971 resultados para Friedrich Nietzsche
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In his important book on evolutionary theory, Darwin's Dangerous Idea, Daniel Dennett warns that Darwin's idea seeps through every area of human discourse like a "universal acid" (Dennett, 1995). Art and the aesthetic response cannot escape its influence. So my approach in this chapter is essentially naturalistic. Friedrich Nietzsche writes of observing the human comedy from afar, "like a cold angel...without anger, but without warmth" (Nietzsche, 1872, p. 164). Whether Nietzsche, of all people, could have done this is a matter of debate. But we know what he means. It describes a stance outside the human world as if looking down on human folly from Mount Olympus. From this stance, humans, their art and neurology are all part of the natural world, all part of the evolutionary process, the struggle for existence. The anthropologist David Dutton, in his contribution to the Routledge Companion to Aesthetics, says that all humans have an aesthetic sense (Dutton, 2001). It is a human universal. Biologists argue that such universals have an evolutionary basis. Furthermore, many have argued that not only humans but also animals, at least the higher mammals and birds, have an appreciation of the beautiful and the ugly (Eibl-Eibesfeldt, 1988).11Charles Darwin indeed writes "Birds appear to be the most aesthetic of all animals, excepting, of course, man, and they have nearly the same sense of the beautiful that we have" (1871, The Descent of Man and Selection in Relation to Sex, London: John Murray, vol.2, xiii, 39). This again suggests that aesthetics has an evolutionary origin. In parenthesis here, I should perhaps say that I am well aware of the criticism leveled at evolutionary psychology. I am well aware that it has been attacked as just so many "just-so" stories. This is neither the time nor the place to mount a defense but simply just to say that I believe that a defense is eminently feasible. © 2006 Elsevier Inc. All rights reserved.
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Friedrich Nietzsche was the first great philosopher to be influenced at the core by Darwinian ideas. He regarded Also Sprach Zarathustra as his masterpiece and most subsequent commentators have agreed. There have been many interpretations of the Zarathustra, and like all great works it has many levels of meaning. An exposition in terms of evolutionary epistemology, however, has not yet been attempted. This article rectifies this omission and shows how Nietzsche's work carries Darwinian ideas into the domain of philosophical anthropology. It shows through the prism of Nietzsche's mature thought some of the consequences of an evolutionary epistemology both in opening up alternative visions of the world and in permitting a profound criticism of our commonsense metaphysics and ontology. © 1992.
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Les Pensées de Marc-Aurèle représentent un véritable chant du cygne pour le concept grec d’amor fati. Dans le sillon initié par la tradition stoïcienne, Marc-Aurèle, en déployant cette idée, ne met ainsi en lumière qu’un concept qui se trouve en filigrane depuis fort longtemps dans la pensée antique. L’amor fati, ou littéralement « l’amour du destin », bénéficie en effet d’un échafaudage logique et conceptuel déjà riche et développé. Or, le christianisme émergeant à l’époque de Marc-Aurèle, par son idéologie à la fois puissante et populaire, a relayé l’amor fati aux oubliettes pour plusieurs siècles. C’est sous la plume de Friedrich Nietzsche, à la fin du XIXe siècle, que l’amor fati connait sa renaissance la plus éloquente. Un changement majeur est toutefois flagrant : l’amor fati nietzschéen est loin, au premier abord, de s’inscrire dans la foulée d’un néostoïcisme. Systématicité d’un côté et aphorisme de l’autre, ordre d’un côté et chaos de l’autre, raison d’un côté et affect de l’autre, ataraxie d’un côté et joie extatique de l’autre : les couples antimoniques s’additionnent et rendent pour le moins suspecte la thèse du partage du même concept. Cette radicale transfiguration opérée par Nietzsche de l’amor fati suggère l’incommensurabilité des paradigmes stoïcien et nietzschéen. Peut-être empruntent-ils simplement les mêmes mots pour signifier une réalité toute différente? Afin de dissiper l’ambiguïté, l’analyse minutieuse de l’amor fati que développent les stoïciens de l’époque impériale (Marc-Aurèle et Épictète en tête de liste) et Friedrich Nietzsche devient nécessaire.
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Resumen: En este artículo se abordan los planteos gnoseológicos básicos de Kant, Nietzsche, Husserl y Ortega con el fin de establecer un paralelismo entre ellos. El elemento común que se busca es la noción de perspectiva como límite de nuestro conocimiento y a la vez como puerta de entrada y salida entre el Yo y el mundo. En esa búsqueda se tendrá especialmente en cuenta la respuesta orteguiana a la dicotomía racionalismo-relativismo, acaso ya intuida por los otros tres autores.
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Dedicamo-nos ao estudo do modo como ocorre a retomada da sofística em Nietzsche. Partimos, então, do pressuposto de que há uma ligação entre Nietzsche e os sofistas e, por isso, dialogamos com os principais estudos que aproximam Nietzsche e a sofística. Nosso objetivo é, primeiramente, apresentar a visão geral entre as investigações sobre a relação de Nietzsche com a sofística. Para, então, mostrar certos equívocos no modo habitual de relacionar a filosofia nietzschiana ao movimento sofista. Nossa principal investida é contra o modo habitual de aproximação entre Nietzsche e a doutrina do homem- medida de Protágoras. Também discutimos o lugar de Cálicles no pensamento nietzschiano, principalmente, porque na visão geral que aproxima Nietzsche e os sofistas, a doutrina de Cálicles, acerca do direito do mais forte, está relacionada à idéia nietzschiana de além-homem. Acreditamos que nem na abordagem de Protágoras nem na de Cálicles, há argumentos condizentes para uma retomada da sofística no pensamento nietzschiano. Nossa defesa é de que o sofista Górgias é a palavra-chave no entendimento da relação de Nietzsche com os sofistas. Nosso argumento tem sua base na importância do historiador Tucídides para a concepção nietzschiana de história. Defendemos uma influência da retórica sofista, cujo principal representante é Górgias, tanto na apresentação quanto no modo de investigação do trabalho tucidideano. Tal influência resultará em uma articulação entre Nietzsche, Tucídides, sofística e história. Para apresentação dessa articulação, nosso estudo expõe a importância do elemento ficcional, tanto para as reflexões nietzschianas quanto para a retórica sofística de Górgias, de modo relacionar essa importância à concepção de história de Tucídides.
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O principal objetivo da tese é o de avaliar e discutir a presença da transvaloração dos valores em Assim falou Zaratustra, tanto através dos conceitos quanto do estilo da obra. Diante da importância que Nietzsche confere a seu livro Assim falou Zaratustra e da centralidade que o projeto de transvaloração dos valores ocupa em sua filosofia, defendemos a hipótese interpretativa de que a trajetória do protagonista Zaratustra corresponde à concretização da transvaloração dos valores.
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Esta dissertação tem por objetivo analisar uma perspectiva fundamental no pensamento de Nietzsche: ver a vida sob a perspectiva da inocência, mediante uma crítica da formação dos valores da sociedade ocidental que culminaram com a produção do niilismo. A abordagem parte do pressuposto de que a crítica de Nietzsche ao pensamento de Heráclito e da tragédia grega são verdadeiros pilares para sustentação de um modo de dizer sim à vida, ao mesmo tempo em que revela o pensamento de Anaximandro e grande parte da corrente filosófica derivada do platonismo como um modo de dizer não à existência. O confronto entre essas duas posturas, de afirmação e de negação da vida, constitui uma potente reflexão para o entendimento do projeto de mudança de todos os valores e para a compreensão da vida como um fenômeno estético.
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A presente dissertação tem como objetivo principal descrever, em suas especificidades e abrangência, o conceito de vontade de poder no pensamento nietzschiano, mostrando como a metafísica, em sua essência moral, pode ser entendida a partir desse pensamento. A partir do diálogo nietzschiano com pensadores da tradição, pretende-se analisar o conceito de metafísica e como ele possibilita o momento histórico denominado morte de Deus, que desencadeia a experiência do niilismo. Ao descrever o desenvolvimento do pensamento Ocidental, o texto busca evidenciar porque Nietzsche pode denominar a história da metafísica como vontade de verdade. A partir daí, se reconstrói a relação fundamental existente entre as noções de verdade e conhecimento nas nuances de cada época do pensamento metafísico, mostrando como tal processo culmina, no pensamento nietzschiano, com o questionamento acerca do próprio valor da verdade. Por outro lado, a dissertação pretende mostrar como a morte de Deus e o niilismo possibilitam, de certa maneira, o surgimento da própria filosofia nietzschiana, defendendo que o perspectivismo e a vontade de poder são pensamentos possibilitados pelo próprio desenvolvimento histórico da metafísica.
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O objetivo desta dissertação de Mestrado consiste fazer uma leitura da ópera Carmen, de Georges Bizet, com a ótica do conceito de trágico de Nietzsche. Privilegiamos o conceito abordado nas obras da maturidade, a partir da publicação de Assim falou Zaratustra, quando a visão trágica é contextualizada na fisiologia da arte, a filosofia é feita com o corpo, o texto da realidade é lido pela ótica da vontade de poder e o amor fati é a mais elevada concepção de amor. Após a apresentação destes conceitos, foi necessário investigarmos o contexto da amizade de Nietzsche e Richard Wagner para entendermos não só as afinidades pessoais, como também o projeto mútuo de renovação da arte alemã através do resgate do espírito trágico, que considerava a união entre filosofia e arte musical. O comprometimento de Wagner com os ideais ascetas, sua conversão ao dogma cristão, a composição de sua última ópera, Parsifal, e o não cumprimento dos ideais reformadores da arte após a inauguração do Teatro de Bayreuth, tudo isso decepcionou Nietzsche, levando-o a romper definitivamente esta amizade a partir de 1876. Seus escritos da maturidade são críticas severas ao wagnerianismo, e é nesta fase que o filósofo descobre Carmen, elogiando-a em cartas e também em O Caso Wagner, um panfleto de 1888, um de seus últimos escritos, onde reúne diversas críticas contra o compositor alemão. Estes elogios exaltam a postura de afirmação da vida e também o fatalismo presentes na obra de Bizet, o que a coloca diametralmente oposta às composições românticas wagnerianas. Tais adjetivações nos motivaram a pesquisar a possibilidade de Carmen ser considerada uma legítima expressão do trágico na Europa finisecular.
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Esse estudo procura investigar as origens do conceito de Bildung tal como ele é formulado no domínio dos textos que Nietzsche escreve entre 1858, época de sua formação secundária no Gymnasium, instituição de ensino neo-humanista da Alemanha do século XIX, e 1876, ano em que rompe definitivamente com Wagner, e quando parece abandonar certas expectativas a respeito de sua atividade como professor na Universidade de Basiléia, onde lecionava desde 1869. Entre esses dois limites cronológicos, é possível observar uma formulação desse conceito que sustenta o que poderíamos chamar de sua primeira filosofia da cultura, que atualiza e redimensiona uma série de tradições filosóficas, institucionais, sociais e estéticas, buscando uma unidade justamente no confronto com elas. A pesquisa que procuro empreender aqui pretende identificar os processos que derivaram nesse confronto e o tipo de tratamento sintético que Nietzsche deu aos problemas que lhe eram contemporâneos As conferências Sobre o futuro de nossos estabelecimentos de ensino, pronunciadas em Basiléia no inverno de 1872, funcionam como lugar privilegiado desse tratamento, enquanto criticam duramente a cultura e suas instituições na Alemanha da época e tentam definir as bases para o que seria o resgate da verdadeira cultura.
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A presente investigação tem como intuito primordial caracterizar o modo de realização do discurso filosófico em torno da temática da hierofania no pensamento contemporâneo, marcado essencialmente pelo niilismo. Para tal intento, é mister esclarecer os contornos ontológicos do acontecimento do sagrado em meio ao horizonte hermenêutico descerrado pela morte de Deus/niilismo, uma vez que é esta que caracteriza o lócus de onde emergem os discursos filosóficos contemporâneos que se apropriaram do imperativo histórico da crise das metanarrativas metafísicas que nos acomete. O modo como se desenvolverá tal investigação se perfaz em meio a uma lida estratégica com os pensamentos de Nietzsche e Heidegger. Enquanto o primeiro permite compreender a hierofania por meio de um acento existencial, que conjuga eternidade e temporalidade por meio dos operadores conceituais vontade de poder, eterno retorno do mesmo e Dionísio, o segundo nos leva a conceber a hierofania no acontecimento histórico-epocal de mundo. Conquanto os dois pensem a hierofania de modos distintos, seus discursos surgem da assunção dos desdobramentos ontológicos do acontecimento da morte de Deus/niilismo, o que os leva a serem respostas diferenciadas porém complementares para o problema da hierofania no mundo da morte de Deus/niilismo. Para que se possa perceber esta complementaridade e diferença, a presente investigação confrontará Nietzsche e Heidegger, estratégia hermenêutica necessária para que se perceba o ponto de unidade e diferenciação destes dois pensadores. Porquanto suas compreensões de hierofania se distinguem essencialmente das compreensões metafísicas próprias da tradição. Para que se evidencie esta diferença, a presente pesquisa deve, ao longo de seu desenvolvimento, confrontar-se com o problema do sagrado à luz desta tradição, o que nos levou a descrever diversos conceitos provenientes do pensamento filosófico judaico-cristão, como Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, Boécio, Pseudo-Dionísio Areopagita, dentre outros.
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Esta dissertação tem o objetivo de analisar a importância da solidão em Assim falou aratustra. Entretanto, para isso, abordamos a questão do método genealógico como crítica aos valores morais, em A genealogia da moral. Também estudamos o problema da moralidade e da consciência a partir da crítica genealógica de Nietzsche, com o intuito de analisar as relações entre solidão e imoralismo. Outrossim, analisamos como a solidão é o estilo do caráter, com o qual alguém se torna o que se é, representada por Zaratustra. A solidão é, portanto, o estilo de Zaratustra como aquele que afirma a transitoriedade e a contraditoriedade na luta de forças. Tal é o estilo daquele que assume a vida como vontade de potência, ou seja, vontade de assimilação, de expansão e apropriação do que é estranho. Entretanto, a vontade é entendida como movimento de expansão das forças. Ela não é apenas um desejo, mas é a propensão das forças em constante batalha. Tal movimento, que é a vontade, ora produz o niilismo, que nega a existência, ora demanda na afirmação da vida. Nesse caso, Zaratustra é a personagem que dá estilo ao seu caráter porque afirma a vida como vontade de potência, como um jogo entre composições de forças posicionais, perspectivas.
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O objetivo desta tese é o de propor uma via de interpretação e significação possível ao problema ético-estético ou ético-poiētico da criação de si a partir da formulação de um conceito de hipocrisia. A partir de um espectro de análises acerca das práticas de engano, compõe-se um cenário inicial na forma de prolegômenos, nos quais se esboça uma distinção entre hipocrisia e autoengano, sob dois registros: formal, com a distinção de perspectivas entre enganar e ser enganado, com base no reconhecimento do engano; e processual, onde a hipocrisia, como incorporação intencional de personagens, distingue-se do autoengano como processo não reconhecido de incorporação de crenças. O primeiro capítulo dedica-se a compreender como as práticas de engano e a hipocrisia vêm a se tornar um problema moral. Remontando o problema aos gregos, abrem-se, para além dessa condenação, vias para uma reavaliação das formas de inteligência astuciosa nomeada por mêtis. No segundo capítulo, procura-se elaborar um conceito de hipocrisia como significação ao problema ético e estético da criação de si. A oposição entre as formas éticas da amizade e da lisonja, tendo em comum a atenção ao kairós, o tempo oportuno, é o mote para se pensar duas formas de discurso: o retórico, comandado pela mêtis, e o filosófico, pautado pela parrēsía; e para se propor uma forma de cuidado de si distinta da que é constituída pelo discurso parrēsiástico e vertida em ḗthos pela áskēsis. Tal seria a criação de si pela atenção aos acasos e instintos e teria como modelo o trabalho de incorporação e manejo artístico próprio à arte do ator. Daí emerge o conceito de hipocrisia como: arte de interpretar um saber da dóxa pela mestria do kairós, e de configurá-lo pela mímēsis de modo a criar a si como autor e obra de si mesmo. No terceiro capítulo, com enfoque interpretativo, toma-se esse conceito de hipocrisia como fio condutor para uma articulação entre três aspectos do pensamento de Nietzsche: i) a compreensão extramoral acerca das práticas de engano, tendo a vontade de aparência como aquilo que lhes subjaz; ii) a perspectiva epistêmica de processos sem sujeito, tendo as noções de máscara e interpretação como mote para se pensar a hipocrisia como um manuseio ou manejo artístico visando à criação de um eu hipócrita; e iii) a proposta ético-estética de criação de si e constituição de um caráter, onde a hipocrisia poderia ser compreendida como uma ética-estética do espírito livre, que pela incessante troca de papéis, cria a si como obra de arte e se torna o que é.
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Esta tese de doutorado é dedicada ao estudo do pensamento de Nietzsche quanto à liberdade e à responsabilidade. Circunscrevendo-se no período que vai de Humano, demasiado Humano até as obras da maturidade produtiva do filósofo, o autor busca identificar os diversos meios que o pensador usou para tentar conceber uma noção de liberdade individual que não incorresse nos pressupostos metafísicos que historicamente determinaram seu conceito, problematizando assim as noções de sujeito, autodeterminação, intencionalidade, vontade, metas, motivos da ação e, particulamente, a noção de responsabilidade. Por meio da análise crítica de determinadas referências teóricas do filósofo, junto de uma leitura cronológica que acompanha as transformações conceituais presentes nas obras publicadas e nas anotações póstumas, esta pesquisa mostra o caminho de experimentação por meio do qual o pensamento de Nietzsche tomou forma e amadureceu ao longo dos anos. O problema que orienta toda a concepção da tese é o questionamento sobre como ser possível a responsabilidade no interior da própria desconstrução do sentido quanto aos critérios de avaliação das ações, de seus motivos e objetivos. Neste sentido, esta pesquisa investiga como Nietzsche busca por outros critérios que possibilitem avaliações e ações com engajamento efetivo e duradouro. Na medida em que sua busca por superação da metafísica envolve o ensaio de pensar num outro modo de relação com a prática de estabilização do devir que não exclua a assunção de sua vigência e as consequências disso, o autor postula a hipótese interpretativa de que o ideal moral de Nietzsche reside na figura do indivíduo soberano apresentado em Para a Genealogia da Moral, no qual se concretizaria a viabilidade de uma forma de comprometimento com projetos e pessoas, reinstaurando-se a liberdade e a responsabilidade como critérios de autorealização que superem, ao mesmo tempo, os seus tradicionais critérios metafísico-niilistas, por meio de uma outra compreensão de subjetividade e de autodeterminação, a partir da prática de experimentos de auto superação que não incorram necessariamente na impossibilidade de engajamentos duradouros.
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I will argue that the doctrine of eternal recurrence of the same no better interprets cosmology than pink elephants interpret zoology. I will also argue that the eternal-reiurn-of-the-same doctrine as what Magnus calls "existential imperative" is without possibility of application and thus futile. To facilitate those arguments, the validity of the doctrine of the eternal recurrence of the same will be tested under distinct rubrics. Although each rubric will stand alone, one per chapter, as an evaluation of some specific aspect of eternal recurrence, the rubric sequence has been selected to accommodate the identification of what I shall be calling logic abridgments. The conclusions to be extracted from each rubric are grouped under the heading CONCLUSION and appear immediately following rubric ten. Then, or if, at the end of a rubric a reader is inclined to wonder which rubric or topic is next, and why, the answer can be found at the top of the following page. The question is usually answered in the very first sentence, but always answered in the first paragraph. The first rubric has been placed in order by chronological entitlement in that it deals with the evolution of the idea of eternal recurrence from the time of the ancient Greeks to Nietzsche's August, 1881 inspiration. This much-recommended technique is also known as starting at the beginning. Rubric 1 also deals with 20th. Century philosophers' assessments of the relationship between Nietzsche and ancient Greek thought. The only experience of E-R, Zarathustra's mountain vision, is second only because it sets the scene alluded to in following rubrics. The third rubric explores .ii?.ih T jc,i -I'w Nietzsche's evaluation of rationality so that his thought processes will be understood appropriately. The actual mechanism of E-R is tested in rubric four...The scientific proof Nietzsche assembled in support of E-R is assessed by contemporary philosophers in rubric five. E-R's function as an ethical imperative is debated in rubrics six and seven.. .The extent to which E-R fulfills its purpose in overcoming nihilism is measured against the comfort assured by major world religions in rubric eight. Whether E-R also serves as a redemption for revenge is questioned in rubric nine. Rubric ten assures that E-R refers to return of the identically same and not merely the similar. In addition to assemblage and evaluation of all ten rubrics, at the end of each rubric a brief recapitulation of its principal points concludes the chapter. In this essay I will assess the theoretical conditions under which the doctrine cannot be applicable and will show what contradictions and inconsistencies follow if the doctrine is taken to be operable. Harold Alderman in his book Nietzsche's Gift wrote, the "doctrine of eternal recurrence gives us a problem not in Platonic cosmology, but in Socratic selfreflection." ^ I will illustrate that the recurrence doctrine's cosmogony is unworkable and that if it were workable, it would negate self-reflection on the grounds that selfreflection cannot find its cause in eternal recurrence of the same. Thus, when the cosmology is shown to be impossible, any expected ensuing results or benefits will be rendered also impossible. The so-called "heaviest burden" will be exposed as complex, engrossing "what if speculations deserving no linkings to reality. To identify ^Alderman p. 84 abridgments of logic, contradictions and inconsistencies in Nietzsche's doctrine of eternal recurrence of the same, I. will examine the subject under the following schedule. In Chapter 1 the ancient origins of recurrence theories will be introduced. ..This chapter is intended to establish the boundaries within which the subsequent chapters, except Chapter 10, will be confined. Chapter 2, Zarathustra's vision of E-R, assesses the sections of Thus Spoke Zarathustra in which the phenomenon of recurrence of the same is reported. ..Nihilism as a psychological difficulty is introduced in this rubric, but that subject will be studied in detail in Chapter 8. In Chapter 2 the symbols of eternal recurrence of the same will be considered. Whether the recurrence image should be of a closed ring or as a coil will be of significance in many sections of my essay. I will argue that neither symbolic configuration can accommodate Nietzsche's supposed intention. Chapter 3 defends the description of E-R given by Zarathustra. Chapter 4, the cosmological mechanics of E-R, speculates on the seriousness with which Nietzsche might have intended the doctrine of eternal recurrence to be taken. My essay reports, and then assesses, the argument of those who suppose the doctrine to have been merely exploratory musings by Nietzsche on cosmological hypotheses...The cosmogony of E-R is examined. In Chapter 5, cosmological proofs tested, the proofs for Nietzsche's doctrine of return of the same are evaluated. This chapter features the position taken by Martin ' Heidegger. My essay suggests that while Heidegger's argument that recurrence of the same is a genuine cosmic agenda is admirable, it is not at all persuasive. Chapter 6, E-R is an ethical imperative, is in essence the reporting of a debate between two scholars regarding the possibility of an imperative in the doctrine of recurrence. Their debate polarizes the arguments I intend to develop. Chapter 7, does E-R of the same preclude alteration of attitudes, is a continuation of the debate presented in Chapter 6 with the focus shifted to the psychological from the cosmological aspects of eternal recurrence of the same. Chapter 8, Can E-R Overcome Nihilism?, is divided into two parts. In the first, nihilism as it applies to Nietzsche's theory is discussed. ..In part 2, the broader consequences, sources and definitions of nihilism are outlined. My essay argues that Nietzsche's doctrine is more nihilistic than are the world's major religions. Chapter 9, Is E-R a redemption for revenge?, examines the suggestion extracted from Thus Spoke Zarathustra that the doctrine of eternal recurrence is intended, among other purposes, as a redemption for mankind from the destructiveness of revenge. Chapter 10, E-R of the similar refuted, analyses a position that an element of chance can influence the doctrine of recurrence. This view appears to allow, not for recurrence of the same, but recurrence of the similar. A summary will recount briefly the various significant logic abridgments, contradictions, and inconsistencies associated with Nietzsche's doctrine of eternal recurrence of the same. In the 'conclusion' section of my essay my own opinions and observations will be assembled from the body of the essay.