112 resultados para EFS


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CYP1B1-null mice, created by targeted gene disruption in embryonic stem cells, were born at the expected frequency from heterozygous matings with no observable phenotype, thus establishing that CYP1B1 is not required for mouse development. CYP1B1 was not detectable in cultured embryonic fibroblast (EF) or in different tissues, such as lung, of the CYP1B1-null mouse treated with the aryl hydrocarbon receptor agonist 2,3,7,8-tetrachlorodibenzo-p-dioxin whereas the equivalent wild-type EF cells express basal and substantial inducible CYP1B1 and lung expresses inducible CYP1B1. CYP1A1 is induced to far higher levels than CYP1B1 in liver, kidney, and lung in wild-type mice and is induced to a similar extent in CYP1B1-null mice. 7,12-dimethylbenz[a]anthracene (DMBA) was toxic in wild-type EFs that express CYP1B1 but not CYP1A1. These cells effectively metabolized DMBA, consistent with CYP1B1 involvement in producing the procarcinogenic 3,4-dihydrodiol as a major metabolite, whereas CYP1B1-null EF showed no significant metabolism and were resistant to DMBA-mediated toxicity. When wild-type mice were administered high levels of DMBA intragastrically, 70% developed highly malignant lymphomas whereas only 7.5% of CYP1B1-null mice had lymphomas. Skin hyperplasia and tumors were also more frequent in wild-type mice. These results establish that CYP1B1, located exclusively at extrahepatic sites, mediates the carcinogenicity of DMBA. Surprisingly, CYP1A1, which has a high rate of DMBA metabolism in vitro, is not sufficient for this carcinogenesis, which demonstrates the importance of extrahepatic P450s in determining susceptibility to chemical carcinogens and validates the search for associations between P450 expression and cancer risk in humans.

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Introdução: A expectativa de vida dos brasileiros cresce a cada ano; com isso, os idosos vivem mais, e fatores como, Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes mellitus e o próprio processo de envelhecimento os tornam suscetíveis à doença renal crônica (DRC). Com a DRC, esses idosos têm maiores chances de desenvolverem a fragilidade e terem consequências desfavoráveis na Qualidade de Vida (QV). Objetivo geral: Analisar a relação entre as variáveis independentes (fragilidade, características sociodemográficas e clínicas) e a variável desfecho (QV) de idosos com DRC em tratamento conservador, hemodiálise (HD) e diálise peritoneal (DP). Material e método: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e transversal. Participaram idosos com 60 anos ou mais, com DRC em tratamento conservador, HD ou DP, que estavam, no mínimo, há seis meses em tratamento e em acompanhamento em um hospital público de Ribeirão Preto-SP. A coleta de dados ocorreu de outubro/14 a março/15, utilizando-se os seguintes instrumentos: de caracterização sociodemográfica, econômica e clínica adaptado; para avaliar a fragilidade, a Edmonton Frail Scale (EFS); para avaliar a QV, o WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD; para avaliar a cognição, o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Foram realizadas análises estatísticas descritivas, teste de correlação de Spearman e análise de variância multivariada (MANOVA) para as variáveis de interesse. O nível de significância adotado foi de 5%. O projeto foi aprovado por um Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos com CAAE número 34923214.0.0000.5393; seguiu-se as recomendações da Resolução CNS 466/2012. Resultados: Participaram 77 idosos, sendo 35 em tratamento conservador, 14 em DP e 28 em HD. A maioria era homem (41; 53,2%) e tinha companheiro(a) (51; 66,2%). A média dos escores de fragilidade entre os tratamentos foi: tratamento conservador (7,71±3,10); DP (6,79±2,72) e HD (7,36±2,92). No WHOQOL-BREF, os domínios relações sociais e físico obtiveram maior e menor escores médios, respectivamente, (68,93±17,48) e (55,44±14,11). O WHOQOL-OLD apresentou a maior média na faceta Intimidade (68,67±16,45) e menor média na faceta Morte e morrer (37,66±22,76). Foram encontradas correlações inversas entre a idade e o escore do MEEM (p=0,001) e entre anos de estudo e fragilidade (p=0,016); por outro lado, houve correlações positivas entre os escores do MEEM e anos de estudo (p<0,001), entre número de complicações da DRC e fragilidade (p<0,001) e número de comorbidades e fragilidade (p<0,001). Em relação à QV, houve correlação positiva entre o escore global do WHOQOL-BREF e o escore da faceta global do WHOQOL-OLD, bem como correlação inversa entre os escores globais desses instrumentos com os escores de fragilidade (p<0,00; p=0,023). Na MANOVA, o tipo de tratamento e o número de complicações não influenciaram a QV, porém a fragilidade apresentou relação com o constructo, sendo que, para o aumento de um ponto na escala da fragilidade, a QV apresentou redução média de 1,38 no escore global do WHOQOL-BREF e 0,82 no escore global do WHOQOL-OLD, considerando pertencer ao mesmo tipo de tratamento. Conclusão: os pacientes com DRC apresentaram piores escores médios de QV mediante a maiores escores de fragilidade, independentemente do tipo de tratamento e considerando-se a mesma média de complicações

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We determined the sedimentary concentrations of phosphorus (P), barium (Ba), manganese (Mn), titanium (Ti), aluminum (Al), and uranium (U) for sediment samples from the southeast Pacific Nazca Ridge, Ocean Drilling Program Site 1237. This unique record extends to 31 Ma over 360 meters composite depth (mcd), recording depositional history as the site progressed eastward over its paleohistory. We sampled with a temporal resolution of ~0.2 m.y. throughout the sequence, equivalent to an average spacing of 1.63 m/sample. Concentrations of sequentially extracted components of P (oxide-associated, authigenic, organic, and detrital) increase toward the modern. Al/Ti ratios indicate that the background detrital source material is consistent with upper continental crust. U enrichment factors (U EFs) generally exceed crustal values and indicate slightly reducing environments. However, authigenic U precipitation can also be influenced by the organic carbon rain rate and may not be solely an indicator of redox conditions. Dramatic changes in Mn EFs at ~162 mcd, from values between 12 and 93 to values <12 after this depth, and a sharp color contact boundary lead us to believe that a paleoredox boundary from an oxygenated to a more reducing depositional environment occurred near this depth. Estimates of biogenic barite concentrations from a total sediment digestion technique (Ba excess) are greater than those from a barite extraction (Ba barite) for selected samples across the entire depth range. Applying a range of Ba/Ti ratios from different source materials to correct for detrital inputs does not change the lack of agreement with Ba barite concentrations. Reactive P (P reactive) concentrations (the sum of oxide-associated, authigenic, and organic P concentrations) increase toward the modern with values typically <12 µmol P/g from the base of our record through ~100 mcd, with a gradual increase to concentrations >15 µmol P/g. Ba excess follows the same general trends as Preactive, with concentrations <14 µmol Ba/g in the lower portion of the record to values >15 µmol Ba/g. Accumulation rate records of these proxies will be needed to infer paleoproductivity. P reactive/Ba excess ratios, an indicator of the relative burial of the nutrient P to organic carbon export, exhibit higher values, similar to modern, from the base of our record through ~180 mcd. The remainder of the record exhibits values lower than modern, indicating that organic carbon export to the sediments was higher relative to nutrient burial.

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Intensive therapy and autologous blood and marrow transplantation (ABMT) is an established post-remission treatment for acute myeloid leukemia (AML), although its exact role remains controversial and few data are available regarding longer-term outcomes. We examined the long-term outcome of patients with AML transplanted at a single center using uniform intensive therapy consisting of etoposide, melphalan and TBI. In all, 145 patients with AML underwent ABMT: 117 in first remission, 21 in second remission and seven beyond second remission. EFS and OS were significantly predicted by remission status (P

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When capitalism faltered and real change seemed possible, institutionalised Education for Sustainability (EfS) failed to overcome its organizational constraints and internal limitations and seize the opportunity to offer radical alternatives. If EfS is to resist further neoliberal corporatization and make a real contribution to the emergence of a more socially just and environmentally sustainable society it must embrace an alternative and radical critical pedagogy.

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Naturally-occurring, endogenous electric fields (EFs) have been detected at skin wounds, damaged tissue sites and vasculature. Applied EFs guide migration of many types of cells, including endothelial cells to migrate directionally. Homing of endothelial progenitor cells (EPCs) to an injury site is important for repair of vasculature and also for angiogenesis. However, it has not been reported whether EPCs respond to applied EFs. Aiming to explore the possibility to use electric stimulation to regulate the progenitor cells and angiogenesis, we tested the effects of direct-current (DC) EFs on EPCs. We first used immunofluorescence to confirm the expression of endothelial progenitor markers in three lines of EPCs. We then cultured the progenitor cells in EFs. Using time-lapse video microscopy, we demonstrated that an applied DC EF directs migration of the EPCs toward the cathode. The progenitor cells also align and elongate in an EF. Inhibition of vascular endothelial growth factor (VEGF) receptor signaling completely abolished the EF-induced directional migration of the progenitor cells. We conclude that EFs are an effective signal that guides EPC migration through VEGF receptor signaling in vitro. Applied EFs may be used to control behaviors of EPCs in tissue engineering, in homing of EPCs to wounds and to an injury site in the vasculature.

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Expanded understanding of the trends and determinants of food consumption is needed to reduce the ecological impacts of the contemporary agro-food system while also being attentive to broader issues pertaining to health and the environment. Incorporating these additional aspects and formulating meaningful dietary recommendations is a major challenge. This article seeks to highlight differences in ecological footprint (EF) by activity level for various so-cial groups to meet suggested physiological requirements by nutritionists versus actual food consumption. The study is based on a combination of healthy diet requirements (as expressed by national guidelines) and a survey of a repre-sentative sample of 1,013 Hungarian adults using a bottom-up approach for calculating EFs. Students and women with small children have a higher than average food-related EF due to their higher nutritional needs. At the same time, the elderly are characterized by lower footprints. Perhaps most interesting is our finding that people with seden-tary forms of employment have higher food footprints than those with jobs that require physical labor. We offer rec-ommendations for food-policy planning based on encouraging dietary changes for individuals, differentiated by the nature of their work. The research suggests that dietary policy that improves health often has environmental benefits.

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Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.

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Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.

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Com o aumento da produção do fulereno C60 e sua aplicação comercial é previsível que este composto acabe sendo liberado no ambiente, tornando-se um contaminante. Em razão das suas características físico-químicas e sua capacidade de formar agregados (n-C60) quando em contato com a água, o C60 pode se tornar um carreador de outros contaminantes (como metais e compostos orgânicos), facilitando a sua entrada nos organismos. Neste sentido, a sua toxicidade (tanto de forma isolada como em associação com outros contaminantes) vem sendo avaliada. Sendo assim, a fim de viabilizar os estudos com C60, uma metodologia para preparo de suspensões aquosas foi validada, sendo quantificada por CLAE/UV-Vis. As suspensões foram preparadas sem a adição de solvente de duas formas distintas, com aquecimento (50ºC) e à temperatura ambiente (≈20 ºC), onde se mantiveram sob agitação constante e exposição à luz artificial por até 2 meses. A cada 15 dias a suspensão foi quantificada. Além disso, três métodos distintos de extração e pré-concentração (extração líquido-líquido (ELL), extração em fase sólida (EFS) e micro-extração dispersiva líquido-líquido (MEDLL)) foram validados e comparados quanto a sua eficiência. Coeficientes de correlação ≥ 0,99 foram obtidos para as curvas de calibração. Os LDM e LQM foram de 0,08 e 0,3 ng mL-1 para EFS e ELL, considerando o fator de concentração de 500 vezes, e de 0,8 e 3,0 ng mL-1 para a MEDLL, considerando o fator de concentração de 50 vezes, respectivamente. A precisão (intermediária e repetitividade) variou entre 0,46 e 4,03 (%RSDpi) e entre 0,69 e 3,59 (%RSDr), enquanto que a exatidão ficou entre 72,3 e 85,6% para ELL, 86,1 e 115,5% para a EFS e 87,9 e 111,4% para MEDLL. Com base nestes parâmetros relativos a análise de suspensões aquosas de C60, a EFS foi considerada o método mais eficiente. O aquecimento se mostrou relevante no tamanho dos agregados, que foram significativamente maiores na suspensão sem aquecimento, porém o tempo de preparo da suspensão não influenciou na concentração final da suspensão. Portanto, recomenda-se o preparo das suspensões aquosas de C60 sem aquecimento por um período de agitação de 30-45 dias.

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O preparo de amostra é frequentemente a fase crítica de um método multirresíduo, devido à diversidade de substâncias que podem ser extraídas e a ineficiência da extração dos analitos de interesse, aplicados em matrizes com características e composições próprias. Os agrotóxicos são moléculas de estruturas complexas, com características químicas diferentes, como polaridade e estabilidade, e muitas vezes se degradam rapidamente durante o procedimento analítico a seus metabólitos ou a outros produtos. Por estas razões, se faz necessário o desenvolvimento de métodos de preparo de amostras, cada vez mais eficientes e rápidos para determinações de analitos em matrizes complexas. A Extração Líquido-Líquido (ELL) apresenta recuperações satisfatórias para compostos apolares e de média polaridade, porém tem algumas desvantagens relevantes, como pode formar emulsões, requer grandes volumes de solventes, demanda longo tempo de extração e é de difícil automação. A Extração em Fase Sólida (EFS), uma alternativa à ELL, exige pequenos volumes de solvente e é de fácil operação e automação. Dependendo do sorvente, pode ser empregada na análise de compostos polares e apolares. O método QuEChERS apresenta como vantagens rapidez, simplicidade, baixo custo, eficiência, robustez, segurança, baixo consumo de solventes, além de cobrir uma ampla variedade de classes de agrotóxicos (com caráter ácido, básico ou polar). Neste trabalho, foi feito um estudo comparativo entre as técnicas de preparo de amostra: ELL modificada, EFS e o método QuEChERS na extração dos agrotóxicos, ciproconazol, difenoconazol, fenarimol, tebuconazol e triadimefom, aplicados em culturas de uva, para posterior determinação por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE).

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A investigação na área da saúde e a utilização dos seus resultados tem funcionado como base para a melhoria da qualidade de cuidados, exigindo dos profissionais de saúde conhecimentos na área específica onde desempenham funções, conhecimentos em metodologia de investigação que incluam as técnicas de observação, técnicas de recolha e análise de dados, para mais facilmente serem leitores capacitados dos resultados da investigação. Os profissionais de saúde são observadores privilegiados das respostas humanas à saúde e à doença, podendo contribuir para o desenvolvimento e bem-estar dos indivíduos muitas vezes em situações de grande vulnerabilidade. Em saúde infantil e pediatria o enfoque está nos cuidados centrados na família privilegiando-se o desenvolvimento harmonioso da criança e jovem, valorizando os resultados mensuráveis em saúde que permitam determinar a eficácia das intervenções e a qualidade de saúde e de vida. No contexto pediátrico realçamos as práticas baseadas na evidência, a importância atribuída à pesquisa e à aplicação dos resultados da investigação nas práticas clínicas, assim como o desenvolvimento de instrumentos de mensuração padronizados, nomeadamente as escalas de avaliação, de ampla utilização clínica, que facilitam a apreciação e avaliação do desenvolvimento e da saúde das crianças e jovens e resultem em ganhos em saúde. A observação de forma sistematizada das populações neonatais e pediátricas com escalas de avaliação tem vindo a aumentar, o que tem permitido um maior equilíbrio na avaliação das crianças e também uma observação baseada na teoria e nos resultados da investigação. Alguns destes aspetos serviram de base ao desenvolvimento deste trabalho que pretende dar resposta a 3 objetivos fundamentais. Para dar resposta ao primeiro objetivo, “Identificar na literatura científica, os testes estatísticos mais frequentemente utilizados pelos investigadores da área da saúde infantil e pediatria quando usam escalas de avaliação” foi feita uma revisão sistemática da literatura, que tinha como objetivo analisar artigos científicos cujos instrumentos de recolha de dados fossem escalas de avaliação, na área da saúde da criança e jovem, desenvolvidas com variáveis ordinais, e identificar os testes estatísticos aplicados com estas variáveis. A análise exploratória dos artigos permitiu-nos verificar que os investigadores utilizam diferentes instrumentos com diferentes formatos de medida ordinal (com 3, 4, 5, 7, 10 pontos) e tanto aplicam testes paramétricos como não paramétricos, ou os dois em simultâneo, com este tipo de variáveis, seja qual for a dimensão da amostra. A descrição da metodologia nem sempre explicita se são cumpridas as assunções dos testes. Os artigos consultados nem sempre fazem referência à distribuição de frequência das variáveis (simetria/assimetria) nem à magnitude das correlações entre os itens. A leitura desta bibliografia serviu de suporte à elaboração de dois artigos, um de revisão sistemática da literatura e outro de reflexão teórica. Apesar de terem sido encontradas algumas respostas às dúvidas com que os investigadores e os profissionais, que trabalham com estes instrumentos, se deparam, verifica-se a necessidade de desenvolver estudos de simulação que confirmem algumas situações reais e alguma teoria já existente, e trabalhem outros aspetos nos quais se possam enquadrar os cenários reais de forma a facilitar a tomada de decisão dos investigadores e clínicos que utilizam escalas de avaliação. Para dar resposta ao segundo objetivo “Comparar a performance, em termos de potência e probabilidade de erro de tipo I, das 4 estatísticas da MANOVA paramétrica com 2 estatísticas da MANOVA não paramétrica quando se utilizam variáveis ordinais correlacionadas, geradas aleatoriamente”, desenvolvemos um estudo de simulação, através do Método de Monte Carlo, efetuado no Software R. O delineamento do estudo de simulação incluiu um vetor com 3 variáveis dependentes, uma variável independente (fator com três grupos), escalas de avaliação com um formato de medida com 3, 4, 5, e 7 pontos, diferentes probabilidades marginais (p1 para distribuição simétrica, p2 para distribuição assimétrica positiva, p3 para distribuição assimétrica negativa e p4 para distribuição uniforme) em cada um dos três grupos, correlações de baixa, média e elevada magnitude (r=0.10, r=0.40, r=0.70, respetivamente), e seis dimensões de amostras (n=30, 60, 90, 120, 240, 300). A análise dos resultados permitiu dizer que a maior raiz de Roy foi a estatística que apresentou estimativas de probabilidade de erro de tipo I e de potência de teste mais elevadas. A potência dos testes apresenta comportamentos diferentes, dependendo da distribuição de frequência da resposta aos itens, da magnitude das correlações entre itens, da dimensão da amostra e do formato de medida da escala. Tendo por base a distribuição de frequência, considerámos três situações distintas: a primeira (com probabilidades marginais p1,p1,p4 e p4,p4,p1) em que as estimativas da potência eram muito baixas, nos diferentes cenários; a segunda situação (com probabilidades marginais p2,p3,p4; p1,p2,p3 e p2,p2,p3) em que a magnitude das potências é elevada, nas amostras com dimensão superior ou igual a 60 observações e nas escalas com 3, 4,5 pontos e potências de magnitude menos elevada nas escalas com 7 pontos, mas com a mesma ma magnitude nas amostras com dimensão igual a 120 observações, seja qual for o cenário; a terceira situação (com probabilidades marginais p1,p1,p2; p1,p2,p4; p2,p2,p1; p4,p4,p2 e p2,p2,p4) em que quanto maiores, a intensidade das correlações entre itens e o número de pontos da escala, e menor a dimensão das amostras, menor a potência dos testes, sendo o lambda de Wilks aplicado às ordens mais potente do que todas as outra s estatísticas da MANOVA, com valores imediatamente a seguir à maior raiz de Roy. No entanto, a magnitude das potências dos testes paramétricos e não paramétricos assemelha-se nas amostras com dimensão superior a 90 observações (com correlações de baixa e média magnitude), entre as variáveis dependentes nas escalas com 3, 4 e 5 pontos; e superiores a 240 observações, para correlações de baixa intensidade, nas escalas com 7 pontos. No estudo de simulação e tendo por base a distribuição de frequência, concluímos que na primeira situação de simulação e para os diferentes cenários, as potências são de baixa magnitude devido ao facto de a MANOVA não detetar diferenças entre grupos pela sua similaridade. Na segunda situação de simulação e para os diferentes cenários, a magnitude das potências é elevada em todos os cenários cuja dimensão da amostra seja superior a 60 observações, pelo que é possível aplicar testes paramétricos. Na terceira situação de simulação, e para os diferentes cenários quanto menor a dimensão da amostra e mais elevada a intensidade das correlações e o número de pontos da escala, menor a potência dos testes, sendo a magnitude das potências mais elevadas no teste de Wilks aplicado às ordens, seguido do traço de Pillai aplicado às ordens. No entanto, a magnitude das potências dos testes paramétricos e não paramétricos assemelha-se nas amostras com maior dimensão e correlações de baixa e média magnitude. Para dar resposta ao terceiro objetivo “Enquadrar os resultados da aplicação da MANOVA paramétrica e da MANOVA não paramétrica a dados reais provenientes de escalas de avaliação com um formato de medida com 3, 4, 5 e 7 pontos, nos resultados do estudo de simulação estatística” utilizaram-se dados reais que emergiram da observação de recém-nascidos com a escala de avaliação das competências para a alimentação oral, Early Feeding Skills (EFS), o risco de lesões da pele, com a Neonatal Skin Risk Assessment Scale (NSRAS), e a avaliação da independência funcional em crianças e jovens com espinha bífida, com a Functional Independence Measure (FIM). Para fazer a análise destas escalas foram realizadas 4 aplicações práticas que se enquadrassem nos cenários do estudo de simulação. A idade, o peso, e o nível de lesão medular foram as variáveis independentes escolhidas para selecionar os grupos, sendo os recém-nascidos agrupados por “classes de idade gestacional” e por “classes de peso” as crianças e jovens com espinha bífida por “classes etárias” e “níveis de lesão medular”. Verificou-se um bom enquadramento dos resultados com dados reais no estudo de simulação.

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Context: To assess the efficacy of preoperative chemotherapy in Wilms’ tumor patients and explore its true value for specific subgroups. Objectives: In the presence of these controversies, a meta-analysis that examines the efficacy of preoperative chemotherapy in Wilms’ tumor patients and specific subgroups is needed to clarify these issues. The objective of this meta-analysis is to assess the efficacy of preoperative chemotherapy in Wilms’ tumor patients and explore its true value for specific subgroups. Data Sources: Computer-based systematic search with “preoperative chemotherapy”, “Neoadjuvant Therapy” and “Wilms’ tumor” as search terms till January 2013 was performed. Study Selection: No language restrictions were applied. Searches were limited to randomized clinical trials (RCTs) or retrospective studies in human participants under 18 years. A manual examination of references in selected articles was also performed. Data Extraction: Relative Risk (RR) and their 95% Confidence Interval (CI) for Tumor Shrinkage (TS), total Tumor Resection (TR), Event-Free Survival (EFS) and details of subgroup analysis were extracted. Meta-analysis was carried out with the help of the software STATA 11.0. Finally, four original Randomized Clinical Trials (RCTs) and 28 retrospective studies with 2375 patients were included. Results: For preoperative chemotherapy vs. up-front surgery (PC vs. SU) group, the pooled RR was 9.109 for TS (95% CI: 5.109 - 16.241; P < 0.001), 1.291 for TR (95% CI: 1.124 - 1.483; P < 0.001) and 1.101 for EFS (95% CI: 0.980 - 1.238; P = 0.106). For subgroup short course vs. long course (SC vs. LC), the pooled RR was 1.097 for TS (95% CI: 0.784 - 1.563; P = 0.587), 1.197 for TR (95% CI: 0.960 - 1.493; P = 0.110) and 1.006 for EFS (95% CI: 0.910 - 1.250; P = 0.430). Conclusions: Short course preoperative chemotherapy is as effective as long course and preoperative chemotherapy only benefits Wilms’ tumor patients in tumor shrinkage and resection but not event-free survival.

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Tópico 1- Organização dos sistemas locais de saúde O tópico mostra que a organização dos sistemas locais de saúde compreende o conjunto de processos, organismos e atores sociais envolvidos em AB em ações para a promoção de saúde, prevenção de agravos, tratamento e reabilitação de problemas, exequíveis nesse nível de atenção e por suporte operacional dos demais níveis. Mostra, também, que desde 2006, o SUS estabeleceu o Pacto pela Saúde em três níveis de gestão, conforme a Política Nacional de Atenção Básica, sendo as ESF o eixo norteador e as equipes NASF o apoio às ações das equipes visando à integralidade e resolutividade, tendo na territorialização a ferramenta para conhecer o contexto e a população, cabendo às ESFs o mapeamento, cadastramento, diagnóstico da situação para o planejamento, priorizando ações pactuadas com a comunidade, para o cuidado ao longo do tempo com postura proativa, atendendo às especificidades das populações, o trabalho processual, articulando diferentes atividades de natureza primária e de clínica ampliada, conforme o contexto epidemiológico. Tópico 2 – Gestão local das atividades primárias O tópico apresenta a análise situacional com 1º passo para identificar problemas e definir ações, orientar diretrizes e parâmetros dos programas prioritários do MS para o ciclo vital da atenção à saúde da criança do adolescente, da mulher, do homem e do idoso, assim como a outras condições de saúde (pré-natal, parto e puerpério, tuberculose hanseníase, hepatite e diabetes) e a ações preventivas, revendo conceitos de acolhimento, atenção a pessoas em maior risco, atividades coletivas, ações educativas especificas para diferentes grupos, organizadas por microáreas ou abertas à comunidade. Ressalta, também, a participação dos NASFs nessa gestão, mantendo, porém, a autonomia das ESFs, na atenção domiciliar e vigilância local em saúde, conforme o Pacto pela Vida, voltado para a coordenação do cuidado de modo a garantir que a AB integral e contínua, acionando redes de apoio quando necessário. Tópico 3 – Gestão local das atividades de apoio Nesse tópico é mostrado como os recursos materiais, o suporte administrativo e o projeto arquitetônico garantem o bom funcionamento das unidades locais de saúde em que devem atuar no máximo 5 ESF, garantindo organização de agendamentos e fluxo de atendimento. São apresentados os instrumentos de organização da gestão de AB: o sistema normativo (legislação normas e diretrizes) e a importância de seu conhecimento; a gestão de informação (SUS/SIS/SIAB) para alimentação do planejamento das ações e estratégias, definindo metas; gestão do conhecimento para integração NASFs/ESFs, em discussões e reuniões de colegiado para geração de novos conhecimentos, planejamento, monitoramento, avaliação e motivação, a PNEPS, como política capaz de fornecer a base para organização dos processos de gestão; a gestão de materiais, como logística alocação os recursos; os eixos norteadores da gestão da AB e a concepção do profissional como sujeito agente transformador e sua importância para consolidação da ABS; a gestão de resultados como apoio aos gestores de EFS. Tópico 4 – Controle social e ações intersetoriais no sistema local de saúde O tópico mostra como a PNAB tem como fundamento estimular a participação da população e o controle social de estratégias para o funcionamento da gestão local de saúde, garantindo a visibilidade e a transparência. Reforça a importância da instância colegiada – Conselhos Locais de Saúde - para ampliar o diálogo, absorvendo propostas para a reorganização de serviços e ações, assim como dos movimentos sociais, de outras políticas públicas e de ações comunitárias integradas. Unidade 1 do módulo 5 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.