varied between communities. The magnitude of these associations were in line with those from previous studies, even though daily particulate levels were low, and the children were drawn from the general population, rather than from the population with respiratory problems. The associations among asthma reliever use, consultations with general practitioners, and daily particulate levels were of a similar strength but estimated less precisely. The strength of association between all respiratory health measures and particulate levels was similar in communities near and away from opencast coal mining sites.
Resumo:
Aims: To characterise chronic lateral epicondylalgia using the McGill Pain Questionnaire, Visual Analog Scales for pain and function, and Quantitative Sensory Tests; and to examine the relationship between these tests in a population with chronic lateral epicondylalgia. Method: Fifty-six patients (29 female, 27 male) diagnosed with unilateral lateral epicondylalgia of 18.7 months (mean) duration (range 1-300), with a mean age of 50.7 years (range 27-73) participated in this study. Each participant underwent assessment with the McGill Pain Questionnaire (MPQ), Visual Analog Scales (VAS) for pain and function. and Quantitative Sensory Tests (QST) including thermal and pressure pain thresholds, pain free grip strength, and neuromeningeal tissue testing via the upper limb tension test 2b (ULTT 2b). Results: Moderate correlation (r = .338-.514, p = .000-.013) was found between all indices of the MPQ and VAS for pain experienced in the previous 24 hours and week. Thermal pain threshold was found to be significantly higher in males. A significant poor to moderate correlation was found between the Pain Rating Index (PRI) in the sensory category of the MPQ and ULTT2b scores (r = .353, p = .038). There was no other significant correlation between MPQ and QST data. Pain free grip strength was poorly yet significantly correlated with duration of pathology (r = 318, p = .038). Conclusion: The findings of this study are in agreement with others (Melzack and Katz, 1994) regarding the multidimensional nature of pain, in a condition conventionally conceived as a musculoskeletal pain state. The findings also suggest that utilisation of only one pain measurement tool is unlikely to provide a thorough clinical picture of pain experienced with chronic lateral epicondylalgia.
Resumo:
Study design: Single-blind, placebo control, randomized, crossover, experimental Study with repeated measures, Objective: To determine the initial effects of a taping technique on grip strength and pain in individuals with lateral epicondylalgia. Background: Taping techniques are advocated for chronic musculoskeletal conditions such as lateral epicondylalgia, a prevalent disorder with significant impact on the individual and community. Little evidence exists supporting the effects of taping techniques on musculoskeletal pain. Methods and Measures: Sixteen participants (mean age +/- SD, 45.8 +/- 10.2 years) with chronic lateral epicondylalgia (rnean duration +/- SD, 13.1 +/- 9.9 months) participated in a placebo control study of an elbow taping technique. Outcome measures were pain-free grip strength and pressure pain threshold taken before, immediately after, and 30 minutes after application of tape. Results: The taping technique significantly improved pain-free grip strength by 24% from baseline (P = .028). The treatment effect was greater than that for placebo and control conditions. Changes in pressure pain threshold (19%), although positive, were not statistically significant. Conclusion: This preliminary study demonstrated an initial ameliorative effect of a taping technique for lateral epicondylalgia and suggests that it should be considered as an adjunct in the management of this condition.
Resumo:
O objetivo geral deste artigo é analisar os fatores de ordem social que influenciam a saúde dos homens portugueses, em particular os comportamentos que se associam à construção das masculinidades. Para satisfazer o objetivo da pesquisa proceder‑se‑á à análise de alguns indicadores estatísticos produzidos por fontes oficiais, de natureza amostral ou administrativa, como o INE ou o EUROSTAT. O modelo de masculinidade que emerge da análise dos indicadores nacionais apresentados remete para um ideário de género muito associado a estilos de vida e desempenho de profissões com impacto negativo na esperança média de vida dos homens portugueses. Tendo como referência as mulheres, destaca‑se no caso dos homens: maior taxa de acidentes de viação; consumo de álcool e tabaco mais acentuado e prematuro; mais mortes associadas ao consumo de drogas; mais mortes autoprovocadas intencionalmente; maior incidência da SIDA; maior número de acidentes de trabalho. ABSTRACT - The purpose of this article is to analyze the social factors that influence the health of Portuguese men, namely the behaviors that can be associated to the construction of masculinities. To satisfy this objective we will analyze some statistical indicators produced by official sources like INE or EUROSTAT. The model of masculinity that emerges from national indicators analysis is associated to behaviors and consumptions with a negative impact in Portuguese men health and life expectancy. In this article we highlight some of these behaviors: biggest rate of transport accidents; larger and early alcohol and tobacco consumption; more deaths associated to the consumption of drugs; more auto provoked deaths; bigger AIDS incidence; more occupational accidents.
Resumo:
Mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho.
Resumo:
Objectivos: O presente estudo teve como objectivos avaliar a prevalência da sintomatologia neuro-músculo-esquelética nos agricultores, identificar os seus factores de risco e avaliar a implementação de um projecto comunitário na sintomatologia neuro-músculo-esquelética dos agricultores. Metodologia: O estudo foi dividido em Estudo A e B. A amostra do Estudo A foi constituída por 250 agricultores seleccionados por amostragem consecutiva em 5 Cooperativas Agrícolas da Região Agrária entre Douro e Minho. A amostra do Estudo B foi constituída por 10 agricultores da Freguesia de Britelo - Concelho de Ponte da Barca, que aceitaram participar nas actividades do projecto (acção de educação e programa de exercícios específicos). Os dados foram recolhidos, por entrevista, através do Questionário de Avaliação dos Agricultores e o Questionário Nórdico Músculo-Esquelético. A análise estatística foi realizada recorrendo ao programa Statistical Package for Social Sciences, versão 17.0, considerando um nível de significância de 0,05. Resultados: No Estudo A observou-se que 74,4% dos agricultores referiram sintomatologia neuro-músculo-esquelético durante as actividades agrícolas e as regiões mais afectadas, foram a lombar, o pescoço e os ombros. Encontrou-se também uma associação significativa (p<0.05) entre a presença de sintomas nos agricultores e alguns factores de risco. Relativamente ao Estudo B, verificou-se uma diminuição significativa (p<0.05) na intensidade média de dor referida na lombar em algumas actividades e um aumento significativo (p<0.05) na pontuação final dos conhecimentos sobre os factores de risco. Conclusão: A população agrícola apresenta factores de risco que levam ao surgimento de sintomas neuro-músculo-esqueléticos, os quais podem ser prevenidos com a implementação de projectos comunitários.
Resumo:
Low back problems are associated with decreased quality of life. Specific exercises can improve quality of life, resulting in better professional performance and functionality. The purpose of this study was to evaluate the effect of following a 21-month exercise program on the quality of life of warehouse workers. The population included 557 male warehouse workers from a food distribution company in Oporto, Portugal. Upon application of the selection criteria, 249 workers were deemed eligible, which were randomized into two groups (125 in the intervention group and 124 in the control group). Then, subjects were asked to volunteer for the study, the sample being formed by 229 workers (112 in the intervention group and 117 in the control group). All subjects completed the SF-36 questionnaire prior to beginning the program and on the 11th and 21st months following it. The exercises were executed in the company facilities once a day for 8 min. Data were analyzed using SPSS® 17.0 for Windows®. After 11 months of following the exercise program, there was an increase in all scores for the experimental group, with statistically significant differences in the dimensions physical functioning (0.019), bodily pain (0.010), general health (0.004), and rolephysical (0.037). The results obtained at the end of the study (21 months) showed significant improvements in the dimensions physical functioning (p = 0.002), rolephysical (p = 0.007), bodily pain (p = 0.001), social functioning (p = 0.015), role-emotional (p = 0.011), and mental health (p = 0.001). In the control group all dimensions showed a decrease in mean scores. It can be concluded that the implementation of a low back specific exercise program has changed positively the quality of life of warehouse workers.
Resumo:
RESUMO - Objectivo: As lesões músculo-esqueléticas ligadas ao trabalho (LMELT) são doenças profissionais frequentes. Neste estudo ensaiou-se uma estratégia de diagnóstico do risco e de vigilância da saúde dos trabalhadores numa empresa de abate e desmancha de carne. Métodos: Utilizou-se uma estratégia de obtenção de informação em todos os postos de trabalho e trabalhadores da empresa. Utilizaram-se: (i) adaptação do Questionário Nórdico Músculo-Esquelético, incluindo caracterização da exposição biomecânica; (ii) protocolo de avaliação clínica de LMELT; (iii) filtro RSI e método Strain Index; (iv) instrumentação, como electrogoniometria e sensores de força em postos de risco elevado. Resultados: Identificou-se a presença de sintomas e sinais de LMELT principalmente nos punhos/mãos (n=27) e região lombo-sagrada (n=32), uma importante prevalência de casos relacionados com a actividade de trabalho (30%) e níveis de risco elevados com base nas classificações do Strain Index (n=26 MSDto e n=7 MSEsq). A utilização da instrumentação permitiu obter detalhes da repetitividade, das posturas e dos momentos de aplicação de força, úteis para a intervenção. Conclusões: A prevenção só é possível através da aplicação de programas/estratégias integradas de diagnóstico e gestão do risco de LMELT que sejam eficazes no sentido da intervenção sobre a actividade e as condições de trabalho.--------------------------ABSTRACT – Background: Work-related Musculoskeletal Disorders (WRMSD) are common occupational diseases. The present study aims at examining an integrated perspective of risk assessment and health surveillance at a meatpacking plant. Methods: The strategy adopted was of obtaining information about WRMSDs awareness at all workstations and from all their workers. This was based on: (i) questionnaire application - an adaptation of the Nordic musculoskeletal questionnaire, including a biomechanical item, (ii) WRMSDs clinical protocol (iii) RSI risk filter and Strain Index application, (iv) instrumentation with electrogoniometry and force sensors at previously classified as high risk workstations. Results: WRMSDs signs and symptoms mainly in wrist/hands (n=27) and in lumbar region (n=32) were identified. Results revealed an important prevalence of WRULMSDs associated to meatpacking industry activities (30%) and high risk scores based on Strain Index (n=26 Right UL; n=7 Left UL). Instrumentation showed details of recurrency, of postures and of force, which can be used for intervention. Conclusions: It’s necessary to develop ergonomic strategies and approaches on WRMSDs prevention (risk assessment and manage
Resumo:
RESUMO - A frequente insuficiência de informação e até, eventualmente, a presença de elementos cientificamente pouco robustos (ou mesmo hipotéticos) no procedimento de obtenção dos resultados finais (scores) com os diversos métodos de avaliação do risco, julga-se determinar a obtenção de distintos resultados no mesmo posto de trabalho e que interessam analisar. O presente estudo foi efectuado numa empresa da indústria automóvel e pretendeu contribuir para a efectividade do processo de avaliação do risco destas lesões em meio industrial. Utilizaram-se como ponto de partida as classificações de risco em postos de trabalho onde a aplicação do método OCRA — base do projecto de norma Europeu prEN 1005-5 para a estimativa do risco de LMEMSLT (Lesões Musculoesqueléticas do Membro Superior Ligadas ao Trabalho) — identificou níveis de risco moderados e/ou elevados (score OCRA ≥ 16,5). Assim nos postos de trabalho (n = 71) registou-se em vídeo a actividade de trabalho. Analisaram-se os principais factores de risco (postura, força, repetitividade e exposição a vibrações) com uma amostragem de segundo em segundo e aplicaram-se dois métodos: 1) RULA (McAtamney; Corlett, 1993); 2) SI (Moore; Garg, 1995). Dos resultados globais da aplicação dos métodos identificam- se discrepâncias evidentes: o método SI classificou 41 postos de risco elevado e o método RULA classificou apenas 26 postos de risco. Destaque para as divergências entre os postos classificados de risco elevado como, por exemplo: de entre os 41 postos com scores de risco da aplicação do método SI apenas se encontram 12 postos classificados de risco pelo método RULA. Os resultados permitem evidenciar validades preditivas diversas para os factores de risco analisados: 1) situações de aplicação de força (SI = 0,80; RULA = 0,66); 2) presença de posturas extremas (SI = 0,68; RULA = 0,48); 3) repetitividade (SI = 0,35; RULA = 0,43). Conclui-se pela divergência de resultados dos métodos SI e RULA aplicados nos mesmos postos de trabalho que tal situação alerta para a pertinência da utilização de um filtro que permita a identificação dos factores de risco presentes em cada posto de trabalho e que, por consequência, oriente a selecção do método mais indicado ou ainda, em oposição, do método contra-indicado. Este trabalho, como um contributo para uma efectiva identificação e avaliação do risco de LMEMSLT, conduz, no limite, à necessidade de elaboração de uma «grelha» das «grelhas» e de informação mais precisa sobre os métodos e sua aplicação, permitindo, desse modo, uma mais efectiva gestão do risco destas lesões.