174 resultados para Lactantes


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A incidência de cistos ovarianos, a resposta ao tratamento com GnRH e os efeitos da ocorrência de cisto no desempenho reprodutivo e na taxa de descarte foram determinados em vacas lactantes da raça Holandesa. Vacas lactantes (n=333) foram avaliadas semanalmente por ultrassonografia a partir da quarta semana pós-parto, visando à detecção de corpos lúteos (CL) e de folículos ovarianos maiores que 10mm. Na sétima semana pós-parto, as vacas foram classificadas: em ciclando (n=248; presença de CL em um dos exames ultrassonográficos); em anestro (n=54; ausência de CL e de folículos >25mm) e com cisto (n=31; ausência de CL e presença de estruturas >25mm), quando foram distribuídas em: grupo-controle (n=16; sem tratamento) e grupo-tratamento (n=15; vacas que receberam uma aplicação de GnRH). A taxa de cura foi de 60,0% no grupo das vacas tratadas e de 87,5% no grupo-controle. As vacas com cistos apresentaram maior intervalo parto-primeira inseminação artificial (P<0,05; 91,4±8,3 vs. 77,8±2,5), maior número de serviços por concepção (P<0,05; 4,4±1,2 vs. 3,6±1,5), maior intervalo parto-concepção (P<0,05; 214,8±25,9 vs. 174,9±7,7) e maior taxa de descarte (P<0,05; 41,2 vs. 21,8%) do que as vacas ciclando. Vacas diagnosticadas com cisto na sétima semana pós-parto apresentaram recuperação espontânea, embora o intervalo parto-concepção e a taxa de descarte tenham sido maiores para essas vacas.

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Avaliaram-se os efeitos de diferentes níveis de ingestão de suplemento com milho moído finamente (MF) em vacas de corte, mantidas em pasto, após inseminação artificial em tempo fixo (IATF), sobre a concentração sérica de progesterona (P4) no dia 7, e sobre a concepção no dia 28 pós IATF. Trezentas e sessenta e quatro vacas Brangus, multíparas lactantes, tiveram as atividades folicular e luteal sincronizadas por tratamento com benzoato de estradiol (Estrogin; 2,0mg IM) e inserção de dispositivo intravaginal de P4 (CIDR) no dia -11, seguido por tratamento com PGF2 α (Lutalyse; 25mg IM) no dia - 4, retirada do CIDR e remoção temporária de bezerros no dia -2, e tratamento com GnRH (Fertagyl; 100 µ g IM), IATF e retorno dos bezerros no dia 0. No dia 0, as vacas foram aleatoriamente distribuídas para receber um dos quatro tratamentos: G1 -2kg/dia de MF do dia 0 ao dia 21; G2 -2kg/dia de MF do dia 0 ao dia 7, e 6kg/dia de MF do dia 8 ao dia 21; G3 -6kg/dia de MF do dia 0 ao dia 7, e 2kg/dia de MF do dia 8 ao dia 21; G4 -6kg/dia de MF do dia 0 ao dia 21. Amostras de sangue foram colhidas no dia 7, e o diagnóstico de gestação foi realizado por ultrassonografia no dia 28. As vacas suplementadas com 2kg/dia de MF apresentaram maior concentração sérica de P4 no dia 7 em relação às vacas suplementadas com 6kg/dia (1,58 vs. 1,28ng/mL; P<0,01, EPM=0,08). As vacas do G4 apresentaram maior taxa de concepção em relação às vacas do G1 (58,4 vs. 41,9%, respectivamente; P<0,05). O nível de consumo do suplemento energético após a IATF é negativamente associado às concentrações séricas de P4, porém positivamente associado à taxa de concepção em vacas de corte em pasto.

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Vacas da raça Holandesa não-lactantes (n=7), que receberam 4kg/dia de concentrado durante 28 dias e pasto ad libitum, foram sincronizadas com protocolo Ovsynch. No dia 0 (segunda aplicação de GnRH), as vacas foram distribuídas em dois grupos: as do grupo 2kg receberam 2kg/dia, e as do grupo 8kg receberam 8kg/dia de concentrado, oferecido duas vezes/dia. Os animais foram sincronizados novamente na fase 2. Aqueles que receberam 2kg de concentrado na primeira fase passaram a receber 8kg na segunda fase e vice-versa. As estruturas ovarianas foram avaliadas diariamente por ultra-sonografia. Amostras de sangue para dosagem de progesterona (P4), por radioimunoensaio, foram colhidas diariamente, antes do fornecimento do concentrado e quatro horas depois, até o dia 16 do ciclo estral. Não houve diferença entre os grupos quanto ao diâmetro do folículo ovulatório no dia 0 e ao diâmetro do maior folículo no dia 16. O diâmetro do corpo lúteo foi maior (P<0,05) no dia 16 nos animais do grupo 8kg. Observou-se interação (P<0,05) da quantidade de concentrado fornecida versus dia da colheita das amostras quanto à concentração plasmática de P4. A concentração plasmática de P4, imediatamente antes do fornecimento do concentrado e quatro horas depois, foi menor no grupo 8kg, após o dia 9 do ciclo estral.

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Avaliou-se a eficácia da dose de 0,10 ou de 0,25mg de gonadorelina nas taxas de ovulação e de sincronização no protocolo Ovsynch e de 150mcg de D-cloprostenol ou 0,530mg de cloprostenol sódico na regressão do corpo lúteo (CL) de sete dias e de todos os CL. Foram utilizadas 136 vacas lactantes da raça Holandesa, com média de produção de leite de 23,75,8kg/dia, com 138,4±72,0 dias em lactação. As vacas foram distribuídas aleatoriamente em quatro grupos, de acordo com a dose de gonadorelina e o tipo da prostaglandina. As taxas de ovulação e de sincronização foram de 52,9% e 80,9% para 0,10mg de gonadorelina e de 57,4% e 80,9% para 0,25mg de gonadorelina, respectivamente. A taxa de regressão do CL de sete dias foi de 97,1% para o D-cloprostenol e de 97,5% para o cloprostenol sódico. A taxa de prenhez não foi influenciada pelos tratamentos, mas foi influenciada pela taxa de ovulação à primeira aplicação de gonadorelina, 16,0% vs. 6,6% para as vacas que ovularam e não ovularam, respectivamente. Conclui-se que 0,10mg de gonadorelina foi eficiente e ambas prostaglandinas podem ser usadas em protocolos de sincronização da ovulação.

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OBJETIVO: Examinar o efeito de intervenção em esteira motorizada na idade de aquisição da marcha independente em bebês de risco para atraso de desenvolvimento. MÉTODOS: Estudo experimental com 15 lactentes a partir do 5º mês de idade, sendo cinco deles com risco de atraso de desenvolvimento submetidos a sessões de fisioterapia e intervenção em esteira motorizada (Grupo Experimental); cinco com risco de atraso de desenvolvimento submetidos apenas a sessões de fisioterapia (Grupo Controle de Risco); e cinco bebês sem risco de atraso (Grupo Controle Típico). As sessões de fisioterapia ocorreram duas vezes por semana, seguidas de intervenção em esteira motorizada para o grupo experimental. Todos os bebês foram avaliados mensalmente pela Alberta Infant Motor Scale e os participantes do grupo experimental foram filmados durante a realização das passadas na esteira. Comparações entre os grupos ao longo do tempo foram realizadas por análise de variância (ANOVA) e de multivariância (MANOVA). RESULTADOS: Os bebês do Grupo Experimental adquiriram a marcha independente aos 12,8 meses e os do Grupo Controle de Risco aos 13,8 meses de idade corrigida, sendo que a aquisição do Grupo Controle de Risco ocorreu mais tarde em relação ao Grupo Controle Típico (1,1 meses; p<0,05). Os bebês do grupo experimental apresentaram padrão alternado das passadas na esteira, que aumentou ao longo da intervenção (p<0,05), e mostraram melhora do desenvolvimento motor global em relação aos bebês do Grupo Controle de Risco. CONCLUSÕES: A esteira pode ser considerada um agente facilitador para a aquisição do andar independente e do desenvolvimento motor global de bebês com risco de atraso de desenvolvimento.

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Objetivou-se avaliar conhecimentos e práticas sobre aleitamento materno de profissionais que atendem lactentes em unidades de atenção básica, ou maternidades públicas, de município do interior paulista, Brasil. É estudo epidemiológico, sendo a população composta por 89 enfermeiros e médicos. Suas respostas a um questionário estruturado foram analisadas no total e segundo o local de trabalho, aplicando-se o teste de diferença de proporções (qui-quadrado), considerando-se p<0,05 como nível crítico. Como parâmetros de acertos foram consideradas as recomendações do Ministério da Saúde. As diferenças significativas para conhecimentos e práticas, segundo o local de trabalho, foram restritas a alguns aspectos, com resultados discretamente melhores dos escores médios de acertos dos profissionais das unidades de atenção básica. Independente do local de trabalho, verificou-se desempenho regular e ruim em diferentes aspectos estudados, indicando que possíveis intervenções para a capacitação nessa temática deverão incluir profissionais de todos os níveis de atenção à saúde.

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Seis cabras lactantes foram distribuídas aleatoriamente em um delineamento experimental em crossover, em dois grupos: sob condições termoneutras e estresse térmico. Um período de adaptação de 28 dias foi seguido por quatro períodos de 14 dias cada, quando os animais sob estresse térmico foram expostos à temperatura média de 33,84ºC; THI de 86,20; BGT de 36,18 e BT de 32,11ºC das 8 às 17 horas, incluindo radiação solar simulada das 10 às 15 horas. Não houve diferença entre as concentrações plasmáticas de progesterona, mas as fêmeas submetidas ao estresse térmico apresentaram diminuição nas concentrações plasmáticas de estradiol, quando comparados ao grupo termoneutro. A temperatura retal dos animais sob estresse térmico foi mais elevada quando foi comparada à do grupo de animais em condições de termoneutralidade. As cabras mantiveram as concentrações plasmáticas da progesterona, com diminuição na secreção de estradiol, quando expostas a um estresse repetido e intermitente, a despeito de ocorrer hipertermia durante o estresse pelo calor.

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Avaliou-se neste estudo o efeito do estresse, via administração de ACTH (hormônio adrenocorticotrófico), sobre a quantidade e qualidade do leite produzido e a indicação de estresse pela alteração no nível de cortisol. Assim, 12 cabras lactantes foram distribuídas em dois grupos: seis animais receberam aplicação de 0,06 UI de ACTH/kg de PV (desafiadas) e seis receberam solução placebo (controle), todas via intravenosa. O desafio ocorreu ao longo da lactação, com aplicação do protocolo aos 30, 60, 120 e 180 dias do início da lactação, avaliando-se em cada data os níveis de cortisol 30 minutos antes, no ato da aplicação, 60, 120 e 300 minutos depois. A produção leiteira foi mensurada diariamente durante 270 dias e, a cada 20 dias, o leite foi colhido para contagem de células somáticas (CCS) pelo método direto. Os teores de cortisol mensurados em -30 e 0 minuto antes da aplicação de ACTH foram baixos e semelhantes entre os grupos. Entretanto, a partir de 60 minutos, constatou-se efeito da aplicação de ACTH, com teor de cortisol de 61,37±6,65 versus 5,47±1,21 ng/mL e de 51,17±10,21 versus 4,67±1,21 ng/mL aos 120 minutos. Aos 300 minutos, o cortisol retornou ao nível basal. Não houve diferença na produção de leite, no teor de proteína e de gordura do leite, cujos valores nos grupos ACTH e Placebo foram 1,37±0,59 e 1,38±0,63 kg de leite, respectivamente. A contagem de células somáticas não foi influenciada pelo estresse e apresentou valores situados na faixa indicada para animais sadios. Constatou-se estresse pontual em decorrência da aplicação de ACTH, porém sem alterações de natureza quantitativa e qualitativa do leite produzido, e isso indica que atividades de manejo que estressam os animais pontualmente não trazem prejuízos ao sistema produtivo.

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Pós-graduação em Alimentos e Nutrição - FCFAR

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)