1000 resultados para Língua portuguesa (Ensino fundamental) Análise do discurso
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
Ps-graduao em Educao - FFC
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
Resumo:
Ps-graduao em Educao - FFC
Resumo:
Ps-graduao em Educao - IBRC
Resumo:
Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Ps-graduao em Estudos Lingusticos - IBILCE
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Ps-graduao em Estudos Lingusticos - IBILCE
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Esta pesquisa, que tem por pano de fundo a problemtica da incluso dos surdos na escola, volta-se mais especificamente para a avaliao da proficincia em leitura desses alunos no Ensino Fundamental maior, com o objetivo de identificar as habilidades de leitura que os alunos surdos melhor dominam e as dificuldades encontradas por eles no tocante apropriao da modalidade escrita da língua portuguesa. Para essa pesquisa, foi realizado um estudo de caso com trs alunos surdos dos 6 e 9 anos da rede regular de ensino em uma escola municipal inclusiva de Castanhal (PA). Como instrumento de análise de sua competncia leitora foi feito um recorte da prova do Sistema Nacional de Avaliao da Educao Bsica. Para a coleta de dados o teste foi aplicado trs vezes: uma primeira vez sem nenhum tipo de interao com os alunos; uma segunda em que a pesquisadora pediu aos alunos que justificassem suas respostas para elucidar melhor suas estratgias de leitura. Na ltima aplicao, foram usados dois itens do teste traduzidos para LIBRAS, para verificar se, dessa forma, a compreenso do texto seria mais elevada. Pretendia-se, com isso, propor pistas para a realizao de uma avaliao diagnstica dos alunos surdos, contribuindo assim para uma melhor orientao dentro das escolas inclusivas que supostamente adotam a proposta bilngue. Porm os resultados obtidos evidenciaram uma realidade alarmante, na qual os alunos investigados apresentam um nvel de leitura abaixo do esperado para a srie na qual esto matriculados e no dominam nenhuma das capacidades identificadas nos oito descritores do teste. Na tentativa de ler, os alunos utilizam estratgias como caa-palavras, no relacionam o comando de questo com o texto e fazem poucas inferncias, entre outros problemas. Esses resultados mostram o quanto so nefastas as consequncias de uma incluso feita sem uma avaliao diagnstica da competncia linguageira efetiva dos surdos, tanto em LIBRAS quanto em língua portuguesa. A reflexo fundamenta-se em estudos relativos educao do surdo, em particular no que diz respeito leitura da criana surda, ao acesso a LIBRAS e escola bilingue, com base em autores como Quadros (1997), Gesser (2009) Pereira (2009), Lopes (2004), Reily (2004), Salles (2004). Tambm so apresentados conceitos de leitura e modelos psicolingusticos da construo do sentido, com apoio em especialistas da leitura ou em ensino/aprendizagem de língua, tais como Smith (1989), Kleiman (1985), Moita Lopes (1996), Soares (1998) e Rojo (1999). Finalmente, a reflexo sobre a avaliao da aprendizagem, com especial ateno para as competncias de leitura busca apoio em estudiosos como Perrenoud (1999), Luckesi (2006), Hoffmann (2009), Marcuschi (2004) e Suassuna (2007), entre outros.
Resumo:
Os povos indgenas que habitavam o Vale do Amazonas durante o perodo da colonizao portuguesa foram submetidos em distintos momentos, por diferentes agentes e por variados instrumentos, a incisivos processos de aculturao visando sua insero no mundo civilizado. Sendo o uso das letras humanas, compreendido pela prtica da leitura e da escrita na língua portuguesa sua maior evidencia. Durante um sculo (1650-1750) a Companhia de Jesus destacou-se entre as ordens regulares que se estabeleceram na regio como aquela que mais implantou aldeias missionrias objetivando alm da catequese o ensino das letras humanas aos povos nativos. Na segunda metade do sculo dezoito no contexto da chamada Era Pombalina o Estado Luso, a partir especialmente das cartas e relatrios de Francisco Xavier de Mendona Furtado Governador do Estado do Gro- Par e Maranho entre 1751 e 1759, oficializou a viso que denunciava o lamentvel estado do ensino no Vale do Amazonas evidenciado no descaso das ordens missionrias em geral e dos jesutas em particular, com o ensino da língua do Rei aos sditos nativos. Prova maior desta incmoda realidade era o uso massificado da chamada Língua Geral em detrimento da língua portuguesa. Em face desta realidade e considerando que o uso da língua portuguesa se constitua a base fundamental da civilidade conforme expressava o texto do Directrio que se deve observar nas povoaes dos ndios do Par e Maranho, O Estado encampa e assume a tarefa de promover o ensino das letras humanas nas Vilas, Lugares e Povoaes do Vale do Amazonas. Tarefa que o sucessor de Mendona Furtado o Governador Manuel Bernardo de Mello e Castro (1759-1761) envidar grande esforo e particular empenho para cumprir, em face dos enormes obstculos estruturais e conjunturais que se apresentavam. Esta dissertao tem como objetivo essencial melhor compreender estes eventos, perscrutando o seu processo, destacando seus percalos e refletindo sobre suas consequncias para os povos indgenas que o vivenciaram.