999 resultados para Mata Atlântica Nordeste Brasil


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So apresentados dados relativos anatomia da lmina foliar e espata de nove espcies do gnero Anthurium (sees Urospadix e Leptanthurium). Os indivduos foram coletados em diversas partes do Brasil e aclimatados no Instituto de Pesquisas Jardim Botnico do Rio de Janeiro. O objetivo deste estudo foi comparar as caractersticas anatmicas da lmina foliar e da espata, detectando caracteres que sejam potenciais para subsidiar e contribuir aos estudos taxonmicos do gnero Anthurium. Observa-se nas folhas a presena tanto de cutcula lisa quanto estriada, clulas epidrmicas dispostas ao acaso, estmatos no mesmo nvel das demais clulas da epiderme ou elevados, glndulas epidrmicas e divises periclinais em clulas epidrmicas, alm de rfides, drusas, cristais de caroteno e diosmina, parnquima palidico na face adaxial da nervura central e bainha de fibras esclerenquimticas nos feixes. Quanto espata observa-se cutcula lisa e estriada, clulas epidrmicas ordenadas de forma paralela, estmatos no mesmo nvel das demais clulas da epiderme ou elevados, glndulas epidrmicas, rfides, drusas e cristais de natureza flavonodica; o mesofilo uniforme, apresentando apenas calotas de fibras associadas aos feixes vasculares, quando no ausentes. As espcies de Anthurium avaliadas mostraram-se distintas quanto anatomia de folha e espata, mas as anlises de agrupamento no permitiram separar espcies de acordo com a respectiva seo. Os resultados indicam ser a espata a estrutura cuja anatomia apresenta maior potencial diagnstico para segregao de grupos de espcies em Anthurium.

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Foi realizado um estudo da dinmica de assemblias de Drosofildeos em oito amostras insulares e continentais de Santa Catarina atravs de dados coletados em vrias visitas ao longo de dois anos. Dentre os resultados obtidos est a estimativa do grau de diversidade destas assemblias. Nossas coletas mostraram que a predio de qual espcie ser dominante, num determinado perodo amostrado, razoavelmente possvel. A anlise dos ndices de diversidade nos indica que o Morro da Lagoa o ponto de menor diversidade especfica, seguido de Ratones Grande. Contudo, os dois pontos tm um grande nmero de espcies diferentes, sendo a sua diversidade baixa em funo da alta dominncia do subgrupo willistoni neles encontrada. Analisando o componente S (nmero de espcies) da diversidade, nas ilhas pontos de coleta, percebe-se que a ilha maior (Ilha de Santa Catarina) tem realmente um maior nmero de espcies coletadas 46 no ponto A alm de 10 espcies diferentes coletadas no ponto D (56 espcies no total) do que as ilhas menores (42, 44, 40 e 50), o que corrobora a teoria da biogeografia de ilhas. No continente, a curva espcie/rea se comportou da mesma forma que nas ilhas se considerarmos a diversidade como um todo. Realmente estes pontos foram uns dos que apresentaram maior diversidade, principalmente o ponto F, com um H de 2,22, que se manteve com Mata Atlântica Primria at o final do perodo de coletas, sendo portanto o ponto mais preservado de todos utilizados e, teoricamente, o que apresentava maior diversidade de nichos ecolgicos para serem ocupados Outros Drosofildeos como Zaprionus, Zygotricha, Gitona, Cladochaeta, Diathoneura, Micodrosophila, Leucophenga e Amiota foram coletados. Embora nosso interesse preliminar fosse apenas o gnero Drosophila, a incluso destes outros gneros em nosso estudo visou uma maior compreenso das possveis associaes que podem ocorrer entre eles e espcies de Drosophila. Os dois primeiros gneros foram mais freqentes nas nossas coletas. Zaprionus indianus foi considerada uma espcie invasora, pois surgiu com freqncias baixssimas que aumentaram gradualmente nas coletas subsequentes, superando em freqncia as espcies nativas. Isto confirma o carter generalista e polifgico deste tipo de espcie. Neste trabalho, relatado o primeiro registro do Gnero Zaprionus (Diptera, Drosophilidae) para o Estado de Santa Catarina, na regio litornea central que inclui as Ilhas de Santa Catarina, Arvoredo, Ratones Grande, Ratones Pequeno e Campeche. Drosophila roerhae, D. unipunctata, D. schineri, D. bifilum, D. fuscolineata, D. meridionalis, D. neosaltans, D. bocainoides e D. platitarsus foram pela primeira vez registradas para a regio Sul do Brasil, aumentando, portanto o limite meridional de suas distribuies. Como um ponto de partida para estudar o polimorfismo para inverses cromossmicas em D. neocardini, foi construdo um fotomapa de referncia dos cromossomos politnicos de glndulas salivares de larvas de terceiro estgio. Pelo menos 258 indivduos (aproximadamente trs ncleos por glndula) de sete diferentes localidades (Serto do Peri, Ilha do Arvoredo, Serra do Tabuleiro, Ilha de Ratones Grande, Ilha de Ratones Pequeno, Morro da Lagoa da Conceio e Ilha do Campeche, todos no Estado de Santa Catarina) foram analisados e fotomicrografias foram obtidas, at se chegar a um consenso sobre a identidade dos elementos cromossmicos. Uma nova inverso no brao cromossmico IIIL foi registrada e denominada de IIILA. A variabilidade cromossmica encontrada nas espcies de Drosophila do grupo cardini em todas as localidades tambm foi pesquisada, e foi comparada visando contribuir para uma melhor compreenso da evoluo destas comunidades. Analisando o polimorfismo cromossmico de D. polymorpha encontramos nove inverses diferentes pela primeira vez descritas. Uma das inverses novas foi encontrada no cromossomo X, duas outras foram encontradas para o brao IIL; quatro foram catalogadas para o brao cromossmico IIIR e duas inverses novas foram achadas no brao cromossmico IIIL. Com relao ao polimorfismo, em D. neocardini foi encontrada apenas uma nova inverso no brao IIIL e para D. cardinoides uma nova inverso no brao IIIL. O estudo discute as implicaes ecolgicas e evolutivas deste tipo de polimorfismo, para um maior entendimento da evoluo deste grupo de espcies.

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As frondes de Rumohra adiantiformis (G.Forest.) Ching, conhecida como leatherleaf, seven-weeks-fern ou samambaia-preta, so usadas mundialmente em arranjos florais. Na frica do Sul e Brasil o comrcio da espcie baseado no extrativismo. No Brasil a coleta realizada em reas de Mata Atlântica, sendo que 50% da produo provm das reas de capoeira das encostas da Serra Geral no Rio Grande do Sul (RS). Atualmente, cerca de 2.000 famlias de agricultores familiares vivem nestas reas, tendo no extrativismo sua principal fonte de renda. No entanto no RS a coleta, o comrcio e o transporte de plantas ornamentais nativas so proibidos, j que nesta zona de transio da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (Maquin, RS) h grandes restries quanto explorao dos recursos naturais. O xodo rural e o prprio extrativismo estabelecido a partir da dcada de 70, permitiram a regenerao da Floresta Ombrfila Densa. Como a espcie caracterstica de estgios sucessionais iniciais, a regenerao florestal est levando diminuio dos estoques naturais. Este trabalho se props a identificar alternativas econmicas para diversificao da economia de famlias de extrativistas, no intuito de minimizar a tenso associada diminuio dos estoques naturais de samambaia-preta, s dificuldades no manejo da terra e legislao ambiental. Junto comunidade extrativista do distrito de Solido (Maquin) foram coletados dados etnobiolgicos sobre plantas medicinais e plantas relacionadas ao artesanato. As principais espcies identificadas foram: Bambusa tuldoides (taquareira, colmo), Clytostoma sciuripabulum (cip-branco, caule), Cyperus prolixus (tiririca, partes areas), Musa acuminata (bananeira, palha), Scirpus californicus (junco, partes areas), Typha dominguensis (taboa, partes areas), sendo que Macfadyena dentata (cip-unha-de-gato, caule), Roupala brasiliensis (carvalho-brasileiro, folhas) e Tillandsia usneoides (barbade- pau, planta inteira) so as espcies prioritrias para a avaliao da sustentabilidade do extrativismo. Os dados etnobiolgicos e ecolgicos mostram que possvel estabelecer o manejo sustentvel da R. adiantiformis. Os maiores entraves para o estabelecimento do manejo sustentado para as espcies identificadas incluem: a) estabelecer as bases de manejo sustentvel destas espcies; b) compatibilizar esta atividade extrativista com o atual Cdigo Florestal Estadual. Plantas medicinais no parecem ser uma alternativa vivel a curto prazo, enquanto o artesanato requer a adequao da atividade artesanal no meio rural com os direitos aposentadoria rural.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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The anthropical action caused destruction of great part of the Atlantic forest remaining today around 7% to 8% of the original portion. A classical example of the degradation is the situation of the Pau-Brasil (Caesalpinia echinata Lam.) which appellant exploration summarized abruptly decreased the wild occurrence of the species. Besides the economic exploration and the threat of extinction, the plant shows some characteristics that its own physiology makes difficult the survival in natural conditions. For this reason, any strategy developed to conserve it should also guarantee ways for its multiplication. In these conditions, the only reasonable technology is micropropagation in vitro based on immature segments of Catullus (explants or internodes). However, in virtue of the threat of extinction, extractivism and fenology, the disponibility of the sources of explants are reduced. Then, to turn this around, the present research showed the hypothesis that arrange these explants would have as a solution to elaborate a bank of matrixes and the utilization of produced seedlings as source of explant. Then, assuming that the soil is a fundamental element for a good formation of the seedlings, there were tests in a greenhouse on the Laboratory of plant biotechnology at UFRN, from May to June of 2008 that showed the influence of the four different soils on the production of Pau-Brasil. The objective of this work was to make possible the seedlings production of the specie and from them to establish a bank of matrixes as source of explant to guarantee the continuity of the process of micropropagation, contributing with the preservation of the specie

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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A produo de folhedo e a taxa de decomposio de folhedo (k) foram estimadas, no perodo de 2.8.85 a 10.8.86, numa rea de 1 ha de mata atlântica de encosta (60 de inclinao e altitude de 140m), no municpio do Guaruj (Lat. S 2416'; Long. W 4619'), Estado de So Paulo. A queda pluviomtrica anual mdia de 2050 mm e no h estao seca definida. O solo argilo-arenoso e cido, com pH variando entre 3 e 4. A produo anual de folhedo foi de 7925 kg/ha. A frao folhas contribuiu com 5040 kg/ha seguida pelas fraes ramos (1950 kg/ha), flores (491 kg/ha), frutos (222 kg/ha) e material de origem animal (222 kg/ha). A produo de folhedo e das fraes componentes foi contnua durante todo o ano. Os valores mensais de produo no revelaram nenhum padro sazonal. A taxa de decomposio (k) foi estimada para condies de equilbrio dinmico (0,72) e tambm utilizando a porcentagem de peso remanescente da frao foliar (0,83). O tempo mdio para a decomposio de 50% do folhedo foi de 350 dias.

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)