988 resultados para Fish larvae
Resumo:
O peixe folha está presente em toda a bacia amazônica, e é frequentemente explorado pelo comércio de peixe ornamental. Há diminuição do seu estoque devido à pesca ornamental. Informações são escassas sobre sua biologia de forma que estas seriam úteis para seu cultivo e poderão favorecer a inclusão social dos pescadores ornamentais amazônicos e diminuição da pesca extrativista. Como é, de forma geral, muito difícil obter estas informações por observações realizadas diretamente na natureza, uma alternativa viável é realizar tal estudo por meio de experimentos controlados em laboratório. Assim este trabalho visou gerar informações a respeito da reprodução, do treinamento alimentar e da larvicultura, utilizando diferente condutividade e substrato para reprodução e desova, diferentes formas de substituição do alimento vivo para o inerte, diferentes concentrações de alimento vivo em diferente densidade de estocagem do peixe folha, bem como submetendo estes a substâncias dita profiláticas. Assim foi possível saber que o uso de água com condutividade baixa (osmose reversa) tem um importante papel na reprodução do peixe estudado. Que uso de larvas de peixe congelada como alimento inerte no treinamento alimentar do peixe folha proporciona melhores taxas de ganhos de peso e comprimento quando comparado aos demais alimentos testados. Que tipo de alimento fornecido para larvas de peixe folha, independente da densidade de estocagem, neste período de desenvolvimento, interferiu no desempenho produtivo, sem influenciar os parâmetros de qualidade de água, sendo que o alimento vivo, Moina minuta, apresentou melhores resultados de ganho de peso, crescimento, fator de condição relativo e sobrevivência. O extrato aquoso de Terminalia catappa e azul de metileno são as substâncias estuda mais recomendadas para larvicultura desta espécie. Embora o uso do sal por 5 dia também possa ser recomendado.
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Uma vez que o conhecimento das fases iniciais o ciclo de vida dos peixes da região norte do Brasil é insuficiente, o presente trabalho buscou realizar um levantamento da fauna ictioplânctonica da região. Foram analisadas amostras provenientes de 44 estações costeiras e oceânicas realizadas na zona econômica exclusiva do Norte do Brasil (Costa do Amapá e Plataforma do Amazonas), durante a expedição REVIZEE Norte III (1999). O ictioplâncton foi coletado por meio de rede Nêuston, malhas 500 μm em arrastos superficiais. As larvas de peixes foram triadas e quantificadas. A temperatura superficial da água tanto para a costa do Amapá quanto para a Plataforma do rio Amazonas, não apresentou variação significativa, estando em torno de 27,9°C. Foram registradas baixas salinidades para a costa do Amapá entre 4 e 23 e grande variação na região oceânica com aumento gradativo em direção ao mar aberto (10 a 37) para a Plataforma do Amazonas. Das larvas coletadas, foram identificadas 17 famílias e 3 gêneros e um índice de riqueza de 2,52. Estas famílias foram classificadas em 4 grupos ecológicos distintos: Mesopelágico (Paralepididae, Myctophidae, Bregmacerotidae e Gonostomatidae), Epipelágico (Engraulidae, Clupeidae, Exocoetidae, Carangidae, Bramidae e Scombridae), Recifal (Gobiidae) e Demersal (Ophichthidae, Bothidae, Sciaenidae, Anguillidae, Serranidae e Congridae). As larvas de famílias pelágicas (epi e mesopelágico) foram predominantes na região sendo representadas principalmente por larvas de Myctophidae. As famílias classificadas como características para as duas áreas de estudo foram: Myctophidae, Clupeidae, Carangidae, Scombridae e Gobiidae. De uma maneira geral os valores de ictioplâncton foram mais elevados no Epinêuston, em comparação com o Hiponêuston, em toda a área estudada. Durante as amostragens, a quantidade de taxa identificada no nêuston, aumentou na direção da zona de quebra do talude mais próxima ao continente. Os resultados demonstraram ampla distribuição das famílias Gobiidae, Carangidae e Myctophidae para toda área, com densidades máximas de 509,21 larvas/100m³ e 872,93larvas/10m³ na Costa do Amapá e Plataforma do Amazonas respectivamente. Diferenças significantes entre as duas áreas analisadas foram observadas, tendo a Costa do Amapá apresentado maior riqueza de famílias nas estações.
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A grande importância dos recursos pesqueiros para a Amazônia, aliada à necessidade de ampliar os conhecimentos básicos sobre identificação das larvas de peixes (coletadas em ambiente natural), justifica o desenvolvimento deste trabalho, que tem como objetivo expandir as informações sobre o ictioplâncton, relacionando as com as tendências de variação diária e entre marés, do complexo estuarino do rio Amazonas – PA. As coletas foram realizadas durante o período diurno e noturno, no segundo semestre de 2007, pelo Projeto PIATAM mar II, sob ponto fixo na subárea 1 (estuário do rio Paracauari) e na subárea 2 (baía do Guajará) nas marés de sizígia e quadratura, em arrastos horizontais na sub-superfície da coluna d‟água com rede de plâncton cônico-cilíndrica e malha de 300μm. As amostras foram acondicionadas em recipientes contendo formalina a 4%. Os fatores hidrológicos foram obtidos in situ pelo Grupo de Oceanografia Química do Museu Paraense Emilio Goeldi. As amostras foram triadas e identificadas por meio de características morfológicas, morfométricas e merísticas, baseando-se na técnica de sequência regressiva de desenvolvimento e em bibliografias especializadas. As principais estruturas e características das fases iniciais dos peixes foram descritas e ilustradas, facilitando assim futuros estudos ictioplanctônicos para região. A temperatura superficial da água, potencial hidrogeniônico e oxigênio dissolvido não apresentaram diferenças significativas nas áreas estudadas. Os valores de salinidade não apresentaram diferença significativa entre as estações de coleta e marés, registrando apenas variação horizontal com aumento gradativo em direção à foz com valores máximos (12) e mínimos (0) para as subárea 1 e subárea 2, respectivamente. As maiores densidades de ovos foram registradas na subárea 1, em relação à subárea 2, com as maiores densidades para o período diurno (163,29 ovos/100m³) na subárea 1 e noturno (19,70 ovos/100m³) na subárea 2. As larvas foram distribuídas em 22 taxa representados por 13 famílias e 21 espécies, sendo os taxa dominantes: P. flavipinnis (46,29%), R. amazonica (19,75%), Engraulidae (10,70%), P. squamosissimus (7,55%), A. lineatus (5,19%), O. saurus (3,30%) e Gobiosoma sp. (2,15%), com elevada participação relativa dos Clupeiformes (76,75%). Quanto aos estágios de desenvolvimento, foi observada maior abundância de larvas em pré-flexão nas subáreas 1 e 2, sendo o estágio larval vitelino e pós-flexão os menos representativos. O período noturno apresentou as maiores densidade de larvas e número de taxa, evidenciando uma possível migração nictemeral do ictioplâncton. Apenas M. furnieri apresentou abundância significativamente maior nas amostras diurnas. A grande maioria dos taxa não apresentaram diferenças significativas entre as abundâncias diurnas e noturnas. Logo, a densidade de larvas e o número de taxa diferem entre o período diurno e noturno e entre maré. Portanto, as características morfológicas descritas no presente trabalho permitem uma adequada identificação das larvas, ampliando o conhecimento biológico das espécies estuarinas do litoral paraense, uma vez que as informações sobre larvas de peixes ainda são escassas, fazendo-se necessária uma intensificação nas pesquisas. Além disso, a compreensão da ecologia dos organismos, sobre tudo daqueles que apresentam seu ciclo de vida associado aos estuários, e as variações no transporte das larvas entre os períodos do dia e da noite e entre as marés são questões fundamentais para aprimorar o manejo e a conservação destes recursos renováveis.
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Pós-graduação em Zootecnia - FCAV
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Betta splendens is a very important ornamental species. The current paper describes the embryonic and larval development of B. splendens under stereomicroscopy and scanning electron microscopy. Eggs and larvae from natural spawning were collected at different developmental stages at previously established intervals and analysed. The eggs of B. splendens are yellowish, clear, spherical, demersal, translucent and telolecithal with a large amount of yolk. Between 0-2 h post-initial collection (hpIC), the eggs were at the egg cell, first cleavage and morula stages. The blastula stage was identified at 2-3 hpIC and the early gastrula phase was observed at 3-4 hpIC with 20% epiboly, which was finalized after 13-18 hpIC. When the pre-larvae were ready to hatch, the appearance of somites and the free tail were observed, at 23-25 hpIC. At 29 hpIC, the majority of larvae had already hatched at an average temperature of 28.4 +/- 0.2 degrees C. The newly hatched larvae measured 2.47 +/- 0.044 mm total length. The mouth opened at 23 h post-hatching (hPH) and the yolk sac was totally absorbed at 73 hPH. After 156 hPH, the heart was pumping blood throughout the entire larval body. The caudal fin, operculum and eyes were well developed at 264 hPH. When metamorphosis was complete at 768 hPH, the larvae became juveniles. The current study presents the first results about early development of B. splendens and provides relevant information for its reproduction, rearing and biology.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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The occurrence, distribution and abundance of ichthyoplankton in Todos os Santos and Camamu Bays were analyzed based on four samplings (winter 2003, summer 2003, winter 2004 and summer 2005). Samples were obtained by surface horizontal hauls, using a 200-mu m mesh conical-cylinder plankton net. The distribution and abundance of eggs indicate a remarkable seasonal and annual variation of spawning activity in the region, especially when the two summer campaigns are compared. In summer 2003 the highest quantitative values were recorded, especially for Camamu, where the maximum reached 106.56 eggs.m(-3), with an overall average of 43.46 eggs.m(-3) for the two areas. In summer 2005 values were relatively low, the overall average being 3.49 eggs.m(-3). The larval taxonomic composition is characterized by the predominance of gobiids, with small variation from summer to winter. Considering all the campaigns and samplings undertaken in both areas, larvae of 11 families were identified: Engraulidae, Clupeidae, Mugilidae, Atherinopsidae, Hemiramphidae, Syngnathidae, Blenniidae, Carangidae, Gobiidae, Achiridae and Tetraodontidae.
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[EN]Most marine fish larvae require high amounts of n-3 HUFA (highly unsaturated fatty acids) such as eicosapentaenoic acid (EPA) and docosahexaenoic acid (DHA) (Watanabe, 1982; Izquierdo, 1996). Fish larvae tissue lipids are also very high in n-3 HUFA, what implies a higher risk of peroxidation (Sargent et al. 1999) and cellular damage (Kanazawa, 1991), requiring then antioxidants to protect them intra- and extra-cellularly from free radical compounds. Vitamin E (Vit E) functions as a chain breaking antioxidant, reacting with the lipid peroxide radical produced and preventing the further reaction with a new PUFA. Hence their requirements are related with the dietary and tissue PUFA contents. The objective of the present study was to determine the effect of dietary Vit E on gilthead sea bream and sea bass survival, growth and stress, at different n-3 HUFA levels.
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[EN] Being fish larvae visual feeders, vision plays an important role in larval orientation at first feeding (Blaxter, 1986). Larval trophic behaviour is closely related with the development of the visual capacity, which directly depends on retina organogenesis. In sparids, such as Pagrus major (Kawamura, 1984) and Pagrus auratus (Pankhurst, 1996), the most important changes in the eye structure occur along the lecitotrophic stage as a preparation for prey capture. Neuringer et al.,(1988) has established a critical role for n-3 polyunsaturated fatty acids and, particularly docosahexaenoic acid (DHA) in neural and retinal tissue functions in mammals. Similarly, in larval fish there is a high demand of DHA to form nervous membranes. Bell and Dick (1993) found photoreceptors in the eye, rods and cones accumulate and selectively retain DHA in external segments.Bell et al. (1995) found that feeding juvenile herring a DHA poor Artemia diet during the period of rod development resulted in impaired vision at low light intensities, when rod vision is essential.
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Sampling was conducted from March 24 to August 5 2010, in the fjord branch Kapisigdlit located in the inner part of the Godthåbsfjord system, West Greenland. The vessel "Lille Masik" was used during all cruises except on June 17-18 where sampling was done from RV Dana (National Institute for Aquatic Resources, Denmark). A total of 15 cruises (of 1-2 days duration) 7-10 days apart was carried out along a transect composed of 6 stations (St.), spanning the length of the 26 km long fjord branch. St. 1 was located at the mouth of the fjord branch and St. 6 was located at the end of the fjord branch, in the middle of a shallower inner creek . St. 1-4 was covering deeper parts of the fjord, and St. 5 was located on the slope leading up to the shallow inner creek. Mesozooplankton was sampled by vertical net tows using a Hydrobios Multinet (type Mini) equipped with a flow meter and 50 µm mesh nets or a WP-2 net 50 µm mesh size equipped with a non-filtering cod-end. Sampling was conducted at various times of day at the different stations. The nets were hauled with a speed of 0.2-0.3 m s**-1 from 100, 75 and 50 m depth to the surface at St. 2 + 4, 5 and 6, respectively. The content was immediately preserved in buffered formalin (4% final concentration). All samples were analyzed in the Plankton sorting and identification center in Szczecin (www.nmfri.gdynia.pl). Samples containing high numbers of zooplankton were split into subsamples. All copepods and other zooplankton were identified down to lowest possible taxonomic level (approx. 400 per sample), length measured and counted. Copepods were sorted into development stages (nauplii stage 1 - copepodite stage 6) using morphological features and sizes, and up to 10 individuals of each stage was length measured.
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Background: Zooplankton play an important role in our oceans, in biogeochemical cycling and providing a food source for commercially important fish larvae. However, difficulties in correctly identifying zooplankton hinder our understanding of their roles in marine ecosystem functioning, and can prevent detection of long term changes in their community structure. The advent of massively parallel Next Generation Sequencing technology allows DNA sequence data to be recovered directly from whole community samples. Here we assess the ability of such sequencing to quantify the richness and diversity of a mixed zooplankton assemblage from a productive monitoring site in the Western English Channel. Methodology/Principle Findings: Plankton WP2 replicate net hauls (200 µm) were taken at the Western Channel Observatory long-term monitoring station L4 in September 2010 and January 2011. These samples were analysed by microscopy and metagenetic analysis of the 18S nuclear small subunit ribosomal RNA gene using the 454 pyrosequencing platform. Following quality control a total of 419,042 sequences were obtained for all samples. The sequences clustered in to 205 operational taxonomic units using a 97% similarity cut-off. Allocation of taxonomy by comparison with the National Centre for Biotechnology Information database identified 138 OTUs to species level, 11 to genus level and 1 to order, <2.5% of sequences were classified as unknowns. By comparison a skilled microscopic analyst was able to routinely enumerate only 75 taxonomic groups. Conclusions: The percentage of OTUs assigned to major eukaryotic taxonomic groups broadly aligns between the metagenetic and morphological analysis and are dominated by Copepoda. However, the metagenetics reveals a previously hidden taxonomic richness, especially for Copepoda and meroplankton such as Bivalvia, Gastropoda and Polychaeta. It also reveals rare species and parasites. We conclude that Next Generation Sequencing of 18S amplicons is a powerful tool for estimating diversity and species richness of zooplankton communities.