901 resultados para Cuidados de hospicio


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RESUMO - Os resíduos hospitalares (RH) perigosos — Grupos III e IV — produzidos na prestação de cuidados domiciliários (CD), dada a sua composição, infecciosidade, toxicidade, mobilidade e persistência, constituem um perigo relevante. A exposição a estes resíduos traduz-se num risco importante para os profissionais de saúde, doentes e seus familiares. Dado que em muitas situações estes resíduos ficam no domicílio dos doentes, sendo posteriormente depositados nos contentores camarários, o risco é alargado ao público em geral, aos catadores e aos profissionais de recolha de resíduos sólidos urbanos dos municípios. Através de um estudo observacional, transversal, com componente analítica, da produção de RH pretende-se determinar e caracterizar os quantitativos dos Grupos III e IV produzidos na prestação de CD em 2003 no concelho da Amadora, identificando também o seu destino final. Utiliza- se uma amostra aleatória do universo de doentes submetidos a tratamento domiciliário em 2003 e efectua-se a análise da associação estatística das variáveis peso do Grupo III e peso do Grupo IV com as variáveis relativas às características do doente (sexo, idade e doença), do tratamento (duração e periodicidade) e sazonais (época do ano). A média do peso produzido dos RH por acto prestado é de 213,1 g para o Grupo III e de 3,8 g para o Grupo IV. Estima--se uma produção de RH do Grupo III na prestação de CD, em 2003, no concelho da Amadora entre 8,8 e 11,4 t e para os RH do Grupo IV um valor de 10,2 kg. Verifica-se que, por acto prestado, a produção média de resíduos do Grupo III é maior nos doentes mais idosos, nas úlceras varicosas, no pé diabético, na escara de pressão, nas situações de maior duração do tratamento e nos doentes submetidos a três tratamentos por semana. Também por acto prestado, a produção média de RH do Grupo IV é maior nos doentes mais novos, na patologia osteo-articular, na infecção, no acidente, no pós-operatório, nas situações de menor duração do tratamento e nos doentes submetidos a seis tratamentos por semana (o que está relacionado com as patologias em causa). As produções médias, por acto prestado, de ambos os grupos não apresentam relação com as variáveis idade e época do ano. Todos os RH produzidos nos actos prestados em CD, em 2003, no concelho da Amadora foram depositados nos contentores municipais. Recomendam-se acções de formação e de informação dirigidas aos profissionais de saúde e ao público em geral, a criação de condições para que os RH produzidos nos CD sejam transportados, em condições adequadas, para os centros de saúde e uma articulação entre os órgãos de gestão dos centros de saúde, a autarquia, os operadores de gestão de RH e os serviços de saúde pública no sentido de serem encontradas soluções apropriadas e inovadoras relativamente à gestão dos RH produzidos na prestação de CD.

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RESUMO - Introdução — O presente estudo descreve os cenários de impacto que uma eventual pandemia de gripe poderá ter na população portuguesa e nos serviços de saúde. Trata-se de uma versão actualizada dos cenários preliminares que têm vindo a ser elaborados e discutidos desde 2005. Material e métodos — Os cenários assumem que a pandemia ocorrerá em duas ondas das quais a primeira (taxa de ataque: 10%) será menos intensa do que a segunda (taxas de ataque: 20%, 25% ou 30%). Neste trabalho são descritos apenas os cenários respeitantes à situação mais grave (taxa de ataque global = 10% + 30%). A elaboração dos cenários utilizou o método proposto por Meltzer, M. I., Cox, N. J. e Fukuda, K. (1999) mas com quase todos os parâmetros adaptados à população portuguesa. Esta adaptação incidiu sobre: 1. duração da pandemia; 2. taxa de letalidade; 3. percentagem da população com risco elevado de complicações; 4. percentagem de doentes com suspeita de gripe que procurará consulta; 5. tempo entre o início dos sintomas e a procura de cuidados; 6. percentagem de doentes que terá acesso efectivo a antiviral; 7. taxa de hospitalização por gripe e tempo médio de hospitalização; 8. percentagem de doentes hospitalizados que necessitarão de cuidados intensivos (CI) e tempo de internamento em CI; 9. efectividade de oseltamivir para evitar complicações e morte. Resultados — Os cenários correspondentes à situação mais grave (taxa de ataque global: 10% + 30%) são apresentados sem qualquer intervenção e, também, com utilização de oseltamivir para fins terapêuticos. Os resultados sem intervenção para o cenário «provável» indicam: • número total de casos — 4 142 447; • número total de indivíduos a necessitar de consulta — 5 799 426; • número total de hospitalizações — 113 712; • número total de internamentos em cuidados intensivos — 17 057; • número total de óbitos — 32 051; • número total de óbitos, nas semanas com valor máximo — 1.a onda: 2551, 2.a onda: 7651. Quando os cenários foram simulados entrando em linha de conta com a utilização de oseltamivir (considerando uma efectividade de 10% e 30%), verificou-se uma redução dos valores dos óbitos e hospitalizações calculados. O presente artigo também apresenta a distribuição semanal, no período de desenvolvimento da pandemia, dos vários resultados obtidos. Discussão — Os resultados apresentados devem ser interpretados como «cenários» e não como «previsões». De facto, as incertezas existentes em relação à doença e ao seu agente não permitem prever com rigor suficiente os seus impactos sobre a população e sobre os serviços de saúde. Por isso, os cenários agora apresentados servem, sobretudo, para fins de planeamento. Assim, a preparação da resposta à eventual pandemia pode ser apoiada em valores cujas ordens de grandeza correspondem às situações de mais elevada gravidade. Desta forma, a sua utilização para outros fins é inadequada e é vivamente desencorajada pelos autores.

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Tesis (Maestría en Enfermería con Especialidad en Materno Infantil: Pediatría) UANL

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[Tesis] ( Maestría en Ciencias de la Enfermería con Enfasis en Salud Comunitaria) U.A.N.L.

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La finalidad de esta Guía es informar a los padres sobre las medidas higiénicas a adoptar para prevenir estas enfermedades y ayudarles a mantener una buena salud bucodental, tanto en ellos como en sus hijos. Se aporta también una selección de alimentos recomendables para prevenir las enfermedades bucodentales, así como enfermedades bucodentales más frecuentes en los niños y la forma de prevenirlas.

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Realizar un estudio cuantitativo sobre los niños expósitos del hospicio de Oviedo, desde su fundación hasta finalizar el siglo XVIII. Situación de los niños expósitos e ilegítimos en el Real Hospicio de Oviedo. Los aspectos de análisis más relevantes en este estudio son: Volumen de expósitos: distribución anual, estacional, repercusiones de crisis económicas, etc. Mortalidad: distribución anual y estacional de las muertes de niños expósitos, comparadas con otras Instituciones similares de otras provincias, causas de las muertes, diferencias en sexos. Características de las amas de cría: edad, origen social, procedencia, salarios, oblicaciones, etc.. Además de diferentes obras bibliográficas del periódo cronológico de estudio, se consultaron una serie de obras manuscritas: Archivos de la Diputación de Asturias: libros de expósitos. Juntas de Dirección del Hospicio, ordenanzas y mandatos dados por Gil de Jaza, etc. Archivo del Ayuntamiento de Oviedo. Archivo Nacional de Simancas. Frecuencias y porcentajes de las variables de estudio citadas anteriormente: número de expósitos, mortalidad, etc. Para la elaboración de estos índices se parte del vaciado de las actas de niños expósitos localizadas en la Diputación provincial. Para la representación gráfica de los datos se utilizan diagramas de barras, gráficas y mapas. En la segunda mitad del siglo XVIII abunda la construcción de centros para acoger a la población marginada. La mayoría de los expósitos acogidos en el Real Hospicio de Oviedo son hijos ilegítimos. No hay diferencias importantes entre el número de niñas y el de niños que son expuestos. El porcentaje de fallecimientos de los niños ingresados en esta Institución durante los años de estudio es del 50 por ciento. El mayor número de muertos se registra durante los seis primeros meses de ingreso y tampoco en este caso se dan diferencias relevantes en razón del sexo. Después de unos días de su ingreso en el hospicio, el expósito es puesto al cuidado de un ama exterior, que cobra por su trabajo un sueldo muy bajo, al cabo de seis años pasa nuevamente al hospicio. Esta investigación sobre el hospicio ovetense y sobre los niños en él ingresados, es considerada por su autora como una pequeña aportación a futuras investigaciones, destinadas a conocer más exahustivamente las clases marginadas de la España de la Edad Moderna.