999 resultados para Espaço público de lazer
Resumo:
Pós-graduação em Educação - IBRC
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Esta pesquisa investiga a infância na cidade de Belém do Pará, na primeira metade do século passado (1900 1950). A intenção é entender a realidade de crianças que viveram em uma época marcada por grandes transformações em nível econômico, político, social e cultural. A cidade de Belém vive, à época, um dos momentos mais prósperos de sua história, devido à grande produção da borracha que representava, até o final do século XIX, um dos maiores produtos de comercialização e exportação do país.Desta forma, o estudo procurou entender o contexto histórico, especialmente, na primeira metade do século XX. O apogeu da borracha levou a cidade a um surpreendente desenvolvimento, chegando a ser comparada às grandes cidades da Europa. Porém, todo o projeto modernizador executado na cidade traz conseqüências e contradições, que agravados pelo declínio da economia da borracha favoreceu, consideravelmente, as diferenças entre a elite emergente, que usufrui de todas as regalias oferecidas na cidade, e a classe menos favorecida que é colocada à margem de todo o processo. Dentro de todo esse cenário, encontra-se a criança que começa a ser vista como sujeito de direitos, no entanto, pouco se faz para que seus direitos sejam garantidos. Para entender a infância nesse período foram utilizadas narrativas de velhos que foram selecionados de acordo com os seguintes critérios: ter idade a partir de 80 anos; ter vivido a infância na cidade de Belém; ter condições físicas e psicológicas para lembrar e narrar sua infância. As narrativas foram determinantes para entender, por exemplo, aspectos da composição familiar que, naquele momento, eram marcados pelo respeito, pela obediência e, sobretudo, pela imposição; a relação da criança com o espaço público; a chegada da criança à escola para estudar, mesmo com todas as dificuldades impostas por um sistema que se encontrava em formação; as alternativas de lazer encontradas pelas crianças; as políticas de assistência à criança desamparada; entre outros. Além de autores que discutem e realizam pesquisa no âmbito da história oral como: Thompson, Alberti, Bosi, Vidal, dialogamos com outros da área da infância como: Kramer, Tozoni-Reis, Demartini, Rizzini, Ariès, e, também na área da historiografia e história da Amazônia como: Sarges, Figueiredo, Salles, Mendes, entre outros. Finalmente, a pesquisa privilegiou as narrativas que, em constante diálogo com os referenciais teóricos, foram o fio condutor da construção da história da infância na cidade de Belém.
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Pós-graduação em História - FCLAS
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A circulação da literatura na cidade de Belém do Pará no século XIX foi uma consequência das mudanças promovidas na capital pela expansão econômica, manifestada na urbanização do espaço público e na ampliação do mercado bibliográfico, responsável, ao lado da imprensa periódica, pelo contato da sociedade local com a produção literária estrangeira. A rápida popularização do folhetim no Brasil, com sua inerente força democrática, determinou uma rápida difusão dos nomes de alguns escritores nas capitais do país, da mesma forma que contribuiu para a criação de um mercado livreiro e permitiu a maciça circulação de obras de autores franceses e portugueses, os mais lidos no período, dentre os quais Camilo Castelo Branco. A popularidade do romancista luso em solo paraense pode ser identificada pela apresentação diária de seus textos em jornais locais como o Diário do Gram-Pará e pelos frequentes anúncios de seus romances para venda. Embora Camilo Castelo Branco seja um escritor conhecido do leitor de hoje, as informações sobre a obra do autor comumente se baseiam na expressão do romantismo presente em seus escritos, histórias de amor com fortes e por vezes intransponíveis obstáculos. Mas, a produção camiliana tem um alcance maior. Conhecedor do gênero humano e escritor muito habilidoso, Camilo Castelo Branco deu vida a personagens que ultrapassaram os limites do gênero romântico e desvendaram facetas capazes de provocar sentimentos contraditórios no leitor, cuja reação pode ser filtrada pelo espírito crítico do escritor português. E o escritor assim o fez em romances de grande circulação no século XIX, como A filha do doutor negro, mas pouco conhecidos pelo leitor de hoje, que merecem também ter seus elementos descobertos, como forma de revelar um Camilo Castelo Branco vivo em muitos romances a conhecer.
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Este trabalho tem como objetivo a implantação do Mercado Viver em substituição ao atual Mercado Modelo. O intuito é propor um novo programa de mercado, baseado na interação social, sociabilidade, agregando diversidade de usos, estimulando e desenvolvendo as economias locais. O espaço escolhido para implantação localiza-se na área central contígua a umas das principais vias da cidade, a Avenida Brasil. Esta área vem acrescentar a proposta de um projeto no qual se espera que seja acessível a todos e que contenha fluxo constante de pessoas. Atualmente a área encontra-se subutilizada e degradada e, portanto a intervenção arquitetônica do Mercado Viver surge como proposta não apenas de revitalização desta área, mas principalmente com intuito de sugerir um novo espaço comercial que atraia a população tanto para as compras quanto para o convívio, a cultura e o lazer, produzindo assim um espaço público ativo. Desta forma, o objeto em questão trata-se de um lugar para compras de produtos diversificados com espaços de encontro que favoreçam a integração entre os frequentadores e comerciantes através de atividades culturais e sociais, com toda a infraestrutura necessária de forma a proporcionar qualidade de produtos, conforto e comodidade aos usuários
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A compreensão da realidade imaginária do cinema e sua ligação com a arquitetura e urbanismo, vão além de representações cenográficas meramente ilustrativas. Mais do que perceber a distinção entre real e imaginário, é necessário entender a relação entre essas duas dimensões, tanto do ponto de vista histórico, como daquele propositivo, do pensar e refletir sobre projeto da cidade contemporânea. Arrisca-se em pensar em uma unidade complexa complementar se tomarmos as tangências históricas e estéticas que permeiam essa relação. Através da análise do espaço apresentado pela indústria cinematográfica a partir dos anos ’80, é possível delinear algumas hipóteses de como se pode indagar sobre o projeto da cidade contemporânea, diante das grandes transformações porque passaram o espaço urbano, a identidade dos lugares, da memória, enfim da cidade através de imagens, tecnologia e dinâmicas de rede e geografias descontínuas. Essa condição pode ser notada, mais especificamente, a partir de três filmes, utilizados neste trabalho como suporte de reflexão: do caos e sobreposição de extratos de alta densidade de peter greenaway, típicos da cidade como palimpsesto da cidade contemporânea, do vazio perturbador de lars von trier na morte do espaço público anunciado por richard sennet, ao o espaço labiríntico de christopher nolan a partir das geografias descontinuas das cidades em redes. A imagem como fator inevitável na sociedade contemporânea enlaça, cada vez mais profundamente, a relação entre arquitetura e cinema juntamente com as técnicas construtivas, a tecnologia e as relações humanas que transformam a forma de habitar as grandes metrópoles
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Não disponível
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O grau de desenvolvimento econômico e social de uma sociedade pode ser avaliado diretamente à facilidade de transporte de passageiros e cargas. A qualidade de vida nas cidades é fortemente influenciada pelas características do transporte público. O Brasil tem 80 % de sua população morando em cidades, de forma que uma maior utilização do transporte público seria a solução para problemas de congestionamento, poluição, acidentes, desumanização e outros males que atingem as cidades modernas. Bauru, interior de São Paulo, é uma cidade de porte médio que apresenta um dos maiores índices de utilização de automóveis particulares, em parte pela formação da cidade, que é “espalhada”, e outra por suas características econômicas. A população de baixa renda, moradores da periferia e dependentes do transporte público, enfrenta grandes dificuldades para acessar as diferentes áreas da cidade (má operacionalização do sistema?). Este trabalho de finalização da graduação tem como objetivo maior trazer opções e facilitar o acesso da população a todas as áreas da cidade, através de um sistema de terminais e mini-terminais urbanos de transporte coletivo, buscando a melhor utilização do espaço público, uma maior mobilidade na cidade e a melhoria da qualidade de vida da população
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Este trabalho consiste na apresentação de um projeto de requalificação urbana para uma área central da cidade de Catanduva, a partir da análise de um vazio urbano e seu entorno. Nos levantamentos e análises realizados, procurou-se utilizar os fundamentos da teoria de Kevin Lynch para comprovar que o vazio urbano atual, fruto da desativação do pátio de manobras da ferrovia, e todo seu entorno são inexistentes para a população. Não há legibilidade. A área apresenta alguns elementos de paisagem marcantes, mas que sozinhos não provocam no indivíduo a sensação de pertencimento. Por meio do estudo das problemáticas do local e considerando os fatores históricos, culturais e de sensações do município e sua população, este projeto busca requalificar a área, tornando-a uma paisagem legível e clara, que faça parte do cotidiano e da memória dos indivíduos. Assim, a construção do Parque da Paineira seria uma forma de transformar o local em um espaço público aberto, uma nova área verde para o centro, espaço de lazer, descanso e cultura, aproveitando os elementos preexistentes e inserindo novos para promover a diversidade de usos e apropriações por diferentes públicos.
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A condição da deficiência é observada ao longo da história da humanidade. Informações, da Organização Mundial da Saúde e do Brasil, mostram a existência no país de 3,6 milhões de pessoas com deficiências visuais, sendo 900 mil cegos e 2,7 milhões de pessoas com baixa visão. A evolução da deficiência visual está relacionada às questões, como o crescimento populacional, dificuldades econômicas, aumento da expectativa de vida, escassez de serviços especializados e falhas na prevenção. Os participantes, deste estudo, foram adolescentes com deficiência visual, possuidores de baixa visão. Foram investigados os fatores de risco e de proteção a saúde e a vida e a avaliação da qualidade de vida. O método de investigação é exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa e quantitativa, uma obtida com a aplicação de uma escala de autopreenchimento, que aborda a percepção dos sujeitos sobre a qualidade de vida e a outra, a partir de entrevistas individuais. As análises dos dados obtidos apresentam, que a Qualidade de Vida é percebida e avaliada por eles, positivamente, pois, não existem indicadores negativos nesta questão. Os domínios com maior predominância foram o físico e o psicológico, em que se sobressaiu em comparação aos domínios das relações sociais e meio ambiente. Em relação aos riscos, observamos que existe maior vulnerabilidade em relação à locomoção em espaço público, o nível de deficiência, a superproteção materna e familiar, a dificuldade no processo de ensino aprendizagem, isolamento, fazer escolhas, bebidas alcoólicas e sexualidade. Relatam que lidam com esses riscos por meio da estimulação dos demaissentidos, pelo uso e estimulação da visão residual, boa, meio de uma boa saúde, integração grupal, utilização dos discursos disponíveis, como tecnologia e Braille e por meio da religiosidade. Revelam que a proteção ocorre a partir da auto-estima, do suporte social, por meio de amigos e familiares, pelos professores e um processo de ensino/aprendizagem adequado a esta condição, além do lazer. As expectativas para o futuro envolvem trabalho e estudo, além de questões de desenvolvimento pessoal, profissional e social. Os adolescentes, com deficiência visual, pesquisados, buscam mais autonomia e oportunidades para atravessar os desafios desta complexa etapa do ciclo vital da mesma forma que os demais adolescentes
Resumo:
A reabilitação urbana do património arquitetónico e monumental em bairros históricos tende a propiciar a disputa na utilização/apropriação dos “novos” espaços daí resultantes, não só por novos moradores, normalmente de classes sociais mais abastadas, fenómeno a que se dá o nome de gentrificação, mas também por novos comerciantes, mais especializados na oferta. Surgem, assim, novos espaços de residência, lazer, entretenimento e cultura, entre outros. Paradoxalmente, conforme observado na cidade de Lisboa, a mesma governação local de reabilitação urbana suscita ambivalências, resgatando e promovendo, por um lado, identidades e valores que caracterizam objetivamente a tradição e a História num regime de reciprocidade com os habitantes locais, e, por outro lado, transformando espaços onde os valores identitários se assumem numa função comercial sem correspondência nas expectativas das gentes locais nem coerência com a autenticidade objetiva dos respetivos espaços. Enquanto no Bairro Alto permitiu-se aos investidores a decisão na apropriação e utilização do espaço, gerando-se conflitos entre novos e velhos utilizadores do bairro, assumindo-se a oferta turística como espaço de animação noturna centrada num espaço público de boémia, no consumo de álcool e num ambiente de festa permanente, na Mouraria, registou-se um processo de governação integrada com a mobilização da população residente e forças ativas do bairro, gerando-se sinergias propiciadoras de uma reabilitação urbana defensora da mobilização das estruturas identitárias do bairro, promovendo estilos de vida tradicionais e resgatando o seu imaginário coletivo assente nos seus próprios sistemas de valores. Na Mouraria, observa-se um Turismo comunitário, envolvendo gentes locais, que, apropriando-se do seu espaço turístico o projetam no pressuposto de consubstanciar o seu património numa experiência turística diferenciada.
Resumo:
Ouvir a voz das crianças e valorizar o seu papel no entendimento da vida das suas comunidades foi o ponto essencial nesta investigação. Procuramos partir das suas perceções sobre a realidade do Bairro e do Parque que ocupa parte do seu território, para um diálogo centrado na procura e discussão de soluções para problemas por elas identificados em iniciativas anteriores. Partindo da ideia de Tonucci, partilhada por muitos outros autores, de que o que é bom para a qualidade de vida e autonomia das crianças na Cidade é bom para todos os grupos sociais que a (co)habitam, convidamos as crianças a observar e a reimaginar o Parque como espaço público e como lugar de convivência entre pessoas de todas as idades. O objetivo deste trabalho foi analisar as condições locais com que se tem procurado que os interesses e as opiniões crianças sejam tidas em conta nas decisões que visem a melhoria do Parque de Santiago, de forma a que o Bairro deixe de ser considerado, como um território de exclusão. Pretendemos também que a participação das crianças possa ser reconhecida, neste processo, como um parâmetro da qualidade da vida urbana. Tendo como referência a metodologia de investigação-ação participativa, partiu-se da escuta e debate de opiniões já expressas, para a organização das crianças como um sujeito coletivo capaz de reclamar o direito de todas as crianças ao Parque se Santiago, como espaço de lazer e tempos livres e espaço público relevante para a vida do bairro, da comunidade e para a Cidade de que é parte.