997 resultados para Ficção fantástica brasileira Historiografia


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Esta pesquisa teve como problema compreender quais as configuraes histricas que o trabalho docente enquanto uma prtica social assumiu no contexto da educao superior brasileira, ou seja, as feies, formas e modificaes pelas quais vem passando o exerccio da profisso docente dos tempos coloniais aos tempos de 1990 com a reforma do Estado.Teve como objetivos: compreender as configuraes assumidas pelo trabalho docente no percurso histrico da educao superior brasileira e identificar o papel desempenhado pelos docentes no exerccio de seu trabalho nesta trajetria histrica. A pesquisa se constituiu num trabalho de cunho historiogrfico articulando lgica da longa durao para perceber os nexos que permitem compreender como estas configuraes foram construdas. Nessa perspectiva, foi realizado estudo bibliogrfico e documental que desvelou as configuraes assumidas pelo trabalho docente compreendendo as conformaes, as transformaes, as permanncias e as rupturas que a profisso do ensino vem passando na sua constituio histrica. A investigao evidenciou que as configuraes diferenciadas por quais tem passado a profisso docente na educao superior, estiveram relacionadas aos projetos pensados para a sociedade que alaram o trabalho dos professores ao lugar de concretizador de polticas culturais confirmando a perspectiva que a docncia tem o poder de formar para diferentes possibilidades e finalidades. As formas, as feies por quais passaram o trabalho docente foram definidas no contexto das determinaes polticas, culturais, econmicas, sociais e histricas, assim como, o papel que vieram a desempenhar. Dessa, forma, o trabalho do ensino esteve inserido em nossa estrutura scio-histrica participando ativamente da construo identitria da sociedade brasileira e da formao dos quadros profissionais da intelectualidade brasileira.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Este trabalho uma Biografia Literria, e tem como objetivo o de traar um panorama da vida e da obra da escritora Maria Lcia Medeiros, apoiado nos pressupostos tericos de uma nova vertente da crtica literria: a crtica biogrfica. Com base na leitura dos textos - literrios e no literrios - de Maria Lcia Medeiros (contos, fotos, anotaes, rascunhos e bilhetes, Dirio, documentos e vida), esta dissertao - construda em Atos, a exemplo de uma pea de teatro, com Prlogo e Remate -, procura estabelecer uma leitura interpretativa da vida e da obra da mulher e escritora (como se sua vida fosse um texto a mais entre os outros textos). No prlogo, destacamos como se iniciou este estudo e comentamos as teorias que sustentam a interpretao da vida e da obra de Maria Lcia Medeiros, reafirmando o seu prazer de lidar com a palavra e sua contribuio para a Literatura Paraense. Ao traar a sua trajetria nos "atos" da sua pea-vida, acompanhamos seu percurso como ser humano e como escritora - a criana e adolescente, a mulher, a professora de Literatura Brasileira e Literatura Infanto-Juvenil, a leitora, a escritora, tentando descobrir o quantum de sua vida tornou-se obra e em que medida a literatura enriqueceu sua vida. Em seus textos, a autora de Horizonte silencioso funde realidades e gneros literrios. No texto deste trabalho, tambm se unem domnios, que antes se encontravam separados: ler conjuntamente textos e vidas o que a nova crtica biogrfica prope, fusionando obra e existncia. Diante disso, a construo do trabalho mostra o fascnio das biografias literrias, ao permitir a criao de um novo texto que entrelaa o contexto histrico-social com a histria da vida e da obra de um autor, neste caso, de Maria Lcia Medeiros.

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Este artigo analisa os debates historiogrficos travados em 1923 por ocasio das comemoraes da adeso do Par Independncia do Brasil. Para isso, retoma os usos, pela intelectualidade paraense da poca, dos mitos polticos da Antiguidade clssica, como as Guerras Pnicas, e de uma srie de conceitos veiculados internacionalmente nos anos de 1910 e 1920, em obras polticas e literrias: "paz cartaginesa" em Keynes (1919), "terra desolada" em Elliot (1922) e ainda as imagens de Cartago na obra de Flaubert (1862). Mais do que um exerccio de erudio, esse repertrio analtico significou um longo e atribulado processo de construo da "moderna" identidade nacional na Amaznia.

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Do final do sculo XIX at durante as primeiras dcadas do sculo XX, os engenheiros estiveram entre os principais nomes da produo da historiografia paraense. Esta dissertao tem como objetivo examinar a conformao de uma tradio historiogrfica marcada pelo dilogo estreito com o pensamento geogrfico. A proximidade entre histria e geografia foi articulada tanto entorno de uma percepo datada a respeito da funo social que cabia a cada uma delas, quanto entorno de um projeto poltico pensado para a Amaznia. Em busca de redefinir, agora sob o olhar republicano, as bases da identidade regional, cabia histria rever e reaver o passado amaznico inserindo a regio numa longa tradio marcada pelo desenvolvimento progressivo da civilizao. J geografia cumpria estabelecer as bases do conhecimento espacial necessrio identidade local, e fundamental ao do Estado. Tomo como objeto os engenheiros Joo de Palma Muniz, Henrique Santa Rosa e Igncio Baptista de Moura. Entre produo historiogrfica, celebraes de efemrides cvicas e a fundao de instituies, o projeto poltico desses trs engenheiros fez parte de um movimento mais amplo da intelectualidade paraense. Em outras palavras, os engenheiros-historiadores foram parte especial de um amplo exerccio de compreenso da construo da identidade da regio amaznica a partir da tica do poder do Estado-Nao.

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Homens e caranguejos (1967), nica narrativa ficcional de Josu Apolnio de Castro (1908-1973), a priori publicada em francs (1966), durante o foroso exlio do autor em Paris, sumariamente expressiva desde o prlogo que antecede a trama. Nomeando as pginas introdutrias deste romance como Prefcio um tanto gordo para um romance um tanto magro, Josu de Castro distende, ao retomar num tempo que j considerava anacrnico, o hbito pela escrita prefacial, a concepo de paratexto ampliada por Gerard Genette (1930), em Palimpsestes (1982). Apresentando a fome pelas recordaes infantis que dela possui, o autor agua no pblico-leitor a vontade de tatear, rente a seu olhar aparentemente ingnuo de criana e, de ficcionista de primeira viagem, o macrocosmo de memrias da fome que lhe serve como porto de partida para a criao de um microcosmo ldico e faminto, pelo qual a imaginao e impossibilidade de re-apresentao total do vivido na linguagem, rearranjam a realidade da condio humana, reinventando-a pela articulao dramtica dos elementos formais, sobretudo, tempo-espao, narrador e personagem. A ficção se pe no ritmo fragmentado de aventuras e desventuras assumidas a partir dos intervalos da memria. Sero sumrios nos estudos mnemnicos, as apreciaes de Henri Bergson em Matria e memria (1896), Jacques Le Goff em Histria e memria (1924) e Maurice Halbwachs, na publicao pstuma de A memria coletiva (1950), em face de serem fontes subsidirias da aproximao entre os estudos da memria e a literatura. Lana-se mo da lembrana a fim de legendar os dilogos futuros entre o protagonista infantil, Joo Paulo, vido pela liberdade sonhadora prpria da criana, e as memrias de outros experientes personagens, nem to esperanosos assim. D-se na narrativa o tom que oscila entre a transformao e a acomodao do eu e do outro, de espaos simbioticamente incertos e unidos por suas fomes. Fome que , desde ento, a personagem modeladora, que provoca o dilogo da presente pesquisa com o modo de apreenso que dado por Angela Faria, na dissertao Homens e caranguejos: uma trama interdisciplinar. A literatura topoflica e telrica (2008). Vislumbra-se no elemento famlico uma funo que vai alm da tematizao social do subdesenvolvimento, como agente que apalpa com mos-de-ferro o estrato formal e interno da obra.

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Ps-graduao em Letras - IBILCE

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Ps-graduao em Letras - IBILCE

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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O objetivo deste artigo observar como ocorrem os processos de formao da gria brasileira, a fim de que se possa chegar sua caracterizao. Para tanto, a obra de ficção de JOO ANTONIO forneceu o corpus de estudo, uma vez que seus livros constituem valioso material dessa natureza.

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O intuito do presente texto analisar as possibilidades abertas pela anlise histrica para a renovao dos problemas, mtodos e fontes da Histria da Educao brasileira. Para tanto, destaca-se a influncia dos pensadores ligados ao movimento de renovao da educao conhecidos como escolanovistas na produo sobre educao no Brasil e as contribuies para a Histria da Educao advindas de pesquisadores abertos ao dilogo com as novas correntes historiogrficas.

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Por meio de rica anlise do trabalho do ficcionista mineiro Roberto Drummond, Maria Lcia Outeiro Fernandes busca, neste livro, articular o trabalho do autor de Coca-Cola e guerrilha e O tecedor de vento com vrios temas centrais da arte e da cultura contemporneas. Explicitando os traos presentes na obra do escritor, Fernandes apresenta uma expressiva contribuio ao estudo dos procedimentos formais e posicionamentos ideolgicos que permeiam grande parte da produo literria das ltimas dcadas do sculo XX, como o ecletismo de estilos, a metaficção historiogrfica, o pastiche, a intertextualidade e o hiper-realismo. O deslocamento de fronteiras entre produo erudita e de massas tambm faz parte do foco da autora. Fernandes discute ainda as possveis relaes entre essas constantes e alguns problemas que emergiram na cultura ocidental principalmente a partir da dcada de 1960, como a morte da arte, o ocaso das vanguardas, o anti-humanismo, a sociedade do simulacro, a supervalorizao da informao, o ceticismo em relao s utopias. So temas que, em Drummond, conduzem ao que a autora chama de perspectivas ps-modernas da ficção.