141 resultados para MISOPROSTOL


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O interesse da obstetrícia moderna pela indução do parto é demonstrado pela grande quantidade de artigos científicos publicados nos últimos anos. Os avanços da medicina em geral e da obstetrícia em particular têm permitido que mais gestações de risco evoluam até o termo ou próximo dele, com indicação materna ou fetal de interrupção da gestação antes do desencadeamento do trabalho de parto espontâneo. Isso coloca o obstetra na situação entre a escolha da cesárea ou da indução do parto. Para que o obstetra faça a escolha pela indução do parto e desta forma colabore com a diminuição da incidência de cesárea, é necessário que haja método acessível, barato, seguro, efetivo, de fácil utilização e de boa aceitabilidade. Embora exista grande quantidade de métodos de indução do parto relatados na literatura médica, sabe-se que ainda não há método ideal. No entanto, dentre eles, dois se destacam. O primeiro é a ocitocina, que possui as vantagens de promover contrações uterinas fisiológicas de trabalho de parto e com possibilidade de reverter os quadros de aumento da contratilidade uterina com a sua suspensão. O outro método é o misoprostol, o mais utilizado na atualidade, que amadurece o colo uterino e provoca contrações uterinas de trabalho de parto. No entanto, em relação ao misoprostol ainda existem controvérsias sobre sua dose e via ideal e segurança.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: apresentar uma técnica cirúrgica para pacientes submetidas ao parto cesáreo e que evoluem com hemorragia refratária ao uso de medicamentos. MÉTODOS: o critério de seleção das pacientes era falha do tratamento farmacológico no controle da hemorragia pós-parto e o desejo da paciente em preservar o útero. As pacientes foram submetidas ao parto cesáreo e evoluíram com hemorragia pós-parto imediata refratária ao uso de ocitocina, ergometrina e misoprostol. Aplicamos a técnica de sutura descrita por B-Lynch sem modificações. Com fio cromado catgut-2 ou poliglactina-1, transfixamos o útero em seis pontos, conforme padronização. Após compressão manual do útero realizada pelo assistente, o fio é tracionado pelas suas extremidades pelo cirurgião e é aplicado um nó duplo seguido de dois nós simples, para em seguida realizar-se a histerorrafia. RESULTADOS: utilizamos o fio cromado catgut-2 agulhado em três casos e poliglactina-1 agulhado em um. Nos quatro casos houve parada imediata do sangramento vaginal após aplicação da sutura. Não houve qualquer complicação durante a realização do procedimento e nem no puerpério imediato e tardio das quatro pacientes. CONCLUSÕES: esta técnica representa uma alternativa cirúrgica para o manejo da hemorragia pós-parto. Com sua aplicação relativamente fácil, rápida e segura, pode representar uma redução da morbimortalidade materna em nosso país.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: determinar os fatores associados à cesariana em gestantes com óbito fetal em uma maternidade-escola de Recife, Pernambuco, Brasil. MÉTODOS: realizou-se um estudo transversal, no qual se analisaram dados do sistema de informação sobre mortalidade e prontuários médicos, de Janeiro de 2005 a Dezembro de 2008, do Hospital Barão de Lucena (HBL). Foram incluídas gestantes com diagnóstico de óbito fetal, apresentando idade gestacional a partir da 20ª semana. As características sociodemográficas, causas e tipos de óbito fetal, antecedentes obstétricos e as características do parto foram as variáveis avaliadas. Na avaliação da associação entre as variáveis, empregaram-se os testes χ2 de associação e exato de Fisher, a um nível de significância de 5%. Calculou-se a razão de prevalência como medida de risco e seu intervalo de confiança (IC) a 95%. Realizou-se, ainda, análise de regressão logística, calculando-se o Odds Ratio (OR). RESULTADOS: das 258 gestantes incluídas com óbito fetal, 27,5% (n=71) submeteram-se a cesariana. Após análise multivariada, os fatores que permaneceram significativamente associados à cesariana foram idade materna abaixo de 20 anos (OR=0,23; IC95%=0,06-0,85), antecedentes de uma ou mais cesarianas (OR=7,02; IC95%=2,29-21,55), gestação múltipla (OR=9,06; IC95%=2,01-40,71), uso de misoprostol para indução do parto (OR=0,07; IC95%=0,01-0,32), óbito fetal ocorrido durante o trabalho de parto (OR=4,01; IC95%=1,13-14,24), baixo peso do feto ao nascer (OR=0,33; IC95%=0,11-0,94), presença de síndromes hipertensivas (OR=3,7; IC95%=1,46-9,39) e descolamento prematuro de placenta (OR=13,9; IC95%=4,67-41,69). CONCLUSÃO: os fatores de risco à cesariana em gestantes com óbito fetal no HBL foram cesariana anterior, gestação múltipla, óbito intraparto, síndromes hipertensivas e DPP, enquanto os fatores protetores foram adolescentes, misoprostol e baixo peso do feto ao nascer.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: comparar a acurácia da mensuração ultrassonográfica transvaginal do colo uterino com o escore de Bishop para predição do parto vaginal após indução do trabalho de parto com misoprostol a 25 mcg. MÉTODOS: realizou-se estudo de validação de técnica diagnóstica com 126 gestantes com indicação para indução do trabalho de parto, as quais foram avaliadas pelo escore de Bishop e por ultrassonografia transvaginal para mensuração cervical. As pacientes foram submetidas, também, à ultrassonografia obstétrica transabdominal para avaliação da estática, pesos fetais e índice de líquido amniótico, e à cardiotocografia basal para avaliação da vitalidade fetal. Procedeu-se à indução do trabalho de parto com misoprostol vaginal e sublingual, um dos comprimidos contendo 25 mcg da droga e o outro apenas placebo. Os comprimidos foram administrados a cada seis horas, em um número máximo de oito. Construíram-se tabelas de distribuição de frequência e calcularam-se medidas de tendência central e de dispersão. Curvas ROC foram construídas para avaliação do escore de Bishop e da medida ultrassonográfica do colo uterino para predição de parto vaginal. RESULTADOS: obteve-se uma área sob a curva ROC de 0,5 (p=0,8) para medição do colo uterino pela ultrassonografia transvaginal, enquanto a curva ROC do escore de Bishop (ponto de corte ³4) apresentou área de 0,6 (p=0,02). O escore de Bishop ³4 apresentou sensibilidade de 56,2% e especificidade de 67,9% para predição de parto vaginal, com razão de verossimilhança positiva de 1,75 e negativa de 0,65. CONCLUSÕES: a medida ultrassonográfica transvaginal do colo uterino não foi boa preditora da evolução para parto vaginal em pacientes com trabalho de parto induzido com misoprostol. O escore de Bishop foi melhor preditor para parto vaginal nestas circunstâncias.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar os casos de rotura uterina e deiscência de cicatriz uterina ocorridos em uma maternidade de baixo risco e apontar possibilidades de aprimoramento na abordagem dessas complicações.MÉTODOS: Foi realizado um estudo descritivo em uma maternidade de baixo risco com 30 leitos, que presta assistência às usuárias do sistema público de saúde. A investigação foi realizada por meio de busca dos casos em livros de registros de sala de parto e posterior leitura dos prontuários para coleta dos dados. As informações foram inseridas em formulário previamente elaborado para este estudo. Foram incluídos os casos de rotura uterina e deiscência de cicatriz uterina diagnosticados no período de 1998 a 2012, avaliados incidência, aspectos relacionados aos fatores de risco e diagnóstico, associação com o uso de misoprostol e ocitocina e desfechos observados.RESULTADOS: No período mencionado foram registrados 39.206 partos nessa instituição. A cesárea foi a conduta adotada em 10 mil partos, o que equivale a uma taxa de 25,5%. Foram identificados 12 casos de rotura uterina e 16 de deiscência de cicatriz uterina. Os resultados mais relevantes foram a alta mortalidade perinatal associada à rotura uterina e o insucesso no diagnóstico da complicação. Não foi possível demonstrar associações com o uso de misoprostol ou ocitocina.CONCLUSÃO: Os desfechos adversos da rotura uterina podem ser minimizados se esforços forem direcionados para melhorar o desempenho diagnóstico das equipes assistentes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Introducción: El síndrome de Möbius y Möbius Like es una entidad poco frecuente caracterizada principalmente por parálisis congénita del VI y VII par craneal. Su etiología es poco conocida aunque se ha asociado a inductores del aborto. El objetivo de este estudio es describir factores anómalos, tóxicos o nocivos que hayan estado presentes en el embarazo de las madres de estos pacientes. Metodología: se realizó una encuesta auto-diligenciable a 15 madres de pacientes con el diagnóstico, indagando sobre condiciones anómalas y/o exposicionales del embarazo, el padre y el ambiente. Resultados: Las madres se encontraban entre los 16 y 34 años al momento de quedar embarazadas, en su mayoría eran solteras, estudiantes y sin planes de embarazo. Once en total usaron algún medicamento y/o sustancias durante la gestación; seis de ellas Misoprostol (40%). Las otras sustancias utilizadas incluyeron: alternativas, cigarrillo, alcohol, ibuprofeno, anticonceptivos, otros. Como anomalías del periodo prenatal se reportaron sangrado activo y/o amenaza de aborto, infección, exposición a químicos ambientales y enfermedad materna activa. Las condiciones paternas descritas fueron alcoholismo y/o drogadicción, enfermedad y edad ≥ 40 años en bajo porcentaje. Conclusión: El síndrome de Möbius y Möbius Like es una patología poco frecuente de la cual aún se debe seguir investigando sobre su etiología, para plantear posibles medidas de prevención.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Mobius sequence is a congenital facial and abducens nerve palsy, frequently associated to abnormalities of extremities. Arthrogryposis multiplex congenital is defined as a congenital fixation of multiple joints seldom of neurogenic origin. Both sequences must have a genetic origin, but usually are sporadic cases related to environmental factors such as drugs exposition and maternal trauma. A 5-year-old girl and a 1-year-old boy were born with Mobius sequence and arthrogryposis multiplex congenital, respectively. During pregnancies, the mother had vaginal bleeding at 7 weeks and used crack (free-based cocaine) in the first trimester, respectively. The girl also has equinovarus talipes and autistic behavior. The boy has arthrogryposis with flexion contractures of the feet and knees. A vascular disruption, due to hemorrhage and cocaine exposure, causing a transient ischemic insult to embryos in a critical period of development may be responsible for distinct phenotypes in these cases.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Background: Studies evaluating acceptability of simplified follow-up after medical abortion have focused on high-resource or urban settings where telephones, road connections, and modes of transport are available and where women have formal education. Objective: To investigate women's acceptability of home-assessment of abortion and whether acceptability of medical abortion differs by in-clinic or home-assessment of abortion outcome in a low-resource setting in India. Design: Secondary outcome of a randomised, controlled, non-inferiority trial. Setting Outpatient primary health care clinics in rural and urban Rajasthan, India. Population: Women were eligible if they sought abortion with a gestation up to 9 weeks, lived within defined study area and agreed to follow-up. Women were ineligible if they had known contraindications to medical abortion, haemoglobin < 85mg/l and were below 18 years. Methods: Abortion outcome assessment through routine clinic follow-up by a doctor was compared with home-assessment using a low-sensitivity pregnancy test and a pictorial instruction sheet. A computerized random number generator generated the randomisation sequence (1: 1) in blocks of six. Research assistants randomly allocated eligible women who opted for medical abortion (mifepristone and misoprostol), using opaque sealed envelopes. Blinding during outcome assessment was not possible. Main outcome measures: Women's acceptability of home-assessment was measured as future preference of follow-up. Overall satisfaction, expectations, and comparison with previous abortion experiences were compared between study groups. Results: 731 women were randomized to the clinic follow-up group (n = 353) or home-assessment group (n = 378). 623 (85%) women were successfully followed up, of those 597 (96%) were satisfied and 592 (95%) found the abortion better or as expected, with no difference between study groups. The majority, 355 (57%) women, preferred home-assessment in the event of a future abortion. Significantly more women, 284 (82%), in the home-assessment group preferred home-assessment in the future, as compared with 188 (70%) of women in the clinic follow-up group, who preferred clinic follow-up in the future (p < 0.001). Conclusion: Home-assessment is highly acceptable among women in low-resource, and rural, settings. The choice to follow-up an early medical abortion according to women's preference should be offered to foster women's reproductive autonomy.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Background: Abortion is restricted in Uganda, and poor access to contraceptive methods result in unwanted pregnancies. This leaves women no other choice than unsafe abortion, thus placing a great burden on the Ugandan health system and making unsafe abortion one of the major contributors to maternal mortality and morbidity in Uganda. The existing sexual and reproductive health policy in Uganda supports the sharing of tasks in post-abortion care. This task sharing is taking place as a pragmatic response to the increased workload. This study aims to explore physicians' and midwives' perception of post-abortion care with regard to professional competences, methods, contraceptive counselling and task shifting/sharing in post-abortion care. Methods: In-depth interviews (n = 27) with health care providers of post-abortion care were conducted in seven health facilities in the Central Region of Uganda. The data were organized using thematic analysis with an inductive approach. Results: Post-abortion care was perceived as necessary, albeit controversial and sometimes difficult to provide. Together with poor conditions post-abortion care provoked frustration especially among midwives. Task sharing was generally taking place and midwives were identified as the main providers, although they would rarely have the proper training in post-abortion care. Additionally, midwives were sometimes forced to provide services outside their defined task area, due to the absence of doctors. Different uterine evacuation skills were recognized although few providers knew of misoprostol as a method for post-abortion care. An overall need for further training in post-abortion care was identified. Conclusions: Task sharing is taking place, but providers lack the relevant skills for the provision of quality care. For post-abortion care to improve, task sharing needs to be scaled up and in-service training for both doctors and midwives needs to be provided. Post-abortion care should further be included in the educational curricula of nurses and midwives. Scaled-up task sharing in post-abortion care, along with misoprostol use for uterine evacuation would provide a systematic approach to improving the quality of care and accessibility of services, with the aim of reducing abortion-related mortality and morbidity in Uganda.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: Unsafe abortions are estimated to cause eight per-cent of maternal mortality in India. Lack of providers, especially in rural areas, is one reason unsafe abortions take place despite decades of legal abortion. Education and training in reproductive health services has been shown to influence attitudes and increase chances that medical students will provide abortion care services in their future practice. To further explore previous findings about poor attitudes toward abortion among medical students in Maharastra, India, we conducted in-depth interviews with medical students in their final year of education. METHOD: We used a qualitative design conducting in-depth interviews with twenty-three medical students in Maharastra applying a topic guide. Data was organized using thematic analysis with an inductive approach. RESULTS: The participants described a fear to provide abortion in their future practice. They lacked understanding of the law and confused the legal regulation of abortion with the law governing gender biased sex selection, and concluded that abortion is illegal in Maharastra. The interviewed medical students' attitudes were supported by their experiences and perceptions from the clinical setting as well as traditions and norms in society. Medical abortion using mifepristone and misoprostol was believed to be unsafe and prohibited in Maharastra. The students perceived that nurse-midwives were knowledgeable in Sexual and Reproductive Health and many found that they could be trained to perform abortions in the future. CONCLUSIONS: To increase chances that medical students in Maharastra will perform abortion care services in their future practice, it is important to strengthen their confidence and knowledge through improved medical education including value clarification and clinical training.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Background: The need for multiple clinical visits remains a barrier to women accessing safe legal medical abortion services. Alternatives to routine clinic follow-up visits have not been assessed in rural low-resource settings. We compared the effectiveness of standard clinic follow-up versus home assessment of outcome of medical abortion in a low-resource setting. Methods: This randomised, controlled, non-inferiority trial was done in six health centres (three rural, three urban) in Rajasthan, India. Women seeking early medical abortion up to 9 weeks of gestation were randomly assigned (1:1) to either routine clinic follow-up or self-assessment at home. Randomisation was done with a computer-generated randomisation sequence, with a block size of six. The study was not blinded. Women in the home-assessment group were advised to use a pictorial instruction sheet and take a low-sensitivity urine pregnancy test at home, 10-14 days after intake of mifepristone, and were contacted by a home visit or telephone call to record the outcome of the abortion. The primary (non-inferiority) outcome was complete abortion without continuing pregnancy or need for surgical evacuation or additional mifepristone and misoprostol. The non-inferiority margin for the risk difference was 5%. All participants with a reported primary outcome and who followed the clinical protocol were included in the analysis. This study is registered with ClinicalTrials.gov, number NCT01827995. Findings: Between April 23, 2013, and May 15, 2014, 731 women were recruited and assigned to clinic follow-up (n=366) or home assessment (n=365), of whom 700 were analysed for the main outcomes (n=336 and n=364, respectively). Complete abortion without continuing pregnancy, surgical intervention, or additional mifepristone and misoprostol was reported in 313 (93%) of 336 women in the clinic follow-up group and 347 (95%) of 364 women in the home-assessment group (difference -2.2%, 95% CI -5.9 to 1.6). One case of haemorrhage occurred in each group (rate of adverse events 0.3% in each group); no other adverse events were noted. Interpretation Home assessment of medical abortion outcome with a low-sensitivity urine pregnancy test is non-inferior to clinic follow-up, and could be introduced instead of a clinic follow-up visit in a low-resource setting.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Introduction: Children with Moebius syndrome may present paralysis of cranial nerves III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X and XII, compromising motor and sensorial functions. Hands and feet defects (syndactyly, equinovarus and arthrogryposis) are frequently associated. These manifestations can be attributed to the use of misoprostol during pregnancy to induce abortion. Study design: Clinical prospective. Aim: To evaluate the main clinical manifestations, hearing acuity and possible etiologic factors in children with Moebius syndrome. Material and method: The children were submitted to clinical, otolaryngological and hearing acuity assessment. Hearing acuity was evaluated through behavioral tests, pure tone audiometry, tympanometry and auditory brainstem response (ABR). We investigated possible etiologic factors. Results: Three boys and two girls were evaluated. The main manifestations were: facial paralysis, paralysis of masseter muscle, defects in dental occlusion, retraction of tympanic membrane, equinovarus, oblique palpebral fissure and tongue atrophy. Conductive hearing loss was detected in three children and sensorineural hearing loss in one child. The use of misoprostol during pregnancy was reported by four mothers. Conclusions: The children with Moebius syndrome evaluated in the present study manifested palsies of various cranial nerves, especially V, VII and XII nerves, responsible for motor and sensorial alterations. Inadequate eustachian tube function associated to conductive hearing loss was frequent. The use of misoprostol during pregnancy was reported by the mothers and it was considered a possible etiologic factor.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

This paper addresses equity in health and health care in Brazil, examining unjust disparities between women and men, and between women from different social strata, with a focus on services for contraception, abortion and pregnancy. In 2010 women's life expectancy was 77.6 years, men's was 69.7 years. Women are two-thirds of public hospital services users and assess their health status less positively than men. The total fertility rate was 1.8 in 2011, and contraceptive prevalence has been high among women at all income levels. The proportion of sterilizations has decreased; lower-income women are more frequently sterilized. Abortions are mostly illegal; women with more money have better access to safe abortions in private clinics. Poorer women generally self-induce abortion with misoprostol, seeking treatment of complications from public clinics. Institutional violence on the part of health professionals is reported by half of women receiving abortion care and a quarter of women during childbirth. Maternity care is virtually universal. The public sector has fewer caesarean sections, fewer low birth weight babies, and more rooming-in, but excessive episiotomies and inductions. Privacy, continuity of care and companionship during birth are more common in the private sector. To achieve equity, the health system must go beyond universal, unregulated access to technology, and move towards safe, effective and transparent care. (C) 2012 Reproductive Health Matters

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Describe la situación del aborto en Argentina, desde su marco legal, el acceso al aborto legal y seguro, los compromisos internacionales asumidos, la práctica, incidencia y atención. Disponibilidad, accesibilidad y calidad de servicios integrales de salud reproductiva. La disponibilidad del misoprostol. Y fundamenta la reforma legal para garantizar el acceso a los abortos no punibles.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Describe la situación del aborto en Costa Rica, desde su marco legal, estadísticas nacionales. La disponibilidad y uso del misoprostol.