104 resultados para Esofago - Estenose


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INTRODUÇÃO: A via de acesso transfemoral é preferencial para o implante por cateter de bioprótese valvar aórtica. Entretanto, algumas situações, como a presença de doença vascular periférica, impossibilitam a utilização desse acesso. Nesses casos, o acesso por dissecção da artéria subclávia é uma alternativa para a realização do procedimento. Nosso objetivo foi avaliar a experiência brasileira com a utilização da artéria subclávia como via de acesso para o implante por cateter da bioprótese CoreValve®. MÉTODOS: Foram requisitos para o procedimento área valvar aórtica < 1 cm², ânulo valvar aórtico ≥ 20 mm e ≤ 27 mm (CoreValve® de 26 mm e 29 mm), aorta ascendente ≤ 43 mm e artéria subclávia com diâmetro ≥ 6 mm, isenta de lesões obstrutivas significativas, tortuosidade acentuada e calcificação excessiva. O acesso pela artéria subclávia foi obtido por dissecção cirúrgica e, sob visão direta, punção da artéria subclávia. Obtido o acesso arterial, empregou-se a técnica padrão. RESULTADOS: Entre janeiro de 2008 e abril de 2012, 8 pacientes com doença vascular periférica foram submetidos a implante de prótese CoreValve® pela artéria subclávia em 4 instituições. O procedimento foi realizado com sucesso em todos os casos, com redução do gradiente transvalvar aórtico médio de 46,4 ± 17,5 mmHg para 9,3 ± 3,6 mmHg (P = 0,0018) e melhora dos sintomas. Aos 30 dias e no seguimento de 275 ± 231 dias, 87,5% e 62,5% dos pacientes, respectivamente, apresentavam-se livres de complicações maiores (óbito, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e cirurgia cardíaca de urgência). CONCLUSÕES: Na experiência brasileira, o acesso pela artéria subclávia mostrou-se seguro e eficaz como via alternativa para o implante por cateter da bioprótese CoreValve®.

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Il lavoro di tesi si è svolto in collaborazione con il laboratorio di elettrofisiologia, Unità Operativa di Cardiologia, Dipartimento Cardiovascolare, dell’ospedale “S. Maria delle Croci” di Ravenna, Azienda Unità Sanitaria Locale della Romagna, ed ha come obiettivo lo sviluppo di un metodo per l’individuazione dell’atrio sinistro in sequenze di immagini ecografiche intracardiache acquisite durante procedure di ablazione cardiaca transcatetere per il trattamento della fibrillazione atriale. La localizzazione della parete posteriore dell'atrio sinistro in immagini ecocardiografiche intracardiache risulta fondamentale qualora si voglia monitorare la posizione dell'esofago rispetto alla parete stessa per ridurre il rischio di formazione della fistola atrio esofagea. Le immagini derivanti da ecografia intracardiaca sono state acquisite durante la procedura di ablazione cardiaca ed esportate direttamente dall’ecografo in formato Audio Video Interleave (AVI). L’estrazione dei singoli frames è stata eseguita implementando un apposito programma in Matlab, ottenendo così il set di dati su cui implementare il metodo di individuazione della parete atriale. A causa dell’eccessivo rumore presente in alcuni set di dati all’interno della camera atriale, sono stati sviluppati due differenti metodi per il tracciamento automatico del contorno della parete dell’atrio sinistro. Il primo, utilizzato per le immagini più “pulite”, si basa sull’utilizzo del modello Chan-Vese, un metodo di segmentazione level-set region-based, mentre il secondo, efficace in presenza di rumore, sfrutta il metodo di clustering K-means. Entrambi i metodi prevedono l’individuazione automatica dell’atrio, senza che il clinico fornisca informazioni in merito alla posizione dello stesso, e l’utilizzo di operatori morfologici per l’eliminazione di regioni spurie. I risultati così ottenuti sono stati valutati qualitativamente, sovrapponendo il contorno individuato all'immagine ecografica e valutando la bontà del tracciamento. Inoltre per due set di dati, segmentati con i due diversi metodi, è stata eseguita una valutazione quantitativa confrontatoli con il risultato del tracciamento manuale eseguito dal clinico.

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Objectives/Introdution: Ki-67 protein has been used as an indicator of proliferation activity in tumor cells. In gastric cancer the prognostic value has not been fully understood. This study was designed to assess the biologic significance of Ki-67 proliferation index (PI) in gastric cancer. Material/Methods: Seventy-two patients with gastric cancer were evaluated. These patients underwent gastric resection, and the tumor tissue was stained immunohistochemically. Ki-67 PI was defined as the percentage of tumor cells positive for Ki-67. Ki-67 PI was correlated with clinicopathological characteristics and patient survival. Results: A low Ki-67 PI (less than or equal to 50%) was associated with poorly differentiated histology - diffuse type (p=0.009) and signet ring cells (p=0.004) - and younger age (p=0.022). A worse prognosis in patients with low Ki-67 PI was also found (a mean survival of 41.8 vs 63 months for high Ki-67 PI group), but not statistically significant (p=0.623, log rank test). Discussion/Conclusion: We found an inversely correlation between Ki-67 PI and histological differentiation grade. Patients in group with low Ki-67 PI are younger, with poorly differentiated histology and have a lower mean survival. Like other studies already suggested, we may have two different tumors phenotypes - highly invasive with low proliferative capability, and less invasive potential with higher proliferative ability. However, in this sample, no significant prognostic value was achieved between both.

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Objectivo: analisar os resultados da experiência de um hospital distrital na realização de dacriocistorrinostomias (DCR) endoscópicas e determinar o papel actual desta técnica para tratamento de obstruções da via nasolacrimal. Materiais e Métodos: Reviram-se os processos clínicos de 67 dacriocistorrinostomias endoscópicas consecutivas realizadas no Hospital Fernando Fonseca entre Janeiro de 1997 e Dezembro de 2012. Analisou-se a clínica apresentada pelos doentes, o nível da estenose detectado na dacriocistografia, as complicações intra e pós-operatórias e os resultados funcionais e anatómicos pós-operatórios. Resultados: Dos 51 doentes, 12 eram do sexo masculino e 34 do sexo feminino, com média de idades de 57 anos. A epífora foi a queixa predominante. Com a excepção de dois casos, todas as cirurgias foram executadas com instrumentos de dissecção motorizados. O sucesso da DCR endoscópica foi de 78,1%. Conclusões: A DCR endoscópica é uma técnica simples, segura e eficaz para o tratamento das obstruções distais da via nasolacrimal.

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A Miocardiopatia Takotsubo (MT) ocorre maioritariamente em doentes idosos do género feminino, com associação causal a fatores de stress emocional ou físico. O stress poderá provocar elevações nos níveis de catecolaminas e hiperexpressividade do sistema nervoso simpático, resultando num quadro semelhante a stunning miocárdico neurogénico, onde ocorre “balonamento” dos segmentos meso‐apicais do ventrículo esquerdo (VE). Este traduz‐se em alterações da cinética das paredes do VE e é identificado por ecocardiografia ou ventriculografia. A coronariografia, tipicamente, revela ausência de estenose superior a 50%, oclusões do lúmen ou rutura de placa, mas a apresentação clínica na fase aguda é sugestiva de Síndrome Coronário Agudo (SCA) e o eletrocardiograma (ECG) apresenta alterações sugestivas de Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) anterior. Os achados mais comuns são o supradesnivelamento do segmento ST e inversão da onda T nas derivações pré‐cordiais. Alterações de repolarização nas derivações inferiores ou laterais, ausência de alterações eletrocardiográficas, bloqueio de ramo de novo, taquicardia ventricular (TV) ou fibrilhação ventricular (FV) podem ocorrer, ainda que com menor frequência. O supradesnivelamento do segmento ST reverte ao fim de poucos dias, mas persistem ondas T negativas e um prolongamento do intervalo QT com duração que pode ir até quatro meses. Este prolongamento do intervalo QT indicia um maior risco de disritmias ventriculares malignas em doentes com vulnerabilidade por QT longo prévio. Assim, o ECG tem utilidade limitada no diagnóstico da MT, mas permite avaliar a sua evolução e identificar os doentes em risco de desenvolver arritmias malignas

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Introdução: As fístulas vesico-vaginais são, de todas as fístulas do aparelho urinário, as mais frequentes. A etiologia deste tipo de fístulas, varia de acordo com a região do globo. Nos países em vias de desenvolvimento, a principal causa de fístulas vesico vaginais corresponde a complicações obstétricas. A pressão exercida pelo feto, nas paredes da vagina, bexiga e uretra proximal leva muitas vezes à necrose dos tecidos. Esta necrose pode levar a um conjunto de complicações que vão desde as fístulas vesico vaginais, estenose vaginal, atresia rectal, infertilidade secundária, ou mesmo à incompetência do esfíncter anal e osteíte púbica. Apresentamos 3 casos clínicos de fístulas vesico vaginais de causa obstétrica bem como uma revisão dos aspectos teóricos e técnicos do diagnóstico e tratamento desta patologia. Materiais e Métodos: Descrevem-se 3 casos clínicos de fístulas vesico vaginais de causa obstétrica tratadas em 2012. O primeiro caso foi abordado por via vaginal reparado em três planos, utilizando-se o retalho de Martius. Os outros dois casos devido à localização e complexidade da fístula foram abordados por via abdominal com interposição de epíploon. Resultados: No primeiro caso a doente foi seguida noutra instituição, nos outros dois casos não houve recidiva da fístula num follow up de 6 e 12 meses respectivamente. Relativamente à correção cirúrgica obedeceu-se aos seguintes princípios: uma boa exposição do trajecto fistuloso, desbridamento do tecido desvitalizado e isquémico, utilização de retalhos bem vascularizados e preenchimento do espaço livre. O encerramento foi realizado em vários planos, sem sobreposição das suturas, sempre sem tensão. Discussão: As fístulas vesico-vaginais permanecem um enorme desafio do ponto de vista cirúrgico, necessitando de uma abordagem multidisciplinar, bem como da criação de centros de referência.

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O interesse nos estudos relacionados com o escoamento de fluidos em microcanais tem assumido um lugar de destaque na área de biomédica, uma vez que que estes estudos permitem analisar escoamentos sanguíneos evitando questões de ética que se colocam quando se trabalha fisicamente com o sangue. Numa primeira fase deste trabalho foram fabricados modelos anatómicos tridimensionais, mais concretamente canais circulares, um sem patologia e dois com ateromas de alturas diferentes, onde foram efetuadas medições de quedas de pressão. Com os resultados obtidos foi possível concluir que a presença de ateromas influencia o escoamento sanguíneo, verificando-se que as quedas de pressão aumentam com o aumento do grau da estenose. Numa segunda fase os escoamentos estudados experimentalmente foram alvo de um estudo numérico com o objetivo de comparar os resultados da simulação com os obtidos experimentalmente. As simulações numéricas foram efetuadas recorrendo a um software comercial que implementa o método dos volumes finitos e os resultados obtidos revelaram-se concordantes com os obtidos experimentalmente, o que permitiu concluir que a dinâmica de fluidos computacional é de facto uma boa estratégia a ser utilizada. Na fase final do trabalho, procedeu-se à identificação da melhor modelação matemática para caracterizar a diferença de valores obtidos nos estudos experimental e numérico. Após diversas estratégias conclui-se que a diferença de valores pode ser caracterizada por uma função polinomial.

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Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária