982 resultados para Flora marinha - Cabo Frio (RJ)
Resumo:
O estado do Amapá apresenta-se com 70 % dos seus 14.281.458,5 ha de extensão transformados em áreas protegidas, entres as várias categorias de Unidades de Conservação e terras indígenas, por sua vez, muitas dessas áreas adentras as águas litorâneas do atlântico, ora pelos seus limites, ora pelos seus entornos (área circundante), tornando conflitante a atividade pesqueira na linha da costa amapaense. O Acordo de Pesca assinado em 2007 entre pescadores do município do Oiapoque e gerencia do Parque Nacional do Cabo Orange (ICMBIO) busca o controle das pescarias pela frota do Oiapoque e diminuir conflito na faixa de 20 km em águas marinhas, que pertencem ao seu limite e área circundante. Este estudo investigou as características da pesca na região do estuário do rio Oiapoque, faixa marinha do Parque e sua área circundante. A metodologia contemplou entrevistas formais e informais de vários atores do setor pesqueiro no Oiapoque, monitoramento de 488 desembarques e viagens aos locais de pescarias. Foram obtidas as CPUE’s em função do rendimento por dia de pesca por pescador (Kg/dia/pesca para cada tipo de embarcação). Foram mapeados os pesqueiros considerados importantes e tradicionalmente explorados pela frota do Oiapoque, dentro dos limites do Parque Nacional do Cabo Orange e em sua área circundante. Os pescadores do município realizam pescarias de subsistência, artesanal de menor e maior escala. Por sua vez, são as pescarias artesanais de menor escala que predominam na área do parque particularmente as embarcações do tipo “barco de pequeno porte” (BPP), que se destacaram em número, cerca de 60 % das cadastradas na colônia. O volume de pescado desembarcado no município do Oiapoque foi 766 toneladas no ano de 2008. São principalmente alvo das pescarias a corvina (Cynoscion virescens) e a pescada branca (Plagioscion spp), desta capturada de pescarias de menor escala, principalmente em embarcações de capacidade até 1 tonelada do tipo barco motorizado (BOM). A produção é comercializada diretamente dos pescadores para intermediários (balanceiros) que por sua vez, vendem para o mercado local, os dois grandes centros consumidores do Amapá (Macapá e Santana) e para outros estados (Pará, São Paulo etc).
Resumo:
O Sambaqui do Moa é um sítio arqueológico localizado em Itaúna, Saquarema, litoral do Estado do Rio de Janeiro. Três momentos de ocupação foram reconhecidos neste sítio: o estrato 3 na base correspondente ao início da ocupação deste sítio; o 2, intermediário, aponta para uma ocupação mais intensa, com grande concentração de carapaças de moluscos, ossos de peixes e sepultamentos humanos; e o 1, o mais superficial, relacionado à última ocupação. Para identificar as condições ambientais de desenvolvimento do Sambaqui do Moa foram coletadas amostras de sedimentos e material zooarqueológico nestes três estratos. O material zooarqueológico está representado por restos microscópicos de peixes (ictiólitos), compostos por microdentes com diferentes morfologias: caninos, incisivos e molares. Os sedimentos segundo análises por DRX são constituídos além de quartzo e caulinita, calcita, aragonita e por fluorapatita. Este último é o principal mineral do material zooarqueológico, enquanto calcita e aragonita refletem os restos de conchas contidos neles, abundantes no sítio. As análises mineralógicas foram confirmadas pelas análises químicas, em que os teores elevados de P2O5, CaO e PF (H2O, CO2), respondem pela fluorapatita, calcita e aragonita. Modificações químicas representadas pelas variações nos conteúdos de C e P nos microdentes sugerem que estes experimentaram mineralização, num processo inicial de fossilização, pósdeposição. Os dados de isótopos estáveis 13C e 15N permitiram definir a fonte de matéria orgânica do sambaqui do Moa como marinha/salobra, em que a vegetação representava-se, predominantemente, por plantas do tipo C3 de floresta tropical. As razões 87Sr/86Sr nos ictiólitos confirmam que o ambiente no entorno do sambaqui tenha sido estuarino. A morfologia dentária permitiu reconhecer cinco famílias até então não registradas para o sítio, como Labridae, Serranidae, Ariidae, Erythrinidae e Characidae, que confirmam o ambiente estuarino. A idade do sambaqui do Moa por datação radiocarbono a partir dos sedimentos mostrou perturbação no estrato 2, ocasionando a inversão das idades entre os estratos o que pode ser justificado por processos de formação e/ou mudanças dos rios que modificaram as configurações geológico-geomorfológicas da área. Outra explicação poderia ser a interferência humana, devido ao grande número de enterramentos (mais de 30), tenha perturbado a ordem dos momentos de ocupação do sambaqui do Moa, além de possíveis processos erosivos. O sambaqui do Moa se instalou, portanto, em uma área de transição marinho-estuarina.
Resumo:
Programa de doctorado: Ecología y Gestión de los Recursos Vivos Marinos
Resumo:
At head of title: Ministerio dos Negocios da Marinha e Ultramar.
Resumo:
No âmbito do projeto CV-DUST foi desenvolvida uma campanha de medição do aerossol atmosférico na Cidade da Praia (14° 55’ N, 23°29’ W), de janeiro de 2011 a janeiro de 2012. A concentração do aerossol foi determinada com base no método gravimétrico, com a amostragem feita em termos de PM10 e em frações granulométricas, usando impactores. Complementarmente, foi usado um contador ótico de partículas que permite a monitorização em contínuo e a classificação do número de partículas em 31 frações de tamanho na gama entre 0,25 e 32 μm. A composição química do aerossol foi determinada com incidência nos seguintes componentes: iões inorgânicos solúveis em água (Cl-, NO3-, SO42-, Na+, NH4+, K+, Mg2+ e Ca2+), carbonato total, elementos maioritários da crosta (Si, Na, Al, Fe, Ca, Mg, K, Ti e Mn) e elementos vestigiais (Ba, Zn, Zr, Pb, Cu, Ce, Ni, Cr, V, Co, Sc, As, Sm e Sb), assim como a fração carbonácea (carbono elementar – EC e o carbono orgânico - OC). Durante a campanha, a concentração de PM10 apresentou uma grande variabilidade temporal, com valores médios (à escala diária) situados entre 10 μg/m3 e 507 μg/m3, sendo a concentração média anual estimada em cerca de 59 μg/m3. As concentrações mais elevadas (tipicamente acima dos 100 μg/m3) foram registadas durante os eventos de poeira proveniente do Norte de África, sendo os mais intensos observados nos meses de janeiro, fevereiro e dezembro de 2011. Os registos do contador ótico, feitos em intervalos de 5 min, revelaram que durante os eventos de poeira as concentrações médias horárias das partículas PM10 e PM2.5 podem ultrapassar os 700 μg/m3 e 200 μg/m3, respetivamente. Com base nos resultados do método ótico, as contribuições das frações granulométricas PM1, PM(1-2.5) e PM(2.5-10) para a massa de PM10 foram estimadas em cerca de 11 %, 28 % e 61 %, respetivamente. A composição química do aerossol varia consideravelmente ao longo do ano e revela a predominância das partículas minerais e do sal marinho. Com base em cálculos do balanço mássico das espécies químicas, as contribuições dos dois constituintes maioritários para a massa de PM10 foram estimadas em cerca de 47 % (partículas minerais) e 17 % (sal marinho). O aerossol secundário (NO3-, NH4+ e fração não marinha do SO42) e o aerossol carbonáceo (EC + OC) contribuem cada um com cerca de 4 % e 3 %, respetivamente. A fração mássica restante (cerca de 29 %), corresponde aos constituintes não analisados, podendo a água ser a mais importante neste grupo. A análise química das amostras segregadas por tamanho revela a seguinte composição para as partículas PM1, PM(1-2.5) e PM(2.5-10): 5,2, 11,8 e 20,7 % (constituintes do sal marinho); 8,6, 3,7 e 3,1 % (iões secundários); 8,9, 1,5 e 1,3 % (EC + OC).
Resumo:
The use of natural areas for underwater coastal marine activities such as snorkelling is growing, but the amount of ecological and socioeconomic data on these activities is scarce and relates mainly to coral reef areas. Three underwater self-guided routes were designed at Marinha Beach (Algarve, Portugal), based on scientific information, with in situ interpretation and guidance, as a way to enhance biodiversity awareness and, hence, reduce the probability of human impacts. The routes were implemented in two consecutive summer seasons and after each season, visual census techniques were used to describe flora composition and cover area (seaweeds and seagrasses) in order to understand patterns and evaluate human impacts. Snorkelers' opinions and perceptions about several issues related to the routes' environmental education role (e.g. role in enhancing biocliversity awareness) were investigated by questionnaire after the snorkelling activity. An inter-annual difference inflora assemblages was found, probably associated to natural variability, rather than snorkelers' impacts. Results indicate that, in fact, in situ education and interpretation can raise environmental awareness if properly addressed, resulting in a satisfactory way of engaging snorkelers in the protection and in the conservation of the visited environments, thereby preventing negative ecological impacts. (C) 2015 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Diarrhoea is a common complication observed in critically ill patients. Relationships between diarrhoea, enteral nutrition and aerobic intestinal microflora have been disconnectedly examined in this patient cohort. This research used a two-study, observational design to examine these associations. Higher diarrhoea incidence rates were observed when patients received enteral tube feeding, had abnormal serum blood results, received multiple medications and had aerobic microflora dysbiosis. Further, significant aerobic intestinal microflora changes were observed over time in patients who experienced diarrhoea. These results establish a platform for further work to improve the intestinal health of critically ill patients.
Resumo:
As a large, isolated and relatively ancient landmass, New Zealand occupies a unique place in the biological world, with distinctive terrestrial biota and a high proportion of primitive endemic forms. Biology Aotearoa covers the origins, evolution and conservation of the New Zealand flora, fauna and fungi. Each chapter is written by specialists in the field, often working from different perspectives to build up a comprehensive picture. Topics include: the geological history of our land origins, and evolution of our plants, animals and fungi current status of rare and threatened species past, present and future management of native species the effect of human immigration on the native biota. Colour diagrams and photographs are used throughout the text. This book is suitable for all students of biology or ecology who wish to know about the unique nature of Aotearoa New Zealand and its context in the biological world.
Resumo:
The main weeds and weed management practices undertaken in broad acre dryland cropping areas of north-eastern Australia have been identified. The information was collected in a comprehensive postal survey of both growers and agronomists from Dubbo in New South Wales (NSW) through to Clermont in central Queensland, where 237 surveys were returned. A very diverse weed flora of 105 weeds from 91 genera was identified for the three cropping zones within the region (central Queensland, southern Queensland and northern NSW). Twenty-three weeds were common to all cropping zones. The major common weeds were Sonchus oleraceus, Rapistrum rugosum, Echinochloa spp. and Urochloa panicoides. The main weeds were identified for both summer and winter fallows, and sorghum, wheat and chickpea crops for each of the zones, with some commonality as well as floral uniqueness recorded. More genera were recorded in the fallows than in crops, and those in summer fallows exceeded the number in winter. Across the region, weed management relied heavily on herbicides. In fallows, glyphosate and mixes with glyphosate were very common, although the importance of the glyphosate mix partner differed among the cropping zones. Use and importance of pre-emergence herbicides in-crop varied considerably among the zones. In wheat, more graminicides were used in northern NSW than in southern Queensland, and virtually none were used in central Queensland, reflecting the differences in winter grass weed flora across the region. Atrazine was the major herbicide used in sorghum, although metolachlor was also used predominantly in northern NSW. Fallow and inter-row cultivation were used more often in the southern areas of the region. Grazing of fallows was more prominent in northern NSW. High crop seeding rates were not commonly recorded indicating that growers are not using crop competition as a tool for weed management. Although many management practices were recorded overall, few growers were using integrated weed management, and herbicide resistance has been and continues to be an issue for the region.
Resumo:
Olga Reiss nee Kohn died 1950s; Herbert Reiss, 1905-circa 1980; Flora Lotte "Lola" Reiss, 1910-1995; Walter Reiss, 1908-1937; Moritz Reiss, 1876-1965; Kurt Reiss, 1906-1996
Resumo:
Signed by photographer bottom right