1000 resultados para EPILEPSIA-ETIOLOGIA
Resumo:
A mastite em ovelhas da raça Santa Inês apresenta-se como um problema de grande proporção e gravidade e é dificilmente tratada com sucesso. O objetivo deste estudo foi caracterizar aspectos clínicos, epidemiológicos e etiológicos da mastite clínica em ovelhas de corte criadas no norte do Paraná. O presente estudo foi realizado entre os meses de outubro de 2009 a setembro de 2010 envolvendo 54 rebanhos de ovinos de corte de diferentes raças. Durante as visitas às propriedades, um questionário foi preenchido com a finalidade de caracterizar o problema. Setenta ovelhas com mastite clínica foram examinadas e amostras de secreção láctea foram colhidas para exame microbiológico. A mastite foi considerada um problema relevante em 39 propriedades (72,3%), com frequência média de 6,74%. Casos crônicos e agudos de mastite foram observados em 69% e 31% das ovelhas examinadas, respectivamente. Em ambos os casos, a mastite flegmonosa foi a forma mais encontrada (65,5% dos casos). O agente etiológico mais prevalente foi Staphylococcus coagulase negativo (54,5%), seguido por S. aureus e A. pyogenes (11,5% cada). Mannheimia haemolytica foi isolada em dois casos. Sistema de criação não extensivo e raça Santa Inês foram identificados como fatores de risco para o desenvolvimento de mastite clínica. Secagem das fêmeas após 120 dias de lactação e separação de fêmeas doentes do rebanho foram associadas com menor ocorrência da doença. Recomenda-se a limpeza adequada das instalações e a secagem mais tardia, principalmente em rebanhos Santa Inês.
Resumo:
As infecções bacterianas do trato urinário (ITUs) são causa comum de doença em cães, gatos e humanos. Embora bactérias Gram positivas como Staphylococcus spp., Streptococcus spp. e Enterococcus spp., possam ocasionar ITUs, as bactérias Gram negativas (Escherichia coli, Proteus spp., Klebsiella spp., Pseudomonas spp. e Enterobacter spp.) respondem por 75% dos casos. Este estudo teve como objetivo determinar a frequência de diferentes gêneros de bactérias em ITUs em cães e gatos, bem como a sua sensibilidade aos antimicrobianos utilizados na rotina clínica. Portanto, amostras de urina de 100 cães e gatos com sinais de ITU foram coletadas assepticamente, sofrendo avaliação microbiológica por meio de métodos qualitativos e quantitativos, além de urinálise. Todos os isolados foram submetidos a testes de sensibilidade aos antimicrobianos. ITU foi confirmada em 74% dos animais, não havendo predominância quanto ao sexo. No que diz respeito à idade, 85% dos cães e 87% dos gatos tinham idades superiores a seis anos. Noventa e cinco cepas bacterianas foram isoladas, com maior frequência de Escherichia coli (55% do total) dos sorogrupos O6 e O2. Constatou-se níveis elevados de resistência a antimicrobianos nas cepas isoladas. Para as cepas Gram positivas, tetraciclina (46,1%), enrofloxacina, cotrimazol e estreptomicina (42,3% cada) foram as drogas com os maiores índices de resistência. Para as Gram negativas, amoxacilina e tetraciclina apresentaram percentuais acima de 50%. Multiresistência foi verificada em mais de 50% dos principais gêneros isolados. Considerando-se que as cepas de E. coli apresentam potencial zoonótico e forte participação na disseminação de resistência aos antimicrobianos, ressalta-se a importância do papel do médico veterinário na prevenção e controle das ITUs animais e sua contribuição para a saúde pública.
Resumo:
Doenças transmitidas por alimentos têm merecido especial atenção por parte de pesquisadores em todo mundo. Os surtos alimentares de etiologia viral têm sido tratados inadequadamente como sendo de menor importância quando comparados com aqueles de etiologia bacteriana. O rotavírus é um importante agente causador de doenças diarréicas graves, sendo responsável por significativo número de óbito em vários países. Este trabalho é um relato de surto de gastroenterite ocasionado por rotavírus, ocorrido em estabelecimento comercial com 720 funcionários, dos quais 51 relataram sintomas de mal-estar, vômito, diarréia, náusea e calafrios. Foi realizada análise microbiológica da água, coletada em diversos pontos, bem como de todos os alimentos e bebidas oferecidos para consumo dos funcionários. Nenhum destes apresentou contaminação por microbiota bacteriana patogênica, nem alterações em suas características sensoriais e organolépticas. De acordo com a estimativa do risco atribuível a cada um dos alimentos, o pão com manteiga oferecido foi apontado como alimento suspeito, somado ao fato de que o único manipulador incumbido do preparo deste produto apresentava-se com infecção por rotavírus.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A escolha do antimicrobiano para tratamento inicial de infecção de trato urinário (ITU) costuma ser empírica e deve considerar a prevalência dos uropatógenos nas diversas faixas etárias e sexo. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de uropatógenos em ITU comunitária e sua relação com idade e sexo. MÉTODOS: Estudo transversal conduzido em pronto socorro (PS) de hospital geral, de janeiro a dezembro, 2010, em pacientes menores de 15 anos com suspeita clínica de ITU, que colheram urocultura quantitativa. Definida ITU como urocultura com crescimento de agente único > 100.000 unidades formadoras de colônia (ufc)/mL na coleta por jato médio ou > 50.000 ufc/mL na coleta por sondagem vesical. RESULTADOS: Ocorreram 63.464 atendimentos no PS. Foram obtidas 2.577 uroculturas; destas, 291 foram positivas para ITU (prevalência = 11,3% das suspeitas clínicas e 0,46% dos atendimentos); 212 casos (72,8%) em meninas, mediana de idade = 2,6 anos. O uropatógeno predominante foi E.coli (76,6%), seguido por Proteus mirabilis (10,3%) e Staphylococcus saprophyticus (4,1%). Em lactentes < 3 meses, a prevalência de E.coli foi significativamente menor (50% x 78,4%; OR = 0,276; p = 0,006). Maior prevalência de Staphylococcus saprophyticus ocorreu em pacientes > 10 anos (24,4% x 0,4%; OR = 79,265; p < 0,0001). Proteus mirabilis foi significativamente mais prevalente em meninos (24,0% x 5,2%; OR = 5,786; p < 0,001). CONCLUSÕES: E. coli foi o uropatógeno mais prevalente das ITU comunitárias. Entretanto, na escolha do antimicrobiano empírico inicial, deve-se levar em consideração a prevalência significativa de outros agentes diferentes de E. coli em lactentes < 3 meses, a alta prevalência de Staphylococcus saprophyticus em pacientes > 10 anos e de Proteus mirabilis em meninos.
Resumo:
Tesis (Especialidad en Pediatría). U. A. N. L.
Resumo:
Tesis ( Doctorado en Medicina) UANL
Resumo:
Introducción: la prevalencia global de la epilepsia en Colombia es 1.13% y en pacientes de 65 años o más puede estar cercana 1,5%. Aunque la población ha envejecido en las últimas décadas, hay poca información sobre el comportamiento de esta enfermedad en este grupo etario. Materiales y métodos: estudio descriptivo, de corte transversal en dos hospitales en Bogotá, Colombia, durante los años 2005-2008. Se revisaron las bases de datos y se seleccionaron las historias clínicas de los pacientes mayores de 65 años con epilepsia. Resultados: se revisaron 211 historias clínicas y se seleccionaron 179. La edad media fue de 75 años (65-98) y el inicio de la epilepsia fue a los 67.5 (7-93); 64.4% iniciaron la enfermedad después de los 65 años. 84% de las crisis fueron clasificadas como parciales. El diagnóstico más frecuente fue epilepsia focal sintomática (94.4%). 61 pacientes tuvieron como etiología una enfermedad cerebrovascular. Los antiepilépticos de primera generación, especialmente Fenitoína, fueron los más utilizados (99%) aunque 81 de104 pacientes tratados no estaban libres de crisis. Conclusiones: la mayoría de las crisis son resultado de una epilepsia parcial sintomática como consecuencia de una lesión vascular por lo que se debe considerar el tratamiento farmacológico desde la primera crisis. Es recomendable iniciar el tratamiento con antiepilépticos de segunda generación como Lamotrigina, Gabapentin, Levetiracetam o Topiramato para minimizar efectos secundarios y, mantener el principio de inicio con dosis bajas y mantenimiento con dosis bajas. Si las condiciones económicas no lo permiten, se puede usar Fenitoina con precaución.
Resumo:
Capítulo sobre Cirugía de Epilepsia del libro decisiones en neurología en su segunda edición de la editorial de la universidad del rosario. El capitulo pretende guiar al lector en que momentos los pacientes con epilepsia refractaria son buenos candidatos para manejo quirúrgico.
Resumo:
Clasificación de la epilepsia. Basada en la ILAE, descripción semiologica y hallazgos electroencefalograficos.
Resumo:
--
Resumo:
Resumen tomado de la revista
Resumo:
Presenta información sobre los aspectos generales de la epilepsia y las convulsiones. En primer lugar, define ambas afecciones, después presenta una tipología de las crisis epilépticas, el diagnóstico de la epilepsia y las medidas que se deben considerar y los controles que se tienen que seguir en estos casos .
Resumo:
El proyecto pretende cubrir las necesidades de atención sanitaria en salud buco-dental y desarrollar hábitos y costumbres sanas de higiene buco-dental en los alumnos. El objetivo es que los discapacitados psíquicos alarguen sus períodos de bienestar y disminuyan las enfermedades buco-dentales, que aparecen por el tipo de vida, la conducta y los efectos de la medicación en los alumnos con epilepsia. Otros objetivos son reconocer y apreciar el propio cuerpo y contribuir a su desarrollo; reconocer principales patologías buco-dentales; establecer medidas preventivas para impedir enfermedades; y realizar estrategias ante un problema de salud individual y los pasos del protocolo de actuación de higiene buco-dental. En cuanto a la metodología, una vez diseñadas las programaciones, se elabora el material para mejorar la práctica y adaptarlo a las necesidades de los alumnos, de forma normalizada, integradora y atendiendo a la diversidad. Las actividades se realizan en las aulas, después en la consulta de odontología y finalmente en los departamentos de Terapia Ocupacional y Centro de Día, manteniendo así una estrecha colaboración entre auxiliares, terapeuta ocupacional, educadores y maestros. La evaluación es continua y se realiza a través de registros de observación individual, cuestionarios para las familias, datos clínicos, consulta odontológica y materiales. Se elaboran fichas de actividades; registros de evaluación; cuestionarios como el de datos demográficos, datos clínicos, y hábitos de alimentación sana; guías informativas sobre las actividades buco-dentales, fichero de consulta para enfermedades, alimentación sana y hábitos de higiene oral; vídeos formativos; pictogramas de exploración dental; guías fotográficas; y protocolo de actuación. Se incluye el cuestionario de exploración buco-dental y los resultados, el cuestionario para las familias, el programa guía para alumnos y profesionales de atención buco-dental, y la guía para alumnos y profesionales de anatomía buco-dental..
Resumo:
Identificar el patrón de rendimiento neuropsicológico exhibido por los sujetos con algún tipo de alteración orgánica o funcional y diferenciarlo del patrón neuropsicológico que exhiben los sujetos normales. Identificar y diferenciar el patrón neuropsicológico que presentan los sujetos con trastornos funcionales del patrón neuropsicológico que presentan los sujetos con un trastorno orgánico. Participan 80 sujetos divididos en cuatro grupos: grupo epiléctico (20 niños con edades comprendidas entre los 7 y los 12 años), grupo disléxico (20 niños con edades comprendidas entre los 8 y los 11 años), grupo normal (20 niños sin ningún tipo de alteración neurológica ni psicológica y con un mismo rango de edades al de los grupos anteriores) y grupo con CI bajo (20 niños con edades entre los 8 y 11 años y con un cociente intelectual total con un rango de 65 a 90). Se procede de forma individual, durante varios días, a la aplicación de las pruebas: primero el test WISC y a continuación la batería Luria-DNI. El test WISC se utiliza para obtener el cociente intelectual total (CIT), el CI manipulativo y el CI verbal de cada sujeto. También se utiliza este test para el estudio de la lateralidad cerebral. La batería Luria-DNI es un procedimiento de evaluación o diagnóstico neuropsicológico infantil inspirado en Luria. Es un instrumento útil para la evaluación neuropsicológica de niños entre 7 y 10 años. Consta de 195 ítems agrupados en 19 subtests que, a su vez, pertenecen a 9 pruebas. También se recoge otro tipo de medidas clínicas, farmacológicas y electroencefalográficas. Se utilizan los análisis estadísticos siguientes: análisis de varianza y el análisis discriminante. Los resultados confirman que el perfil de rendimiento neuropsicológico que muestran los niños epilépticos es inferior al perfil de los niños del grupo control en 18 de los 19 subtests que componen la batería Luria-DNI. Además, en las escalas de inteligencia de Wechsler, presentan un CI verbal y un CI total ligeramente inferior al grupo normal. Estos resultados demuestran que los niños epilécticos, cuanto menos, presentan déficits neuropsicológicas específicas en las áreas relacionadas con el habla, la lectura y la aritmética. Los niños disléxicos puntúan por debajo de los niños normales en 17 de los 19 subtests de la batería Luria-DNI; también muestran una puntuación significativamente inferior en CI verbal y en CI total. Niños epilépticos y niños disléxicos comparten semejanzas en ciertas funciones neuropsicológicas deficitarias y que hacen referencia a los procesos lingüísticos receptivos y expresivos, perceptivo-visuales y de cálculo. La Neuropsicología nos permite estudiar de forma pormenorizada las funciones mentales, complementando la evaluación tradicional de las funciones intelectuales a través de los tests clásicos (como el WISC).
Resumo:
Estudiar la epilepsia según Szondi. Existe la dinámica institucional y el modo de conocer cómo se realiza esa dinámica en un individuo en concreto: ya que las tendencias instintivas, son de origen genético y por lo tanto innatamente unos individuos tienden a reaccionar de una manera y otros de otra. En todos los epilépticos, el factor 'e' queda vacio de tendencias después de un paroxismo lo cual nos permite conocer que hubo crisis. Por otra parte se puede conocer el momento anterior al ataque por la carga pulsional. La agresividad es una de las constantes. El individuo epiléptico, en general, se caracteriza por una carga agresiva grande, una alternancia de las tendencias cainescas y abélicas, descargandose los afectos toscos en la crisis una tendencia a esconderse, un yo que renuncia a la proyección, a un yo en trance de cambiar del Abel al Cain. Hay diez perfiles y esos diez perfiles implican algunos sujetos, que han elegido, conforme a sus tendencias, y que tienen unas vivencias, en éste caso enmarcadas por el sentido ético. Una de las cosas más importantes es enseñar a los epilépticos controlar sus ataques de agresividad.