952 resultados para LATE HIV DIAGNOSIS
Resumo:
Background Diagnosing attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) in adults is difficult when the diagnostician cannot establish an onset prior to the DSM-IV criterion of age 7 or if the number of symptoms recalled does not achieve the DSM-IV threshold for diagnosis. Because neuropsychological deficits are associated with ADHD, we addressed the validity of the DSM-IV age at onset and symptom threshold criteria by using neuropsychological test scores as external validators. Methods We compared four groups of adults: 1) full ADHD subjects met all DSM-IV criteria for childhood-onset ADHD; 2) late-onset ADHD subjects met all criteria except the age at onset criterion; 3) subthreshold ADHD subjects did not meet full symptom criteria; and 4) non-ADHD subjects did not meet any of the above criteria. Results Late-onset and full ADHD subjects had similar patterns of neuropsychological dysfunction. By comparison, subthreshold ADHD subjects showed few neuropsychological differences with non-ADHD subjects. Conclusions Our results showing similar neuropsychological underpinning in subjects with late-onset ADHD suggest that the DSM-IV age at onset criterion may be too stringent. Our data also suggest that ADHD subjects who failed to ever meet the DSM-IV threshold for diagnosis have a milder form of the disorder.
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The purpose of the present study was to examine the outcome of pregnancies among HIV-infected women in Helsinki, use of the levonorgestrel-releasing intrauterine system (LNG-IUS) among HIV-infected women and the prevalence and risk factors of cytological and histologically proven cervical lesions in this population. Between 1993 and 2003 a total of 45 HIV-infected women delivered 52 singleton infants. HIV infection was diagnosed during pregnancy in 40% of the mothers. Seventeen of the mothers received antiretroviral (ARV) medication prior to pregnancy and in 34 cases, the medication was started during pregnancy. A good virological response (i.e. HIV RNA load <1000/mL during the last trimester) to ARV medication was achieved in 36/40 (90%) of the patients in whom HI viral load measurements were performed. Of the infants, 92% were born at term, and their mean (±SD) birth weight was 3350±395 g. The Caesarean section rate was low, 25%. All newborns received ARV medication and none of the infants born to mothers with pre-delivery diagnosis of maternal HIV infection were infected. The safety and advantages of the LNG-IUS were studied prospectively (n=12) and retrospectively (n=6). The LNG-IUS was well tolerated and no cases of PID or pregnancy were noted. Menstrual bleeding was reduced significantly during use of the LNG-IUS; this was associated with a slight increase in haemoglobin levels. Serum oestradiol concentrations remained in the follicular range in all subjects. The key finding was that genital shedding of HIV RNA did not change after the insertion of the LNG-IUS. The mean annual prevalence of low-grade squamous intraepithelial lesions (SIL) was 15% and that of high-grade SIL was 5% among 108 systematically followed HIV-infected women during 1989 2003. A reduced CD4 lymphocyte count was associated with an increased prevalence of SIL, whereas duration of HIV infection, use of ARV medication and HI viral load were not. The cumulative risk of any type of SIL was 17% after one year and 48% after five years among patients with initially normal Pap smears. The risk of developing SIL was associated with young age and a high initial HI viral load. During the follow-up 51 subjects (n=153) displayed cervical intraepithelial neoplasia (CIN), (16% CIN1 and 18% CIN 2-3). Only one case of cancer of the uterine cervix was detected. Pap smears were reliable in screening for CIN. Both nulliparity (p<0.01) and bacterial vaginosis (p<0.04) emerged as significant risk factors of CIN. In conclusion, a combination of universal antenatal screening and multidisciplinary management allows individualized treatment and prevents vertical transmission of HIV. Use of the LNG-IUS is safe among HIV-infected women and cervicovaginal shedding of HIV RNA is not affected by use of the LNG-IUS. The risk of cervical pre-malignant lesions is high among HIV-infected women despite systematic follow-up.
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O presente estudo teve como objetivo descrever o conteúdo das representações sociais acerca da Aids para os usuários soropositivos em acompanhamento ambulatorial da rede pública de saúde e analisar a interface das representações sociais da Aids com o cotidiano dos indivíduos que vivem com o HIV, especialmente no que concerne à sua organização e ao processo de adesão ao tratamento. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, pautado na abordagem qualitativa e orientado pela Teoria das Representações Sociais. Os sujeitos consistiram em 30 usuários em acompanhamento ambulatorial de um Hospital Público Municipal localizado na cidade do Rio de Janeiro referenciado para clientes soropositivos ao HIV/Aids. Os dados foram coletados por meio de entrevista e analisados através da análise de conteúdo. Como resultados, emergiram 6 categorias, quais sejam: Elementos de memória da Ancoragem da Aids na sociedade e o seu processo de transformação, onde foi explicitada a ancoragem da Aids no outro, na África, no macaco, no homossexual e uma nova ancoragem apresentada consiste na cronicidade do diabetes, deixando a síndrome de ser sinônimo de morte; Transmissão e Prevenção da Aids segundo as pessoas que convivem com a síndrome, na qual os sujeitos apresentaram quase todas as formas cientificamente comprovadas quanto aos meios de transmissão do vírus HIV; O cotidiano dos indivíduos soropositivos permeado pelo processo de vulnerabilidade ao HIV, no âmbito do qual entende-se que o reconhecimento do risco individual frente à epidemia irá influenciar, sobretudo, as práticas e os comportamentos das pessoas; Discriminação e ocultamento no conviver com o HIV, onde se apresenta como estratégias de sobrevivência social o ocultamento do estado de soropositividade ao HIV. Assim, podem continuar a vida como pessoas consideradas normais, sem serem acusadas e discriminadas, sejam no âmbito familiar, social ou no trabalho; além disso, os sujeitos do estudo declararam que eram preconceituosos antes do diagnóstico; o processo de adesão ao tratamento na cotidianidade de indivíduos soropositivos, observando-se, nesta categoria, que um dos grandes motivadores da adesão ao tratamento consiste no fato dos usuários acreditarem no resultado positivo da terapêutica; o enfrentamento cotidiano experiênciado pelos sujeitos que convivem com o HIV, onde a forma como os sujeitos organizam o seu cotidiano para enfrentar e conviver com o HIV reflete diretamente em suas atitudes e em suas práticas, tanto no processo da adesão, como nas relações sociais (o outro) e, principalmente, na relação individual (o eu). Conclui-se que a representação social da Aids apresenta-se multifacetada e dependente do contexto histórico e social no qual o indivíduo está inserido, seus valores, cultura, nível de informação e conhecimento.
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Este estudo tem como temática a espiritualidade de pessoas que vivem com HIV/Aids e como objetivo geral analisar as expressões da espiritualidade de pessoas que vivem com HIV/Aids no contexto das construções representacionais acerca da própria síndrome, com vistas à proposição de uma reflexão acerca do cuidado de enfermagem como uma tecnologia que pode estimular esta dimensão humana. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, baseada nas abordagens processual e estrutural da Teoria das Representações Sociais. Quanto à metodologia, possui duas etapas: na primeira, participaram 30 pessoas com HIV/Aids em atendimento ambulatorial de um Hospital Municipal do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados através de entrevistas semi-estruturadas e analisados através da análise de conteúdo de Bardin. Na segunda, participaram 100 pessoas atendidas no hospital supracitado. Os dados foram coletados através da técnica de evocações livres e analisados a partir do software EVOC. A partir da análise das entrevistas, emergiram cinco categorias denominadas: do sofrimento à dificuldade de encontrar sentido diante do diagnóstico; dando a volta por cima: o encontro de sentidos; da dificuldade de adesão ao tratamento à esperança de cura; os relacionamentos como forma de expressão da espiritualidade; e a presença da religiosidade no viver com HIV/Aids. Percebe-se que a descoberta diagnóstica é marcada por intenso e inevitável sofrimento, relacionado principalmente à representação social da Aids ligada à morte e à discriminação. Por outro lado, após o impacto do diagnóstico positivo, os participantes encontram um sentido para a vida, passando a ressignificá-la. A dificuldade de adesão é vista como uma vivência prejudicada da espiritualidade. Ressalta-se a esperança na cura, divina ou não-divina e há expressões de espiritualidade nos relacionamentos consigo mesmo, com o outro e com o divino. A religiosidade também se faz presente no viver com HIV/Aids principalmente para explicar a origem da Aids no mundo. Quanto à estrutura representacional da Aids, foram analisadas, comparativamente, as evocações do grupo geral, e as relacionadas ao sexo e à religião dos participantes. O possível núcleo central do grupo geral é composto pelas palavras medo, morte, tristeza e vida, elementos afetivos que também foram identificados nas entrevistas. A estrutura representacional do sexo feminino se sobrepõe a do grupo geral, diferindo-se da dos homens, que assume um caráter mais racional. Conclui-se que o sofrimento relacionado ao impacto do diagnóstico pode levar à dificuldade de encontrar sentido para a vida e, portanto, de vivenciar a espiritualidade. Ainda assim, esta dificuldade passa a ser substituída, com o tempo, por um encontro de sentido para se viver, levando a uma ressignificação da vida. A estrutura representacional permitiu a visualização de como os elementos relacionados à espiritualidade se organizam. Observa-se um processo de transformação das representações sociais da síndrome, que coincide com a presença da espiritualidade. Destaca-se o papel do enfermeiro na promoção do cuidado espiritual à pessoa com HIV/Aids.
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Esta tese pretende contribuir para o desenvolvimento de respostas públicas rumo à diminuição do impacto do HIV/Aids nos campos, econômico, político e social tanto no nível coletivo quanto no individual. Discute aspectos téorico-conceituais das noções de risco e vulnerabilidade, mostrando que a atual aplicação e apropriação dessas noções na resposta à essa epidemia dificulta o reconhecimento dos problemas adicionais enfrentados após o diagnóstico. Apresenta as diversas formas de pobreza, desigualdade e exclusão a partir dos indicadores sociais comumente usados e respectivas lógicas construtivas. Questiona as afirmações recentes sobre a queda da desigualdade, da pobreza e da indigência no país; e considera que a desigualdade e a exclusão que afetam a população em geral é a mesma a afetar pessoas que vivem com HIV/Aids. Porém, aponta a existência de vulnerabilidade potencial, conceito desenvolvido nesta tese, na ausência de rede de suporte social. Para identificar e inferir sobre o que ocorre nas vidas das pessoas que vivem em situação de desigualdade ou exclusão após a infecção pelo HIV utiliza dados coletados em pesquisa de survey, discursos, estórias e memórias de casos reais da prática profissional desta autora. O objetivo desta tese é demonstrar que o conceito de vulnerabilidade aplicado após o diagnóstico é importante ferramenta para reconhecer e intervir sobre as dificuldades e problemas adicionais enfrentados. Ressalta a evolução da resposta brasileira à essa epidemia e demonstra as lacunas existentes como desafios a seu aperfeiçoamento. Conclui que o reconhecimento dos problemas adicionais após o diagnóstico e o uso do conceito de vulnerabilidade potencial abre novas possibilidades de enfrentamento do HIV/Aids e exige respostas públicas interligadas e intersetoriais.
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A proporção de idosos portadores da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) tem aumentado de maneira importante nos últimos anos e, até a presente data, existem poucos estudos que abordam a infecção nessa população especial. As particularidades imunológicas decorrentes do fenômeno da imunossenescência podem acarretar mudanças significativas na evolução da infecção pelo HIV, bem como na resposta ao tratamento. O objetivo maior desta Tese foi avaliar o impacto da idade na recuperação funcional do sistema imune de pacientes com aids acima de 55 anos, quando tratados adequadamente com terapia anti-retroviral, caracterizando a resultante imunológica da idade avançada e da infecção pelo HIV. Para tanto, foram estudados quatro grupos experimentais: indivíduos jovens saudáveis ou com aids, e indivíduos acima de 55 anos saudáveis ou com aids. Todos os pacientes com aids estavam recebendo terapia anti-retroviral, em sucesso terapêutico. No primeiro artigo apresentado, avaliamos resposta linfoproliferativa e produção de citocinas in vitro e resposta humoral in vivo mediante desafio antigênico com toxóide tetânico (TT) em indivíduos previamente vacinados contra o tétano. Os resultados mostraram deficiências imunológicas significativas relacionadas à idade avançada no que diz respeito a produção de IgG anti-TT, resposta linfoproliferativa e produção de IFN-. Em contrapartida, a produção de IL-10 foi significativamente maior nos indivíduos acima de 55 anos, infectados ou não pelo HIV. No segundo artigo, foram caracterizadas as subpopulações de células T mediante estímulo policlonal ou específico com antígenos do envelope do HIV (Env). Em culturas não-estimuladas de PBMC do grupo com aids e idade avançada, observamos frequência reduzida de células T naive e de memória central, associada a aumento de células T efetoras. Quando estimuladas policlonalmente, essas culturas apresentaram deficiência na produção de IFN- e hiperprodução de IL-10, como na resposta ao TT. Mediante estímulo específico com Env, a citometria de fluxo revelou frequência elevada de células T CD4+FoxP3-CD152+ com forte marcação intracelular para IL-10, indicando predomínio do fenótipo Tr-1, e não das células Treg clássicas. Interessantemente, em ambos os artigos, a replicação viral in vitro foi significativamente menor nos pacientes com aids acima de 55 anos, condizendo com a excelente resposta virológica desses pacientes ao tratamento antirretroviral. A neutralização da IL-10 com anticorpo anti-IL-10 nas culturas ativadas pelos peptídeos Env aumentou de forma significativa a replicação viral no sobrenadante. Tanto na resposta ao TT quanto aos peptídeos Env, o bloqueio da IL-10 aumentou os níveis de citocinas pró-inflamatórias, mas não melhorou a produção de IFN- dos pacientes acima de 55 anos com aids. Coletivamente, os achados dessa Tese revelam distúrbios em vários segmentos da resposta imune, particularmente no compartimento Th1, de pacientes acima 55 anos com aids e adequadamente tratados, sugerindo que, para esses pacientes, a reconstituição imune pós-tratamento não ocorre com a mesma eficácia que no jovem. Apesar do aumento da produção de IL-10 provavelmente contribuir, ao menos em parte, para o controle virológico, pode comprometer a resposta tanto ao próprio HIV, quanto a outros desafios antigênicos, a exemplo do toxóide tetânico. Sugere-se, portanto, a necessidade de recomendações específicas de manejo clínico para esse grupo de pacientes
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Este estudo teve como objetivo geral analisar a qualidade de vida e suas representações em momentos distintos de diagnóstico entre pessoas que vivem com o HIV/aids, no município de Rio das Ostras, Rio de Janeiro. O estudo foi apoiado na teoria das representações sociais associada ao constructo da qualidade de vida. Realizou-se estudo quali-quantitativo, desenvolvido no Programa de DST, AIDS e Hepatites Virais do município de Rio das Ostras, tendo como sujeitos e amostra 100 pessoas que viviam com HIV/aids. A amostra foi estratificada, contando com 50 pessoas com tempo de diagnóstico de até 6 meses e 50 superior a 6 meses. A coleta de dados se deu através da aplicação de um questionário de caracterização socioeconômica e clínica, instrumento WHOQOL-HIV-Bref e entrevistas semiestruturadas, durante o período compreendido entre os meses de maio de 2013 a janeiro de 2014. Todos os sujeitos responderam aos dois primeiros instrumentos, e para as entrevistas foi constituída uma subamostra de 40 pessoas, igualmente distribuídas em dois grupos de acordo com o tempo de diagnóstico. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva e inferencial utilizando o software SPSS 17.0. A análise das representações sociais foi apoiada pelo software Alceste 4.10. O grupo estudado caracterizou-se igualitariamente entre os sexos, com orientação religiosa evangélica (36%), média de idade de 37,6 anos, residentes no município de tratamento (89%), escolaridade fundamental e média incompleta (48%), empregados (65%), com renda pessoal média de R$ 1.077,00, com tempo de diagnóstico menor que quatro anos (68%), em uso de terapia antirretroviral (74%) e tempo de uso de terapia antirretroviral menor que quatro anos (52%). Os resultados da análise da qualidade de vida demonstraram que os escores dos domínios espiritualidade/religião/crenças pessoais (14,61) e relações sociais (14,52) apresentaram as maiores médias brutas, dentre aquelas com tendência positiva de avaliação. As médias mais baixas recaíram nos domínios nível de independência (13,77) e meio ambiente (13,29). Observou-se que o tempo de diagnóstico não interferiu nos escores de qualidade de vida da amostra. A representação da qualidade de vida revelou-se constituída por conteúdos associados às expectativas futuras, qualidade de vida frente ao diagnóstico, enfrentamento, uso do antirretroviral, transmissão e prevenção. Nesses conteúdos observou-se que essa representação compartilha significados, apontando para a hipótese de representação não autônoma em relação a representação social da aids. Conclui-se que o grupo possui mecanismos de adaptação à situação vivenciada, revelando percepção da necessidade de autocuidado e manutenção de uma rede de apoio alicerçada na espiritualidade/religiosidade e nas relações sociais, o que faz crer existir um caminhar progressivo para novos sistemas de interpretação, regendo relações mais positivas e objetivadas na representação social da qualidade de vida.
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Desde o final do século XX, o tema saúde é um das mais procurados na internet para diversos fins. As pessoas que convivem com HIV/AIDS não estão afastadas dessa tendência, formando inclusive um dos grupos de usuários que mais acessam a internet. Um grupo com um passado e presente de produção de movimento social que muito contribuiu para a reconhecida política HIV/AIDS brasileira. O objetivo desta tese é identificar e analisar os padrões de busca e interação com o conteúdo em saúde na internet no cotidiano das pessoas com HIV/AIDS, em particular nos potenciais desdobramentos em processos de medicalização, tomada de decisão sobre condutas em saúde e relação com movimento social. A metodologia se baseou em análise de conteúdo de entrevistas e realização de etnografia virtual de uma página fechada no Facebook. As discussões sobre o material pesquisado foram divididas em categorias analíticas, cuja análise gerou os seguintes resultados: a sociabilidade produzida na internet contribui para diminuir o sofrimento em relação ao preconceito, tanto em relação ao HIV/AIDS, quanto à homossexualidade; há uma carência de espaços de acolhimento virtual em detrimento a uma maior oferta de espaços para discussão sobre políticas públicas; a medicalização na rede produz a chance de se obter condutas não recomendadas, no entanto, pessoas vinculadas a grupos virtuais possuem mais estímulos a não abandonar a medicação; a confiabilidade nos conteúdos da internet em geral possui um padrão de acesso a sites recomendados pelos órgãos oficiais do setor saúde; é comum pesquisar antes ou depois da consulta médica, no entanto a negociação se dá em cyberespaços de acolhimento; muitos ativistas do HIV/AIDS foram estimulados a participar do ativismo político através da internet. Há necessidade de se ampliar espaços virtuais de acolhimento através de políticas públicas incentivadoras; a formação médica precisa contemplar questões relacionadas à internet e saúde sobre sociabilidade, adesão, e terapêutica digital, prescrição de sites, blogs e redes sociais, devendo-se ponderar com questões de medicalização e prevenção quaternária.
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HIV4 p24 detection provides a means to aid the early diagnosis of HIV-1 infection, track the progression of disease and assess the efficacy of antiretroviral therapy. In the present study, three monoclonal antibodies (mAbs) p3JB9, p5F1 and p6F4 against HI
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Depression is a common but frequently undiagnosed feature in individuals with HIV infection. To find a strategy to detect depression in a non-specialized clinical setting, the overall performance of the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) and the depression identification questions proposed by the European AIDS Clinical Society (EACS) guidelines were assessed in a descriptive cross-sectional study of 113 patients with HIV infection. The clinician asked the two screening questions that were proposed under the EACS guidelines and requested patients to complete the HADS. A psychiatrist or psychologist administered semi-structured clinical interviews to yield psychiatric diagnoses of depression (gold standard). A receiver operating characteristic (ROC) analysis for the HADS-Depression (HADS-D) subscale indicated that the best sensitivity and specificity were obtained between the cut-off points of 5 and 8, and the ROC curve for the HADS-Total (HADS-T) indicated that the best cut-off points were between 12 and 14. There were no statistically significant differences in the correlations of the EACS (considering positive responses to one [A] or both questions [B]), the HADS-D ≥ 8 or the HADS-T ≥ 12 with the gold standard. The study concludes that both approaches (the two EACS questions and the HADS-D subscale) are appropriate depression-screening methods in HIV population. We believe that using the EACS-B and the HADS-D subscale in a two-step approach allows for rapid, assumable and accurate clinical diagnosis in non-psychiatric hospital settings.
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Twenty-five patients with late-onset Huntington's disease were studied; motor impairment appeared at age 50 years or later. The average age at onset of chorea was 57.5 years, with an average age at diagnosis of 63.1 years. Approximately 25% of persons affected by Huntington's disease exhibit late onset. A preponderance of maternal transmission was noted in late-onset Huntington's disease. The clinical features resembled those of mid-life onset Huntington's disease but progressed more slowly. Neuropathological evaluation of two cases reveal less severe neuronal atrophy than for mid-life onset disease.
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Men who have sex with men (MSM) represent more than half of all new HIV infections in the United States. Utilizing a collaborative, community based approach, a brief risk reduction intervention was developed and pilot tested among newly HIV-diagnosed MSM receiving HIV care in a primary care setting. Sixty-five men, within 3 months of diagnosis, were randomly assigned to the experimental condition or control condition and assessed at baseline, 3-month, and 6-month follow-up. Effect sizes were calculated to explore differences between conditions and over time. Results demonstrated the potential effectiveness of the intervention in reducing risk behavior, improving mental health, and increasing use of ancillary services. Process evaluation data demonstrated the acceptability of the intervention to patients, clinic staff, and administration. The results provide evidence that a brief intervention can be successfully integrated into HIV care services for newly diagnosed MSM and should be evaluated for efficacy.
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BACKGROUND: The HIV/AIDS epidemic is a significant public health concern in North Carolina, and previous research has pointed to elevated mental health distress and substance use among HIV-infected populations, which may impact patients' adherence to medications. The aims of this study were to describe the prevalence of mental health and substance use issues among patients of a North Carolina HIV clinic, to examine differences by demographic characteristics, and to examine factors associated with suboptimal adherence to HIV medications. METHODS: This study was a secondary analysis of clinical data routinely collected through a health behavior questionnaire at a large HIV clinic in North Carolina. We analyzed data collected from February 2011 to August 2012. RESULTS: The sample included 1,398 patients. Overall, 12.2% of patients endorsed current symptomology indicative of moderate or severe levels of depression, and 38.6% reported receiving a psychiatric diagnosis at some point in their life. Additionally, 19.1% had indications of current problematic drinking, and 8.2% reported problematic drug use. Nearly one-quarter (22.1%) reported suboptimal adherence to HIV medications. Factors associated with poor adherence included racial/ethnic minority, age less than 35 years, and indications of moderate or severe depression. LIMITATIONS: The questionnaire was not completed systematically in the clinic, which may limit generalizability, and self-reported measures may have introduced social desirability bias. CONCLUSION: Patients were willing to disclose mental health distress, substance use, and suboptimal medication adherence to providers, which highlights the importance of routinely assessing these behaviors during clinic visits. Our findings suggest that treating depression may be an effective strategy to improve adherence to HIV medications.
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Traumatic brain injury (TBI) has been increasingly accepted as a major external risk factor for neurodegenerative morbidity and mortality. Recent evidence indicates that the resultant chronic neurobiological sequelae following head trauma may, at least in part, contribute to a pathologically distinct disease known as Chronic Traumatic Encephalopathy (CTE). The clinical manifestation of CTE is variable, but the symptoms of this progressive disease include impaired memory and cognition, affective disorders (i.e., impulsivity, aggression, depression, suicidality, etc.), and diminished motor control. Notably, mounting evidence suggests that the pathology contributing to CTE may be caused by repetitive exposure to subconcussive hits to the head, even in those with no history of a clinically evident head injury. Given the millions of athletes and military personnel with potential exposure to repetitive subconcussive insults and TBI, CTE represents an important public health issue. However, the incidence rates and pathological mechanisms are still largely unknown, primarily due to the fact that there is no in vivo diagnostic tool. The primary objective of this manuscript is to address this limitation and discuss potential neuroimaging modalities that may be capable of diagnosing CTE in vivo through the detection of tau and other known pathological features. Additionally, we will discuss the challenges of TBI research, outline the known pathology of CTE (with an emphasis on Tau), review current neuroimaging modalities to assess the potential routes for in vivo diagnosis, and discuss the future directions of CTE research.
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Background: Tuberculosis-associated immune reconstitution inflammatory syndrome (TB-IRIS) remains a poorly understood complication in HIV-TB co-infected patients initiating antiretroviral therapy (ART). The role of the innate immune system in TB-IRIS is becoming increasingly apparent, however the potential involvement in TB-IRIS of a leaky gut and proteins that interfere with TLR stimulation by binding PAMPs has not been investigated before. Here we aimed to investigate the innate nature of the cytokine response in TB-IRIS and to identify novel potential biomarkers. Methods: From a large prospective cohort of HIV-TB co-infected patients receiving TB treatment, we compared 40 patients who developed TB-IRIS during the first month of ART with 40 patients matched for age, sex and baseline CD4 count who did not. We analyzed plasma levels of lipopolysaccharide (LPS)-binding protein (LBP), LPS, sCD14, endotoxin-core antibody, intestinal fatty acid-binding protein (I-FABP) and 18 pro-and anti-inflammatory cytokines before and during ART. Results: We observed lower baseline levels of IL-6 (p = 0.041), GCSF (p = 0.036) and LBP (p = 0.016) in TB-IRIS patients. At IRIS event, we detected higher levels of LBP, IL-1RA, IL-4, IL-6, IL-7, IL-8, G-CSF (p ≤ 0.032) and lower I-FABP levels (p = 0.013) compared to HIV-TB co-infected controls. Only IL-6 showed an independent effect in multivariate models containing significant cytokines from pre-ART (p = 0.039) and during TB-IRIS (p = 0.034). Conclusion: We report pre-ART IL-6 and LBP levels as well as IL-6, LBP and I-FABP levels during IRIS-event as potential biomarkers in TB-IRIS. Our results show no evidence of the possible contribution of a leaky gut to TB-IRIS and indicate that IL-6 holds a distinct role in the disturbed innate cytokine profile before and during TB-IRIS. Future clinical studies should investigate the importance and clinical relevance of these markers for the diagnosis and treatment of TB-IRIS. Copyright: © 2013 Goovaerts et al.