214 resultados para Desmamados


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Devido a numerosas discrepâncias nos resultados de estudos experimentais relativos à interação flúor-manganês, propusemo-nos a verificar se a adição de manganês 5 água fluoretada (1 ppm), em diferentes proporções fluor-manganês, levaria a uma diferente fixaçao do halogênio. Para tanto, 24 ratos Wistar, recém-desmamados, foram mantidos em dieta padrão de caseína a 27%, recebendo na sua água de consumo: 1) H2O destilada (controle); 2) 1,0 ppm de flúor: 3) 1,0 ppm de flúor + 0,5 ppm de manganês (F:Mn = 2,0); 4) 1,0 ppm de flúor +1,0 ppm de manganês (F: Mn = 1,0). Foram anotados o peso ganho e o consumo de alimento e água, durante os 60 dias de experimento, após o qual as patas traseiras, dos animais sacrificados, foram autoclavadas e desossadas, e os femures retirados. Posteriormente, foram estes submetidos à secagem, extração da gordura, pulverização e analise do flúor fixado. Também foram efetuadas analises da composição centesimal da ração e de flúor e manganês nesta e nas diferentes águas de consumo. Os resultados de percentagem do flúor ingerido fixado nos femures, foram analisados estatisticamente pelo teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis (níveis de 1% e 5%) mostrando que, para as proporções consideradas, o flúor na taxa de 1 ppm, o manganês, quando administrado após o desmame, parece não afetar a fixaçao do flúor. Contudo, faz-se necessário dar continuidade aos estudos com novas proporções e taxas mais elevadas de flúor e manganês.

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Conduziu-se um experimento na Fazenda Canchim, em São Carlos, SP, para se verificar se determinados componentes do sangue de bovinos jovens refletiriam diferentes estados nutricionais. 0 delineamento estatístico foi o de blocos casualizados. Empregaram - se 36 bovinos canchim desmamados, inteiros, em regime de pasto exclusivo (T1), ou confinados, recebendo feno de soja e rolão de milho (T2), torta de algodão e cana-de-açúcar (T3), ou ração completa (T4), de março a setembro de 1973, e em seguida somente pasto, até março de 1974. No período de confinamento, as pesagens e coletas de sangue foram a cada 2 semanas, passando para 4no período seguinte. Embora os tratamentos houvessem proporcionado diferentes níveis de consumo, de ganho de peso e de conversão, não houve variação correspondente nos diversos componentes de sangue analisados, talvez porque os intervalos de coleta e de pesagens deveriam ter sido mais curtos, para que se relacionassem melhor, pois os primeiros dados corresponderam às médias diárias do intervalo entre pesagens, enquanto que as dosagens correspondiam a uma única determinação do dia da coleta. A utilização de "kits" para análise do sangue comprovou-se plenamente satisfatória, mais simples e rápida em relação ao sistema convencional. Foram assumidos como normais os níveis médios para os seguintes parâmetros do sangue: uréia, 11,1 a 16,1 mg;proteínas totais, 5,92 a 6,32 g; fósforo, 6,24 a 7,11 mg; Ca, 11,01 a 12,66 mg; e hemoglobina, 10,14 a 10,55 g por decilitro.

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Três rações, com nível alto, médio e baixo de energia - tratamento T1 , T2 T3 - foram ministradas em confinamento, à vontade, a bovinos recém-desmamados, machos inteiros, castrados e fêmeas, durante dois períodos de 17 semanas. Os machos inteiros exibiram a maior habilidade de ganho de peso, e as novilhas a menor habilidade. O tratamento T1 proporcionou os melhores ganhos e conversões, e o T2 os inferiores. Verificou-se pequena superioridade no teor protéico de T3, ao que se atribuiu sua vantagem sobre T2 no 1º período, e aparente crescimento compensatório no 2º período. O teor de uréia foi superior nos machos inteiros, e semelhante nos outros animais, superior em T3 e semelhante em T1 e T2, bem como aumentou consistentemente durante o experimento. Aparentemente a uréia refletiu o fornecimento adequado de proteína e, mais ainda, de energia. O teor de proteína-iodada não mostrou diferença significativa, mas apenas tendência de se elevar com o decorrer do tempo. Não houve correlação entre os dois componentes do sangue. Concluiu-se que a eficiência de utilização alimentar foi: superior nos machos inteiros, proporcional à quantidade de energia ingerida (no caso do 1º período); favorecida pelo teor maior de proteína de T3 em relação a T2 no 19 período, e talvez por ganho compensatório no 2º período; refletida pelos níveis de uréia no plasma, mas não correlacionado com proteína- iodada.

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Foi levantada a prevalência de "I. felis" (24,0%), de "I. rivolta" (14,4%) e de infecções mistas (15,2%) em 125 gatos da Guanabara e do Rio de Janeiro, Brasil. Foi estudado o ciclo endógeno desses coccídios no epitélio intestinal. A "I. felis" se caracteriza pelo seu maior tamanho e pelo maior número de merozoítos e microgametos; e a "I. rivolta" por evoluir freqüentemente junto à lâmina própria, e quando isto não acontece, pelo seu menor tamanho em relação a "I. felis". Não foi conseguida a infecção de 3 cães desmamados e 4 recém-nascidos com as Isospora do gato. De 20 gatos com isosporose, apenas 2 deram reação de Sabin-Feldman positiva (1:16 e 1:64 respectivamente).

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Quatro grupos de 6 gatos (24 gatos) recém-nascidos e desmamados receberam "per os", respectivamente, suspensões de toxoplasmas de camundongos com 3-4 dias de infecção, de 4 amostras de T. gondii. Cada grupo teve um gato testemunha. Nenhum dos gatos de experiência eliminou oocistos atribuíveis a T. gondii, em períodos de observação de 6 a 20 dias; e suas fezes, conservadas 2-4 dais em bicromato de potássio a 2,5% e ministradas "per os" a camundongos, não induziram toxoplasmose nesses roedores. Com exceção dos que eram portadores de Isospora, os gatos não mostraram formas evolutivas de coccídios no epitélio intestinal. Em todos os grupos a infecção toxoplásmica foi comprovada pela positividade da reação de Sabin & Feldman (1:16 a 1:1024); e pelo isolamento de toxoplasmas pela inoculação de triturados dos seus principais órgãos em camundongos indicadores. De um modo geral, os gatos mais crescidos não mostraram sinais de doença, porém os outros, e principalmente os recém-nascidos adoeceram e vários morreram de toxoplasmose sistêmica: esplenite, hepatite, enterite, penumonia e, mais raramente, miocardite e encefalite. Os toxoplasmas foram encontrados em todos esses órgãos e, tamém, nos rins e supra-renais.

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Na presente pesquisa, objetivou-se analisar os efeitos de diferentes níveis de resíduos de forragem na produção de cordeiros. O experimento foi estabelecido em Tupanciretã, região do Planalto Médio do Estado do Rio Grande do Sul, em uma pastagem de azevém cv. Estanzuela 284 (Lolium multiflorum Lam) + trevo-branco cv. Yi (Trifolium repens L.), submetida a diferentes níveis de resíduo de matéria seca (RMS). O delineamento experimental utilizado foi o completamente casualizado, estudando-se os níveis de RMS mantidos na pastagem de 1.119, 1.320, 1.477, 1.695, 2.146, 2.166, 2.410 e 2.483 kg de matéria seca por hectare (MS/ha). O período experimental foi de 30/09 a 08/12/1992 e os animais utilizados foram cordeiros cruza Ile de France x Corriedale desmamados aos 80 dias. Foram avaliados o ganho de peso médio diário (GMD), ganho de peso vivo/ha (GPV/ha), carga animal, animais dia/ha e a eficiência de conversão de MS em kg de peso vivo de cordeiros. Os resultados obtidos mostraram uma relação linear positiva entre o GMD e GPV/ha com o aumento nos níveis de RMS/ha, observando-se nos níveis de RMS superiores a 2.400 kg um GMD de 0,12 kg/cordeiro/dia e um GPV/ha médio de 497 kg. Não houve relação quanto à carga animal e animais.dia/ha; verificou-se uma relação linear negativa entre a eficiência de conversão de MS com os níveis de RMS estudados. Os resultados demonstram o efeito dos níveis de RMS na resposta animal.

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Foram comparados três níveis de proteína, com leitões desmamados aos 29 dias de idade, no período de 0 a 15 dias após o desmame. Os tratamentos foram os seguintes: T1- dieta testemunha, com 20% de proteína bruta (PB); T2 - dieta com 18% PB; T3 - dieta com 16% PB. As dietas eram isolisínicas com 1,15% de lisina. Durante a fase de aleitamento foi fornecida uma dieta pré-inicial a todos os leitões, a partir do sétimo dia de vida. De 16 a 36 dias após o desmame, foi fornecida uma dieta com 18% de PB a todos os leitões. A redução do nível de PB da dieta para 18% ou 16% não afetou (P>0,10) o desempenho dos leitões em nenhum dos períodos estudados e reduziu (P<0,01) a incidência e severidade da diarréia. Concluiu-se que a redução do nível de PB e da proporção do farelo de soja na dieta de leitões desmamados aos 29 dias de idade, acompanhada de suplementação com lisina, por 15 dias após o desmame, pode proporcionar redução na incidência e severidade da diarréia, sem afetar o desempenho.

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O estudo teve como objetivo avaliar um modelo físico do sistema de cria de bovinos para as áreas mais secas do Semi-Árido brasileiro, associando a pastagem natural com pastos cultivados tolerantes à seca. A caatinga foi pastejada no período verde, e o capim buffel no restante do ano. A suplementação com leucena ocorreu no período seco, sob pastejo direto e feno no cocho. Parâmetros de desempenho, monitorados de novembro de 1991 a outubro de 1995, mostraram uma taxa média de parição da ordem de 72,8% ao ano e taxas de mortalidade praticamente nulas. O peso vivo médio dos bezerros aos 205 dias de idade foi de 153,4 kg e a produ- ção de bezerros desmamados foi de 109,5 kg/matriz exposta/ano e de 25,5 kg/hectare/ano. Os resultados são considerados bastante expressivos, considerando-se que mais da metade da área era ocupada com pastagens nativas de caatinga e que a oferta de leucena foi limitada pela ocorrência de uma forte estiagem.

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Foram comparadas as características de carcaça de novilhos cruza Charolês x Nelore, desmamados aos 90 (T90) ou 210 (T210) dias. Utilizaram-se 63 terneiros, castrados, os quais foram terminados em pastagem cultivada de Avena strigosa + Lolium multiflorum + Trifolium vesiculosum e abatidos aos 24 meses de idade. Não houve diferença significativa em relação às características peso de fazenda (T90=437 kg e T210=467 kg), rendimento de carcaça quente (T90=53,33% e T210=52,21%), peso de carcaça quente (T90=233 kg e T210=244 kg) e peso de carcaça fria (T90=226 kg e T210=238 kg). As carcaças dos dois tratamentos apresentaram conformação semelhante (T90=10,8 pontos e T210=11,0 pontos). Também as porcentagens de dianteiro, costilhar e traseiro não diferiram significativamente entre os dois tratamentos, assim como as variáveis comprimento de carcaça, comprimento de perna, comprimento de braço, perímetro de braço e espessura de coxão. A espessura de gordura de cobertura não diferiu significativamente entre os dois grupos de carcaças (T90=2,56 mm e T210=2,27 mm). Os resultados mostraram que o desmame precoce aos 90 dias não afeta as características de carcaça de novilhos abatidos aos 24 meses de idade, desde que as condições de alimentação durante o período de recria e terminação tenham sido adequadas.

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O objetivo deste experimento foi observar e quantificar o efeito de duas misturas minerais (ad libitum), uma sem (M) e outra com fósforo suplementar (MP), sobre o desempenho produtivo e reprodutivo de vacas de cria neloradas em pastejo de Brachiaria humidicola. O trabalho foi realizado na Fazenda Modelo (Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte), localizada em Terenos, MS, em duas fases, a primeira, em 1988/92, e a segunda, em 1992/94. Na segunda fase, reduziu-se a carga animal durante a seca e os dias de amamentação (de 1,0 para 0,5 vacas/ha e de 210 para 90 dias, respectivamente). Foram realizadas medidas de consumo da mistura mineral (M = 76 e MP = 112 g/cab./dia); teor médio de fósforo na forrageira (época das chuvas = 0,16%, época seca = 0,11%); peso vivo (primeira fase: M = 363±3,3 e MP = 371±3,8 kg; segunda fase: M = 407± 5,7 e MP = 417± 6,5 kg); taxa de natalidade (primeira fase: M = 67±3,3 e MP = 66± 3,5%; segunda fase: M = 74± 6,3 e MP = 80± 5,7%) e bezerros desmamados (primeira fase: M = 86± 5,0 e MP = 91± 5,3; segunda fase: M = 55± 6,4 e MP = 67± 5,7). As vacas de cria não responderam ao fósforo suplementar.

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Entre março de 1992 e janeiro de 1993 realizou-se este estudo com o objetivo de avaliar o efeito integrado da veda do pasto nativo com o controle estratégico de nematóides gastrintestinais no desempenho corporal de bezerros Nelore pós-desmame no Pantanal da Nhecolândia, MS, Brasil. Dois lotes de animais recém-desmamados aos nove meses foram colocados em invernadas contíguas de pastagens nativas com as mesmas características fisionômicas, que foram vedadas por três meses e meio; a invernada do lote controle foi previamente pastejada por vacas com bezerro ao pé para contaminação. O lote tratado permaneceu com níveis muito baixos de ovos por grama de fezes durante todo o período experimental, e no lote controle foram diminuindo no decorrer do ensaio, terminando semelhantes. No desenvolvimento corporal, observou-se menor perda de peso do lote tratado durante a estação seca e ganho de peso compensatório do lote controle na estação chuvosa subseqüente. Os pesos médios dos dois lotes no final do experimento foram semelhantes.

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Para avaliar o efeito da desmama antecipada na taxa de natalidade, e no desempenho de bezerros criados em pastagem nativa, 79 vacas aneloradas, primíparas e multíparas, foram divididas em dois grupos homogêneos, e os bezerros foram desmamados na idade de 4 a 6 meses e suplementados (grupo A), ou aos 7 a 9 meses, e não-suplementados (grupo B). A natalidade foi maior no grupo A (81,5%) do que no grupo B (13,1%) (P<0,001). Não houve diferença nas taxas de natalidade entre vacas multíparas (80,9 e 82,3%) e primíparas (18,1 e 6,2%) dos grupos A e B, respectivamente (P>0,58). No final da estação seca, os bezerros do grupo A pesaram, em média, 5,4 kg menos que os bezerros do grupo B (P<0,009).

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição tecidual dos cortes da carcaça de ovinos jovens e adultos. Utilizaram-se 36 animais ½ Ile de France ½ Ideal (12 cordeiros não castrados, 12 ovelhas e 12 capões). Os animais foram criados em pasto de Tifton-85 e suplementados com concentrado em 1% em relação ao peso corporal. Os cordeiros foram desmamados com aproximadamente 17±0,87 kg de peso corporal e abatidos aos 32 kg, com aproximadamente cinco meses de idade; as ovelhas e os capões foram abatidos com aproximadamente 55±1,26 kg e 60 meses de idade. O corte da carcaça com maior porcentual de músculos foi o da perna, seguido da paleta e do lombo, entre as categorias animais estudadas. Os cordeiros apresentaram o maior porcentual de ossos, nos cortes da carcaça estudados, do que os animais adultos. As gorduras subcutânea, intermuscular e total, dos cortes da carcaça, foram maiores nos animais adultos do que nos jovens, e o lombo teve maior porcentual de gordura total, seguido da paleta e da perna. Concluiu-se que as categorias animais influenciam a composição tecidual dos cortes da carcaça, e o tecido adiposo é um dos principais responsáveis por tais diferenças.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da glutamina no turnover do carbono do tecido adiposo de leitões. Quarenta leitões foram desmamados aos 21 dias e distribuídos, aleatoriamente, em dois tratamentos: T1, dieta de plantas C3, sem suplementação de glutamina; e T2, dieta de plantas C3, suplementada com 1% de glutamina. Nos dias 0, 1, 3, 5, 8, 11, 15, 20, 29 e 46 pós-desmame, dois leitões por tratamento foram abatidos; amostras de tecido adiposo foram coletadas e analisadas quanto à composição isotópica, e foi mensurada a substituição do carbono em função do tempo. Na primeira semana pós-desmame, não houve alteração dos valores isotópicos, pois os animais nessa fase usam suas reservas corporais de gordura. Após esse período, o tecido adiposo começou a incorporar o sinal isotópico da ração, o que indica início da deposição de gordura corporal. Nos animais que se alimentaram com suplemento de glutamina, a incorporação do carbono da ração no tecido adiposo foi mais rápida. As reservas de gordura corporal, adquiridas durante o aleitamento, exercem importante papel na manutenção dos animais por aproximadamente uma semana pós-desmame, e a glutamina auxilia na retomada de deposição de gordura corporal após esse período.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da amonização com diferentes níveis de ureia e do uso de grãos de soja como fonte de urease, na melhoria da composição químico-bromatológica do resíduo agroindustrial da carnaúba (Copernicia prunifera), conhecido como bagana (BC). Os níveis de ureia utilizados foram 0, 2,5, 5, 7,5 e 10%, em relação à percentagem de matéria seca total da BC; e os níveis de grãos de soja tostados foram de 0 e 20%. Foram também avaliados o consumo de ração e o desempenho de cordeiros confinados, submetidos a dietas com níveis crescentes de substituição de feno de capim Tifton 85 (Cynodon spp.) (FT) pela BC: 100 FT; 25% BC e 75% FT; 50% BC e 50% FT; 75% BC e 25% FT; 100% BC. Foram utilizados 30 cordeiros mestiços inteiros, recém-desmamados, com peso corporal médio de 17 kg e idade média em torno de 80 dias. Os teores de proteína bruta na forragem aumentaram com o aumento das dosagens de ureia. Foram observados, ainda, aumentos nos teores de fibra em detergente neutro e celulose e redução da digestibilidade da BC. Os consumos diários mais elevados de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo e fibra em detergente neutro foram observados nos animais que receberam apenas FT como volumoso. O desempenho animal foi reduzido com o aumento da BC na dieta.