992 resultados para Má-oclusão de Angle II


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OBJETIVO: avaliar as possíveis diferenças no comportamento mandibular em indivíduos Classe I com crescimento vertical e horizontal. MÉTODOS: a amostra desse estudo consistiu de 20 indivíduos Classe I não tratados, sendo o grupo 1 composto por 10 indivíduos com padrão de crescimento vertical e o grupo 2 por 10 indivíduos com padrão de crescimento horizontal, pertencentes aos arquivos do Burlington Growth Center, University of Toronto, no Canadá, acompanhados radiograficamente nas idade de 9, 12 e 21 anos. Determinou-se, por meio de telerradiografias cefalométricas, em norma lateral, os valores médios para a avaliação longitudinal do comportamento da mandíbula utilizando as medidas SNB, Co-Gn, SN.GoMe, altura facial anterior e altura facial posterior. RESULTADOS: o valor de SNB e Co-Gn foram maiores no grupo com crescimento horizontal em todas as idades. A medida Sn.GoMe foi significativamente menor no grupo com crescimento horizontal, a altura facial anterior (AFH) apresentou valores menores nos indivíduos com padrão de crescimento horizontal, e a altura facial posterior (PFH) apresentou valores menores nos indivíduos com crescimento vertical. CONCLUSÃO: as comparações longitudinais das tendências de crescimento de indivíduos Classe I indicam que existe diferenças significativas entre os dois grupos. A mandíbula apresentou tendência à rotação horária no grupo 1. O grupo 2 exibiu tendência à característica de indivíduos braquicefálicos, na forma facial, devido ao déficit no desenvolvimento vertical na altura facial anterior.

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OBJETIVO: o objetivo desta pesquisa clínica prospectiva foi avaliar as alterações cefalométricas dentárias e esqueléticas produzidas pelo aparelho de Herbst em jovens com má oclusão de Classe II, 1ª divisão durante a dentadura mista. METODOLOGIA: trinta jovens (15 do gênero masculino e 15 do feminino) com idade média inicial de 9 anos e 10 meses foram tratados com o aparelho de Herbst por um período de 12 meses. Para a comparação dos grupos utilizou-se uma amostra controle de 30 jovens (15 do gênero masculino e 15 do feminino) Classe II, 1ª divisão, com idade média inicial de 9 anos e 8 meses, que foram mantidos sem tratamento durante 12 meses. Para cada jovem foram utilizadas duas telerradiografias em norma lateral, obtidas ao início e no final do período de acompanhamento. Utilizou-se um método convencional de avaliação cefalométrica e o método proposto por Pancherz. RESULTADOS E CONCLUSÕES: os resultados deste estudo demonstraram que os efeitos do aparelho de Herbst produzidos na dentadura mista foram primariamente de natureza dentoalveolar. Os incisivos inferiores foram inclinados para vestibular e os superiores foram retruídos; também houve uma extrusão significante dos molares inferiores, enquanto os superiores sofreram restrição de desenvolvimento no sentido vertical. Não houve diferença significante de restrição do crescimento anterior da maxila entre os dois grupos. No sentido vertical da face, a altura facial ântero-inferior se comportou de forma similar, não demonstrando alteração significante entre os grupos. O tratamento com o aparelho de Herbst produziu um aumento modesto, porém, significante no comprimento da mandíbula comparado ao grupo controle. Este aumento, entretanto, foi de menor magnitude que aquele observado em pacientes adolescentes utilizando o mesmo protocolo de tratamento. A correção do overjet (Herbst) ocorreu devido a 22% de alterações esqueléticas e 78% de alterações dentárias. A correção da relação molar ocorreu devido a 27% de alterações esqueléticas e 73% de alterações dentárias.

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Pós-graduação em Odontologia - FOA

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OBJETIVO: avaliar a influência da condição socioeconômica na prevalência de má oclusão na dentição decídua em uma população amazônica. MÉTODOS: esse estudo transversal compreendeu 652 crianças, de ambos os sexos, entre 3 e 6 anos de idade. Os indivíduos estavam matriculados na pré-escola na rede privada de ensino (alto nível socioeconômico; n = 312) ou, rede pública (baixo nível socioeconômico; n = 340), em Belém, no Pará. O teste chi-quadrado e estatística binominal foram usados para avaliar as diferenças entre os grupos socioeconômicos, com nível de significância considerado em p < 0,05. RESULTADOS: foi observada uma alta prevalência de má oclusão (81,44%) na amostra examinada. As meninas das escolas públicas exibiram uma prevalência significativamente menor (72,1%) em comparação às das escolas privadas (84,7%), principalmente com relação à prevalência da má oclusão de Classe II (p < 0,0001), mordida cruzada posterior (p = 0,006), sobremordida (p = 0,005) e sobressaliência (p < 0,0001). De maneira geral, a prevalência de má oclusão foi similar entre as crianças do sexo masculino dos dois grupos (p = 0,36). A perda precoce de dente decíduo foi significativamente mais prevalente no grupo com menor nível socioeconômico (20,9%) quando comparada à de crianças nas escolas privadas (0.9%), em ambos os sexos (p < 0,0001). CONCLUSÃO: a condição socioeconômica influencia a ocorrência de má oclusão na dentição decídua. Na maior metrópole da Amazônia, uma em cada cinco crianças do grupo com baixo nível socioeconômico perdeu, no mínimo, um dente decíduo antes dos sete anos.

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Pós-graduação em Ciências Odontológicas - FOAR

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In malocclusion studies, may happen not only dental discrepancies but even skeletal discrepancies. In Class III malocclusion can be observed underdeveloped maxilla, mandible protraction or both of them, and, in most of the times associated with a narrow maxilla that causes anterior or posterior crossbites, in one side or in two sides. The aim of this case report is to evaluate the facial profile and occlusal effects of interceptive orthodontics therapy. The treatment with upper arch expansion and maxilla protraction was done in an early age to be effective in the circummaxillary sutural system and to make the orthopedic effect easier. The facial mask used is positioned on two facial points and allows an anterior maxillary replacement. Patients’ compliance is important to reach treatment success, this because using the mask still in this growth and development phase is essential to make the facial and occlusal effects happen. It is important to mention that patients with Angle Class III malocclusion need to be followed till the end of their growth.

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Class II malocclusion features a high prevalence in Brazil, being considered as a routine in orthodontic clinics. A number of appliances are shown in the literature in order to correct Class II malocclusion with mandibular retrusion. Herbst´s fixed functional appliance, idealized by Emil Herbst (1905) and reintroduced, in the 1980´s, by Hans Pancherz is highlighted for maintaining the mandible continuously advanced, showing a shorter active treament time, an immediate esthetic impact on the facial profile, as well as requiring no patient´s commitment. Recent researches indicate the use of this appliance in individuals after pubertal growth surge. The aim of the present study is to show the orthodontics practitioner the option to use this appliance so as to treat Class II in individuals after the growth surge, obtaining satisfactory outcomes and further Class II correction.

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A má oclusão de Classe II é originária de vários fatores etiológicos e uma das características mais comum desta má oclusão é a retrusão mandibular3, por esse motivo, os aparelhos de avanço mandibular são eleitos para o tratamento e correção desta má oclusão. Um destes aparelhos é o Herbst, que apresenta várias formas de ancoragens na sua confecção10. Tradicionalmente, as bandas eram o sistema de ancoragem mais usado, no entanto, pela alta frequência de quebras as mesmas foram substituídas por esplinte metálico12. Esse aparelho quando confeccionado de cromo cobalto pelo método da prótese parcial removível, apresenta como desvantagens a quantidade de passos laboratoriais e a possível contração do metal, podendo ocasionar a má adaptação da estrutura metálica à boca do paciente. Dessa forma, este artigo apresenta um novo método de confecção do aparelho de Herbst esplinte metálico fundido com uso da Duralay e liga níquel cromo. Esse método diminui os passos laboratoriais, proporciona maior resistência à tração e minimiza a contração da estrutura metálica, pois a resina química Duralay proporciona menor expansão do que a cera2.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Class III malocclusion is less common occlusal relationship, covering less than 5% of the population. There are various forms of treatment in Class III malocclusion. Depending on how the form is expressed Class III and age of the patient, the therapy may be orthopedic and orthodontic surgical orthodontics. The objective was to review the literature of the last 10 years about ways to compensatory treatment of Class III malocclusion. Several articles were published between 04/2003 and 04/2013 in the Pubmed database from the keyword "Class III malocclusion". However, only 19 articles that addressed the compensatory treatment of Class III were selected. Based on the selected items it was concluded that the treatment of Class III malocclusions in children before the peak of pubertal growth has better prognosis with greater effects orthopedic and orthodontic minor effects. The ideal treatment option for this condition is the Rapid maxillary expansion associated with maxillary protraction of the same. The treatment of Class III malocclusion in young people after the peak of pubertal growth is doubtful prognosis. You can opt to treat rapid maxillary expansion and maxillary protraction of the same or fixed appliance, however, orthopedic effects can be the same or smaller than the orthodontic effects, depending on the age of the patient. Depending on the degree of Class III malocclusion in adults, the treatment will consist of dental compensations or orthognathic surgery.

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This article describes the multidisciplinary treatment of an adult patient presenting with Angle Class III malocclusion, alteration of the mandibular position, vertical alveolar bone loss and absence of teeth in the lower posterior region. With advancing age the existence of occlusal interference due to loss of teeth or tooth structure is very common, resulting in periodontal problems due to occlusal trauma. The options for treatment of Class III malocclusion in adolescent and adult patients include compensatory orthodontic treatment in mild to moderate cases and orthognathic surgery for moderate to severe cases. The combination of various dental specialties enabled improvement in the social circumstances of the patient. This can be observed objectively by the final dental relationship and by the skeletal and tegumentary cephalometric comparison between the situation at the beginning and at the end of the treatment. The compensatory treatment performed permitted the successful correction of a Class III malocclusion in the clinical case presented.

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OBJECTIVE: The aim of this prospective study was to cephalometrically analyze the stability of dentoalveolar and skeletal changes produced by a removable appliance with palatal crib associated to high-pull chincup in individuals with anterior open bite treated for 12 months, and compare them to individuals with similar malocclusion and age, not submitted to orthodontic treatment, also followed for the same period. METHODS: Nineteen children with a mean age of 9.78 years old treated for 12 months with a removable appliance with palatal crib associated with chincup therapy were evaluated after 15 months (post-treatment period) and compared with a control group of 19 subjects with mean age of 9.10 years with the same malocclusion that was followed-up for the same period. Seventy-six lateral cephalograms were evaluated at T1 (after correction) and T2 (follow-up) and cephalometric variables were analyzed by statistical tests. RESULTS: The results did not show significant skeletal, soft tissue or maxillary dentoalveolar changes. Overall, treatment effects on the experimental group were maintained at T2 evaluation with an increase of 0.56 mm in overbite. Overjet and maxillary incisors/molars position (vertical and sagittal) remained essentially unchanged during the study period. Only mandibular incisors showed significant changes (labial inclination and protrusion) compared to control group. CONCLUSIONS: Thus, it can be concluded that the early open bite treatment with a removable appliance and palatal crib associated with high-pull chincup therapy provided stability of 95%.

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O objetivo do presente estudo consistiu em analisar a estabilidade das alterações oclusais em 18 pacientes com má oclusão de Classe II, divisão 1, idade média inicial de 10,77 anos, tratados com o aparelho regulador de função RF-2 durante 18 meses e reavaliados num período de pós-tratamento 7,16 anos, em média. Os 54 modelos de gesso foram avaliados no início do tratamento (T1), no final do tratamento (T2) e decorridos 7,16 anos pós-tratamento (T3). Foram analisadas as alterações transversais e sagitais; o Índice de irregularidade de Little e o Índice de Prioridade de Tratamento (IPT). As alterações ocorridas nos períodos analisados foram verificadas por meio da análise de Variância- ANOVA e, em seguida, pelo teste de comparações múltiplas de Bonferroni, com o valor crítico adotado de 0,05. Os resultados demonstraram que o tratamento com o RF-2 promoveu um aumento transversal estatisticamente significante, tanto no arco dentário superior quanto no inferior, porém, no período pós-tratamento, houve recidiva parcial ou mesmo total deste aumento na maioria das dimensões analisadas. Já o comprimento dos arcos dentários superior e inferior diminuiu durante todo o período avaliado. O Índice de Irregularidade de Little apresentou-se estável durante o tratamento, entretanto aumentou no período pós-tratamento. Além disso, o tratamento com o RF-2 proporcionou uma diminuição estatisticamente significante do IPT, refletindo a eficácia do tratamento realizado uma vez que esta diminuição permaneceu estável no período pós-tratamento. Portanto, o aparelho RF-2 demonstrou ser eficaz na correção dentária da má oclusão de Classe II, divisão 1, com estabilidade dos resultados decorridos 7,16 anos após o tratamento. Porém, em relação ao ganho transversal nos arcos dentários obtido durante o tratamento, houve recidiva parcial ou total de todas as variáveis analisadas.(AU)

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O objetivo do presente estudo consistiu em analisar a estabilidade das alterações oclusais em 18 pacientes com má oclusão de Classe II, divisão 1, idade média inicial de 10,77 anos, tratados com o aparelho regulador de função RF-2 durante 18 meses e reavaliados num período de pós-tratamento 7,16 anos, em média. Os 54 modelos de gesso foram avaliados no início do tratamento (T1), no final do tratamento (T2) e decorridos 7,16 anos pós-tratamento (T3). Foram analisadas as alterações transversais e sagitais; o Índice de irregularidade de Little e o Índice de Prioridade de Tratamento (IPT). As alterações ocorridas nos períodos analisados foram verificadas por meio da análise de Variância- ANOVA e, em seguida, pelo teste de comparações múltiplas de Bonferroni, com o valor crítico adotado de 0,05. Os resultados demonstraram que o tratamento com o RF-2 promoveu um aumento transversal estatisticamente significante, tanto no arco dentário superior quanto no inferior, porém, no período pós-tratamento, houve recidiva parcial ou mesmo total deste aumento na maioria das dimensões analisadas. Já o comprimento dos arcos dentários superior e inferior diminuiu durante todo o período avaliado. O Índice de Irregularidade de Little apresentou-se estável durante o tratamento, entretanto aumentou no período pós-tratamento. Além disso, o tratamento com o RF-2 proporcionou uma diminuição estatisticamente significante do IPT, refletindo a eficácia do tratamento realizado uma vez que esta diminuição permaneceu estável no período pós-tratamento. Portanto, o aparelho RF-2 demonstrou ser eficaz na correção dentária da má oclusão de Classe II, divisão 1, com estabilidade dos resultados decorridos 7,16 anos após o tratamento. Porém, em relação ao ganho transversal nos arcos dentários obtido durante o tratamento, houve recidiva parcial ou total de todas as variáveis analisadas.(AU)

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O aparelho Pêndulo é eficaz na correção das más oclusões de Classe II, com comprometimento dentoalveolar superior. No entanto, a perda de ancoragem caracterizada pela mesialização dos pré-molares superiores, e pela vestibularização e protrusão dos incisivos superiores, constitui um grave efeito colateral deste dispositivo. O objetivo deste estudo foi avaliar as possíveis alterações dentárias e esquelética, sagitais e verticais, decorrentes do uso do Pêndulo modificado, ancorado em mini-implantes. Dez indivíduos foram tratados neste estudo, sendo que telerradiografias em norma lateral foram realizadas no início do tratamento, e imediatamente após a remoção do Pêndulo. Em cada indivíduo foram instalados dois mini-implantes no palato, que receberam carga imediata por meio da ativação do Pêndulo modificado, apoiado nestes dispositivos de ancoragem temporária. Nenhum dos dentes avaliados apresentou alterações verticais estatisticamente significantes; o mesmo ocorreu para as alterações esqueléticas verticais e sagitais, e para o trespasse vertical e horizontal. Com relação às alterações estatisticamente significantes, o primeiro molar superior moveu-se para distal aproximadamente 5,6mm em 6,2 meses, e com inclinação distal média de 7,100. Os segundos pré-molares superiores distalizaram em média 2,7mm e inclinaram 5,550; já os segundos molares superiores moveram-se em média 4,6mm para distal com uma inclinação de 13,700; valores estes também considerados estatisticamente significantes. O sistema de distalização de molares superiores, composto pelo Pêndulo modificado ancorado em mini-implantes, mostrou-se eficaz na correção da má oclusão de Classe II, sem produzir os efeitos de perda de ancoragem. (AU)