999 resultados para Desfolhadores de eucalipto


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O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar os modelos do Filocrono e de Wang e Engel para estimativa do aparecimento de folhas em mudas de Eucalyptus grandis e E. saligna. Foram instalados dois experimentos em Santa Maria em 2005 e 2006, um, em campo, com nove épocas de semeadura, e o outro, em casa, de vegetação com duas épocas de semeadura. Os modelos usados foram o do Filocrono, que assume uma relação linear entre taxa de aparecimento de folhas e temperatura, e o de Wang e Engel, que assume uma relação não-linear entre taxa de aparecimento de folhas e temperatura. As quatro primeiras épocas de semeadura em campo foram usadas para estimar os coeficientes dos modelos utilizados. As épocas de semeadura restantes do experimento em campo e as duas épocas de semeadura, em casa de vegetação, foram utilizadas como dados independentes para avaliar os modelos. O modelo de Wang e Engel proporcionou estimativa mais precisa do número de folhas, com valor da raiz do quadrado médio do erro de 2,7 e 3,7 folhas, comparado com o modelo do Filocrono com 7,1 e 10 folhas para E. grandis e E. saligna, respectivamente.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de decepa de plantas jovens de eucalipto, para produção de árvores de menor diâmetro, com colheita facilitada por pequenos produtores; ou para recuperação de povoamentos jovens severamente danificados e produção de biomassa para energia em ciclos curtos. O experimento foi conduzido em sistema agroflorestal, com espaçamento entre plantas de 9,5x4 m. O crescimento de plantas intactas foi comparado ao de brotações de decepas realizadas aos nove ou doze meses após plantio. Aos seis ou nove meses após a decepa, realizou-se a desbrota, para deixar dois ou três brotos por cepa. Quando a desbrota foi realizada aos 12 meses após a decepa, todos os brotos dominantes foram deixados. Um tratamento sem desbrota também foi avaliado. Aos 42 meses após plantio, o tratamento sem desbrota apresentou o mesmo número de brotos por cepa que o de plantas desbrotadas para três brotos. O diâmetro das brotações foi equivalente a 69% do valor estimado para as plantas intactas. O valor assintótico de produção das brotações, da maioria dos tratamentos de decepa aos nove meses, foi igual ao das plantas intactas, o que evidencia a viabilidade da decepa sem a realização da desbrota, em sistemas agroflorestais.

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O objetivo deste trabalho foi desenvolver e propor um procedimento para a estratificação de florestas de clones de eucalipto não desbastados, para a classificação de sua capacidade produtiva. Utilizaram-se dados provenientes de 70 clones, distribuídos em 5.020 parcelas permanentes de inventários florestais contínuos, com pelo menos três medições, de periodicidade anual, em cada clone. Para todos os clones, foi ajustado o modelo de Schumacher para as variáveis: área basal; altura dominante; diâmetro médio; e volume comercial, com casca. Com esses parâmetros, foi utilizado o método de Tocher, que se mostrou eficiente para agrupar clones com tendências semelhantes de crescimento em altura dominante. A estimativa de índice de local, para clones com menos de três medições, pode ser determinada a partir das informações de altura dominante, diâmetro médio, área basal e volume, obtidas do inventário florestal contínuo de outros clones.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do silicato de cálcio na redução da toxidez de metais pesados no solo para Eucalyptus camaldulensis. Foram utilizadas cinco doses de silicato de cálcio (0, 1,6, 3,2, 4,8 e 6,4 g kg-1), em solos com diferentes graus de contaminação. O experimento foi conduzido em vasos com 1,5 kg de solo, com uma muda por vaso, em esquema fatorial 4x5 (quatro graus de contaminação x cinco doses de silicato). O silicato de cálcio reduziu a toxidez de metais pesados em E.camaldulensis, retardou o aparecimento dos sintomas de toxidez e diminuiu os teores de zinco e cádmio na parte aérea das plantas. Entretanto, não evitou totalmente a depressão no crescimento, nos solos com contaminação elevada. O efeito amenizante do silicato foi crescente com o aumento das doses e mais evidente nos solos com contaminação elevada. O efeito benéfico do silicato de cálcio está relacionado à redução da transferência do zinco para a parte aérea do eucalipto.

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O objetivo deste trabalho foi determinar os períodos de interferência de plantas daninhas no crescimento e desenvolvimento do eucalipto. O experimento foi realizado em campo, de agosto de 2006 a abril de 2008, com plantio de híbrido de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, em delineamento de blocos ao acaso, com três repetições. Os tratamentos consistiram de períodos de convivência e de controle das plantas daninhas com o eucalipto. No tratamento com convivência, a cultura foi mantida em presença de plantas daninhas por intervalos iniciais crescentes de 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330 e 360 dias após o transplantio (DAT) do eucalipto. No tratamento controle, o eucalipto foi mantido livre de plantas daninhas, nos mesmos intervalos descritos para a convivência, e as plantas daninhas emergidas após esses intervalos não foram mais controladas. As avaliações foram realizadas aos 360 e aos 630 DAT. A competição com as plantas daninhas causou a redução do diâmetro e da massa de matéria seca de caules e ramos. Medidas de controle das plantas daninhas, no primeiro ano de implantação da cultura do eucalipto, devem ser adotadas ao final do período anterior à interferência, que ocorre aos 107 dias após o transplante da cultura.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do desfolhamento total, realizado após o plantio e ao longo do primeiro ano de cultivo, sobre o crescimento de Eucalyptus grandis, desde a implantação até ao corte do povoamento. Foram avaliados cinco tratamentos: sem desfolhamento; um desfolhamento aos 56 dias após o plantio (DAP); dois desfolhamentos, aos 56 e 143 DAP; dois desfolhamentos, aos 56 e 267 DAP; e três desfolhamentos, aos 56, 143 e 278 DAP. Foram mensurados os diâmetros do tronco a 1,3 m e a altura total de 60 árvores por tratamento, em oito avaliações, do 21º ao 92º mês de cultivo. O crescimento médio em cada tratamento foi descrito por modelos de regressão não lineares e comparados por testes de identidade para comparar as tendências entre a testemunha e os demais tratamentos. O desfolhamento causou reduções significativas nas taxas de crescimento em diâmetro e altura das plantas, e diminuição expressiva no faturamento ao final da rotação, mesmo quando realizado uma única vez, no início do plantio. Maiores danos, no entanto, foram verificados após consecutivos desfolhamentos ao longo do primeiro ano de cultivo. A manutenção de áreas que tenham sofrido desfolhamento total na fase inicial de plantio pode tornar-se uma medida economicamente inviável.

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O objetivo deste trabalho foi verificar a qualidade da modelagem da distribuição diamétrica de povoamentos equiâneos de eucalipto, de acordo com a variação na amplitude de classe utilizada. Avaliaram-se tanto o ajuste da função aos dados observados quanto a projeção dos parâmetros da função, por meio de um modelo de distribuição diamétrica. Foram utilizados dados de 48 parcelas permanentes, obtidos em quatro ocasiões. Constatou-se equivalência estatística entre as distribuições observadas e as estimadas pela função Weibull, em todas as situações. A função Weibull ajustou-se adequadamente aos dados, independentemente da amplitude de classe; no entanto, a redistribuição teórica dos diâmetros por classe, por meio de um modelo de distribuição diamétrica, foi afetada pela amplitude de classe.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência e a riqueza de espécies de cupins que ocorrem em áreas de reflorestamento com eucalipto. As amostras foram coletadas em três áreas de Eucalyptus recém-colhido, em dezembro de 2005, por meio de seis transectos de 100 m de comprimento por 2-m de largura, subdivididos em 20 parcelas (2x5 m) contíguas. Cada parcela foi amostrada por uma hora por pessoa, e de cada subdivisão foram retiradas 12 amostras de 20x20x20 cm de profundidade, das quais foram coletadas 21-espécies de cupins, pertencentes a duas famílias e 16 gêneros. Dez espécies foram consideradas dominantes, todas da família Termitidae, das quais as de maior frequência foram Amitermes amifer e Nasutitermes corniger. O grupo funcional xilófago teve o maior número de espécies (11) e a maior frequência. Espécies conhecidas como pragas em eucalipto tiveram frequência abaixo do limite de dominância

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do índice Z (índice somatório das variáveis padronizadas) na seleção de progênies de irmãos completos entre Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla via método dos quadrados mínimos (MQM) e da melhor predição linear não viesada (Blup). Os experimentos foram realizados em dois tipos de solo e de ambiente, em blocos ao acaso com cinco repetições, oito plantas por parcela e espaçamento de 3x2 m. Aos três anos de idade, as plantas foram avaliadas quanto ao incremento médio anual de madeira, à densidade básica, ao rendimento de celulose e ao álcali efetivo. Para a comparação da eficiência da seleção das melhores progênies, pelos procedimentos MQM e Blup, foi obtido o índice Z para cada indivíduo. Posteriormente, foram obtidas as médias preditas das progênies para o índice Z, ranqueadas em sentido favorável ao melhoramento. O índice clássico também foi utilizado. A coincidência entre as melhores progênies selecionadas pelos índices clássico e Z foi boa. No entanto, o índice Z permite visualização gráfica, o que possibilita verificar em quais caracteres uma determinada progênie apresenta alguma deficiência. Não há diferença entre as melhores progênies selecionadas pelo índice Z via MQM e Blup.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar cinco índices de competição independentes da distância, em árvores individuais de plantios comerciais de eucalipto, e verificar a possibilidade de ajuste de uma equação única para o crescimento em diâmetro e altura, bem como a probabilidade de mortalidade para três classes de produtividade. Foram avaliados dados de 30 parcelas permanentes de plantios clonais híbridos, não desbastados, de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla. Os índices de competição foram avaliados por meio do coeficiente de correlação simples e o teste F‑parcial, juntamente com o teste de identidade, para verificar a possibilidade de ajuste de uma equação única para três classes de produtividade. O índice de área basal foi o que apresentou o melhor desempenho. Ao contrário do observado quanto ao crescimento em diâmetro e altura, para a probabilidade de mortalidade, foi possível o ajuste de uma única equação para as três classes de produtividade.

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O objetivo deste trabalho foi definir a melhor forma de uso do modelo de Clutter para estimar o crescimento e a produção de clones de eucalipto em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta. Foram utilizados dados de sistemas de integração localizados na região noroeste do Estado de Minas Gerais. Os dados foram originados a partir de 180 parcelas permanentes de inventário florestal contínuo, de 30x40 m, contendo três fileiras de dez árvores, com amostragem casual estratificada de intensidade de uma parcela para cada 10 ha. O número médio de árvores por hectare foi de 242. Foram avaliadas plantas com idades de 20 a 95 meses. As melhores relações funcionais foram obtidas a partir do uso do modelo original de Clutter, com base na significância e nos sinais esperados das estimativas de seus parâmetros. O ajuste do modelo de Clutter deve ser feito na sua forma completa.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade genética e o desempenho silvicultural de clones de híbridos interespecíficos de Eucalyptus urophylla, E. globulus, E. maidenii, E. saligna, E. grandis, E. pellita, E. resinifera, E. kirtoniana e E. dunnii, e determinar a viabilidade da seleção precoce em selecionar clones superiores. Os diâmetros do tronco à altura do peito aos três (DAP3) e sete (DAP7) anos de idade e a altura total das árvores aos sete anos de idade foram mensurados. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com 138 clones, 10 repetições e seis plantas por parcela. Os dados foram submetidos à análise de variância e agrupados pelo método das k-médias, tendo-se realizado a comparação de médias e determinado a correlação de Pearson (r) entre as variáveis avaliadas. A validação do agrupamento foi realizada por meio de análise de variância e do teste de Tukey. Os clones de híbridos interespecíficos de Eucalyptus apresentaram variabilidade genética. Foram estabelecidos cinco grupos de clones com base no desempenho silvicultural (DAP3, DAP7 e altura). O DAP3 é altamente correlacionado ao DAP7 e à altura aos sete anos de idade. A seleção com base no DAP3 pode ser utilizada para identificar clones superiores de Eucalyptus com grande vigor de crescimento.

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O objetivo deste trabalho foi estimar os parâmetros genéticos e determinar a eficiência da seleção simultânea de clones de eucalipto baseada em produtividade, estabilidade e adaptabilidade. Foram utilizados 21 clones, com 36 meses de idade, pertencentes ao programa de melhoramento genético da empresa Cenibra. O experimento foi instalado em delineamento de blocos ao acaso, em quatro ambientes, com 21 repetições de uma planta por parcela. Os clones foram avaliados quanto às variáveis: diâmetro à altura do peito, altura da planta e volume total com casca. Os parâmetros genéticos foram estimados pela metodologia de modelos mistos (REML/BLUP), e a seleção baseou-se no método da média harmônica do desempenho relativo dos valores genéticos (MHPRVG), em três estratégias: seleção com base no valor genético predito, tendo-se considerado o desempenho médio dos genótipos em todos os ambientes (sem efeito de interação) ou o desempenho em cada ambiente (com efeito da interação); e seleção simultânea quanto à produção, estabilidade e adaptabilidade. As particularidades dos ambientes influenciaram a expressão fenotípica dos clones. As estimativas de herdabilidade indicaram boas perspectivas para a seleção de clones com alta produtividade, estabilidade e adaptabilidade. A seleção simultânea otimiza a seleção de clones e pode ser usada na construção de populações de melhoramento e na recomendação de materiais genéticos para plantios comerciais.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da topografia no balanço de radiação e na disponibilidade hídrica em microbacia hidrográfica com plantio de eucalipto, bem como verificar os efeitos dos plantios de eucalipto na regularização do escoamento da água. Foram monitorados os componentes do balanço hídrico em uma microbacia hidrográfica localizada na região Leste do Estado de Minas Gerais. Os componentes do balanço hídrico foram computados pontual e espacialmente, em escala horária, para a camada útil do solo. Os resultados foram comparados com os valores medidos a partir da lâmina escoada pelo curso d'água. Nos meses em que houve disponibilidade de água no solo, os valores médios da transpiração real, estimada a partir do método espacial, foram maiores que os estimados pelo método pontual. A estimativa do balanço hídrico é mais eficiente quando considera os efeitos do relevo. As florestas de eucalipto regulam o escoamento de água em microbacias hidrográficas.

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O objetivo deste trabalho foi estimar a produção de madeira e biomassa, bem como a quantidade de nutrientes acumulada, em povoamento de eucalipto submetido a intensidades de desbaste e à fertilização pós-desbaste. O experimento foi realizado em blocos ao acaso, em parcelas subdividas, com duas repetições dos tratamentos dentro de cada bloco. Nas parcelas, foram avaliadas quatro intensidades de desbaste (0, 20, 35 e 50%) e, nas subparcelas, as condições com e sem fertilização pós-desbaste. O desbaste foi realizado aos 89 meses e a aplicação da fertilização aos 99 meses. Os dados foram coletados aos 125 meses. O desbaste influenciou o crescimento em diâmetro, área basal, volume de madeira e biomassa. A fertilização pós-desbaste não afetou o acúmulo de nutrientes pelo povoamento nem sua produção. O acúmulo de nutrientes na parte aérea e no tronco foi inversamente proporcional à intensidade dos desbastes. O conteúdo de Ca na serapilheira variou de acordo com os desbastes, e o de K, Ca, Mg e S de acordo com a fertilização. O desbaste tem maior influência do que a fertilização na produção florestal pós-desbaste.