978 resultados para DNA Fragmentation
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Marijuana smokers and animals treated with ?9-tetrahydrocannabinol, THC, the principal component of marijuana, show alterations of sperm morphology suggesting a role for cannabinoids in sperm differentiation and/or maturation. Since the cannabinoid receptor 1 (CNR1) activation appears to play a pivotal role in spermiogenesis, the developmental stage where DNA is remodeled, we hypothesized that CNR1 receptors might also influence chromatin quality in sperm. We used Cnr1 null mutant (Cnr1-/-) mice to study the possible role of endocannabinoids on sperm chromatin during spermiogenesis. We demonstrated that CNR1 activation regulated chromatin remodeling of spermatids by either increasing Tnp2 levels or enhancing histone displacement. Comparative analysis of WT, Cnr1+/- and Cnr1-/- animals suggested the possible occurrence of haploinsufficiency for Tnp2 turnover control by CNR1, while histone displacement was disrupted to a lesser extent. Further, flow cytometry analysis demonstrated that the genetic loss of Cnr1 decreased sperm chromatin quality and was associated with sperm DNA fragmentation. This damage increased during epididymal transit, from caput to cauda. Collectively, our results show that the expression/activity of CNR1 controls the physiological alterations of DNA structure during spermiogenic maturation and epididymal transit. Given the deleterious effects of sperm DNA damage on male fertility, we suggest that the reproductive function of marijuana users may also be impaired by deregulation of the endogenous endocannabinoid system.
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According to a current paradigm cardiovascular diseases can be initiated by exposure of vascular cells to qualitatively modified low-density lipoproteins (LDL). Capillary leakage, an early feature of diabetic retinopathy, results in the exposure of retinal pericytes to modified LDL, including glycated (G-LDL) and heavily oxidized glycated LDL (HOG-LDL). We demonstrate here that modified LDL inhibits the proliferation and survival of cultured human retinal pericytes. Modified LDL also induced DNA fragmentation in bovine retinal pericytes. Overall, HOG-LDL produced a significantly higher extent of cytotoxicity and apoptosis in retinal pericytes. These results indicate that exposure of pericytes to HOG-LDL could be implicated in the development of diabetic retinopathy.
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Expression of the transforming oncogene bcr-abl in chronic myelogenous leukemia (CML) cells is reported to confer resistance against apoptosis induced by many chemotherapeutic agents such as etoposide, ara-C, and staurosporine. In the present study some members of a series of novel pyrrolo-1,5-benzoxazepines potently induce apoptosis, as shown by cell shrinkage, chromatin condensation, DNA fragmentation, and poly(ADP-ribose) polymerase (PARP) cleavage, in three CML cell lines, K562, KYO.1, and LAMA 84. Induction of apoptosis by a representative member of this series, PBOX-6, was not accompanied by either the down-regulation of Bcr-Abl or by the attenuation of its protein tyrosine kinase activity up to 24 h after treatment, when approximately 50% of the cells had undergone apoptosis. These results suggest that down-regulation of Bcr-Abl is not part of the upstream apoptotic death program activated by PBOX-6. By characterizing the mechanism in which this novel agent executes apoptosis, this study has revealed that PBOX-6 caused activation of caspase 3-like proteases in only two of the three CML cell lines. In addition, inhibition of caspase 3-like protease activity using the inhibitor z-DEVD-fmk blocked caspase 3-like protease activity but did not prevent the induction of apoptosis, suggesting that caspase 3-like proteases are not essential in the mechanism by which PBOX-6 induces apoptosis in CML cells. In conclusion, this study demonstrates that PBOX-6 can bypass Bcr-Abl-mediated suppression of apoptosis, suggesting an important potential use of these compounds in the treatment of CML.
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A infertilidade é um problema actual que afecta cerca de 8 a 12% dos casais em idade fértil, sendo 50% dos casos atribuídos ao factor masculino. A exposição ocupacional e/ou ambiental a metais pesados representa uma das suas principais causas. O chumbo, o cádmio e o crómio são metais com elevada utilização industrial e muito persistentes no ambiente, sendo motivo de grande preocupação devido aos seus efeitos na saúde reprodutiva dos trabalhadores e da população em geral. Neste trabalho estudaram-se os efeitos do cloreto de chumbo (PbCl2), cloreto de cádmio (CdCl2) e cromato de potássio (K2CrO4) na fertilidade, usando como modelo ratinhos machos ICR-CD1. Os ratinhos foram injectados subcutaneamente com 74 e 100 mg de PbCl2/kg pc ou com 5 e 10 mg de K2CrO4/kg pc, respectivamente, durante 4 dias consecutivos ou com 1, 2 e 3 mg de CdCl2/kg pc numa única injecção. Nos ensaios com PbCl2 e K2CrO4 os animais foram sacrificados 5 e 35 dias após o início da exposição, enquanto que nos ensaios com CdCl2 os animais foram sacrificados após 24 horas e 35 dias. O cloreto de chumbo não alterou a histologia do testículo nem do epidídimo, mas induziu um aumento da percentagem de células em fase S no testículo. O cloreto de chumbo alterou também alguns parâmetros dos espermatozóides, tais como a motilidade, morfologia e integridade do acrossoma. Contudo, não foram observados efeitos na integridade do DNA ou na estrutura da cromatina. O cloreto de cádmio induziu lesões severas e não reversíveis nos testículos que, após 35 dias, reverteram em necrose testicular. O cloreto de cádmio alterou ainda as subpopulações de células testiculares após 24 horas e induziu IMS no testículo após 35 dias. Em consequência das lesões no testículo, a densidade espermática foi severamente afectada após 35 dias. A exposição ao cloreto de cádmio afectou também a morfologia, a motilidade e a integridade acrossómica nos espermatozóides. O cloreto de cádmio induziu ainda fragmentação do DNA nestas células após 35 dias. O cromato de potássio alterou a morfologia dos espermatozóides e a integridade do acrossoma, sobretudo nos animais sacrificados após 35 dias. Verificou-se ainda uma redução da motilidade dos espermatozóides. Não foram detectados efeitos genotóxicos nos espermatozóides, devido à acção do K2CrO4 nas doses testadas. Dos parâmetros avaliados neste trabalho, destacam-se duas novas abordagens, nomeadamente o programa informático Snakes e a análise do conteúdo em DNA de células de testículo, a partir de material incluído em parafina. O Snakes permitiu fazer medições rigorosas do diâmetro dos tubos seminíferos, enquanto que a fixação de amostras de testículo de ratinhos em formol tamponado e inclusão em parafina resultou numa boa preservação do DNA, possibilitando assim a quantificação das subpopulações de células testiculares por citometria de fluxo. Os resultados obtidos para os diferentes parâmetros testados indicam que a motilidade dos espermatozóides e a integridade do acrossoma sejam parâmetros sensíveis à toxicidade de metais. O acrossoma aparenta ser um dos principais alvos da toxicidade dos metais e cuja reacção acrossómica prematura pode reduzir a capacidade do espermatozóide para fertilizar o oócito. Assim, este trabalho representa uma contribuição para uma melhor compreensão dos efeitos do chumbo, cádmio e crómio na fertilidade masculina.
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Dissertação de mestrado, Aquacultura e Pescas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015
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Although chronic hypoxia is a claimed myocardial risk factor reducing tolerance to ischemia/reperfusion (I/R), intermittent reoxygenation has beneficial effects and enhances heart tolerance to I/R. AIM OF THE STUDY: To test the hypothesis that, by mimicking intermittent reoxygenation, selective inhibition of phosphodiesterase-5 activity improves ischemia tolerance during hypoxia. Adult male Sprague-Dawley rats were exposed to hypoxia for 15 days (10% O₂) and treated with placebo, sildenafil (1.4 mg/kg/day, i. p.), intermittent reoxygenation (1 h/day exposure to room air) or both. Controls were normoxic hearts. To assess tolerance to I/R all hearts were subjected to 30-min regional ischemia by left anterior descending coronary artery ligation followed by 3 h-reperfusion. Whereas hypoxia depressed tolerance to I/R, both sildenafil and intermittent reoxygenation reduced the infarct size without exhibiting cumulative effects. The changes in myocardial cGMP, apoptosis (DNA fragmentation), caspase-3 activity (alternative marker for cardiomyocyte apoptosis), eNOS phosphorylation and Akt activity paralleled the changes in cardioprotection. However, the level of plasma nitrates and nitrites was higher in the sildenafil+intermittent reoxygenation than sildenafil and intermittent reoxygenation groups, whereas total eNOS and Akt proteins were unchanged throughout. CONCLUSIONS: Sildenafil administration has the potential to mimic the cardioprotective effects led by intermittent reoxygenation, thereby opening the possibility to treat patients unable to be reoxygenated through a pharmacological modulation of NO-dependent mechanisms.
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Résumé Introduction L’amlodipine et l’atorvastatine offrent des avantages thérapeutiques au-delà de leur indication primaire, soit la réduction de la pression artérielle et des lipides sanguins, respectivement. L’amlodipine induit l’apoptose des cellules de muscle lisse vasculaire (CMLV) in vivo, contribuant à la régression de l'hypertrophie aortique chez le rat spontanément hypertendu (SHR). L'atorvastatine induit l’apoptose des CMLV in vitro, un effet proportionnel à la dose. Toutefois, cet effet reste à être démontré in vivo. Nous postulons que l’atorvastatine induira la régression de l’hypertrophie aortique via l’apoptose des CMLV chez le SHR, et que la combinaison de l’amlodipine et de l’atorvastatine aura un effet synergique sur la régression de l’hypertrophie aortique via l’apoptose des CMLV chez le SHR. Méthodologie L’amlodipine et l’atorvastatine ont été administrées à des SHR âgés de 11 semaines durant trois ou six semaines, individuellement ou en combinaison. Les points principaux à l'étude étaient le remodelage vasculaire et la pression artérielle. La fragmentation et le contenu en ADN, le stress oxydant, le taux de cholestérol et les niveaux de nitrates ont aussi été mesurés. Résultats Lorsque l’atorvastatine a été administrée seule, une diminution significative du stress oxydant et de la pression artérielle a été observée après trois et six semaines de traitement, respectivement. Par contre, aucune différence n’a pu être décelée quant au remodelage vasculaire. L'amlodipine a réduit la pression artérielle et l'hypertrophie aortique de façon dépendante de la dose. Une diminution significative de l'hyperplasie a été détectée après trois semaines de traitement avec la combinaison, et après six semaines avec une faible dose d'amlodipine. Conclusion Nos résultats ne supportent pas l'hypothèse que l'atorvastatine induit l'apoptose des CMLV in vivo. Par contre, lorsque combinée à l'amlodipine, elle pourrait ajouter un bénéfice supplémentaire au niveau de la réduction de l'hyperplasie aortique.
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MicroARN (miARN) ont récemment émergé comme un acteur central du gène réseau de régulation impliqués dans la prise du destin cellulaire. L'apoptose, un actif processus, par lequel des cellules déclenchent leur auto-destruction en réponse à un signal, peut être contrôlé par les miARN. Il a également été impliqué dans une variété de maladies humaines, comme les maladies du cœur, et a été pensé comme une cible pour le traitement de la maladie. Tanshinone IIA (TIIA), un monomère de phenanthrenequinones utilisé pour traiter maladies cardiovasculaires, est connu pour exercer des effets cardioprotecteurs de l'infarctus du myocarde en ciblant l'apoptose par le renforcement de Bcl-2 expression. Pour explorer les liens potentiels entre le miARN et l'action anti-apoptotique de TIIA, nous étudié l'implication possible des miARN. Nous avons constaté que l'expression de tous les trois membres de la famille miR-34, miR-34a, miR-34b et miR-34c ont été fortement régulée à la hausse après l'exposition soit à la doxorubicine, un agent endommageant l'ADN ou de pro-oxydant H2O2 pendant 24 heures. Cette régulation à la hausse causé significativement la mort cellulaire par apoptose, comme déterminé par fragmentation de l'ADN, et les effets ont été renversés par les ARNs antisens de ces miARN. Le prétraitement des cellules avec TIIA avant l'incubation avec la doxorubicine ou H2O2 a empêché surexpression de miR-34 et a réduit des apoptose. Nous avons ensuite établi BCL2L2, API5 et TCL1, en plus de BCL2, comme les gènes nouveaux cibles pour miR-34. Nous avons également élucidé que la répression des ces gènes par MiR-34 explique l'effet proapoptotique dans les cardiomyocytes. Ce que la régulation positive de ces gènes par TIIA realisée par la répression de l'expression de miR-34 est probable le mécanisme moléculaire de son effet bénéfique contre ischémique lésions cardiaques.
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L’hypertrophie du ventricule gauche (HVG) est un processus adaptif et compensatoire qui se développe conséquemment à l’hypertension artérielle pour s’opposer à l’élévation chronique de la pression artérielle. L’HVG est caractérisée par une hypertrophie des cardiomyocytes suite à l’augmentation de la synthèse d’ADN, une prolifération des fibroblastes, une augmentation du dépôt de collagène et une altération de la matrice extracellulaire (MEC). Ces changements génèrent des troubles de relaxation et mènent au dysfonctionnement diastolique, ce qui diminue la performance cardiaque. La suractivité du système nerveux sympathique (SNS) joue un rôle essentiel dans le développement de l’hypertension artérielle et de l’HVG à cause de la libération excessive des catécholamines et de leurs effets sur la sécrétion des cytokines pro-inflammatoires et sur les différentes voies de signalisation hypertrophiques et prolifératives. Le traitement antihypertenseur avec de la moxonidine, un composé sympatholytique d’action centrale, permet une régression de l’HVG suite à une réduction soutenue de la synthèse d'ADN et d’une stimulation transitoire de la fragmentation de l'ADN qui se produit au début du traitement. En raison de l’interaction entre l’HVG, les cytokines inflammatoires, le SNS et leurs effets sur les protéines de signalisation hypertrophiques, l’objectif de cette étude est de détecter dans un modèle animal d’hypertension artérielle et d’HVG, les différentes voies de signalisation associées à la régression de l’HVG et à la performance cardiaque. Des rats spontanément hypertendus (SHR, 12 semaines) ont reçu de la moxonidine à 0, 100 et 400 µg/kg/h, pour une période de 1 et 4 semaines, via des mini-pompes osmotiques implantées d’une façon sous-cutanée. Après 4 semaines de traitement, la performance cardiaque a été mesurée par écho-doppler. Les rats ont ensuite été euthanasiés, le sang a été recueilli pour mesurer les concentrations des cytokines plasmatiques et les cœurs ont été prélevés pour la détermination histologique du dépôt de collagène et de l'expression des protéines de signalisation dans le ventricule gauche. Le traitement de 4 semaines n’a eu aucun effet sur les paramètres systoliques mais a permis d’améliorer les paramètres diastoliques ainsi que la performance cardiaque globale. Par rapport au véhicule, la moxonidine (400 µg/kg/h) a permis d’augmenter transitoirement la concentration plasmatique de l’IL-1β après une semaine et de réduire la masse ventriculaire gauche. De même, on a observé une diminution du dépôt de collagène et des concentrations plasmatiques des cytokines IL-6 et TNF-α, ainsi qu’une diminution de la phosphorylation de p38 et d’Akt dans le ventricule gauche après 1 et 4 semaines de traitement, et cela avec une réduction de la pression artérielle et de la fréquence cardiaque. Fait intéressant, les effets anti-hypertrophiques, anti-fibrotiques et anti-inflammatoires de la moxonidine ont pu être observés avec la dose sous-hypotensive (100 µg/kg/h). Ces résultats suggèrent des effets cardiovasculaires bénéfiques de la moxonidine associés à une amélioration de la performance cardiaque, une régulation de l'inflammation en diminuant les niveaux plasmatiques des cytokines pro-inflammatoires ainsi qu’en inhibant la MAPK p38 et Akt, et nous permettent de suggérer que, outre l'inhibition du SNS, moxonidine peut agir sur des sites périphériques.
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Des facteurs masculins sont identifiés dans près de la moitié des cas d’infertilité. À ce jour, les tests évaluant la fertilité masculine demeurent peu prédictifs de la survenue d’une grossesse. Dans le but de pallier cette lacune, nous avons mis au point deux nouveaux tests mesurant l’intégrité de l’ADN et le temps de survie des spermatozoïdes. Nous avons effectué une étude prospective portant sur 42 couples infertiles suivis en fécondation in vitro (FIV). Le spermogramme a été effectué selon les critères de l’Organisation Mondiale de la Santé (OMS) et le temps de survie des spermatozoïdes exposés à un détergent cationique a été mesuré en observant la mobilité sous microscope. L’intégrité de l’ADN des spermatozoïdes a été vérifiée par la nouvelle méthode de marquage radioenzymatique et par analyse de la structure de la chromatine (SCSA). Tous les tests ont été réalisés sur la partie des échantillons de sperme non utilisée par la clinique de fertilité. Le projet a été approuvé par le comité d’éthique du Centre Hospitalier Universitaire de Montréal (CHUM) et les patients ont préalablement signé un formulaire de consentement éclairé. L’analyse des paramètres du spermogramme et de l’intégrité de l’ADN n’a montré aucune différence statistiquement significative entre les données chez les couples avec ou sans grossesse. Cependant, le taux de grossesse biochimique était statistiquement plus élevé chez les couples dont le temps de survie des spermatozoïdes était long (>250 s) comparativement à ceux dont ce temps était court (≤250 s): 66% vs 27% respectivement (p<0,05). Les taux de grossesse clinique et d’implantation étaient aussi plus élevés, mais les différences n’atteignaient pas le seuil de signification statistique. Nos résultats confirment que le spermogramme et la mesure de la fragmentation de l’ADN des spermatozoïdes ne sont pas de bons facteurs prédictifs des résultats de la FIV. Par contre, le test de survie des spermatozoïdes serait un meilleur indicateur de la possibilité d’une grossesse en FIV. L’amélioration de sa spécificité et un plus grand nombre de sujets sont nécessaires avant de proposer son application en clinique de fertilité.
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La moxonidine, un médicament antihypertenseur sympatholytique de type imidazolinique, agit au niveau de la médulla du tronc cérébral pour diminuer la pression artérielle, suite à l’activation sélective du récepteur aux imidazolines I1 (récepteur I1, aussi nommé nischarine). Traitement avec de la moxonidine prévient le développement de l’hypertrophie du ventricule gauche chez des rats hypertendus (SHR), associé à une diminution de la synthèse et une élévation transitoire de la fragmentation d’ADN, des effets antiprolifératifs et apoptotiques. Ces effets se présentent probablement chez les fibroblastes, car l’apoptose des cardiomyocytes pourrait détériorer la fonction cardiaque. Ces effets apparaissent aussi avec des doses non hypotensives de moxonidine, suggérant l’existence d’effets cardiaques directes. Le récepteur I1 se trouvé aussi dans les tissus cardiaques; son activation ex vivo par la moxonidine stimule la libération de l’ANP, ce qui montre que les récepteurs I1 cardiaques sont fonctionnels malgré l’absence de stimulation centrale. Sur la base de ces informations, en plus du i) rôle des peptides natriurétiques comme inhibiteurs de l’apoptose cardiaque et ii) des études qui lient le récepteur I1 avec la maintenance de la matrix extracellulaire, on propose que, à part les effets sympatholytiques centrales, les récepteurs I1 cardiaques peuvent contrôler la croissance-mort cellulaire. L’activation du récepteur I1 peut retarder la progression des cardiopathies vers la défaillance cardiaque, en inhibant des signaux mal adaptatifs de prolifération et apoptose. Des études ont été effectuées pour : 1. Explorer les effets in vivo sur la structure et la fonction cardiaque suite au traitement avec moxonidine chez le SHR et le hamster cardiomyopathique. 2. Définir les voies de signalisation impliquées dans les changements secondaires au traitement avec moxonidine, spécifiquement sur les marqueurs inflammatoires et les voies de signalisation régulant la croissance et la survie cellulaire (MAPK et Akt). 3. Explorer les effets in vitro de la surexpression et l’activation du récepteur I1 sur la survie cellulaire dans des cellules HEK293. 4. Rechercher la localisation, régulation et implication dans la croissance-mort cellulaire du récepteur I1 in vitro (cardiomyocytes et fibroblastes), en réponse aux stimuli associés au remodelage cardiaque : norépinephrine, cytokines (IL-1β, TNF-α) et oxydants (H2O2). Nos études démontrent que la moxonidine, en doses hypotensives et non-hypotensives, améliore la structure et la performance cardiaque chez le SHR par des mécanismes impliquant l’inhibition des cytokines et des voies de signalisation p38 MAPK et Akt. Chez le hamster cardiomyopathique, la moxonidine améliore la fonction cardiaque, module la réponse inflammatoire/anti-inflammatoire et atténue la mort cellulaire et la fibrose cardiaque. Les cellules HEK293 surexprimant la nischarine survivent et prolifèrent plus en réponse à la moxonidine; cet effet est associé à l’inhibition des voies ERK, JNK et p38 MAPK. La surexpression de la nischarine protège aussi de la mort cellulaire induite par le TNF-α, l’IL-1β et le H2O2. En outre, le récepteur I1 s’exprime dans les cardiomyocytes et fibroblastes, son activation inhibe la mort des cardiomyocytes et la prolifération des fibroblastes induite par la norépinephrine, par des effets différentiels sur les MAPK et l’Akt. Dans des conditions inflammatoires, la moxonidine/récepteur aux imidazolines I1 protège les cardiomyocytes et facilite l’élimination des myofibroblastes par des effets contraires sur JNK, p38 MAPK et iNOS. Ces études démontrent le potentiel du récepteur I1/nischarine comme cible anti-hypertrophique et anti-fibrose à niveau cardiaque. L’identification des mécanismes cardioprotecteurs de la nischarine peut amener au développement des traitements basés sur la surexpression de la nischarine chez des patients avec hypertrophie ventriculaire. Finalement, même si l’effet antihypertenseur des agonistes du récepteur I1 centraux est salutaire, le développement de nouveaux agonistes cardiosélectifs du récepteur I1 pourrait donner des bénéfices additionnels chez des patients non hypertendus.
Ascorbate does not protect macrophages against apoptosis induced by oxidised low density lipoprotein
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Apoptosis of macrophages and smooth muscle cells is observed in atherosclerotic lesions and may play an important role in the disease progression. Oxidised low density lipoprotein (LDL) is cytotoxic and induces apoptosis in a variety of cell types. We reported previously that ascorbate protects arterial smooth muscle cells from apoptosis induced by oxidised LDL containing the peak levels of lipid hydroperoxides. We now demonstrate that macrophages undergo apoptosis when treated with this species of oxidised LDL, as detected by increased annexin V binding and DNA fragmentation. Ascorbate treatment of macrophages did not protect against the cytotoxicity of oxidised LDL, and modestly increased the levels of annexin V binding and DNA fragmentation. Oxidised LDL treatment also increased the expression of the antioxidant stress protein heme oxygenase-1 in macrophages; however, this increase was markedly attenuated by ascorbate pretreatment. Although apoptosis induced by oxidised LDL was modestly promoted by ascorbate, ascorbate apparently decreased the levels of oxidative stress in macrophages, suggesting that this pro-apoptotic effect was not mediated by a pro-oxidant mechanism, but may instead have been due to intracellular protection of the apoptotic machinery by ascorbate. (c) 2006 Elsevier Inc. All rights reserved.
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Dietary isoflavones from soy are suggested to protect endothelial cells from damaging effects of endothelial stressors and thereby to prevent atherosclerosis. In search of the molecular targets of isoflavone action, we analyzed the effects of the major soy isoflavone, genistein, on changes in protein expression levels induced by the endothelial stressor homocysteine (Hcy) in EA.hy 926 endothelial cells. Proteins from cells exposed for 24 h to 25 mu M Hcy alone or in combination with 2.5 mu M genistein were separated by two-dimensional gel electrophoresis and those with altered spot intensities were identified by peptide mass fingerprinting, Genistein reversed Hcy-induced changes of proteins involved in metabolism, detoxification, and gene regulation: and some of those effects can be linked functionally to the antiatherosclerotic properties of the soy isoflavone. Alterations of steady-state levels of cytoskeletal proteins by genistein suggested an effect oil apoptosis. As a matter of fact genistein caused inhibition of Hcy-mediated apoptotic cell death as indicated by inhibition of DNA fragmentation and chromatin condensation. In conclusion, proteome analysis allows the rapid identification of cellular target proteins of genistein action in endothelial cells exposed to the endothelial stressor Hcy and therefore enables the identification of molecular pathways of its antiatherosclerotic action
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The aim of this study was to investigate the potential of quercetin and two of its "in vivo" metabolites, 3'-O-methyl quercetin and 4'-O-methyl quercetin, to protect H9c2 cardiomyoblasts against H2O2-induced oxidative stress. As limited data are available regarding the potential uptake and cellular effects of quercetin and its metabolites in cardiac cells, we have evaluated the cellular association/uptake of the three compounds and their involvement in the modulation of two pro-survival signalling pathways: ERK1/2 signalling cascade and PI3K/Akt pathway. The three flavonols associated with cells to differing extents. Quercetin and its two O-methylated metabolites were able to reduce intracellular ROS production but only quercetin was able to counteract H2O2 cell damage, as measured by MTT reduction assay, caspase-3 activity and DNA fragmentation assays. Furthermore, only quercetin was observed to modulate pro-survival signalling through ERK1/2 and PI3K/Akt pathway. In conclusion we have demonstrated that quercetin, but not its O-methylated metabolites, exerts protective effects against H2O2 cardiotoxicity and that the mechanism of its action involves the modulation of PI3K/Akt and ERK1/2 signalling pathways. (c) 2006 Elsevier Masson SAS. All rights reserved.
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Colon cancer is a leading and expanding cause of death worldwide. A major contributory factor to this disease is diet composition; some components are beneficial (e.g. dietary fibre) whilst others are detrimental (e.g. alcohol). Garlic oil is a prominent dietary constituent that prevents the development of colorectal cancer. This effect is believed to be mainly due to diallyl disulphide (DADS), which selectively induces redox stress in cancerous (rather than normal) cells which leads to apoptotic cell death. However, the detailed mechanism by which DADS causes apoptosis remains unclear. We show that DADS-treatment of colonic adenocarcinoma cells (HT-29) initiates a cascade of molecular events characteristic of apoptosis. These include a decrease in cellular proliferation, translocation of phosphatidylserine to the plasma-membrane outer-layer, activation of caspase-3, genomic-DNA fragmentation and G2/M phase cell-cycle arrest. Short-chain fatty acids (SCFAs), particularly butyrate (abundantly produced in the gut by bacterial fermentation of dietary polysaccharides), enhance colonic cell integrity but, in contrast, inhibit colonic-cancer cell growth. Combining DADS with butyrate augmented the effect of butyrate on HT-29 cells. These results suggest that the anti-cancerous properties of DADS afford greater benefit when supplied with other favourable dietary factors (SCFA/polysaccharides) that likewise reduce colonic tumour development.