1000 resultados para Música Filosofia e estética
Resumo:
As anlises de Rousseau indicam que o ingresso no universo simblico traz consigo a possibilidade da perda da unidade do indivduo e com ela a possibilidade de ruptura do vnculo social. Partindo da demonstrao que a mediao dos signos representativos d-se em trs instncias distintas, procurou-se detectar se a mesma lgica que comanda o sistema como um todo subjaz s suas teorias musicais. A idia de que uma seqncia hierarquizada de valores, que vo do mnimo ao mximo de insero de signos representativos, tambm se exprime nas concepes musicais de Rousseau aqui demonstrada, de modo que estas se integram perfeitamente ao conjunto da obra do autor por estarem em conformidade com os princpios que fundamentam suas doutrinas.
Resumo:
Quando consideramos a extenso da obra dramtica de Richard Wagner, no causa estranheza que seus textos tericos sejam praticamente desconhecidos. No entanto, um de seus escritos, intitulado Beethoven, influenciou decisivamente a elaborao de um livro famoso, hoje considerado um captulo importante da histria da estética, O nascimento da tragdia. Este artigo pretende analisar este escrito de Wagner na inteno de desvendar o que pode ter sido to determinante na leitura que Nietzsche fez dele, e que o levou ao ponto de cit-lo de modo efusivo no primeiro prefcio da sua obra de estria, dedicado quele que, at ento, era seu grande mestre e amigo e, como veremos, uma influncia no s musical, mas tambm terica.
Resumo:
Neste ensaio proponho-me identificar alguns aspectos peculiares da problematizao kantiana da experincia estética, assinalando as suas tenses e os equilbrios que a sustentam e mostrar que a sua fecundidade especulativa no se esgota no aproveitamento que a gerao pskantiana (do Classicismo, Romantismo e Idealismo) fez de alguns dos seus elementos, mas continua a revelar-se na redescoberta que, nas ltimas dcadas, dela vem sendo feita e cujo alcance se tem provado na capacidade que oferece para revitalizar os debates actuais acerca dos problemas estticos. Tento mostrar, nomeadamente, que a meditao kantiana representa um singular momento de equilbrio instvel entre dois regimes de pensamento esttico: um, que gira em torno da categoria do gosto (Geschmack), entendido como um senso comum esttico que invoca uma preocupao social e comunitria, o outro, que gira em torno da categoria do gnio (Genie) e do pressuposto do carcter absoluto da individualidade e subjectividade criadora; um, que reabilita a sensibilidade humana (Sinnlichkeit) e as qualidades sensveis dos objectos enquanto contempladas e apreciadas pelo sujeito, o outro, centrado na categoria do sentimento ntimo (Gefhl), entendido como algo inalienvel e como o irredutivelmente subjectivo da vivncia individual.
Resumo:
A tese fundamental da Estética kantiana contida na Crtica do Juzo a de que os juzos de gosto, eminentemente subjetivos, proferidos com base num sentimento de prazer desinteressado da existncia do objeto julgado e no fundados em conceitos do entendimento ou ideias da razo prtica, apresentam validade universal. "Universalidade estética" o conceito-chave com base no qual a terceira Crtica, que j havia afrontado as estéticas racionalistas com a tese da no-conceptualidade do juzo de gosto, rechaa, no outro flanco, o ceticismo esttico dos defensores de um gosto privado e incomunicvel. Em sua verso expositiva e analtica, o tema da universalidade do gosto discutido no segundo momento da Analtica do Belo, que se conclui com a tese de que "belo o que apraz universalmente sem conceito". A essa concluso Kant chega, tendo estabelecido no 8, entre outras coisas, a distino entre a universalidade prpria dos juzos reflexionantes estticos e uma certa universalidade que se deve reconhecer em juzos determinantes de conhecimento terico ou prtico. primeira, Kant atribui trs ttulos: o acima referido de "universalidade estética" (sthetische Allgemeinheit), o de "validade comum" (Gemingltigkeit) e o de "validade universal subjetiva" (subjektive Allgemeingltigkeit). Quanto segunda, a Analtica parece pretender batizar com os nomes supostamente equivalentes de "universalidade lgica" (logische Allgemeinheit) e "validade universal objetiva" (objektive Allgemeingltigkeit). O que defendo, no presente trabalho, que a inteligncia da noo de universalidade estética fica comprometida por trs nveis de ambiguidade presentes no estabelecimento desses conceitos. Primeiramente, discutirei as dificuldades concernentes apresentao kantiana dos conceitos de "universalidade" (Allgemeinheit) e de "validade universal" (Allgemeingltigkeit). Em seguida, buscarei mostrar o prejuzo da confuso presente no tratamento que o 8 confere s noes de "universalidade estética" e "validade universal subjetiva". Finalmente, vou sugerir que se deva reconhecer a distino entre universalidade objetiva e universalidade lgica, com o fim de encaminhar a seguinte questo: a universalidade dos juzos de gosto se define prioritariamente no confronto com juzos que so universalmente vlidos porque determinantes, dada a presena de conceitos do entendimento ou da razo no seu fundamento de determinao? Ou no confronto com juzos que so universais na medida em que no perdem a determinabilidade de seu valor de verdade quando seu conceito-sujeito vem a ser quantificado universalmente? Em poucas palavras, a universalidade do belo anticonceptual ou apenas antilgica?
Resumo:
O artigo tenciona, primeiramente, enriquecer o estudo da funo que o conceito de tom desempenha na ideia kantiana de razo, ao estend-lo anlise da música como arte dos sons que a Crtica do Juzo contm. Em segundo lugar, prope-se determinar os motivos pelos quais a matemtica se revela incapaz, devido especificidade do mtodo filosfico e corporalidade da recepo musical, respectivamente, de expressar o modo de proceder da razo e da arte dos sons. Finalmente, aponta-se para uma semelhana entre música e razo, no que diz respeito rejeio que compartilham da queda na Schwrmerei, apesar da distncia que se estabelece entre ambas enquanto duas maneiras contrrias de exercitar e fomentar a vida e o sentimento dela.
Resumo:
Este artigo pretende mostrar como, a partir da noo de "vizinhana comunicante" estabelecida por Franklin Leopoldo e Silva, poderemos compreender os principais temas da filosofia sartriana e a relao entre eles, tais como a relao entre metafsica e histria, sujeito e objeto, (liberdade) absoluta e concreta, e tica e estética. Ao estender a expresso inicialmente cunhada para a relao entre filosofia e literatura em Sartre, pretendemos evidenciar que as noes de ambiguidade e tenso so fundamentais para termos uma chave de leitura para todo o pensamento de Sartre.
Resumo:
Sabe-se que, durante alguns perodos da histria, a Música e a Matemtica foram cincias que compartilharam seus conceitos e discusses. Um dos perodos no qual essa comunho se deu de maneira significativa foi o Renascimento. A Música era ento classificada como cincia e, pertencendo ao grupo das matemticas, dividia seu espao com a Aritmtica, a quem era subordinada, com a Geometria e a Astronomia. Essa diviso foi transmitida atravs das obras do filsofo Sevrio N. Bocio e prevaleceu durante o sculo XVI, juntamente da noo de subalternao das cincias, provida na obra de Aristteles e de seus comentaristas. Contudo, durante a segunda metade do sculo XVI, o cenrio terico foi sofrendo questionamentos e sendo por vezes reformulado. Tais reformulaes tomaram vrias formas, todavia, foi no dilogo entre dois autores especficos, Gioseffo Zarlino (1517-1590) e Vincenzo Galilei (1533?-1591), que a estrutura vigente foi realmente abalada. Neste artigo, pretendese mostrar a relevncia da subalternao das cincias na discusso metodolgica para a pretendida reformulao terica, visto que um dos problemas metodolgicos centrais da demonstrao nas cincias matemticas do sculo XVI foi a reconciliao entre as condies ideais, que governavam o mundo matemtico, no caso especfico o da Aritmtica, e as condies reais do mundo fsico natural.
Resumo:
Tanto desde el punto de vista terico como desde una perspectiva prctica, el fenmeno de la "estetizacin" no parece ser portador de buenos augurios. En el mbito terico, la estetizacin ha sido vinculada con la crisis de los discursos orientados en trminos de verdad, mientras que en el terreno prctico, ella ha sido asociada a ciertos procesos culturales que conduciran a la debacle de los principios normativos. Dejando de lado la problemtica terica, el presente trabajo se concentra en el debate en torno al fenmeno prctico de la estetizacin de la poltica. En primer lugar, nos remontamos a la historia de la condena filosfica de la estetizacin de la esfera poltica para ocuparnos luego, en un segundo momento, de algunas posiciones esteticistas y antiesteticistas de finales del siglo XX. Posteriormente, procuramos avanzar en una redescripcin de esta problemtica que nos permita rescatar un sentido productivo de lo esttico para el pensamiento poltico. Para esto ltimo, nuestro trabajo se apoya en las reflexiones de la actual coeditora de la Neue Zeitschrift fr Sozialforschung, Juliane Rebentisch. Tomando como parmetro algunos de los supuestos de sus investigaciones, aqu intentaremos demostrar hasta qu punto la estetizacin de la vida poltica puede contribuir al desarrollo de una concepcin renovada de esta ltima.
Resumo:
Ma recherche vise comprendre de quelle faon les principales questions conomiques (carences alimentaires et nergtiques), sociales (migration massive, ingalits, racisme), politiques (manque de libert, autoritarisme) et culturelles (immobilisme, censure) qui se produisent Cuba depuis 1990 jusqu nos jours, se refltent sur luvre artistique d'un certain nombre de groupes musicaux. Lobjectif de cette tude est de dfinir si ces expressions artistiques peuvent tre considres comme un miroir de la socit de cette priode, puisque elles contemplent des aspects dintrt public que le discours officiel tait. Lanalyse veut examiner les stratgies discursives des paroles dune certaine production musicale reprsentative dun champ musical riche et complexe. Dautre part, ltude vise comprendre si la musique peut tre considre comme un espace de socit civile dans un contexte qui empche la libre formation dagents sociaux. Cette tude considre luvre de cinq artistes qui cultivent des genres musicaux bien diffrents : trova (Frank Delgado et Carlos Varela), rap (Krudas Cubensi et Los Aldeanos) et punk (Porno Para Ricardo). Ltude sera principalement littraire, puisque lanalyse se centrera sur les paroles des chansons, qui sont considres comme des textes littraires. Aprs avoir slectionn un corpus significatif de chansons, celui-ci sera analys de faon systmatique et transversale, en essayant de mettre en vidence les effets produits et leurs significations, videntes et symboliques. De faon ponctuelle, je ferai aussi rfrence au performance et lesthtique. Cette tude prtend mettre en lumire la production littraire/musicale d'artistes peu connus hors de Cuba et peu valoriss et diffuss lintrieur de lle. Lun des buts est de montrer comment, dans un contexte politique domin par lautoritarisme et la censure, il peut exister des formes dexpressions capables de communiquer des messages subversifs et dissidents.
Resumo:
La hiptesis de este libro es que a pesar de las rupturas producidas en el arte europeo desde el siglo XIX en relacin con la pintura representativa, la estética de la representacin sigue siendo la referencia bsica, individual y colectiva de la organizacin visual del mundo. Aunque este libro no responda a todas las preguntas que se derivan de esa hiptesis, si explora la frontera entre la estética y la epistemologa con el fin de mostrar las rupturas conceptuales y cognitivas que genera la irrupcin de formas de arte, modos de vida y paradigmas de pensamiento que exceden los limites de la estética de la representacin. Trabajando sistemticamente sobre esa idea, el texto logra presentar a los lectores de habla hispana referentes clave de una fuerte tendencia en la filosofa del arte contemporneo, que consiste en llevar los estudios estticos hacia el afuera de la estética, respondiendo a la tendencia del arte actual a intervenir directamente en entornos naturales y en contextos especficos de la vida social.
Resumo:
Esta tesis estudia el conjunto de valores que llevaron a que la relacin ertica entre hombres se constituyera en el foco principal de reflexin en la tica sexual griega. Tambin intenta responder cul es la propuesta de Michel Foucault respecto a la experiencia de la homosexualidad hoy.
Resumo:
El artculo comenta una experiencia didctica que relaciona la educacin artstica con la filosofa para alumnos de entre 5 a 11 aos.
Resumo:
novedoso programa de charlas en materia musical, dirigido a los nios de 6-8 aos de edad que estudian en el nivel de educacin bsica, en el ciclo de primaria de las entidades educativas del Departamento de Risaralda
Resumo:
El objetivo del presente artculo es el de analizar la estética del Rock en trminos de la experiencia que ofrece este gnero musical. En primer lugar se construir una relacin entre el Nacimiento de la tragedia de Nietzsche y el surgimiento del Rock, bajo la premisa de que el origen del Rock es eminentemente dionisaco; luego se mostrar una forma de la experiencia en la vida cotidiana de quien escucha Rock, en donde se da cuenta de la necesidad de expresar los sentimientos de placer y displacer en el individuo; por ltimo, se ver el concierto como expresin ltima del Rock, expresin que se enmarca dentro de la caracterstica de una celebracin-ritual que guarda semejanzas con la tragedia griega. Estos elementos terminan por dar cuenta de una forma de ver el mundo en la que se constituye la individualidad dentro de la comunidad electiva