DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA: CONFLUÊNCIAS E DISSONÂNCIAS NA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO RURAL NO BRASIL

O presente trabalho se propõe a caracterizar as diferentes abordagens teóricas sobre os conceitos de desenvolvimento territorial e economia solidária no âmbito das ciências humanas, com vistas a identificar e analisar as concepções teóricas que fundamentam a política territorial adotada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Brasil. Inicialmente apresentamos a trajetória das políticas territoriais do Estado brasileiro para caracterizar o atual cenário que conforma a implantação do Programa de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais (PDSTR) instituído pelo MDA, uma vez que no plano discursivo, a adoção desse programa segue uma perspectiva antagônica as práticas governamentais historicamente caracterizadas como autoritárias e centralizadas. Posteriormente, empreendemos uma discussão conceitual sobre desenvolvimento territorial e economia solidária, visto que eles têm se constituído em referenciais centrais nos documentos oficiais que apresentam os princípios, as diretrizes e metodologias adotadas nas políticas de desenvolvimento rural brasileiras. Essa etapa corroborou na elucidação das confluências e dissonâncias existentes entre as proposições conceituais da política territorial do MDA e as concepções teóricas defendidas no plano acadêmico. Este estudo se sustenta numa ampla pesquisa documental, realizada através de consultas aos documentos eletrônicos referenciais da atual política territorial, revistas, mapeamentos e relatórios de avaliação do processo de implantação da política territorial em todo o país.

PRODUÇÃO MUSICAL E ECONOMIA URBANA EM METRÓPOLES BRASILEIRAS

Desde a década de 1970 está em marcha o processo de reestruturação da indústria fonográfica mundial que cambiou as formas de organizar as relações de produção, distribuição e consumo de música. O fenômeno da banalização técnica (SANTOS, 1994), induz a um maior número de atores sociais a utilizar formas de executar trabalhos, antes circunscritos a um punhado de empresas hegemônicas. O aumento de atividades relacionadas à música é um resultado desse fenômeno, como no caso dos estúdios de gravação e ensaio, pequenas e médias gravadoras, casas de espetáculo, bares com shows, escolas musicais e lojas de instrumentos que assinalam o aumento da espessura do circuito superior marginal da economia urbana. Buscar-se-á, de tal modo, explicar algumas situações geográficas a respeito da divisão territorial do trabalho ligada à música nas metrópoles brasileiras de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), Recife (PE) e Salvador (BA) a fim de explicar a relação com as especificidades do lugar e uma tendência a consolidação de gostos regionais brasileiros frente à globalização.

ESPAÇO E ECONOMIA: CRISE E PERSPECTIVAS NO ABASTECIMENTO EM MANAUS, AMAZONAS, BRASIL

A Feira Municipal Col. Jorge Teixeira existe, no mínimo, desde a década de 1970 tem sua inauguração oficial datada de 1994. Popularmente conhecida como “Feira da Manaus Moderna”, esta se consolidou na década de 1990 como a mais importante feira de Manaus. O papel atual da Feira da Manaus Moderna pode sofrer grandes modificações com as novas políticas em torno do abastecimento. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa é analisar a importância atual da Feira Cel. Jorge Teixeira no abastecimento de Manaus a partir da análise da abrangência de sua rede comercial em relação às demais feiras e mercados municipais de Manaus.   

A DUALIDADE DA ECONOMIA REGIONAL: UM ESTUDO APLICADO NO ESTADO DO TOCANTINS, BRASIL

Esta pesquisa tem como área de estudo o Estado do Tocantins, na Região da Amazônia Legal, Brasil. O trabalho teve por objetivo principal analisar o processo da formação espacial deste Estado. Para alcançar os objetivos estabelecidos, partiu-se da metodologia proposta por Rangel (1981 e 2005) sobre a formação espacial do Brasil a partir da teoria da Dualidade Básica da Economia. As dualidades foram analisadas a partir de uma construção da história regional, tendo as obras de Parente (2007) e Valverde (1981), como trabalhos norteadores do estudo histórico do Estado. Para entender o contexto local utilizou-se das pesquisas de Valverde e Dias (1967) e Furtado (2005). Este estudo buscou comparar os pactos de poder na dualidade da economia nacional com os pactos da economia regional, descobrindo e recriando, absorvendo a partir destas análises, uma identificação da Dualidade Básica da Economia Tocantinense. O trabalho inicia com uma descrição e importância da análise da dualidade da economia brasileira e evolui com a inclusão da análise do papel do Estado de Goiás e a contribuição da dualidade regional para a construção e formação espacial do Estado do Tocantins.

A primeira universidade de economia criativa do mundo: Entrevista com Paul Makeham

This interview (translated and published in Portuguese) was commissioned and conducted by the editors of the Brazilian Guide to Cultural Production 2010-2011 (Edicoes SESC SP, 2010). It covers a range of topics including definitions of the Creative Industries; the value of innovation and creativity in business and education; QUT's Creative Industries Faculty; and the relationship between creative industries and the arts.

Informe de Economía e Instituciones

Resumen: El Informe de Economía e Instituciones cuenta con tres columnas que abordan cuestiones teóricas y de política económica relacionadas con la temática de la economía y las instituciones. En la primera columna, Analizando la crisis del Banco Central, el autor realiza un análisis en dos dimensiones: económico e institucional, de esta cuestión. En primer lugar destaca la importancia del objetivo de estabilidad monetaria entendido de forma integral, lo que implica evitar tanto la inflación como la delación por sus negativas consecuencias económicas y sociales (pobreza y desempleo). Resalta, luego, la independencia institucional del Banco Central como característica fundamental para lograr el objetivo antedicho. En la segunda columna, ¿La política económica argentina: un problema de “reglas versus discrecionalidad”?, el autor hace referencia a la importancia del debate sobre la profesionalización de la política para una democracia sana. Destaca la relevancia de la alternancia como clave de una política económica orientada al Bien Común. Por otro lado destaca la representatividad en un contexto de igualdad de oportunidades como la solución a una alternancia cíclica del sistema político. En la tercera columna, Lecciones del modelo chileno de pensiones, el autor presenta los diferentes incentivos de un sistema privado de jubilaciones y pensiones usando como ejemplo el caso de Chile. Con respecto a la Argentina, parte de la indisciplina fiscal como problema subyacente de nuestro sistema previsional. En este sentido, argumenta su escepticismo con respecto al actual sistema público e indica que el desequilibrio fiscal fue la causa principal del colapso de la reforma de 1994.

Una investigación sobre los principios económicos de Juan Bautista Alberdi y sus vinculaciones con la tradición de la escuela austríaca

Resumen: El Dr. Juan Bautista Alberdi, abogado, jurista, periodista, tratadista de derecho comparado, constitucionalista, economista, legislador y político, es considerado una figura insoslayable en la inspiración de las instituciones políticas, sociales y económicas de la organización nacional de la República Argentina durante el siglo XIX. De hecho se lo sindica como la fuente primaria, principal y casi excluyente de la constitución de la República Argentina que fuera aprobada por el Congreso de 1853, si se toma a sus trabajos de derecho comparado,. Complementariamente, concibió un tratado sobre “El sistema económico y rentístico” que aconsejaba adoptar a la Confederación, en el cual se encuentra una gran cantidad de puntos de vista económicos que se pueden considerar muy relevantes al sistema económico a adoptar por la nación. Con posterioridad, en diferentes fechas, e incluso en forma póstuma, se dieron a conocer más trabajos suyos en los que abordaba cuestiones económicas importantes. Dada su formación, que puede considerarse anterior a la del fundador de la Escuela Austriaca, (ya que, aunque en cierto aspectos fueron contemporáneos, la vida de Alberdi se inicia y termina unos 30 años antes que la de Menger), y considerando la barrera del idioma y otras cuestiones que pueden separarlos, la idea de este trabajo es tratar de investigar sobre los puntos de contacto entre ambas corrientes del pensamiento. La intención de esta investigación es doble: Por un lado, abrir un camino de estudio y dar a conocer a otros ámbitos, el pensamiento del Genial Tucumano, y su vigencia en el tiempo. Por otro lado, y ya, de una mayor complejidad y dando lugar a mayor controversia, analizar otro aspecto. Esto es, si dada la actual revalorización del pensamiento austriaco, especialmente en lo relativo a su teoría del ciclo económico, por un lado, y la proverbial inestabilidad mostrada por la economía argentina, al menos en los últimos 80 años, se puede intentar, retornando a los valores Alberdianos rescatar un ordenamiento institucional, que por encontrarse en la esencia de su pensamiento y por ende ser absolutamente compatible con el espíritu fundacional de nuestra constitución, permita además un fortalecimiento institucional del funcionamiento económico argentino.

Informe de Economía e Instituciones

Resumen: El Informe de Economía e Instituciones cuenta con tres columnas que abordan cuestiones teóricas y de política económica relacionadas con la temática de la economía y las instituciones. En la primera columna, Instituciones y oportunidades, la autora describe las fallas de Argentina, como de muchos países Latinoamericanos, para lograr avances significativos en la economía, tanto en la política distributiva como en la satisfacción de fines múltiples. Resalta que el problema del país no es la escasez de recursos sino la gestión de éstos, y que en muchos casos el énfasis por la distribución ha puesto en jaque la creación de riqueza. Luego plantea que la debilidad institucional impulsa un permanente cambio en las reglas de juego, y que es necesario que tanto la creación como la distribución de riqueza se complementen. En segundo lugar, menciona al “indicador de oportunidades humanas” del Banco Mundial como herramienta para medir la disponibilidad de bienes y servicios indispensables para poder progresar en la vida, “penalizado” por cuan inequitativamente están distribuidos entre la población. Concluye afirmando que está en nosotros utilizar inteligente y eficientemente los recursos brindados por el Banco Mundial y el BID para programas orientados al desarrollo y al fortalecimiento institucional. En la segunda columna, Innovaciones, Instituciones y Desarrollo Económico, el autor comienza resaltando la idea de que los procesos de innovación, claves del crecimiento económico “endógeno” en la década de 1980, eran algo que ocurría a través del tiempo e influenciados por las interacciones existentes entre los variados factores presentes en los contextos de cada caso. Procura sintetizar como, partiendo de una posición básicamente antagónica entre las innovaciones y las instituciones, se fue pasando a una versión “sistémica” en la cual lo importante era examinar con precisión cuales eran los factores que pudieran incidir (positiva o negativamente) en el avance y la concreción de las innovaciones tecnológicas deseadas. Finalmente menciona que, a través del National Innovation Systems, se procuro establecer cuales eran los factores, en cada nación, que especialmente pudieran congregarse a fin de alcanzar nacionalmente el logro de las innovaciones necesarias para apoyar el desarrollo económico deseado. En la tercera columna, El debate en torno a los sistemas de gobierno, se comenta que una amplia literatura sostiene que el desempeño económico de los países está estrechamente vinculado con sus instituciones políticas, dado que éstas configuran el contexto donde se desenvuelven los agentes. En este sentido, se menciona que no habría para un país, a priori, elección más relevante en materia institucional que la que concierne a su sistema de gobierno. Sin embargo plantea que, a pesar de que la alternativa presidencialismo versus parlamentarismo sugiere la existencia de un determinado sistema político “perfecto”, éste no existe. Concluyendo que la idoneidad del diseño depende de otros factores, como la cultura política y la tradición institucional del sistema de partidos: el contexto hace la diferencia.

Informe de Economía e Instituciones

Resumen: El Informe de Economía e Instituciones cuenta con tres columnas que abordan cuestiones teóricas y de política económica relacionadas con la temática de la economía y las instituciones. En la primera columna, Acuerdos del G-20 para enfrentar la crisis, el autor parte del diagnóstico de que la crisis financiera se profundizó, transformándose en una crisis económico–social. Luego se focaliza en el tratamiento de los asuntos globales de la cumbre de los líderes del G-20 en Londres, con el fin de establecer los lineamientos para salir de la actual crisis y sentar las bases de un nuevo orden económico mundial. Se comentan, con énfasis en lo institucional, las tareas y cambios a realizar agrupadas en torno a cinco objetivos. Estos objetivos son: restaurar el crédito, fortalecer la supervisión y la regulación financieras, fortalecer las instituciones financieras mundiales, resistir el proteccionismo y promover el comercio y la inversión mundiales y garantizar una recuperación justa y sostenible para todos. En la segunda columna, El Fideicomiso, se define que este instrumento legal se crea cuando una persona trasmite la propiedad fiduciaria de bienes determinados a otra quién se obliga a ejercerla en beneficio de quien se designe en el contrato y a trasmitirlo al cumplimiento de un plazo o condición, al beneficiario. La virtud de este instrumento es que se trata de una figura legal que aísla un patrimonio por lo que el fondo es inmune a cualquier riesgo y el fiduciario que lo administra, tiene instrucciones concretas, lo que representa una garantía fuerte. El fideicomiso en su esencia importa un negocio de confianza (fidei) en la persona del fiduciario para que éste de cumplimiento al encargo convenido en el contrato. Este es apto por sus ventajas para; fortalecer garantías y acuerdos, neutralizar riesgos, evitar procesos judiciales de ejecución con sus consecuencias de mora y costos, etc. En la tercera columna, Modernización del Estado y Articulación de Intereses, hace hincapié en la necesidad de un Estado Moderno, que es aquel que atiende eficazmente las necesidades de los ciudadanos generando asimismo adhesión al mismo. El elemento fundamental para el desarrollo de un estado moderno consiste en la independencia de los grupos de interés particular. Existen dos formas de relación entre el estado y lo grupos de interés de acuerdo a la tradición en la que uno se ubique: institucionalizadas en forma de corporaciones o instrumentalizadas mediante las actividades de los denominados lobbies. La articulación de intereses en las instituciones no es suficiente para un balance político sino que se requiere la formación de un compromiso ético y una actitud de cooperación subyacente. En cuanto a la capacidad de los grupos de intereses de balancear la acción de las agencias gubernamentales y de ejercer una acción frente a algunos desarrollos económicos, su función es invalorable siempre que sean una expresión democrática.

Informe de Economía e Instituciones

Resumen: El Informe de Economía e Instituciones cuenta con tres columnas que abordan cuestiones teóricas y de política económica relacionadas con la temática de la economía y las instituciones. En la primera columna, Consensos sobre estrategia productiva y la lógica institucional, el autor hace un análisis de la evolución de las instituciones, tanto formales como informales, que generaron los consensos para la estrategia productiva de la Argentina. En el texto se analizan los diferentes esquemas a lo largo de la historia Argentina y las diferentes estrategias de desarrollo asociado a los mismos. Por otra parte hace hincapié en que la cooperación de los distintos actores de la sociedad civil, en este caso, los distintos sectores productivos, es clave para la consolidación de una estrategia productora sustentable. En la segunda columna, Cambio tecnológico y restricciones institucionales en Argentina, el autor hace referencia a la importancia de la calidad empresaria para el desarrollo de una Nación. Expone a lo largo del texto la relevancia económica de instituciones que permitan y fomenten la existencia de empresarios schumpeterianos en busca de cuasi rentas en contraposición a los empresarios colusivos característicos de la historia Argentina. La columna concluye así con una reflexión acerca de la importancia de la calidad empresarial de cara al desarrollo agroindustrial de la Argentina actual. En la tercer columna, Necesidad de Intensificar la Lucha contra la Corrupción, el autor expone las consecuencias sociales e institucionales de la corrupción, a partir de las palabras del Papa Benedicto XVI con motivo de la conmemoración de los 25 años del Tratado de Paz firmado por los dos países con la mediación de Juan Pablo II. Por su parte, hace especial énfasis en la importancia de instituciones sanas y las implicancias económicas en términos de eficiencia del gasto público e incentivos a la inversión. La columna ofrece un análisis de las consecuencias prácticas de la corrupción generalizada presente en la Argentina.

Informe de Economía e Instituciones

Resumen: El Informe de Economía e Instituciones cuenta con tres columnas que abordan cuestiones teóricas y de política económica relacionadas con la temática de la economía y las instituciones. En la primera columna, Los sistemas nacionales de innovación, el autor realiza una reflexión sobre la transmisión de experiencias e investigaciones técnicas realizadas para el desarrollo, acumulación y creación de conocimientos. Fundamenta el éxito innovativo en la existencia previa de interacciones creadoras de conocimiento y destaca la complejidad que para concretar valiosas innovaciones encuentran las empresas al actuar de forma aislada. Finalmente, se concluye al respecto, que los avances en materia de innovaciones tecnológicas se apoyan fundamentalmente en las interrelaciones virtuosas que pudieran existir en las investigaciones de empresas, universidades y organismos gubernamentales trabajando de manera conjunta. En la segunda columna, La calidad institucional: una asignatura pendiente, el autor expone los objetivos de fundamentales de una estructura institucional de carácter dialógico: reemplazar/encauzar el conflicto y reducir la incertidumbre. Ambos objetivos, destaca el autor, no constituyen un estado permanente sino que entrañan una cierta proyectividad. Estos requisitos se ven vulnerados cuando se cae en una institucionalidad estática o cuando esta se basa en una voluntad unilateral. En ese contexto analiza una serie de instituciones y leyes recientes, a partir de la reforma constitucional de 1994, argumentando que su desarrollo, cargado de modificaciones incesantes, permite seguir considerando la calidad institucional como una “asignatura pendiente”. En la tercera columna, Una conjetura germinal: la revolución informática explica parte de la crisis financiera internacional, el autor sostiene que la fluidez en la circulación de la información, propiciada por el desarrollo de las nuevas tecnologías de la comunicación, es una de las causas de la última crisis internacional. Para ello, traza un paralelo entre el sistema financiero internacional y un circuito eléctrico. En este sentido, argumenta que con menores costos de transacción (dada la mejora tecnológica en comunicaciones), los intercambios se tornaron más fluidos, obteniendo resultados más eficientes. De la misma manera, sucede con un circuito eléctrico donde las resistencias producen pérdidas y empeoran la eficiencia energética, pero la contraparte es que el mismo se vuelve necesariamente más inestable. Inestabilidad que se puede constatar, en términos económicos, por la existencia de burbujas especulativas. En este contexto muestra la relevancia y los efectos que el entorno institucional tiene sobre el desempeño económico.

Informe de Economía e Instituciones

Resumen: El Informe de Economía e Instituciones cuenta con tres columnas que abordan cuestiones teóricas y de política económica relacionadas con la temática de la economía y las instituciones. En la primera columna, La Corte Suprema y el proceso de construcción institucional, el autor analiza el rol que ha cumplido la Corte Suprema de Justicia desde la crisis de los años 2001/2002 hasta el presente. En primer término identifica el lugar que la Corte Suprema ha recuperado en el sistema de gobierno así como en su función frente a la ciudadanía. En segundo término distingue entre las funciones que detenta como máxima autoridad del Poder Judicial e intérprete de la Constitución Nacional, para constatar que ha habido una mayor actividad alrededor de los temas relacionados con la primera función que sobre la segunda. En la segunda columna, Inflación e instituciones, los autores constatan de un estudio comparado que, en los países bajo estudio, todos los bancos centrales tienen como objetivo el la estabilidad de precios. Asimismo citan la Carta Orgánica del BCRA en la que se identifica ese mismo objetivo como una tarea prioritaria. Sin embargo, luego de recorrer los informes de inflación que genera nuestro Banco Central, ponen de relieve que la opinión del organismo parte de una postura según la cual las causas de la inflación actual en el país no son primariamente de naturaleza monetaria y por tanto, en buena medida, escapan a los instrumentos de la institución que son de esa índole. A este respecto la conclusión recae sobre el contraste de esta situación. En la tercera columna, Lecciones de los países de alto y sostenido crecimiento económico: un estado efectivo y competente es imprescindible, el autor se basa en un estudio de los países que más han crecido en forma sustentable en las últimas décadas. De este estudio se enfatiza la necesidad de aplicar pragmáticamente políticas provenientes de un estado eficiente y de calidad. Entre las políticas mencionadas como importantes se destacan: la integración a la economía global, la estabilidad macroeconómica, altas tasas de inversión y ahorro, y utilización de los mecanismos de mercado. Para lograr un estado de estas características, según las enseñanzas de este estudio, se requiere la existencia de un liderazgo adecuado con apoyo de la población.

Informe de Economía e Instituciones

Resumen: El Informe de Economía e Instituciones cuenta con tres columnas que abordan cuestiones teóricas y de política económica relacionadas con la temática de la economía y las instituciones. En la primer columna, El Principio de Gratuidad y el Orden Institucional, el autor analiza la postura de la reciente encíclica Caritas in veritate con respecto a la relación entre economía y la solidaridad. La reflexión se basa en la necesidad de dar cabida a la gratuidad como dimensión indispensable del auténtico desarrollo humano y social. Al respecto, el autor se pregunta: “¿Se trata, simplemente, de una versión aggiornada del consejo evangélico de la caridad que debe inspirar la vida de cada cristiano, enunciado en esta ocasión en clave social, o encierra más bien un nuevo criterio rector de la dinámica económica, que necesita el acompañamiento de un diseño institucional acorde?”. La columna ofrece elementos de respuesta y una consideración acerca de la posible instrumentación institucional de estos lineamientos. En la segunda columna, Aspectos Institucionales de la Nueva Encíclica Social, el autor expone los puntos de contacto entre la reciente encíclica papal Caritas in Veritate con el ámbito de la Economía y las Instituciones. Resalta, al igual que la encíclica, la importancia del principio de subsariedad en términos de organización de las instituciones internacionales como base fundamental para evitar los abusos de la política observados en la actual crisis financiera. Asimismo, la columna recorre puntos de la encíclica que se orientan a responder a la necesidad de confianza que necesitan tanto los mercados como otros arreglos institucionales para resultar efectivos en el ámbito económico. En la tercera columna, La Crisis Financiera y la Confianza, el autor expone la dificultad del análisis de las causas de la crisis internacional actual. Para ello, hace uso de teoría de los juegos donde propone ciertas analogías entre algunos juegos y la realidad. El autor exhibe la importancia de la confianza para la cooperación, tanto en dichos juegos, como en circunstancias reales. También, focaliza su trabajo a la relación de dicha confianza al crecimiento económico y concluye que para lograr la recuperación del sendero de crecimiento deberá en primer lugar lograrse la recuperación de la confianza.

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Resumen: En su tercer número el Informe de Economía e Instituciones cuenta con tres columnas que abordan temas teóricos y de política económica con respecto al ámbito institucional. En la primera, Retenciones, Bienes Públicos y Desarrollo Económico, Ernesto O’Connor, aborda la compleja situación que está sufriendo el país, el reclamo del campo/interior por las retenciones y la política agropecuaria. Como sabemos, el Estado debe proveer bienes públicos ante las distintas fallas de mercado, así el gasto público social es un objetivo impostergable del mismo. La clase política ofrece los bienes públicos que manifiestan las preferencias de la población. Pero la clase política no paga el costo de la prestación de los bienes públicos, sino que recauda impuestos. El reclamo del campo/interior por más fondos descentralizados y propios requiere de una serie de respuestas concretas que permitan retomar un sendero de crecimiento, con inflación a niveles internacionales; en fin, definir un programa de desarrollo de largo plazo que no debería dejar de girar en torno a una nueva política agroindustrial nacional, que abarque a todas las economías regionales del país. En la segunda columna, Redistribución del Ingreso y Función Pública, Gerardo Sanchís Muñoz, se enfoca en un tema igualmente relevante: la “redistribución del ingreso” en Argentina. El autor sostiene que la brecha entre ricos y pobres puede disminuir siempre y cuando exista un estado autónomo, y eficiente, que aplique la ley en forma imparcial. Destaca tres clases de redistribución del ingreso, la primera estructural, la segunda una redistribución directa a través de transferencias de emergencia y la tercera gravar mediante impuestos indirectos coyunturales. Finalmente señala que en Argentina se lleva a cabo la segunda y tercera en mayor medida debido a la falta de un aparato administrativo idóneo con agentes sociales profesionales de carrera. En la tercer columna, Necesitamos un Estado Fuerte y Limitado, Marcelo Resico, parte de la idea de que un Estado Moderno debe ser fuerte para sostener su independencia de los diversos grupos de presión, y al mismo tiempo limitado para no excederse ni abusar en las funciones que desempeñan. En este sentido existen varios puntos que cumplir, a saber: la existencia de una visión estratégica, consensos sobre políticas de largo plazo, independencia de los grupos de presión, prevalencia de las reglas por sobre la discrecionalidad, el fomento de la subsidiariedad-participación, la excelencia de la función pública, y la lucha contra la corrupción. Así, partiendo de instituciones sólidas y transparentes, estabilidad política, la eficacia del gobierno, la calidad de las regulaciones, el estado de derecho, y ampliar la participación de la ciudadanía se puede lograr un Estado Moderno, es decir fuerte y limitado.

Informe de Economía e Instituciones

Resumen: El Informe de Economía e Instituciones cuenta con tres columnas que abordan cuestiones teóricas y de política económica relacionadas con la temática de la economía y las instituciones. En la primera columna, La Información, esencial para la vida en Sociedad, el autor hace referencia a la importancia de la libertad de circulación de la información para una sociedad. Expone a lo largo del texto la relevancia económica de un sistema informativo transparente. Asimismo, la reflexión del autor incluye las características esenciales para la utilidad de la información que son la amplitud y la precisión. La columna ofrece así una reflexión acerca de las consecuencias particulares de la confianza en la información en una sociedad. En la segunda columna, Reflexiones sobre la carencia de una dirigencia, el autor hace un análisis de la relación de las instituciones, y en especial con la existencia de una dirigencia, con el desarrollo económico de una nación. En el texto se analizan una serie de preconceptos sociales que condicionan el debate público en esta cuestión. Por otra parte se señala que la existencia de una dirigencia es necesaria para la constitución de consensos sociales y para la conformación de una “función pública” idónea. Estos requisitos son fundamentales para la constitución de una sociedad que supere la mera supervivencia y se desarrolle. En la tercer columna, Responsabilidad institucional frente al problema del delito, la autora expone las consecuencias sociales e institucionales de la delincuencia, partiendo de que la sensación de inseguridad es un problema en si mismo, que repercute en el bienestar de la sociedad en general y requiere de la aplicación de políticas concretas e independientes para su solución. Por su parte, hace especial énfasis en la relación entre la sensación de inseguridad y las consecuencias socio-psicológicas en un delito consumado. La columna ofrece datos de encuesta y elementos de análisis para realizar un diagnóstico de la relación entre los diversos elementos de este problema social e institucional con consecuencias sobre el desempeño económico.