822 resultados para Italianos Rio Grande do Sul
Resumo:
O presente estudo aborda o tema orientao para o mercado, operacionalizado via abordagem da disseminao do conceito de marketing. Seus objetivos esto centrados na verificao do grau de disseminao do conceito de marketing nas maiores empresas privadas industriais do Estado do Rio Grande do Sul, a partir do pessoal do nvel operacional, a fim de determinar at que ponto as informaes geradas na alta administrao, que contribuem para a prtica do conceito de marketing, atingem a baixa administrao, responsvel pela operacionalizao das atividades que refletiro na satisfao dos clientes quanto aos produtos e servios dessas organizaes. Para a consecuo dos objetivos do trabalho, utilizou-se um mtodo baseado em pesquisa descritiva e quantitativa, aplicando um modelo testado anteriormente por autores norte-americanos em seu territrio e com pblico exclusivamente pertencente alta administrao. A Escala MARKOR, como conhecida, determina o grau de orientao para o mercado das empresas pesquisadas. Porm, para o presente trabalho, foram utilizados os dois primeiros grupos do modelo, Gerao e Disseminao da Inteligncia de Marketing, os quais se adequam aos objetivos j apresentados. A referida Escala foi dirigida para um universo de 30 (trinta) empresas, representando as maiores empresas privadas industriais do Rio Grande do Sul, segundo o critrio de faturamento, publicado pela Revista Exame -Melhores e Maiores- , no ano de 1995. A coleta de dados foi realizada atravs de entrevistas pessoais em 17 (dezessete) dessas empresas, perfazendo um total de 352 (trezentas e cinqenta e duas) entrevistas, 50 (cinqenta) para diretores, os quais responderam pela gerao de marketing, e 302 (trezentas e duas) para chefias do nvel operacional, as quais responderam pela disseminao de marketing. O perodo da coleta de dados compreendeu trs meses: de abril a junho de 1996. vii Os resultados da pesquisa conduziram determinao do grau de disseminao do conceito de marketing, indicando que, de maneira geral, as 17 (dezessete) maiores empresas privadas industriais do Rio Grande do Sul possuem uma alta gerao da inteligncia de marketing, mas a disseminam medianamente pela organizao. Isto significa dizer que o conceito de marketing devidamente compreendido e executado pela alta administrao das empresas pesquisadas, porm ele no atinge com a mesma intensidade o pessoal operacional, ou seja, aqueles que so os responsveis pelas aes das empresas em prol do seu mercado. Segundo os autores do Modelo utilizado, uma disseminao de marketing no to intensa, provavelmente, resultar em respostas ao pblico-alvo, atravs da produo de bens e servios menos eficientes, refletindo de maneira prejudicial no atendimento de suas necessidades e desejos, bem como nos resultados das empresas. Por fim, o trabalho contribuiu para a verificao do quanto as maiores empresas privadas industriais do Rio Grande do Sul disseminam internamente o conceito de marketing, fornecendo os principais elementos que elas tm possibilidade de aperfeioar para propiciar uma correta orientao para o mercado. E, alm disso, este estudo representou o primeiro passo para a futura validao da Escala MARKOR no mbito nacional e com o pblico utilizado, pois trata-se da primeira pesquisa realizada no Pas, at o presente momento, com essa finalidade.
Resumo:
A regio costeira do Brasil Meridional, definida como Provincia Costeira do Rio Grande do Sul constituida por dois elementos geolgicos maiores, o Embasamento e a Bacia de Pelotas. O primeiro, composto pelo complexo cristalino pr-cambriano e pelas sequncias sedimentares e vulcnicas, paleozicas e, mesozoicas, da Bacia do Paran, comportando-se como uma plataforma instvel durante os tempos cretcicos, deu origem ao segundo, atravs de movimentaes tectnicas. Desde ento a Bacia de Pelotas, uma bacia marginal subsidente, passou a receber a carga clstica derivada da dissecao das terras altas adjacentes as quais constituam parte do seu embasamento que na parte ocidental atuou no inicio como uma rea levemente positiva, estabilizando-se aps. A sequncia sedimentar ali acumulada, cerca de I 500 metros de espessura, fruto de sucessivas transgresses e regresses. Controladas no princpio pelo balano entre as taxas de subsidncia e de sedimentao, a partir do Pleistoceno estas transgresses e regresses passaram a ser governadas pelas variaes glacio-eustticas ocorridas no decorrer da Era Cenozica A cobertura holocnica deste conjunto considerada como outro elemento geolgico importante da provincia costeira pelo fato de compor a maioria das grandes feioes morfograficas responsveis pela configuraao superficial da regio. Ela constituida por um pacote trans-regressivo cuja poro superior expe-se na plancie litornea, encerrando uma srie de unidades lito-estratigraficas descontinuas e de idade varivel resultantes do deslocamento de vrios ambientes de sedimentao por sobre a mesma regio. O estabelecimento de sua histria geolgica somente tornou-se possivel aps detida anlise geomorfolgica. A planicie arenosa litornea que separa a Lagoa dos Patos do Oceano Atlntico, revelou-se composta pela sucesso de quatro sistemas de barreiras, constituindo a denominada Barreira Mltipla da Lagoa dos Patos, cuja origem est diretamente relacionada s oscilaes eustticas que se sucederam na regio,durante os ltimos 6 000 anos, aps o final da Transgresso Flandriana. A primeira barreira formou-se durante o nivel mximo atingido pelo mar no final da grande transgresso holocnica, construida a partir de longos espores arenosos ancorados aos promontrios existentes na entrada das vrias baias que ornamentavam a costa de ento. Sobre tais espores acumularam-se, durante pequenas oscilaes do nivel do mar, extensos depsitos arenosos de natureza elica Outra barreira foi desenvolvida a partir da emerso de barras marinhas durante a fase regressiva que se sucedeu, aprisionando um corpo lagunar sobre um terrao marinho recm exposto. Ainda no decorrer desta transgresso, grandes quantidades de areia trazidas da antepraia foram mobilizadas pelo vento construindo grandes campos de dunas sobre a barreira emersa.Na rea lagunar, igualmente afetada pela regresso, depsitos lagunares e paludais foram acumulados sobre o terrao marinho. Assim estruturada, a barreira resistiu a fase transgressiva subsequente quando o aumento do nivel do mar foi insuficiente para encobri-Ia. Na margem ocenica a ao das ondas promoveu a formao de falsias, retrabalhando o material arenoso e redistribuindo-o pela antepraia. Na margem da Lagoa dos Patos de ento, o avano das aguas causou a abraso do terrao marinho parcialmente recoberto por depsitos paludais e lagunares. Nova fase regressiva ocasionou o desenvolvimento de outra barreira no lado ocenico isolando uma nova laguna enquanto que na margem da Lagoa dos Patos emergia um terrao lagunar. Obedecendo a este mesmo mecanismo a quarta barreira foi acrescentada a costa ocenica e um segundo terrao lagunar construido na borda da Lagoa dos Patos. O constante acmulo de sedimentos arenosos que se processou na rea aps a transgresso holocnica, atravs de processos praiais e elicos desenvolvidos num ambiente de completa estabilidade tectnica, aumentou consideravelmente a rea emersa da provncia costeira A parte superior da cobertura holocnica constitui assim uma grande sequncia regressiva deposicional, que teve como principal fonte os extensos depsitos que recobriam a plataforma continental adjacente. De posse de tais elementos, a costa atual do Rio Grande do Sul uma costa secundria, de barreiras, modelada por agentes marinhos, conforme a classificao de Shepard. A tentativa de correlaao entre as vrias oscilaoes eustticas deduzidas a partir da anlise geomorfolgica da regio ( com aquelas que constam na curva de variaao do nlvel do mar o corrida nos ltimos 6 000 anos, apresentada por Fairbridge, revela coincidncias encorajadoras no sentido de estender o esquema evolutivo aqui proposto, como uma hiptese de trabalho no estudo dos terrenos holocnicos restantes da Provncia Costeira do Rio Grande do Sul. A sua utilizao tornar muito mais fcil a organizao crono-estratigrfica das diversas unidades que nela se encontram.
Resumo:
As condies atuais do mercado fazem com que as empresas tenham que desenvolver competncias para lidar com a tecnologia de produtos e processos e, principalmente, com o ritmo de evoluo da tecnologia, ou seja, com as mudanas tecnolgicas que ocorrem no seu setor de atividade. O objetivo deste trabalho identificar e avaliar a capacidade tecnolgica de trs PMEs de setores tradicionais. Para tanto, ser estudada a indstria de autopeas, um setor tradicional do ponto de vista tecnolgico. Considerando que capacidade tecnolgica seja a aptido para lidar com a tecnologia, entende-se que as empresas podem ter habilidade para assimilar, modificar ou gerar tecnologia. A problemtica da avaliao de PMEs abordada sob trs fatores: base tecnolgica, papel do empresrio na escolha de estratgia tecnolgica voltada inovao e evidncia de esforos inovativos, sejam eles mudanas significativas ou simples processos de resoluo de problemas. A pesquisa mostrou que as empresas comportam-se de maneira variada no que se refere aos mecanismos de gesto e ao desempenho tecnolgico. A partir da anlise, foi possvel constatar algumas caractersticas da empresa mais inovadora, as quais so vistas como provveis sinalizadores da capacidade de modificar e adaptar tecnologias. Alguns destes sinais so: 1) diversos exemplos de mudanas em produtos e processos, sejam eles mais ou menos significativos; 2) esforos de atualizao tecnolgica, perceptveis atravs da nfase dada interface externa (tipo de relacionamento, intensidade e continuidade dos contatos com clientes, fornecedores, empresas, instituies), gerao e difuso de conhecimento (aprendizagem); e 3) preocupao em ampliar a sua capacidade para resolver e prever problemas, desenvolvendo mecanismos prprios baseados em interao, participao e autonomia das pessoas, inclusive, e principalmente, daqueles que realizam as atividades produtivas. Este tipo de conduta fica evidente em uma base tecnolgica forte, noestilo gerencial do empresrio (inovador) e na familiaridade com a realizao de mudanas na tecnologia.
Resumo:
Os Sistemas de Informao Geogrfica vm sendo cada vez mais utilizados em estudos envolvendo o planejamento e gerenciamento de recursos e meio-ambiente. A agricultura uma das atividades humanas mais intimamente relacionadas com o meio ambiente. Este trabalho investiga o emprego desses sistemas para integrar diferentes informaes relacionadas produo agrcola e obter respostas que subsidiem o planejamento em regies agrcolas.A rea estudada uma localidade do municpio de No-me-Toque, situado no planalto mdio do Rio Grande do Sul, entre as coordenadas 2821' e 2834'sul e 5340' e 5357'oeste. Os resultados evidenciaram as vantagens dos Sistemas de Informao Geogrfica sobre os mtodos convencionais de anlise, especialmente no que se refere velocidade, preciso e associao dos dados de interesse sua localizao geogrfica.
Resumo:
Compreender o comportamento de compra das organizaes um importante desafio, tanto para os meios acadmicos quanto empresariais, no apenas pela abrangncia e complexidade do tema, mas tambm pelos volumes de negcios envolvidos entre empresas. Com o intuito de contribuir com o aprofundamento dos conhecimentos atinentes ao assunto, o presente estudo objetivou descrever as variveis organizacionais referentes ao comportamento de compra das grandes empresas industriais associadas Federao das Indstrias do Estado do Rio Grande do Sul. Foram pesquisadas 82 organizaes com mais de 500 funcionrios e analisados seus comportamentos relativos compra de itens considerados "A" de estoque e utilizados diretamente em seus processos produtivos. Buscou-se verificar a utilizao da tecnologia como forma de otimizao de processos, o nvel de prfissionalizao dos funcionrios dos departamentos, a fonnalizao e centralizao empregadas nas atividades de compras, as principais polticas, regras e procedimentos da rea, a participao da mesma em decises consideradas de alto nvel relativas a fontes de suprimentos e a predominncia de atividades estratgicas ou operacionais no funcionamento dos setores de compras. Visou-se tambm identificar a existncia de associaes entre tais aspectos e o tamanho das empresas. Verificou-se que as empresas preocupam-se com o investimento em recursos para os setores de compras, atravs do oferecimento de treinamentos a seus funcionrios e da disponibilizao de tecnologias para a otimizao de rotinas. Constatou-se tambm que as organizaes so, em geral, bastante formalizadas e centralizadas, e que o comprador dispe de pouca autonomia. Com relao s polticas relativas a fontes de fornecimento, observou-se que a maioria das empresas pratica a terceirizao de seus processos produtivos e possui relacionamentos mais estreitos com seus fornecedores, sem entretanto, limitar-se a uma base local de suprimento, pois reconhecem e adquirem insumos de acordo com as alternativas globais. Identificou-se ainda a prevalncia de atividades operacionais em relao s estratgicas no funcionamento dos setores de aquisio pesquisados. Com relao ao tamanho das organizaes, foi possvel constatar que as maiores tendem a oferecer mais treinamentos a seus profissionais de compras, possuem mais recursos tecnolgicos alocados a estes setores, mais comumente estabelecem relacionamentos de longo prazo com os fornecedores e importam componentes.
Resumo:
Este estudo teve por objetivo verificar as variveis somato-motoras dos atletas de atletismo do Estado do Rio Grande do Sul, nas categorias pr-mirim (12 e 13 anos de idade), mirim (14 e 15 anos de idade) e menor (16 e 17 anos de idade), em ambos os sexos. Os atletas da amostra (63 do sexo masculino e 48 do sexo feminino) foram divididos em 3 grupos de provas: potncia de membros inferiores (PMI), potncia de membros superiores (PMS) e resistncia (R), seguindo como critrio os resultados obtidos em competies no ano de 2001. Foram realizadas 11 medidas somticas, incluindo estatura, envergadura, massa corporal, pregas de adiposidade subcutneas, dimetros e permetros. O somatotipo foi determinado de acordo com o mtodo de Heath-Carter. Entre os testes utilizados, esto o teste do quadrado (agilidade), salto horizontal (fora explosiva de membros inferiores), corrida de 20 metros (velocidade), arremesso de medicine ball de 2 kg (fora explosiva de membros superiores), teste de sentar e alcanar sit and reach (mobilidade articular), sit-ups (fora-resistncia abdominal 60 segundos). Para descrever os resultados foi utilizado a estatstica descritiva usual, com mdias e desvios-padro; para as anlises inferenciais, foi utilizada a analise de varincia ANOVA. O programa estatstico utilizado foi o SPSS 8.0. No sexo feminino os resultados foram muito semelhantes, sugerindo um grupo muito homogneo entre as atletas. Os atletas do sexo masculino apresentaram diferenas estatsticas, principalmente entre as categorias pr-mirim e mirim e entre as categorias pr-mirim e menor. As diferenas entre as categorias mirim e menor foram mnimas. Recomenda-se uma ateno maior para a varivel de flexibilidade que apresentou valores inferiores aos das avaliaes do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR). As variveis somticas so os principais fatores para a determinao dos grupos de provas, quando os atletas ingressam na categoria pr-mirim. Na mesma categoria,houve diferenas estatisticamentesignificantes em relao s variveis motoras entre os grupos de provas (PMI, PMS, R).
Resumo:
Esta dissertao trata de uma avaliao dos objetivos gerais propostos em dois autodenominados programas de educao ambiental desenvolvidos por empresas privadas no estado do Rio Grande do Sul Souza Cruz e Klabin Celulose Riocell. A principal meta desta pesquisa avaliar os objetivos gerais destes autodenominados programas de educao ambiental tendo como referencial de comparao os objetivos da educao ambiental estabelecidos na Recomendao n 02 da Primeira Conferncia Intergovernamental Sobre Educao Ambiental de Tbilisi de 1977. Para tanto, foi utilizado o mtodo analtico constitudo na anlise destes objetivos gerais propostos por cada um dos programas e a sua concordncia com os estabelecidos na referida recomendao. Esta pesquisa apresenta as diversas aes educacionais desenvolvidas nestes autodenominados programas de educao ambiental atravs de suas metodologias para seus pblicos alvos. Como resultado desta avaliao fica exposto o significativo distanciamento existente entre os objetivos da educao ambiental estabelecidos na Recomendao n 02 da Conferncia de Tbilisi e os que servem como norteadores de cada um destes programas. Mostra, o forte carter preservacionista/conservacionista no ensino da educao ambiental existe em grande parte das aes destes autodenominados programas de educao ambiental, que evidenciada por seus objetivos gerais propostos. Esta pesquisa constata a necessidade de uma reavaliao de vrios dos objetivos gerais destes programas para que suas aes resultem em uma educao ambiental efetiva e no se torne apenas um agente de interpretao da natureza.
Resumo:
As tcnicas de sensoriarnento remoto e geoprocessamento so fundamentais para processamento e integrao de dados de mapeamento geolgico/geotcnico, principalmente estudos de gerenciamento e planejamento. A rea estudada compreende o municpio de Trs Cachoeiras. Litoral Norte do Rio Grande do Sul o qual inclui-se na "Reserva da Biosfera da Mata Atlntica". O municpio tem st: deparado com problemas de localizao de sitios adequados disposio final dos resduos slidos. bem como o assentamento de loteamentos residenciais e industriais, localizao de jazidas de extrao de material para construo, fontes de abastecimento de gua e necessidade de criao de reas de preservao ambiental. O objetivo deste trabalho foi produzir mapeamentos da rea em questo, atravs da pesquisa geolgico-geotcnica desenvolvida com emprego de imagens de satlite e fotografias areas, em que as informaes foram cruzadas no SIG. Baseado nisto, investigaram-se os aspectos acima mencionados. a partir de uma contribuio geolgico/geotcnica ao municpio, incluindo-se levantamento de campo, fotointerpretao, processamento e classificao de imagens do municpio de Trs Cachoeiras, sendo os dados integrados num sistema de geoprocessamento. Utilizando-se cartas planialtimtricas, fotografias areas e imagem de satlite LANDSAT TM5. foram criados planos de informao como o limite da rea estudada, a estrutura viria municipal, a delimitao de reservas ecolgicas baseadas na legislao ambiental vigente e, por meio do modelo numrico do terreno, a carta de declividade. A fotointerpretao gerou planos de rede de drenagem, litolgica. morfoestruturas e formaes superficiais. Os dados de campo. sobrepostos s litolgicas obtidas por fotointerpretao, produziram a carta litolgica. No tratamento das imagem, foram gerados produtos com contraste, operaes entre bandas, filtragens e anlise de componentes principais, os quais contriburam parira classificao da imagem e resultando nos planos de rochas/solos e cobertura/uso do solo (carta de uso atual do solo). O cruzamento destas informaes permitiu a obteno da carta de formaes superficiais, lidrogeolgica que, juntamente com as cartas litolgica, declividades e uso atual do solo distriburam os atributos do meio fsico em planos elaborados por novos cruzamentos, que satisfazem o objetivo do estudo, sendo estes planos o produto final, ou seja, cartas de recomendao: a extrao de materiais para construo civil; a implantao de obras de infraestrutura; a disposio de resduos slidos e loteamentos; geotcnica agricultura; implantao de reas destinadas preservao ambienta1 e recuperao.
Resumo:
Geralmente, as populaes, incluindo a os setores produtivos, planejam suas atividades pelo conhecimento antecipado das variaes tanto da temperatura quanto da precipitao pluvial baseados nos ciclos anuais e sazonais conhecidos. Os benefcios, confiabilidade e utilizao das previses climticas tm sido objeto de anlise e discusso na comunidade cientfica mundial. O desenvolvimento e aplicao dessas previses para determinadas partes de reas extensas, atende, de forma mais satisfatria, aos anseios dos setores produtivos e a sociedade como um todo. O objetivo principal desse trabalho foi identificar regies dos oceanos Atlntico e Pacfico, cuja Temperatura da Superfcie do Mar (TSM) possa ser utilizada como preditor potencial em modelos estatsticos de previso climtica de temperaturas mxima e mnima em regies homogneas do Estado do Rio Grande do Sul. Este estudo foi desenvolvido com dados de temperaturas mxima e mnima de 40 estaes meteorolgicas, do Instituto Nacional de Meteorologia e, da Fundao Estadual de Pesquisas Agropecurias para o perodo de 1913 a 1998 e dados de TSM em pontos de grade para o perodo de 1950 a 1998 do National Center for Environmental Prediction. Num tratamento preliminar dos dados, as sries tiveram suas falhas preenchidas utilizando um mtodo de preenchimento, aqui chamado, de mtodo das correlaes. Com as sries completas, aplicou-se mtodos de agrupamento, determinando 4 regies homogneas de temperaturas mxima e mnima para o Estado. Foi feito um estudo climatolgico dessas regies e determinadas as relaes das temperaturas mdias mxima e mnima, de cada uma com TSM dos Oceanos na grade definida. As regies determinadas representaram bem a fisiografia do Estado e as regies preditoras apresentaram correlaes significativas tanto com a temperatura mxima, quanto com a mnima. Os meses com maior nmero de preditores, tanto para as temperatura mxima quanto para mnima, foi agosto e o de menor, julho. Correlaes diferentes para regies homogneas distintas, justificou a utilizao da regionalizao neste trabalho.
Resumo:
Fcies marinhas e costeiras associadas a eventos transgressivos-regressivos quaternrios ocorrem na Plancie Costeira do Rio Grande do Sul e na plataforma continental adjacente. Enquanto as fcies expostas na plancie costeira apresentam uma composio essencialmente siliciclstica, as fcies submersas, hoje aflorantes na antepraia e plataforma interna, apresentam, muitas vezes, uma composio carbontica. Formada por coquinas e arenitos de praia fortemente cimentados, estas fcies destacam-se do fundo ocenico como altos topogrficos submersos. Os altos topogrficos da antepraia tm atuado como fonte de boa parte dos sedimentos e bioclastos de origem marinha encontrados nas praias da rea de estudo. Os bioclastos carbonticos que ocorrem nestes locais caracterizam uma Associao Heterozoa, ou seja, so formados por carbonatos de guas frias, caractersticos de mdias latitudes, e so representados principalmente por moluscos, equinodermos irregulares, aneldeos, crustceos decpodos, restos esqueletais de peixes sseos e cartilaginosos, cetceos, tartarugas e aves semelhantes fauna atual. Alm destes bioclastos de origem marinha, as praias estudadas apresentam a ocorrncia de fragmentos orgnicos provenientes de afloramentos continentais fossilferos, contendo abundantes restos esqueletais de mamferos terrestres gigantes extintos, das ordens Edentada, Notoungulada, Litopterna, Proboscidea, Artiodactila, Perissodactila, Carnvora e Rodentia. A concentrao dos bioclastos na praia resultada da ao direta dos processos hidrodinmicos que atuam na regio de estudo (ondas de tempestade, deriva litornea, correntes, etc). A variao no tamanho mdio dos bioclastos encontrados ao longo da linha de costa est relacionada ao limite da ao das ondas de tempestades sobre o fundo ocenico, o qual controlado principalmente pela profundidade. Os afloramentos-fonte submersos podem ser divididos em holocnicos e pleistocnicos. A tafonomia dos bioclastos pleistocnicos permite argumentar que aps o penltimo mximo transgressivo que resultou na formao do sistema deposicional Laguna-Barreira III (aproximadamente 120 ka) parte dos depsitos lagunares permaneceram emersos e no estiveram sob a ao marinha (barrancas do arroio Chu, com a megafauna preservada in situ), enquanto que parte dos depsitos lagunares esteve sob ao direta do ambiente praial. Em diversas feies submersas observam-se coquinas contendo fsseis de mamferos terrestres, indicando o retrabalhamento dos sedimentos lagunares em ambiente praial. As coquinas que apresentam moluscos pouco arredondados e de maior granulometria so aqui definidas, informalmente, como Coquinas do Tipo 1. Como conseqncia da ltima regresso pleistocnica (iniciada aps o mximo transgressivo de 120 ka) estas coquinas ficaram submetidas a uma exposio subarea. Este fato possibilitou a dissoluo diferenciada dos componentes carbonticos existentes nos depsitos (coquinas e arenitos) e sua recristalizao (calcita esptica) em ambientes saturados em gua doce. A Transgresso Ps-Glacial (iniciada em torno de 18 ka) foi responsvel pelo retrabalhamento dos arenitos e coquinas, recristalizando mais uma vez os elementos carbonticos. Devido ao seu grau de consolidao estes depsitos resistiram eroso associada elaborao da superfcie de ravinamento e encontram-se atualmente expostos na antepraia e, mesmo, na linha de praia atual. Pelo menos h 8 ka houve novamente um perodo favorvel precipitao de carbonato de clcio, ocorrendo a litificao de rochas sedimentares em uma linha de praia numa cota batimtrica inferior a atual. Neste intervalo de tempo formaram-se as coquinas e arenitos no recristalizados, apresentando fragmentos de moluscos muito fragmentados e arredondados e de menor granulometria, aqui definidas, informalmente, como Coquinas do Tipo 2. A interpretao da tafonomia dos bioclastos de idade holocnica sugere pelo menos duas fcies deposicionais: (a) Fsseis articulados numa matriz areno-sltica, preenchidos por silte e argila, interpretados como originalmente depositados em regime transgressivo no ambiente Mesolitoral (foreshore) para Infralitoral superior (upper shoreface), com baixa ao de ondas. (b) Fragmentos de carapaas e quelas isoladas encontradas numa coquina fortemente cimentada por calcita esptica, por vezes recristalizada, interpretados como concentrados na Zona de Arrebentao por ondas de tempestades. A dinmica costeira atual retrabalha novamente os sedimentos inconsolidados enquanto as rochas sedimentares consolidadas (formadas pelas Coquinas Tipo 1 e 2) resistem parcialmente eroso e constituem os altos topogrficos submersos (parcis) descritos neste trabalho.
Resumo:
Esta pesquisa tem como foco principal a liderana, questo considerada, hoje, fundamental para a construo de organizaes saudveis, diante da velocidade das mudanas. Ao constatar-se que liderar uma organizao diferente de gerenciar uma organizao, verificou-se ser necessrio conhecer os significados de gerncia e de liderana para os gerentes principais da indstria curtidora gacha, visto tratar-se de setor tradicional do estado que enfrenta dificuldades em entender as constantes mudanas. Para atingir os objetivos propostos, realizou-se uma pesquisa exploratria, que permitiu constatar que os gerentes principais dos curtumes, embora entendendo os significados de liderana como tal, atuam como gerentes, envolvidos em aspectos e situaes do dia a dia. Verificou-se que, em geral, os gerentes principais esto preocupados com inovaes tecnolgicas em detrimento de melhorias organizacionais. Assim, a pesquisa constatou ser necessrio que os gerentes principais coloquem seus discursos em prtica, pois a liderana que gera comprometimento, compromisso e confiana s pessoas, o que, enfim, propicia o crescimento das organizaes, bem como o desenvolvimento das pessoas.
Resumo:
A temtica da produo tcnico-cientfica dos pesquisadores da FEPAGRO, no perodo de 1990 a 1998, analisada utilizando-se procedimentos metodolgicos baseados na combinao de princpios quantitativos e qualitativos. Em processo semelhante, estabelecida a combinao das tcnicas de indexao humana e automtica para aferio da temtica abordada. O referencial terico que apia o estudo situa as atividades inerentes cincia, a comunidade cientfica, a literatura proveniente dessas atividades, a avaliao da cincia como base para a elaborao de indicadores de desenvolvimento socioeconmicos, e insere a pesquisa agropecuria no cenrio tcnico-cientfico, dimensionando a sua contribuio sociedade. Os resultados alcanados identificam as facilidades e barreiras para a divulgao da produo intelectual dos pesquisadores, e a consonncia dessa produo com as diretrizes de pesquisa estabelecidas pela Instituio. Apontam-se alternativas possveis para a superao das limitaes encontradas.
Resumo:
Este trabalho tem o objetivo de criar cenrios com propostas tecnolgicas para Regio Noroeste do Rio Grande do Sul, sub-regio Celeiro. Avaliar o impacto das tecnologias sobre a renda regional e sobre a ocupao da mo-de-obra rural, testando as orientaes tcnicas quanto ao direcionamento dos beneficirios, visto que a proposta de melhorar o nvel scio-econmico dos pequenos estabelecimentos rurais preconizada pela Extenso Rural e Assistncia Tcnica regional. Para tal, a metodologia adotada foi a montagem de um modelo de programao linear, estratificando os estabelecimentos rurais por rea e submetendo-os s tcnicas propostas e comparando-as com a realidade regional. Ao final do trabalho, verificou-se que as tcnicas propostas elevam a renda regional e reduzem o nvel de ocupao da mo-de-obra rural. As grandes propriedades so favorecidas com a implementao das tecnologias em detrimento das pequenas, que passam a ter uma participao menor na formao da Renda Regional. O nvel de ocupao da mo-de-obra nos estratos menores diminui, o que contrape as polticas regionais e nacionais quanto reduo do xodo rural.
Reestruturao do cooperativismo agropecurio no Rio Grande do Sul : os casos COSUEL e COAPEL - anos 90
Resumo:
O estudo tem como objetivo analisar o processo de reestruturao do cooperativismo agropecurio do Rio Grande do Sul na dcada de 90, a partir do estudo comparativo das estratgias adotadas por duas cooperativas com perfil diferenciado. Procurou-se identificar se as cooperativas conseguem continuar seu processo de reestruturao sem perder sua caracterstica de sociedade de pessoas. Para o desenvolvimento do trabalho foram utilizados dados primrios obtidos nas cooperativas; e dados obtidos em publicaes, alm da realizao de entrevistas nas cooperativas. As principais concluses foram as seguintes: a participao dos associados teve grande influncia no desempenho da cooperativa; para obter sucesso na reestruturao deve-se priorizar as relaes contratuais, a organizao do quadro social e investimentos na unidade produtiva dos associados. Respondendo ao problema de pesquisa, constatou-se que a COSUEL distanciou-se do seu papel de sociedade de pessoas ao gerar a excluso da maioria dos associados, enquanto que a COAPEL conciliou os interesses empresariais com os interesses da sociedade de pessoas.
Resumo:
Este estudo tem como objetivo analisar os efeitos das polticas pblicas pesqueiras sobre a evoluo da atividade pesqueira no estado do Rio Grande do Sul, no perodo de 1960 a 1997. Para tanto feita uma caracterizao das polticas pblicas de promoo atividade pesqueira, atuantes no estado do Rio Grande do sul, analisando-as dentro do contexto nacional. Constata-se que na dcada de sessenta a criao da Superintendncia para o Desenvolvimento da Pesca (SUDEPE), e o surgimento das polticas de promoo de incentivo fiscal e crdito rural, foram o marco inicial para o desenvolvimento da atividade pesqueira o que resultou na ampliao da produo estadual do pescado de origem martima e do parque industrial processador do pescado . As demais polticas de promoo atividade pesqueira, as quais surgiram recentemente so os desembolsos de crdito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES), que se efetivaram na dcada de noventa; o crdito do Fundo Estadual de Apoio ao Pequeno Estabelecimento Rural (FEAPER), que iniciou em 1988; e o crdito do Programa Nacional de Fortalecimento Agricultora Familiar (PRONAF), que iniciou em 1995 Finalmente, so avaliados os impactos das polticas pblicas de promoo atividade pesqueira sobre o segmento industrial, o valor da produo e a gerao de emprego na atividade pesqueira do Rio Grande do Sul. Verifica-se que durante o final da dcada de sessenta e incio da dcada de setenta, houve concentrao dos recursos de incentivo fiscal, e em toda a dcada de setenta houve concentrao de crdito do SNCR para investimento e para comercializao e alto volume de crdito para custeio. Neste perodo, tambm, houve o surgimento da indstria de transformao do pescado, crescimento do valor da produo industrial, do valor da produo pesqueira, do nmero de empregos na atividade de processamento do pescado. A partir da dcada de oitenta, a taxa de crescimento dessas variveis declinou ou se tornou negativa caracterizando o comeo da crise da atividade pesqueira. Esta crise deve-se a sobrepesca de algumas espcies de pescado, o que resultou na diminuio da produo artesanal e industrial do pescado. Por sua vez, esta diminuio foi desenvolvida indiretamente pelas prprias polticas de promoo atividade pesqueira (incentivo fiscal e crdito rural) , que estiveram preocupadas com o maior volume de desembarque do pescado, para atender a crescente industrializao, mas sem a preocupao necessria com o estoque natural O surgimento a partir de 1985 de crdito do SNCR para a piscicultura e as polticas recentes de promoo atividade pesqueira, por beneficiarem os pescadores artesanais e os piscicultores, so prova de alguma preocupao com a situao atual da pesca extrativa, ao contrrio das polticas de crdito do SNCR e incentivo fiscal que beneficiaram mais a pesca industrial, desenvolvendo o parque industrial e gerando necessidade de matria-prima acima da capacidade de reposio da natureza. Porm, existe ainda a falta de: polticas que objetivem o melhor aproveitamento dos recursos naturais; fiscalizao da atividade pesqueira; investimentos em pesquisa; melhoria das indstrias pesqueiras para que estas fiquem mais competitivas.