1000 resultados para ENFERMEDADES FOLIARES


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O objetivo deste trabalho foi avaliar as características anatômicas e morfofisiológicas de lâminas foliares de genótipos de Panicum maximum e determinar quais as mais relevantes para a discriminação precoce do valor nutritivo de genótipos promissores. O experimento foi realizado entre janeiro de 2006 e novembro de 2007, em Dourados, MS. Foram avaliados 23 genótipos de P. maximum pré-selecionados do programa de melhoramento da Embrapa Gado de Corte. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições. Foram avaliadas 27 características anatômicas e morfofisiológicas de lâminas foliares em cada genótipo. Para cada característica estudada, os resultados foram agrupados pelo teste de Scott-Knott. A importância relativa das características avaliadas para a avaliação da divergência genética foi determinada pelo método de Singh. As características que melhor discriminaram os genótipos foram as proporções - na seção transversal das lâminas - das epidermes adaxial, abaxial, adaxial + abaxial, do mesofilo e do tecido vascular + esclerênquima. A área foliar específica, a área foliar e o comprimento de lâmina foram as características morfofisiológicas que mais contribuíram para a discriminação dos genótipos; porém, sua importância relativa foi muito menor que a das características anatômicas. A proporção ocupada pela bainha parenquimática dos feixes e a largura das lâminas apresentam instabilidade fenotípica.

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O objetivo deste trabalho foi identificar o tipo de ação gênica predominante para resistência a Exserohilum turcicum, Phaeosphaeria maydis, Physopella zeae e Puccinia polysora, e determinar o potencial genético de linhagens endogâmicas de milho (Zea mays) para a obtenção de híbridos com elevado desempenho agronômico e resistência a doenças foliares. Os 41 híbridos F1, provenientes de cruzamentos dialélicos entre dez linhagens endogâmicas, e as testemunhas P3069, P30F90, BG7060, Balu761 e Dow2A120 foram avaliados em quatro locais, tendo-se utilizado o delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições. Os híbridos LGS3xLGS9, LGS2 xLGS6, LGS2xLGS4 e LGS2xLGS3 apresentaram excelente desempenho em comparação às testemunhas, quanto aos diferentes caracteres avaliados. As linhagens com maior frequência de alelos favoráveis foram LGS2, LGS9, LGS4 e LGS3. Os efeitos gênicos aditivos são os mais importantes para a resistência a P. maydis e altura de espiga, enquanto os não aditivos são mais importantes para a produtividade, altura de planta, resistência à E. turcicum, P. zeae e P. polysora.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar, nas épocas seca e chuvosa, o estado nutricional e as frações foliares de P no cafeeiro, em resposta à adubação fosfatada, e determinar relação destas com a produtividade da cultura. Utilizou-se a cultivar Rubi MG‑1192, sob pivô central, em plantio adensado (7.143 plantas ha‑1) sobre Latossolo Vermelho, na região dos Cerrados. Entre 2002 e 2010, foram utilizadas as doses anuais de 0, 50, 100, 200 e 400 kg ha‑1 de P2O5. As amostras foliares foram retiradas após a colheita, em julho (época seca), e antes da fase de enchimento de grãos, em dezembro (época chuvosa). Os teores de P foliar foram avaliados em 2009 e 2010, e a produção, de 2008 a 2011. A produtividade do cafeeiro respondeu linearmente a doses de até 400 kg ha‑1 de P2O5. Em condições de alta produtividade, com alto suprimento de P, as faixas de suficiência do nutriente possivelmente são maiores que as relatadas na literatura. A reserva de fósforo inorgânico nas folhas do cafeeiro aumenta em plantas com melhor suprimento de P, o que garante maior atividade metabólica das plantas em períodos de estresse hídrico e possibilita maior produtividade.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os teores de carboidratos foliares em tangerineira 'Ponkan' (Citrus reticulata), durante o pleno florescimento e os estádios iniciais de crescimento dos frutilhos, e identificar a melhor época para realização do raleio químico. O experimento foi realizado durante dois anos de produção (2009/2010 e 2010/2011), com quatro épocas de amostragem de folhas: 0, 30, 60 e 90 dias após o pleno florescimento. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas no tempo, quatro repetições e quatro plantas por parcela. Para determinar a utilização dos carboidratos pelas plantas, foram avaliados os teores de açúcares solúveis, açúcares redutores e amido na matéria seca das folhas. Nas mesmas épocas de amostragem foliar, o tamanho dos frutilhos também foi determinado. Os teores foliares de carboidratos solúveis aumentam e os de amido diminuem entre 35 e 50 dias após o pleno florescimento. No final da fase de fixação dos frutilhos, a partir dos 50 dias após o pleno florescimento, os teores de açúcares solúveis nas folhas diminuem. A melhor época para a realização do raleio químico em tangerineira 'Ponkan' é logo após a fase de queda fisiológica, quando os frutilhos atingirem cerca de 18 mm de diâmetro, aos 50 dias após o pleno florescimento.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da irrigação sobre as concentrações foliares de P e Zn e sobre a produtividade e o crescimento do cafeeiro (Coffea arabica), cultivado em plantio tradicional e adensado. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas corresponderam às densidades de plantio (3.333 e 10.000 plantas ha-1), e as subparcelas corresponderam às lâminas d'água, aplicadas por quatro manejos de irrigação: início da irrigação, quando a tensão d´água no solo à profundidade de 0,25 m atingia valores próximos a 20 ou 60 kPa; turno fixo de irrigação (três vezes por semana), de acordo com o balanço hídrico climatológico; e testemunha sem irrigação. Em 2009, 2010 e 2011, foram feitas as seguintes avaliações: teores foliares de P e Zn; produtividade de café beneficiado (sacas ha-1); e área lateral do dossel. Lâminas de irrigação maiores favorecem a absorção radicular de P e o crescimento vegetativo das plantas no sistema tradicional e no adensado, bem como o aumento da produtividade no sistema tradicional. O aumento da disponibilidade de P para as plantas, pelo aumento da irrigação, diminui a concentração de Zn nas folhas.

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Conduziu-se um experimento em Campos dos Goytacazes-RJ, para avaliar o efeito da adubação potássica, de lâminas de irrigação e de épocas do ano nos teores de N, P, K, Ca, Mg, S, Zn, Fe, Cu, B, Cl, Mn e Na no maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa). Foram testadas, num Argissolo Amarelo distrófico, quatro doses de potássio (76; 307; 531 e 764 g planta-1 ano-1 de K), utilizando o cloreto de potássio, sob seis lâminas de irrigação (0; 25; 50; 75; 100 e 125% da ETo - Evapotranspiração de referência), num esquema fatorial 4 x 6. Os teores de nutrientes, na matéria seca foliar, relacionados com a máxima produtividade de frutos (43,5 t ha-1), variaram, nas diferentes épocas do ano, de 34,7 a 49,8 g kg-1 de N, 2,31 a 3,43 g kg-1 de P, 23,5 a 35,5 g kg-1 de K, 10,6 a 15,1 g kg-1 de Ca, 2,13 a 3,62 g kg-1 de Mg, 3,19 a 4,33 g kg-1 de S, 16,9 a 28,9 g kg-1 de Cl, 77 a 135 mg kg-1 de Fe, 50,1 a 91,4 mg kg-1 de Mn, 26,1 a 37,6 mg kg-1 de Zn, 4,53 a 95,4 mg kg-1 de Cu, 22,8 a 54,5 mg kg-1 de B e de 0,96 a 2,31 g kg-1 de Na. O adubo potássico elevou os teores de K e Cl e reduziu os de Mg, Mn, Zn e Na nas folhas do maracujazeiro. A irrigação afetou os teores de N, Cl e Na e não influenciou nos teores foliares dos demais nutrientes avaliados.

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Objetivou-se, neste trabalho, avaliar os teores foliares de clorofila total (a+b) em porta-enxertos de citros cultivados em tubetes, como índices no diagnóstico do estado nutricional de N, de acordo com adição das doses de N (0; 400; 800; 1.600; 3.200 e 4.800 mg/dm³ de N no substrato). Os teores foliares de clorofila total apresentaram alta correlação positiva com a altura, diâmetro do caule, massa da matéria seca da parte aérea e raízes, área foliar e teor de N-NO3 da parte aérea dos porta-enxertos, indicando a possibilidade de serem utilizados como índices para o diagnóstico de N em porta-enxertos cultivados em tubetes. Aos 120 dias após a semeadura, os teores foliares máximos de clorofila total dos porta-enxertos 'Tangelo-Orlando', 'Cravo', 'Volkameriano', 'Cleópatra' e 'Sunki' ocorreram quando foram aplicadas as doses 1.461; 2.386; 2.494 1.444; e 2.284 mg/dm³ de N no substrato, respectivamente. Os teores foliares adequados de clorofila total do porta-enxerto 'Tangelo-Orlando' devem estar compreendidos na faixa de 1,80 a 3,00 mg de clorofila total/dm² de folha, aos 120 dias após a semeadura. Para o limoeiro-'Cravo' esta faixa deve ser de 2,46 a 3,94 mg de clorofila total/dm² de folha, sendo que, para o limoeiro-'Volkameriano', esta faixa deve ser de 2,27 a 4,23 mg de clorofila total/dm² de folha. Para a tangerineira 'Cleópatra', a faixa adequada dos teores foliares de clorofila total deve ser de 3,29 a 4,00 mg de clorofila total/dm² de folha, sendo que, para a tangerineira-'Sunki', esta faixa deve ser de 1,80 a 3,16 mg de clorofila total/dm² de folha.

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A diagnose foliar é bastante útil na determinação do estado nutricional das plantas. As exigências nutricionais da bananeira podem diferir em função das suas características genéticas. O trabalho objetivou determinar os teores de macro e micronutrientes na terceira folha de genótipos de bananeira. Foram selecionados 24 genótipos de bananeira (triplóides e tetraplóides), em dois ciclos de produção (1999 e 2000), do Banco Ativo de Germoplasma de Banana da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, determinando-se os teores foliares de macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) e de micronutrientes (B, Cl, Cu, Fe, Mn e Zn). Os resultados indicaram que existe variação nos teores foliares entre plantas do mesmo grupo genômico e entre os ciclos de produção, com teores médios mais elevados no segundo ciclo para N, P, Ca, Mg, S, Cu e Mn e mais baixos para K, Cl, B, Fe e Zn. O N variou de 21,6 a 28,5 g kg-1, o K de 13,7 a 30,8 g kg-1 e foram os macronutrientes com teores mais elevados nas folhas. O teor de Cl variou de 10,4 a 24,7 g kg-1, o Mn de 43 a 574 mg kg-1 e o Fe de 56 a 212 mg kg-1, sendo os micronutrientes com teores mais elevados nas folhas.

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As principais doenças foliares que ocorrem em pessegueiro, em Lapa e Araucária, municípios do Estado do Paraná (Brasil), são a ferrugem (Tranzschelia discolor) e o furo-de-bala (Wilsonomyces carpophilus). A primeira causa desfolha logo após a colheita, e a segunda está sempre presente nos pomares, entretanto seus efeitos não são claramente conhecidos e também faltam metodologias para avaliação dessa doença. O presente trabalho objetivou elaborar escala diagramática para furo-de-bala e comparar incidência e severidade de furo-de-bala e da ferrugem em dois sistemas de manejo: produção integrada e convencional. A escala diagramática para furo de bala foi elaborada no primeiro ano de avaliação, selecionando-se folhas com diferentes níveis de severidade, sendo estabelecidos os níveis mínimo e máximo da doença no campo, e os demais níveis foram interpolados de acordo com a acuidade visual. Para comparar os dois sistemas de produção, foram instaladas duas áreas experimentais em duas regiões produtoras (Lapa e Araucária), comparando-se produção integrada (PI) e produção convencional (PC) em duas safras (2002-2003 e 2003-2004), em pomares comerciais de pessegueiro, cultivar 'Chimarrita'. O tratamento PI foi conduzido seguindo as normas técnicas do sistema de PI para pêssego, e o tratamento PC, seguindo o manejo utilizado pelo produtor em cada área. Para avaliar as doenças, foram quantificadas se a incidência e a severidade do furo-de-bala e da ferrugem em ramos marcados, de outubro a abril, nas duas safras. Além disso, foi determinada a desfolha no período de avaliação. A escala diagramática desenvolvida estabeleceu seis níveis de severidade para furo-de-bala, podendo ser indicada para avaliações de comparação entre sistemas e monitoramento da doença no campo. Em Araucária, a incidência e a severidade de furo-de-bala tiveram comportamento inverso entre os anos, sendo menor na PI em primeira safra e maior na segunda, a ferrugem foi menos severa e provocou menor desfolha na PI, no primeiro ano. Em Lapa, não foram observadas diferenças entre os sistemas para furo-de-bala; e para ferrugem, a produção convencional foi melhor, não sendo indicado reduzir pulverizações nesta fase em áreas com alto inóculo do patógeno.

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Para a implementação da Produção Integrada (PI) de Pêssegos no Paraná foram necessárias algumas adaptações regionais no manejo da cultura. A recomendação de adubação nitrogenada para o Rio Grande do Sul determinava, em 2003, um máximo anual de 80 kg/ha de nitrogênio (N), o que foi considerado um fator limitante para as altas produtividades obtidas por alguns produtores no Estado do Paraná. Por outro lado, o excesso de nitrogênio pode elevar a incidência de doenças de folhas e de ramos, prejudicando o desenvolvimento das plantas. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito da adubação nitrogenada na produção e em três doenças de pessegueiro cultivado em sistema de PI. O experimento foi realizado no município da Lapa, com a cultivar Chimarrita, com três tratamentos (40, 80 e 160 kg/ha de N) e seis repetições. A produção foi avaliada contando-se o número de frutos totais por planta útil na colheita. Para avaliação das doenças, foi determinado o número de lesões (cancros) de Botryospheria dothidea em uma planta marcada por parcela em dois anos consecutivos (2003 e 2004), no período pós-floração. Para furo de bala (Wilsonomyces carpophilus) determinou-se a incidência da doença no ano de 2002 e para ferrugem (Tranzschelia discolor) avaliou-se incidência e severidade em 2003 e 2004. Com os dados de severidade da ferrugem no tempo foi obtida a curva de progresso da doença e o índice da desfolha no período. No terceiro ano observou-se que na dose de 160 kg/ha de N o número de frutos foi estatisticamente significativo e maior que nos demais tratamentos. A incidência de cancros aumentou entre os anos, porém não houve diferenças significativas entre as dosagens de nitrogênio, o furo de bala também não foi influenciado pelos tratamentos. A área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) para severidade de ferrugem foi 20,7 % superior na menor dose em relação a maior dose de nitrogênio, entretanto, sem reflexos sobre a desfolha.

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A resistência induzida é um método alternativo de controle de doenças. Entretanto, há poucos estudos relacionando o uso destes produtos e outros métodos alternativos à produtividade das plantas e às características físicas e químicas dos frutos. Objetivou-se avaliar a severidade de doenças, as características físicas e químicas de frutos e a produtividade de plantas tratadas com produtos alternativos e fertilizantes foliares. Plantas de maracujazeiro BRS Gigante Amarelo clonadas, em campo, foram submetidas, por um ano, a pulverizações quinzenais com: água (testemunha), Cuprozeb® (fungicida-padrão), acibenzolar-S-metil - ASM, Agro-mos®, fosfito de potássio, fosetyl-Al, gesso agrícola e CPAC-GE (produto em teste). O delineamento foi o em blocos casualizados, com quatro repetições e 20 frutos por repetição. Para o estudo da produtividade, utilizaram-se quatro repetições e seis plantas úteis por parcela. As colheitas ocorreram de novembro/2008 a abril/2009. As severidades foram avaliadas com escala de notas. Houve redução da severidade da virose, verrugose e bacteriose em todos os tratamentos, com exceção do Cuprozeb® para virose. Não foi observada redução da antracnose. Frutos com maior massa fresca foram obtidos com aplicações de gesso agrícola (236,83 g), CPAC-GE (234,10 g), fosetyl-Al ( 233,79 g), fosfito de potássio (230,64 g) e Agro-mos® (221,15 g). Os mesmos resultados foram observados para diâmetro transversal e massa de polpa. Não houve diferenças significativas entre tratamentos para diâmetro longitudinal e espessura de casca. Quanto às características químicas dos frutos, com exceção do Cuprozeb®, que não diferiu significativamente da testemunha, todos os produtos proporcionaram incremento no teor de sólidos solúveis. Maior acidez titulável foi obtida com Cuprozeb®, gesso agrícola, Agro-mos®, fosetyl-Al e ASM. Não foi constatada alteração no pH dos frutos. Em relação à produtividade, maiores quantidades de frutos por planta foram obtidas com fosfito de potássio (162,38 frutos), seguido pelo gesso agrícola (111,13 frutos) e CPAC-GE (102,50 frutos). Maiores produtividades (kg/ha), considerando 1.600 plantas/ha, foram alcançadas com fosfito de potássio (40,19 t/ha), seguido pelo gesso agrícola (30,48 t/ha) e CPAC-GE (29,04 t/ha).

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Realizou-se um levantamento nutricional em 93 vinhedos nas regiões vitícolas de Jundiaí, São Miguel Arcanjo e Jales, no Estado de São Paulo, tendo por objetivo comparar os teores de nutrientes em amostras foliares, o teor de nitrato e de potássio na seiva do pecíolo e o índice relativo de clorofila (IRC) da videira 'Niagara Rosada'. Em 20 plantas selecionadas de cada vinhedo, amostraram-se folha inteira, limbo e pecíolo no pleno florescimento da videira. Posteriormente, realizou-se a medição do IRC no limbo e dos teores de NO3- e de K+ na seiva dos pecíolos. Nas amostras foliares, foram determinados os teores de macro e micronutrientes. Os vinhedos amostrados foram agrupados em função da região de estudo, sendo que cada vinhedo representou uma repetição, totalizando 45; 24 e 24 repetições, respectivamente, nas regiões de Jundiaí, São Miguel Arcanjo e Jales. Nos vinhedos selecionados da região de Jales, as plantas apresentaram maiores teores foliares de P, K, Ca, Mg, S, Fe e Mn, além de maiores IRC e teores de nitrato e potássio no pecíolo. Estas variações nos teores foliares foram relacionadas aos porta-enxertos utilizados nas regiões de estudo, sendo o 'IAC 766', 'IAC 572' e 'Ripária do Traviú', respectivamente, nas regiões de Jundiaí, Jales e São Miguel Arcanjo. Evidenciou-se a necessidade de se adequarem as faixas de concentração de nutrientes nas análises foliares, mediante ensaios regionais, levando em consideração o porta-enxerto e a região em estudo.

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O objetivo do trabalho foi avaliar o progresso da ferrugem do pessegueiro e a eficiência de fungicidas no controle de da ferrugem e do furo-de-bala em pomares da região metropolitana de Curitiba-PR. Os ensaios foram conduzidos em pomar comercial com o delineamento experimental em blocos ao acaso, Cultivar Chimarrita, com quatro tratamentos (mancozebe, tiofanato metílico, clorotalonil e testemunha, sem pulverização) e quatro repetições, nas safras de 2004/2005 e 2005/2006. Cada fungicida foi pulverizado oito vezes, com intervalo de 15 a 20 dias entre as aplicações. A avaliação do progresso da epidemia de ferrugem e a eficiência dos fungicidas no controle das doenças foram feitas com base na incidência e severidade da doença nas folhas e na porcentagem de desfolha das plantas. A taxa de progresso da doença e o inóculo inicial na testemunha não diferiram significativamente entre os anos. Todos os fungicidas reduziram a desfolha e a severidade da ferrugem, mas o clorotalonil foi melhor e também reduziu a incidência em ambos os anos. Os fungicidas mancozebe e tiofanato metílico reduziram a incidência de furo-de-bala.

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O presente trabalho objetivou avaliar o estado nutricional da bananeira-'Prata-anã' durante cinco ciclos de cultivo com adubação orgânica, no município de Botucatu-SP. As plantas foram adubadas com composto orgânico produzido a partir de serragem de madeira e esterco bovino, em que os tratamentos foram constituídos de doses desse composto (0; 98,5; 197,0; 290,5 e 394,0 g de K2O/planta). Empregou-se delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos e cinco repetições. No florescimento das plantas em cada ciclo, foram retiradas amostras foliares de duas plantas por parcela para serem analisados os teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cobre, ferro, manganês e zinco. A maior parte dos macronutrientes presentes nas folhas não foi influenciada pelo incremento de doses de composto orgânico. No decorrer dos ciclos avaliados, os teores foliares de nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, boro, ferro e manganês diminuíram, enquanto o cálcio e o magnésio se acumularam nas plantas. Os teores de potássio estavam abaixo dos padrões para a cultura no Estado de São Paulo, em todos os anos avaliados, mesmo assim as plantas não apresentaram sintomas de deficiência ou queda de produção, inferindo-se que a faixa considerada como adequada para a cultivar pode ser inferior aos padrões atualmente adotados.

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A adição de fertilizantes foliares à calda acaricida é frequentemente empregada na citricultura com o intuito de reduzir os custos das aplicações. Todavia, as implicações desta prática, na maioria dos casos, são desconhecidas. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de caldas acaricidas em mistura com fertilizantes foliares e preparadas com diferentes águas no controle do ácaro B. phoenicis. Foram realizados dois experimentos em laboratório, nos anos de 2009 e 2010, utilizando-se de frutos de laranja para conter ácaros Brevipalpus phoenicis. Um dos experimentos constou de três bioensaios, nos quais se procurou verificar o efeito das misturas entre fertilizantes foliares e os acaricidas cyhexatin, propargite e acrinatrhrin sobre B. phoenicis. No outro experimento, além de verificar o efeito das misturas de fertilizantes com os acaricidas propargite e acrinatrhrin, buscou-se também avaliar o efeito de águas coletadas em diferentes fontes utilizadas no preparo das caldas sobre B. phoenicis. Os resultados evidenciaram que a aplicação dos fertilizantes foliares cloreto de zinco, cloreto de manganês, ureia e a mistura de fosfito de potássio + ureia + cloreto de zinco não afetaram a ação dos acaricidas cyhexatin, propargite e acrinathrin sobre o controle de B. phoenicis. As misturas dos cloretos de zinco e de manganês com o sulfato de magnésio e a adição de fosfito de potássio diminuíram a eficiência dos acaricidas propargite e acrinathrin, não devendo, a princípio, ser adicionadas numa mesma aplicação. Águas provenientes dos municípios paulistas de Itápolis, Pirangi e Pirassununga interferiram na ação dos acaricidas propargite e acrinathin sobre B. phoenicis, sendo que a água coletada em Itápolis apresentou resultados superiores em termos de eficiência. Verificaram-se alterações dos valores de pH e da condutividade elétrica após a adição de alguns dos fertilizantes à calda acaricida.