A cultura e as características qualitativas da informação financeira: evidência empírica a partir do relato de entidades cotadas na União Europeia

Mestrado em Contabilidade

O relato de resultado integral ("Comprehensive Income"): uma revisão da literatura

O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão da literatura sobre o relato do resultado integral, quer na vertente das normas que o regulam, quer ao nível da investigação empírica realizada sobre o mesmo. Embora a apresentação do resultado integral esteja vertida nas normas de contabilidade americanas, desde a década de 90 do século XX, a mesma apenas surge nas normas de contabilidade portuguesas em 2010, com a entrada em vigor do Sistema de Normalização Contabilística (SNC). O SNC prevê a apresentação do resultado integral na demonstração de alterações no capital próprio, formato esse que, atualmente, já não é permitido nas normas do Financial Accounting Standards Board e do International Accounting Standards Board. A revisão de literatura efetuada permite identificar, como oportunidade de investigação futura, a análise aos componentes do “outro resultado integral” das empresas que adotam o SNC, no sentido de aferir até que ponto será pertinente a Comissão de Normalização Contabilística repensar a apresentação do resultado integral para estas empresas.

O contributo da informação por segmentos nos testes de imparidade ao goodwill - Aplicação ao caso da EDP no segmento EDP Renováveis

Mestrado em Contabilidade

Conservadorismo e herança institucional de financiamento das companhias abertas do Brasil

Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa Multi-Institucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, 2015.

Impactos da adoção do padrão contábil IFRS no Brasil : houve redução na percepção do risco de seleção adversa pelos credores não bancários das empresas de capital aberto brasileiras?

Dissertação (mestrado)—UnB/UFPB/UFRN, Programa MultiInstitucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, 2016.

Conveniencia de la aplicación de las NIIF en entidades sin ánimo de lucro en Colombia

Las Normas Internacionales de Información Financiera (NIIF), emitidas por el IASB (International Accounting Standar Board), nacieron como una necesidad mundial de estandarizar el lenguaje financiero y contable de las empresas -- Para cada país que las adopta, constituyen un medio que facilita el intercambio de bienes y la participación en el comercio mundial a través de los Tratados de Libre Comercio (TLC) -- A pesar de que las NIIF tengan aceptación mundial, cada uno de los países ha tenido que realizar procesos de adaptación con el fin de que las mismas se ubiquen en el contexto local y particular de cada nación -- La convergencia como tal en Colombia inició en el año 2009 con la expedición de la Ley 1314 y desde allí se iniciaron múltiples actividades que han tenido la participación de diferentes actores de la economía nacional, entre las que se destacan también las Entidades Sin Ánimo de Lucro (ESAL) -- No obstante, a partir de esta fecha, por medio de diferentes conceptos solicitados al Consejo Técnico de la Contaduría Pública, se sigue cuestionando la aplicación de las normas en este tipo de entidades (Véase Concepto 109 del Consejo Técnico de la Contaduría Pública de febrero de 2015) -- A pesar de todo, a partir del año 2014, la convergencia a NIIF inició con las empresas más grandes del país, el resto comenzó a partir del 1 de enero de 2015 -- Las ESAL deberán encontrar entonces la mejor manera de incorporar las normas internacionales de contabilidad y el Gobierno nacional, al mismo tiempo, tendrá que ir realizando los ajustes necesarios para que esta etapa de transición de las normas tradicionales contables a las NIIF, se lleve a cabo sin mayores dificultades

Evolução da capacidade preditiva da informação contábil : um estudo a partir dos disclosures das Companhias listadas na BM&FBovespa após a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade no Brasil

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de Pós-Graduação Multiinstitucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, 2016.

Impacto de las NIIF en el tratamiento del capital institucional de las cooperativas de trabajo asociado, en Bogotá

El presente artículo intentará dar un alcance hacia los impactos que se visualizan en la aplicación de normas internacionales de contabilidad en el tratamiento de los aportes sociales de las cooperativas, para Bogotá. En nuestro sistema cooperativo, en función de proteger al socio, incluso frente al riesgo de amenazar la estabilidad de la cooperativa, se ha reconocido un derecho al reembolso de los aportes sociales, que la cooperativa tiene que atender aunque esto signifique reducir el capital estatutario o incluso la disolución de la organización. El artículo muestra la importancia de analizar el impacto de nuevos estándares contables para revelar la situación financiera de la empresa y la forma en que estos afectaran no solo el patrimonio que es el capital de la empresa sino la figura de este tipo de organizaciones. De igual manera hace un análisis de las ventajas y desventajas de esta aplicación y finalmente una comparación de los estados financieros de una cooperativa antes y después de la implementación. Palabras Clave Cooperativa, capital social, Instrumentos financieros, Normas internacionales de contabilidad y patrimonio.

Análisis de la discrecionalidad en el reconocimiento del deterioro del fondo de comercio: un estudio empírico

La modificación realizada en el año 2004 por el International Accounting Standards Board (IASB) de la normativa contable reguladora del reconocimiento del fondo de comercio y su deterioro – la Norma Internacional de Información Financiera nº 3 (NIIF 3) y la Norma Internacional de Contabilidad nº36 (NIC 36) – no parece haber alcanzado los objetivos perseguidos, a consecuencia de la utilización discrecional, por parte de gestores y administradores, de la flexibilidad otorgada por la normativa contable de deterioro, que se esperaba mejoraría la utilidad de la información financiera suministrada al mercado y transmitiría unas mayores cotas de información interna sobre los fundamentos económicos subyacentes en la firma y los flujos de efectivo futuros esperados. II. OBJETIVOS El objetivo principal de la tesis es contrastar empíricamente la existencia de discrecionalidad por parte de los gestores a la hora de contabilizar el deterioro del fondo de comercio y analizar los principales intereses corporativos que pueden conducir a dicha discrecionalidad estimando, cuantitativamente, su impacto en la decisión de deteriorar o no el fondo de comercio así como en la cuantía reconocida por deterioro de este activo. El ámbito territorial de nuestro estudio se centra en las empresas cotizadas en España, dada su pertenencia al ámbito de aplicación de las NIC-NIIF y su importancia cuantitativa, en términos de PIB, dentro de la zona euro, con objeto de aportar nuevas evidencias empíricas acerca de cómo los intereses corporativos afectan a las hipótesis empleadas en la valoración posterior del fondo de comercio y, por ende, en la decisión final de deteriorarlo o no así como en la cuantía por deterioro a reconocer, en el marco de las NIC-NIIF...

O efeito da aplicação do SNC no Capital Próprio em empresas do Setor Agrícola

O processo de Harmonização Contabilística é um processo que surge em consequência do processo de Globalização da Economia. Com a evolução do comércio global, exige-se que a informação contabilística seja mais uniforme entre os diversos países/continentes, para que os utilizadores dessa informação possam tomar as melhores decisões. Em Portugal, o referido processo tem sido influenciado pela regulamentação produzida a nível europeu. Fruto desta influência, a partir de 01 de janeiro de 2005 as empresas cotadas em bolsa ficaram obrigadas a aplicar as International Accounting Standards/International Financial Reporting Standards (IAS/IFRS) e as Standing Interpretations Committee/International Financial Reporting Interpretations Committee (SIC/IFRIC), de acordo com o Regulamento 1606/CE/2002. Em 2003, a CNC elaborou um projeto de linhas de orientação para um novo modelo de normalização contabilística, documento que serviria de base ao Projeto do novo Sistema de Normalização Contabilística (SNC), tendo o novo SNC entrado em vigor em 1 de janeiro de 2010. É, pois, dentro destas alterações introduzidas no normativo contabilístico nacional que se desenvolve este estudo, que tem como principal objetivo analisar e quantificar os impactos sobre o Capital Próprio, decorrentes da adoção do SNC em empresas do setor agrícola. Para o efeito utilizamos uma amostra de 6980 empresas do referido setor. Dos resultados obtidos concluímos que 4910 empresas, o que representa 70,34% do total, apresentaram alterações no Capital Próprio. A rubrica Reserva foi aquela que mais vezes sofreu variações, tendo sido alterada no Balanço de 4008 empresas. As alterações no Capital Próprio têm impacto nos rácios de Solvabilidade Financeira e Autonomia Financeira. Uma análise desses indicadores permitiu-nos concluir que, em termos de Solvabilidade Financeira, 6,32 % das empresas (441) pioraram a sua situação, 81,15 % (5664) mantiveram-na inalterada e 6,72 % (469) melhoraram a sua Solvabilidade Financeira. Relativamente à Autonomia Financeira as variações foram menos significativas, pois 99,07 % (6915 empresas) mantiveram inalterado o seu desempenho, 0,11 % (8 empresas) pioraram a sua situação relativamente ao presente indicador e 0,19 % (13 empresas) melhoraram. No entanto, estes indicadores de equilíbrio financeiro devem ser analisados num contexto de transição, uma vez que não se verificou um real aumento ou diminuição da estrutura de Capitais Próprios destas empresas, mas apenas uma nova reconfiguração contabilística.

Compliance with international financial reporting standards (IFRS) and the value relevance of accounting information in emerging stock markets : evidence from Kuwait

Since the 1960s, the value relevance of accounting information has been an important topic in accounting research. The value relevance research provides evidence as to whether accounting numbers relate to corporate value in a predicted manner (Beaver, 2002). Such research is not only important for investors but also provides useful insights into accounting reporting effectiveness for standard setters and other users. Both the quality of accounting standards used and the effectiveness associated with implementing these standards are fundamental prerequisites for high value relevance (Hellstrom, 2006). However, while the literature comprehensively documents the value relevance of accounting information in developed markets, little attention has been given to emerging markets where the quality of accounting standards and their enforcement are questionable. Moreover, there is currently no known research that explores the association between level of compliance with International Financial Reporting Standards (IFRS) and the value relevance of accounting information. Motivated by the lack of research on the value relevance of accounting information in emerging markets and the unique institutional setting in Kuwait, this study has three objectives. First, it investigates the extent of compliance with IFRS with respect to firms listed on the Kuwait Stock Exchange (KSE). Second, it examines the value relevance of accounting information produced by KSE-listed firms over the 1995 to 2006 period. The third objective links the first two and explores the association between the level of compliance with IFRS and the value relevance of accounting information to market participants. Since it is among the first countries to adopt IFRS, Kuwait provides an ideal setting in which to explore these objectives. In addition, the Kuwaiti accounting environment provides an interesting regulatory context in which each KSE-listed firm is required to appoint at least two external auditors from separate auditing firms. Based on the research objectives, five research questions (RQs) are addressed. RQ1 and RQ2 aim to determine the extent to which KSE-listed firms comply with IFRS and factors contributing to variations in compliance levels. These factors include firm attributes (firm age, leverage, size, profitability, liquidity), the number of brand name (Big-4) auditing firms auditing a firm’s financial statements, and industry categorization. RQ3 and RQ4 address the value relevance of IFRS-based financial statements to investors. RQ5 addresses whether the level of compliance with IFRS contributes to the value relevance of accounting information provided to investors. Based on the potential improvement in value relevance from adopting and complying with IFRS, it is predicted that the higher the level of compliance with IFRS, the greater the value relevance of book values and earnings. The research design of the study consists of two parts. First, in accordance with prior disclosure research, the level of compliance with mandatory IFRS is examined using a disclosure index. Second, the value relevance of financial statement information, specifically, earnings and book value, is examined empirically using two valuation models: price and returns models. The combined empirical evidence that results from the application of both models provides comprehensive insights into value relevance of accounting information in an emerging market setting. Consistent with expectations, the results show the average level of compliance with IFRS mandatory disclosures for all KSE-listed firms in 2006 was 72.6 percent; thus, indicating KSE-listed firms generally did not fully comply with all requirements. Significant variations in the extent of compliance are observed among firms and across accounting standards. As predicted, older, highly leveraged, larger, and profitable KSE-listed firms are more likely to comply with IFRS required disclosures. Interestingly, significant differences in the level of compliance are observed across the three possible auditor combinations of two Big-4, two non-Big 4, and mixed audit firm types. The results for the price and returns models provide evidence that earnings and book values are significant factors in the valuation of KSE-listed firms during the 1995 to 2006 period. However, the results show that the value relevance of earnings and book values decreased significantly during that period, suggesting that investors rely less on financial statements, possibly due to the increase in the available non-financial statement sources. Notwithstanding this decline, a significant association is observed between the level of compliance with IFRS and the value relevance of earnings and book value to KSE investors. The findings make several important contributions. First, they raise concerns about the effectiveness of the regulatory body that oversees compliance with IFRS in Kuwait. Second, they challenge the effectiveness of the two-auditor requirement in promoting compliance with regulations as well as the associated cost-benefit of this requirement for firms. Third, they provide the first known empirical evidence linking the level of IFRS compliance with the value relevance of financial statement information. Finally, the findings are relevant for standard setters and for their current review of KSE regulations. In particular, they highlight the importance of establishing and maintaining adequate monitoring and enforcement mechanisms to ensure compliance with accounting standards. In addition, the finding that stricter compliance with IFRS improves the value relevance of accounting information highlights the importance of full compliance with IFRS and not just mere adoption.

Accounting regulation for charities : international responses to IFRS adoption

This paper examines charity regulatory systems, including accounting standard setting, across five jurisdictions in varying stages of adoption of International Financial Reporting Standards, and identifies the challenges of this process. Design/methodology/approach Using a regulatory space approach, we rely on publicly available archival evidence from charity regulators and accounting standard setters in five common-law jurisdictions in advanced capitalist economies, all with vibrant charity sectors: United Kingdom, United States of America, Canada, Australia and New Zealand. Findings The study reveals the importance of co-operative interdependence and dialogue between charity regulators and accounting standard setters, indicating that jurisdictions with such inter-relationships will better manage the transition to IFRS. It also highlights the need for those jurisdictions with not-for-profit or charity-specific accounting standards to reconfigure those provisions as IFRSs are adopted. Research limitations/implications The study is limited to five jurisdictions, concentrating specifically on key charity regulators and accounting standard setters. Future research could widen the scope to other jurisdictions, or track changes in the jurisdictions longitudinally. Practical implications We provide a timely international perspective of charity regulation and accounting developments for regulators, accounting standard setters and charities, specifically of regulatory responses to IFRS adoption. Originality/value: The paper contributes fresh insights into the dynamics of charity accounting regulation in an international context by using regulatory space as an organising framework. While accounting regulation literature provides a rich interpretation of regulatory issues within the accounting arena, little attention has been paid to charity accounting regulation.

The accounting and accountability practices of Fairtrade International (FLO)

This study examines the accounting and accountability practices of Fairtrade International (FLO), one of the largest Fair Trade umbrella organizations. Our aim is to explore whether new forms of accounting and related disclosures emerge in the reporting practices of FLO and how these reflect their self-declared social mission towards the emancipation and sustainability of producers. Using thematic analysis and reflecting on Bourdieu’s theory of symbolic power, we analyse FLO’s reporting practices from 2006 to 2013. Our findings reveal that FLO mobilises the taken-for-granted images and symbols of ’fairness’ in the Fair Trade system by using descriptive statistics of Fair Trade premium distributions and pictures of producers but keeps silent to current concerns surrounding the limitations of Fair Trade. Such findings extend important insights into how new forms of accounting and related disclosure are used to legitimise the practice of Fair Trade.