923 resultados para Educação Estudo e ensino


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Ao de divulgao do projeto Janelas Curriculares de Educação Popular no Ensino Superior Universitrio Transforme as suas experincias de aprendizagem acadmica em oportunidades de aprendizagem para outros.

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I Colquio Educação Popular e Ensino Superior, realizado no Colgio do Esprito Santo da Universidade de vora, a 15 de Dezembro de 2014.

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A Agenda 21 Global, desenvolvida no mbito da ONU e ratificada por diversos pases a partir da CNUMAD/Rio-92, prev o desdobramento dos seus preceitos e o estabelecimento de diretrizes e metas em agendas de sustentabilidade em diferentes escalas e abordagens. O trabalho apresenta uma anlise da aplicao da Agenda 21 Escolar a partir da realizao de uma pesquisa participante em uma escola pblica, localizada no municpio de So Paulo - Brasil. Tendo como base o conceito de interdisciplinaridade, buscou-se avaliar se esse tipo de projeto consegue ampliar o entendimento das questes socioambientais em escala local pelos diversos sujeitos envolvidos (alunos, professores, funcionrios, direo, pais, comunidade local, rgos pblicos, etc.), bem como estimular a participao e o envolvimento da comunidade escolar na busca de solues para os problemas do lugar.

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Neste trabalho temos como objetivo analisar a importncia de abordar a temtica solo na perspectiva da educação geogrfica apresentando trabalhos realizados em sala de aula. O homem ao apropriar-se do espao modifica-o e, na tentativa de dominar essas modificaes os professores de geografia tm um papel importante, de pensar em contedos que favoream a compreenso dos alunos, dos processos que ocorrem no espao vivido. Os contedos com o tema Solos so sempre deixados de lado ou pouco discutidos no ensino. Ao analisar os currculos de Geografia, percebemos pouca discusso mais aprofundada conceitual e temtica sobre o significado do uso do solo atualmente, dos seus componentes, suas caractersticas e de seus diversos usos. Mas como as discusses do que ocorre no espao vivido esto sendo abordadas em sala de aula? Qual a preocupao com o uso do solo? Desmatamentos resultantes da expanso das fronteiras agrcolas, das manchas urbanas degradam o solo provocando disfunes, que comprometem a manuteno da biosfera. Os professores devem preocupar-se com essas questes, buscando trabalhar de maneira diferenciada sobre o tema para que os alunos tenham uma compreenso do que significa o solo com um dos componentes que esto no espao e s vezes, no percebidos por eles.

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Este trabalho teve como objetivo geral investigar dimenses dos processos de ensino e de aprendizagem utilizados na contemporaneidade e protagonizados por jovens, estudantes do ensino mdio integrado ao profissionalizante, de uma escola pblica da cidade de Campina Grande/PB e seus professores, estudantes do Curso de Informtica da Universidade Estadual da Paraba (UEPB). Parte do princpio de que a juventude, como um conceito forjado na modernidade, no d conta de cobrir as diversidades de jovens que constroem suas subjetividades de maneiras distintas, forjadas em contextos culturais prprios em que eles se constituem como sujeitos ativos. Se quisermos, pois, conhecer os jovens e suas prticas, devemos procurar observ-los em contextos concretos. Nesse sentido, minha incurso pelas prticas dos jovens docentes-alunos junto aos estudantes do ensino mdio se constituiu como uma oportunidade mpar de observar como eles mediam as aprendizagens dos alunos para os usos das TIC. Alm disso, a necessidade de conhecer como os alunos da UEPB (alunos-docentes) so formados para os usos das TIC me levou busca de como ocorre sua formao na Universidade, enquanto alunos de professores adultos. Para a realizao do estudo assumi com os sujeitos - estudantes do ensino mdio e seus professores universitrios uma relao pautada no dilogo e na alteridade (AMORIM,2002, 2004; JOBIM E SOUZA, 1995, 2011; BAKHTIN, 1981, 2003 dentre outros). No estudo comparecem diversos autores que, trazendo esclarecimentos sobre a relao dos sujeitos com os ambientes ciberculturais, me auxiliaram a construir os dados com os sujeitos e a interpret-los; (LVY, 1993, 1996, 1999; LEMOS, 2007, 2011; PRIMO, 2008; SANTAELLA, 2003, 2004; CAVALCANTI & NEPOMUCENO, 2007; VEEN & VRAKKING, 2009; BONILLA, 2009, 2011; PRETTO, 1996, 1999, 2002, 2008 dentre outros). O estudo mostrou que os jovens, alunos-docentes da UEPB, possuem mais experincia com as TIC do que os seus professores (adultos). A proficincia para o uso das TIC pelos docentes-alunos do ensino mdio se revelou em diferentes momentos de suas prticas junto queles alunos. O estudo mostra, ainda, que os alunos do ensino mdio vem inmeras vantagens em estudar com os docentes-alunos do UEPB porque eles compartilham de sua imerso na cibercultura, porque eles se colocam no patamar de interlocutores dos alunos, valorizando seus conhecimentos, seus modos de ser e de expressar-se, porque eles demonstram que ensinar e aprender so processos que supem trocar de lugar, entendendo o outro em sua alteridade. Tais achados permitem discernir, para alm da especificidade do estudo realizado, que o mal-estar de professores e alunos na escola pode ser superado pela transformao das relaes que se baseiam na superioridade da experincia dos primeiros sobre a dos segundos.

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Partindo da perspectiva evolucionista da psicologia, que oferece uma compreenso filogentica dos comportamentos de cooperao e compartilhamento como decisivos para o processo adaptativo da espcie humana, e de um olhar ontogentico sobre o desenvolvimento moral, que aporta a dimenso cultural na qual esses comportamentos sociais so ainda hoje necessrios para a vida harmoniosa em sociedade, o sentido de propriedade se destaca como um tema pouco estudado, porm de grande relevncia, uma vez que a insero da criana na cultura adulta de negociao e de trocas sociais depender do desenvolvimento do sentido de propriedade. A depender do ambiente e da interveno de adultos com quem a criana convive, o desenvolvimento da noo de posse tender mais ou menos a comportamentos coletivistas. Com o objetivo de observar o impacto da escola sobre o desenvolvimento do sentido de propriedade em crianas entre cinco e oito anos de idade, foi desenvolvido um estudo correlacional que demonstrou haver diferenas estatisticamente significativas entre o desenvolvimento da noo de posse em crianas que frequentam uma escola de metodologia tradicional e crianas que assitem a uma escola de metodologia alternativa. Foram abordadas 78 crianas divididas em dois grupos. Um grupo de 38 crianas de uma escola tradicional e outro grupo de 40 crianas de uma escola alternativa. O procedimento consistiu na contao de quatro histrias, na quais os personagens se relacionam de diferentes maneiras e acabam por disputar um mesmo objeto. As crianas opinaram de quem elas achavam que era o objeto, quem elas achavam que merecia ficar com o objeto, e, ento, entregaram elas mesmas o objeto ao personagem escolhido. Existindo as opes de dar para ningum ou para ambos. De modo geral, o grupo de crianas da escola alternativa recorreu ao compartilhamento do objeto entre ambos os personagens em um maior nmero de situaes, quando comparadas s crianas da escola tradicional. O que revela ser o contexto da escola alternativa mais propcio aos comportamentos sociais de cooperao e compartilhamento, uma vez que eles fazem parte do cotidiano das crianas neste contexto escolar. Os resultados aqui desvendados corroboraram a hiptese inicial do estudo e encontraram respaldo na literatura. Espera-se, com isso, fortalecer o debate sobre os processos de escolarizao com argumentao a favor dos contextos escolares inovadores e enriquecer os conhecimentos empricos acerca do desenvolvimento do sentido de propriedade.

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Esta investigao teve como proposta a anlise crtica da efetividade do Sistema UAB e suas prticas subjacentes nas diferentes concepes do espao social brasileiro e objetivou discutir como vem sendo desenvolvida a poltica de expanso e de interiorizao tendo como foco os polos UAB, avaliar a funcionalidade dos atos normativos, identificar os efeitos das aes polticas praticadas e analisar a efetividade do sistema UAB, tendo em vista o atendimento demanda diante das vocaes regionais do territrio brasileiro. A base metodolgica deste estudo incluiu a pesquisa documental disponvel nos arquivos dos rgos de execuo e controle. As fontes, a coleta, a elaborao e a anlise dos dados foram realizadas considerando as informaes disponveis, a partir de 2008. Questionou-se se em tempos de formao humana, o modelo implantado pela UAB determinante no fortalecimento da produo de espaos sociais excludentes; se o atual modelo de EAD praticado pela UAB evidencia provveis disfunes na dinmica de execuo do sistema em vigor e, considerando o atendimento s vocaes regionais para o equilbrio educacional brasileiro, se a ao de articulao da UAB entre os trs nveis governamentais adequada sustentabilidade da qualidade acadmica e do compromisso social da EAD. Os resultados obtidos na pesquisa revelaram que as ofertas de cursos nos polos no atendem efetividade das vocaes regionais. Pode-se refletir que o modelo implantado determinante no fortalecimento da produo de espaos sociais excludentes e que o atual sistema revela disfunes na dinmica de execuo em vigor.

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Este estudo tem como objetivo focalizar o Programa Um Computador por Aluno (PROUCA), buscando observar nas prticas pedaggicas de uma escola da rede municipal do Rio de Janeiro os processos de ressignificao e recontextualizao, empreendidos naquele espao. O PROUCA desenvolvido em mbito mundial, mas chegou escola do municpio do Rio de Janeiro somente em 2010, enquanto a rede estadual j contava com o mesmo em algumas unidades escolares h mais tempo. Embasando-me em autores como McLaren (2000), Geertz (2008), Andr (2010), dentre outros, desde meados de 2010 e at o final do ano de 2012, foi desenvolvida uma pesquisa de cunho etnogrfico na primeira escola do municpio do Rio de Janeiro a receber o PROUCA. No que se refere aos aspectos metodolgicos, alm da observao sistemtica do cotidiano da Escola Conecta, foram utilizados recursos como conversas informais, entrevistas gravadas e transcritas, fotografias, participao em atividades da escola, alm da coleta de informaes em bibliografias especficas e consulta das matrias divulgadas pelo site oficial do PROUCA e do site do One Laptop per Child (OLPC), projeto que inspirou o PROUCA. Busco apoio em alguns dos aportes terico-analticos da Teoria do Discurso (TD) de Ernesto Laclau (2006, 2010, 2011, 2013) no sentido de fornecer subsdios interpretativos para significantes que aparecem nos discursos que circulavam nos espaos de realizao da pesquisa, relacionando-os ao uso das tecnologias. No contato com a Escola, pude observar as dificuldades e as estratgias desenvolvidas para se colocar em prtica e utilizar estes equipamentos tanto pelos/as alunos/as quanto pelos/as professores/as e os problemas relacionados produo de um currculo escolar que atenda atual poltica de resultados. Tais propostas apresentam-se vinculadas idia de inovao pedaggica e tentando entender como esta inovao de fato se deu, focalizei o caso do PROUCA e seu discurso de incluso digital, entendendo-o como um discurso hbrido que tenta se fixar como inovador

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Dada a persistente restrio da presena feminina em diferentes espaos-tempos das sociedades contemporneas, desenvolvemos esta pesquisa com o objetivo de discutir os significados atribudos ao feminino em materiais didticos da atualidade. Partindo da hiptese de que a educação escolar, embora no determine, participa dos processos sociais que resultam em tal quadro de subalternizao da mulher, focalizamos as apostilas utilizadas pelos anos finais do ensino fundamental das escolas pblicas da rede da Secretaria Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro, durante o ano de 2013. Foram selecionadas as apostilas das disciplinas Cincia, Histria e Matemtica. Desenvolvemos tambm estudo sobre a apropriao da noo de gnero na produo acadmica recente da pesquisa em Educação, de modo a mapear e discutir sobre esta outra importante instncia de atribuio de sentido ao ser mulher. Em dilogo com o filsofo Jacques Derrida e suas teorizaes sobre os processos sociais de construo de sentidos, nossas anlises se basearam no entendimento de que as palavras possuem significados instveis, provisrios e precrios, institudos de modo relacional e diferencial. Com as teorizaes de Joan Scott e Judith Butler, trazemos as proposies de Derrida para pensar os mecanismos de produo do feminino no social, atravs do conceito de gnero e da noo de identidade performativa. Entre os resultados construdos, est a invisibilidade que a histria das mulheres apresenta no material de Histria, a naturalizao de funes apresentadas como femininas nas apostilas de Cincia e a reproduo de concepes tradicionais sobre o lugar de meninas e meninos no corpus de Matemtica. Mas conclumos tambm que os materiais didticos pesquisados j possuem concepes menos sexistas na forma de significar o feminino, observando-se deslocamentos que sugerem certa hibridao. Porm, esses deslocamentos so inseridos nos textos de forma tmida, fazendo com que os postulados com maior poder de iterao sejam aqueles que ainda reproduzem velhas formas de ser mulher e de ser homem, podendo reforar os esteretipos de gnero, caso no haja acesso a informaes que se contraponham s encontradas.

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Esta tese origina-se da pesquisa de doutoramento realizada por meio do projeto de extenso Conversas entre professores: a prtica como ponto de encontro, outra forma de pensar a formao e os currculos praticados no municpio de Queimados/RJ com professoras da rede municipal. Seu objetivo pensar uma Epistemologia de Formao Contnua fundamentada no trabalho em sala de aula, na troca de experincias, nas histrias de vida e nos saberes experienciais enredados na vida cotidiana apontando/desinvisibilizando a complexidade que faz parte da vida e do processo de formao que contnuo assim como os usos e a importncia das narrativas nesse processo. Desenvolve-se a partir de uma metodologiapoltica que envolve os cotidianos das salas de aula, as rodas de conversa com narrativas de experincias e de histrias de vida. Defende que a formao se d continuamente, ou seja, um processo que comea com o nascimento e se tece por toda a vida dos sujeitos. Para isso, discute tanto a importncia das memrias de vida como dispositivo de autoformao, pensando por que o exerccio de autoconhecimento to importante nessa trajetria quanto a importncia que o compartilhamento de experincias, por meio das narrativas, tem na formao contnua. Considera a ideia de que as polticas oficiais de educação se tecem a partir dos embates cotidianos entre diferentes grupos, ou seja, no h uma poltica separada da prtica, h polticasprticas, o que significa que todas as aes desenvolvidas pelos praticantes das escolas so tambm fruto de decises e convices polticas e expressam valores e objetivos tambm polticos. Traz ainda discusso acerca do que vem sendo dito em textos oficiais de polticas pblicas para a formao continuada no Brasil e de que forma esses textos vm sendo lidos e usados no municpio de Queimados. Pretende se apresentar como uma polticaprtica contra-hegemnica, que desinvisibliza os cotidianos escolares mostrando que o que parece posto como poltica de formao contnua um processo de embates que se tece coletivamente e cotidianamente. Pratica um exerccio da suspeita que tem mostrado que h outras maneiras de produzir polticasprticas de formao que esto enredadas s histrias de vidas das professoras

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Esta tese busca tecer uma narrativa com as histrias de vida de alguns docentes, procurando perceber suas trajetrias, com o objetivo de pensar a forma como foram (re)criando sua profisso e suas vivncias no magistrio e como isto os fez interrogar os processos curriculares e os modos como, neles, tecemos conhecimentos e significaes, nas redes educativas que formamos e nas quais somos formados. A pesquisa, na perspectiva das pesquisas com os cotidianos, se articula ao GRPESQ Currculo, redes educativas e imagens, do Laboratrio Educação e Imagem (ProPEd/ UERJ) e procurou apoio em conversas/narrativas com professores(as) que passaram por experincias marcantes em Portugal e no Brasil, mais especificamente no municpio de Angra dos Reis. , em parte, uma pesquisa sobre memrias de quem ensinou/ensina nesse municpio do Estado do Rio de Janeiro que foi palco de intensas lutas por redemocratizao nos anos 80 e 90. Teria existido um tempo de lutas e conflitos, de muita participao poltica e engajamento durante os trs mandatos do governo do Partido dos Trabalhadores (1989-2000). Parcela significativa de uma gerao foi envolvida nos sonhos de democratizar a cidade. Angra, que fora na ditadura militar uma rea de segurana nacional, integrou, na poca, um conjunto de administraes municipais que, em vrios estados do Brasil, foram intituladas de democrticas e populares e que se distinguiram pela criao de experincias participativas e inovadoras que buscaram ampliar o contato e a incluso da populao na tarefa de co-gesto Estado/sociedade. Nesta tese, alm de buscar as narrativas de docentes que, hoje, so professores(as) em universidades, trago ainda narrativas de profissionais que continuam a exercer o magistrio na educação bsica em Angra dos Reis, sempre forjando novas tticas de ir recriando a si e a sua profisso. Como podem contribuir as memrias de professores(as) para se pensar os processos de formao ao longo de uma vida? Esta pesquisa, por meio de conversas com praticantespensantes que trabalham na educação pblica, procura responder a essa indagao e pensar as mltiplas redes de conhecimento e significaes nas quais foram se fazendo as experincias destes profissionais, sua forma de estar no mundo, pensar e existir. Dessa maneira, tambm foram importantes as narrativas de professoras portuguesas, suas memrias de vivncias expressivas no magistrio daquele pas nas ltimas dcadas, obtidas em estgio de doutoramento-sanduche, com o financiamento da Capes. No trabalho, narrativas e imagens so percebidas como personagens conceituais, tal como nos indicou Deleuze e vem sendo incorporado nas pesquisas com os cotidianos; criamos um outro que necessrio para o fluir do pensamento, para buscar um sobrevoo no vivido, numa tessitura de memrias que, entrelaando vrios fios, procura valorizar o protagonismo destes profissiona is. Como fundamentao terica, esta pesquisa tem apoio em autores como Nilda Alves, Michel de Certeau, Gilles Deleuze, Flix Guattari, Michel Foucault, entre outros

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O livro Lies de Pedagogia (1915) foi produzido por Manoel Jos do Bomfim (1868-1932). Mdico, formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro no ano de 1890, com a tese Das nefrites, Bomfim iniciou seus trabalhos em Educação no ano de 1896 na instituio Pedagogium como subdiretor, rgo no qual atuou como diretor por longa data, entre os finais do sculo XIX e princpios do sculo XX. Nesse perodo tambm foi professor da Escola Normal do Distrito Federal, tendo publicado vrios livros, entre eles o que foi convertido em ncleo central desta dissertao. Bomfim relata que os resumos de suas aulas na Escola Normal foram transformados em livro no ano de 1915 como preocupao de no que se perdessem os contedos lecionados durante o perodo em que foi professor na Escola citada. Precisava guardar memria do trabalho que fora desenvolvido enquanto docente do curso de Pedagogia. Reformas curriculares estavam sendo realizadas naquela instituio, voltadas para unificar os cursos de Pedagogia e Psicologia. Com isso, muito do contedo referente ao campo de Psicologia foi retirado do programa, medida que autor discordava. Assim, percebemos que o livro em seu formato material nunca adentrou as salas de aula de Manoel Bomfim, embora seu contedo tenha sido ministrado. Neste trabalho, analisamos aspectos gerais do livro Lies de Pedagogia (1915) como documento de memria da prtica educativa do autor como professor de futuros professores destinados Educação Primria ou Educação Elementar de crianas, com idade entre 6 e 15 anos, no Rio de Janeiro, Distrito Federal, capital da Repblica do Brasil. Para esta reflexo, agregamos a leitura de quatro teses apresentadas Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro no ano de 1890. Com esta leitura, buscamos relacionar traos da formao mdica do autor com as prescries para a Escola Normal, materializadas no livro, com trs edies nos anos de 1915, 1917 e 1926; sendo esta ltima a edio trabalhada nesta dissertao. Outro trabalho considerado de forma incidental nesta reflexo corresponde ao do livro Pensar e Dizer (2006, [1923]), em que Bomfim estuda as relaes entre smbolo e linguagem, conceitos que tambm apresentavam desdobramentos para o campo da Educação, indcio das teses que procurava legitimar orientadas pela perspectiva mdica qual Manoel Bomfim se encontrava associado

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Esta tese compreende a investigao da poltica curricular de ciclos na rede municipal de ensino de Rondonpolis (MT). Ao ter como foco discursos curriculares, a discusso marcada pelo registro ps-estrutural e sustenta a compreenso de que a disputa de sentidos para o que seja educar, entre diferentes discursos, compe uma configurao poltica especfica. A Teoria do Discurso de Laclau e Mouffe e aspectos da desconstruo derridiana (e, em menor densidade, da psicanlise lacaniana) aqui esteiam leituras privilegiadas, ao lado da traduo destas para o campo do currculo na educação por Lopes e Macedo. A releitura da linguagem informa a concepo de realidade como produo discursiva e do social como textualizao, marca a noo de poltica curricular como produo cultural e sustm a compreenso do currculo como um texto. Neste movimento terico, a tese assinala o status discursivo na liberdade fundante dos jogos de linguagem: eles fazem falir as pretenses de coordenao racional nas polticas curriculares e as suposies de fixao de um centro; permitem pensar a educação e o currculo margem de um teleologismo; inscrevem a textualizao da poltica em um texto geral e no supervel que a desborda como um querer-dizer. O argumento central de que a poltica curricular de Ciclos hegemonizada na operao discursiva de rebaixamento do Outro como representao instada por leituras sedimentadas no social. O trabalho terico-estratgico busca des-sedimentar algumas significaes cristalizadas na defesa deste universalismo, tentando demonstrar a contingncia no lugar da razo, da realizao conceitual. Enfatizando a traduo como condio da poltica, a investigao focaliza documentos assinados pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso e pela Secretaria Municipal de Educação de Rondonpolis (MT). A discusso terico-emprica reala que uma relao (marcada pela falta) com o significante conhecimento produz um corte no social e, com ele, a traduo de antagonismos. Nesta relao, excluses diversas, processadas na deciso poltica, compem um contexto interpretativo que sustenta a precarizao da escola convencional como objetividade social e projeta sintomaticamente a organizao curricular em reas de conhecimento como soluo (remdio) instabilidade educacional. A contingncia credencia a articulao equivalencial de demandas curriculares diferenciais (marxismos, construtivismo, pragmatismo, de forma destacada), metonimicamente, enquanto os antagonismos produzem a iluso de positividade. A reiterao significante (do termo conhecimento, sobretudo) abre ( alteridade e leva) flutuao de sentidos compondo cadeias de significao que se substituem. A hegemonia do nome (no um conceito) Ciclos dissolve identificaes anteriores de grupos curriculares locais ao subjetivar tais diferenas como pr-ciclos, ao mesmo tempo em que subjetiva diferenas antagnicas outras como anti-ciclos. Defendendo a democracia como devir, a tese conclui que a estabilidade de um sentido para a educação apenas uma suposio sempre perturbada pela diffrance e defende manter o lugar do universal/fundamento/vazio como aberto pluralidade

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Esta dissertao se constitui em uma investigao sobre as polticas de currculo para o Ensino de Geografia no nvel mdio. Proponho, especificamente, atravs do significante flutuante interdisciplinaridade, compreender os processos de precipitao da subjetivao da Geografia na traduo da poltica de integrao curricular. Me aproprio de aportes ps-estruturais, marcadamente aproximados teoria do discurso de Ernesto Laclau, com vistas a pensar a poltica de currculo como se dando atravs de lutas discursivas, marcadas pelo antagonismo e pela excluso. Para pensar estes movimentos, inicialmente busco situar a perspectiva de currculo como texto, como textualizao, com foco na interpretao de Lopes e Macedo de que o currculo produzido na articulao de discursos. Busco, com esta leitura curricular, compreender os sentidos produzidos para/pela Geografia no nvel mdio, no mbito de uma construo tambm discursiva como a do currculo integrado. Em razo da instabilidade inserida reflexo sobre as polticas de currculo, elementos como a disciplina e as subjetivaes constitudas na relao com ela passaram a configurar o cenrio de anlise que procurei construir. Nesse sentido, problematizo a leitura de comunidade disciplinar de Goodson ao focalizar a perspectiva laclauniana de povo como cadeia de equivalncia. Com isso, procuro reconceptualizar a leitura de subjetividade poltica tendo em vista as demandas que a fazem ser. Este exerccio se desdobrou em uma proposta de pensar a construo de um sujeito poltico disciplinar por meio da deciso frente ao outro, ao que interpretado como negao de si. Aqui, penso o discurso de integrao curricular como um outro possvel, que pode ser interpretado como oposio ao currculo por disciplinas e, portanto, como ameaa Geografia. O movimento estratgico com vistas compreenso desta traduo se deu por intermdio da abordagem textualizao desta poltica, atravs do entrelaamento do corpus terico aos textos dos Parmetros, Orientaes Curriculares para o Ensino Mdio e de entrevistas realizadas com lideranas, pesquisadores e consultores, envolvidos na produo da poltica. Estes elementos empricos so lidos como momentos da poltica, como distintos contextos de resposta(s), que buscam suplementar a falta do sujeito, do que quer ser. Tendo a interdisciplinaridade como um dos meios pelos quais se significa a integrao curricular na rea de cincias humanas, onde est a Geografia, discuto o modo como esse significante traduzido pelo povo disciplinar da Geografia. Uma traduo, resposta, ameaa de um outro, desconhecido, que interpretado como algo que expe a subjetividade, o povo da Geografia, ao risco. Em funo dos temores colocados, atento para uma performance de tentativa de blindagem ante ao outro. Tal manifestao entendida como a traduo da interdisciplinaridade como caracterstica da Geografia, como sua prpria feio, como a si mesma. Concluo chamando a ateno para o que interpreto como uma luta pela estabilizao do antagonismo, entre a integrao e o disciplinar (a Geografia), e focalizo a traduo de sentidos do outro como possibilidade de existir e, nessa leitura, afirmar uma propriedade que se constitui provisoriamente como aquilo que suposto como questionado pelo outro, algo de que se depende para continuar

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O presente trabalho busca compreender as ressignificaes do discurso pedaggico contemporneo a partir da anlise dos slogans que circularam na recente Conferncia Nacional de Educação (CONAE), como modo de problematizar os projetos ideolgicos em disputa por hegemonia no campo da educação nacional. Situado no entrecruzamento entre os campos da linguagem, da ideologia e do poder como hegemonia, toma a teoria enunciativa de Mikhail Bakhtin e a Anlise Crtica do Discurso (ACD), nos termos em que formulada por Norman Fairclough, como propostas terico-metodolgicas. No escopo de um dilogo tecido entre os autores, assume a linguagem como parte irredutvel da vida social, em duas abordagens que propem as noes de discurso e de poder em perspectiva crtica. Pautado na imerso da pesquisadora na CONAE, esfera de produo-circulao do discurso pedaggico contemporneo, este trabalho assume o texto como material privilegiado de anlise, focalizando documentos oficiais e pronunciamentos poltico-governamentais. Dois discursos nodais foram identificados: o da democratizao e o da qualidade. Em relao ao primeiro, so analisados os pressupostos assumidos e a constituio histrica de um campo de sentidos que inclui artifcios retricos. Em relao ao segundo, dado tratamento crtico ao lxico associado qualidade em suas sucessivas adjetivaes. A partir de ambos os discursos foram analisados dois slogans. O primeiro deles denominado Educação para todos!, Todos pela Educação! aponta para dois deslocamentos semnticos: 1) do direito educação para o direito qualidade; e 2) da perspectiva da igualdade para a de uma incluso baseada no conceito da diferena. O segundo slogan denominado O protagonista, professor! aponta para um lugar contraditrio ocupado pelo professor, em que a exortao no se coaduna com suas condies materiais de existncia. Para abordar a constituio ideolgica deste lugar, nos seus sentidos hegemnicos, so analisados: os discursos da OCDE e imagens de professores na mdia como expresses das relaes entre os contextos micro e macro. Para a compreenso dos slogans situado o binmio informao-conhecimento como cronotopo-chave da contemporaneidade. nesse cenrio que as expectativas relativas produo do conhecimento so articuladas a exigncias do sistema produtivo, sendo a educação concebida como instrumento de racionalidade econmica. Desse modo, o movimento analtico questiona, para alm da positividade aparente, a forma como os slogans ganham centralidade no discurso pedaggico contemporneo, na tentativa de perceber sentidos que interpelam sujeitos e sistemas de ensino e vo sendo naturalizados, at que, tomados como necessrios, afastam possibilidades de crtica