998 resultados para Crianças pré-escolares
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a prevalência do uso de serviços odontológicos por pré- escolares e fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal com 1.129 crianças de cinco anos de idade da Coorte de Nascimentos de Pelotas 2004, RS, de setembro de 2009 a janeiro de 2010. Registrou-se o uso de serviço odontológico pelo menos uma vez na vida e o motivo para a primeira consulta odontológica da criança. As categorias do desfecho foram: ter feito a primeira consulta por rotina, para resolver um problema ou nunca ter ido ao dentista. Os exames bucais e as entrevistas foram realizados nos domicílios. Aspectos socioeconômicos e variáveis independentes ligadas à mãe e à criança foram analisados por meio de regressão logística multinomial. RESULTADOS: A prevalência de uso por qualquer motivo foi 37,0%. Os principais preditores para consulta de rotina foram nível econômico mais elevado, mãe com maior escolaridade e ter recebido orientação sobre prevenção. Principais preditores para consulta por problema foram ter sentido dor nos últimos seis meses, mãe com maior escolaridade e ter recebido orientação sobre prevenção. Cerca de 45,0% das mães receberam orientação de como prevenir cárie, principalmente fornecida por dentistas. Filhos de mães com história de maior aderência a programas de saúde tiveram maior probabilidade de ter feito uma consulta odontológica de rotina. CONCLUSÕES: A taxa de utilização dos serviços odontológicos por pré- escolares foi inferior às de consultas médicas (puericultura). Além da renda e da escolaridade, comportamentos maternos têm papel importante no uso por rotina. Relato de dor nos últimos seis meses e número elevado de dentes afetados por cárie, independentemente dos demais fatores, estiveram associados ao uso para resolver problema. É necessária a integração de ações de saúde bucal nos programas materno-infantis.
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OBJETIVO: Verificar o estado nutricional e o consumo alimentar de crianças assistidas em creches públicas e privadas no município de Manaus, Amazonas. MÉTODOS: Foram avaliadas crianças entre 24 e 72 meses de duas creches públicas (n=217) e duas creches privadas (n=91) de Manaus. O estado nutricional foi classificado pelos índices peso para idade, peso para estatura, estatura para idade e índice de massa corporal (IMC) para idade, em valores de escores Z. O consumo alimentar na creche foi avaliado pelo método da pesagem direta individual dos alimentos e, no domicílio, pelo registro alimentar de um dia aplicado aos responsáveis. Estimou-se a frequência de crianças com ingestão de nutrientes acima ou abaixo dos pontos de corte de Estimated Average Intake (EAR) ou Adequate Intake (AI). RESULTADOS: Verificou-se maior frequência de crianças com excesso de peso nas creches privadas segundo os índices peso para estatura e IMC para idade. As crianças das instituições públicas, quando comparadas àquelas das privadas, consumiram mais gorduras poli-insaturadas, trans, ácido graxo ômega-6, vitamina C e sódio, e menos zinco. Em ambos os tipos de creches observaram-se consumo elevado de energia e proporção elevada de crianças com consumo de vitaminas A e C, zinco e sódio acima do limite superior tolerável de ingestão. A proporção de crianças com inadequação de consumo de cálcio foi maior nas creches públicas do que nas privadas (27,6 versus 7,9%; p<0,001). CONCLUSÕES: O consumo de energia e de sódio foi elevado em ambos os tipos de creche e o consumo de cálcio, insuficiente, principalmente nas creches públicas. Recomenda-se melhor monitoramento da dieta infantil para prevenção de doenças futuras.
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O objetivo principal deste estudo foi avaliar a efetividade de dois intervalos de retorno clinico na incidência de cárie em pré-escolares que apresentaram alto risco de cárie. Também, foram avaliadas como desfechos secundários a paralisação de lesões de cárie já existentes, o nível de ansiedade, e a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB), de acordo com cada intervalo empregado. A amostra foi composta por 224 crianças entre 3 a 5 anos de idade, de ambos os gêneros, com alto risco de cárie, de acordo com os critérios clínicos adaptados da Secretaria da Saúde do Estado de Saúde de São Paulo. As crianças foram alocadas aleatoriamente em dois grupos: Grupo 1 (G1) - exame clínico bucal mais, orientação de cuidados de higiene bucal e dieta com intervalos de retornos clínicos de 4 meses; Grupo 2 (G2) - exame clínico bucal mais, orientação de cuidados de higiene bucal e dieta com intervalos de retornos de 8 meses. Os exames clínicos bucais foram realizados por um único examinador treinado e calibrado, cego aos grupos de estudo em que as crianças estavam alocadas. O exame clínico bucal abrangeu a detecção e atividade de lesões de cárie de acordo com o índice ICDAS (International Caries Detection and Asessment System) e as características clínicas de lesões de cárie ativas e inativas foram associadas com os critérios descritos no manual do Comitê ICDAS. Um dentista externo cego aos grupos de estudo realizou as orientações sobre cuidados de saúde bucal, avaliou o nível de ansiedadeatravés da Escala de Imagem Facial, e a QVRSB mensurada pelo B-ECOHIS. Todos os grupos foram acompanhados durante um período de 8meses, totalizando duas consultas de retorno para o G1 e uma consulta para o G2. Todas as análises foram realizadas por intenção de tratar (ITT). A curto prazo, os resultados apresentam que retorno de 4 e 8 meses apresentaram-se similares em todos os desfechos do estudo para pré-escolares com alto de risco de cárie a nível de saúde pública.
Resumo:
A cárie dentária e a doença periodontal são os males que mais acometem a cavidade bucal, sendo a cárie o mais comum em crianças. A cárie precoce é considerada um sério problema de saúde, com maior prevalência em grupos de baixo nível sócio-econômico, mas também observada na população em geral. As crianças que apresentam cárie dentária de forma precoce têm maior probabilidade de desenvolver cáries subsequentes na dentição decídua e na permanente. O seguinte estudo tem como objetivo implementar ações de educação em saúde bucal pertinentes à equipe de saúde bucal da Unidade Básica de Saúde da Família Jiquirí, assim como realizar atividade educativa em pré-escolares na Escola Aprígio Bezerra; orientar as gestantes para os cuidados no pré-natal e no primeiro ano de vida do bebê; familiarizar as crianças visando reduzir sentimentos de ansiedade e medo com relação ao atendimento e ao processo de tratamento odontológico; orientar os professores e profissionais envolvidos no cuidado de crianças para supervisão e execução de atividades voltadas para a prevenção da cárie no cotidiano das instituições de ensino. As atividades educativas propiciam o aumento do conhecimento sobre Saúde Bucal e a redução do índice de placa e, como é durante a infância que a criança vai incorporando em sua vida os hábitos de higiene e está numa fase propícia ao aprendizado, as pré-escolas são locais importantes para o desenvolvimento de atividades de Educação em Saúde Bucal.
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Este trabalho, fundamentado na pesquisa bibliográfica narrativa, propôs avaliar se a permanência das crianças na creche reduz a incidência de cáries quando comparadas com crianças da mesma faixa etária que não a frequentam e eram desassistidas de água tratada (fluoretada). O cenário escolhido foi a área adscrita da Estratégia Saúde da Família Pedreira do Instituto, situado em Itabira Minas Gerais. Foi realizado um estudo observacional transversal (piloto) com uma amostra composta por 54 crianças de ambos os sexos. A coleta de dados foi realizada através de consulta da Ficha A e das Fichas Odontológicas dessas crianças (dados secundários) separadas aleatoriamente em dois grupos - um grupo de 27 crianças residentes na zona urbana e que frequentam a Creche Irmã Maria Clara, que consumiam água fluoretada e estavam vinculadas a políticas públicas de prevenção como escovação supervisionada, aplicação tópica de flúor, dieta balanceada e orientações de promoção de saúde e prevenção da patologia cárie. O outro grupo também de 27 crianças que não estavam na Creche e eram desprovidas de água tratada (fluoretada), por residirem em zona rural, além de não estarem inseridas em programas de políticas públicas preventivas para a patologia cárie. Foi encontrada uma média de 0,59 dentes cariados no grupo das crianças que frequentavam a creche contra uma média de 0,48 no grupo das que não frequentavam a instituição. Uma análise apontada pelos gráficos mostrou que a prevalência da patologia cárie nas crianças da Creche, apesar de maior, manifestou-se de forma mais controlada, uma vez que o número de dentes cariados por criança é maior no grupo que não a frequentavam. Com este estudo percebeu-se que apesar do número absoluto de dentes cariados ser maior nas crianças que frequentavam a Creche, a quantidade de dentes acometidos pela doença por indivíduo é maior nas crianças que não estavam nela inseridas, sugerindo que à medida que o tempo passa o fator proteção creche com suas políticas públicas preventivas aumenta.
Resumo:
A cárie dentária é uma doença frequente em crianças, podendo levar a consequências severas. Os pais e responsáveis, em casa ou no ambiente escolar, devem entender seu papel na preservação de uma dentição sadia, quanto mais cedo a criança iniciar hábitos saudáveis, melhor será sua saúde bucal na fase adulta. A Estratégia de Saúde da Família é responsável pela melhoria da qualidade de vida da população pertencente a sua área adscrita e a equipe de saúde bucal deve agir com ações intersetoriais, com escolas e igrejas para redução da prevalência de cárie. Foi realizada uma revisão de literatura com busca nas bases bibliográficas SCIELO (Scientific eletronic library online), BIREME e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), e literaturas da área odontológica para o período entre 1988 e 2012. A pesquisa utilizou os seguintes unitermos: Cárie dentária, Estratégia de Saúde da Família, Saúde Bucal e Planejamento em Saúde. Na tentativa de reduzir o problema da cárie dentária em pré-escolares, o presente trabalho teve como objetivo elaborar um plano de ação para ser implantado pela equipe de saúde bucal no ambiente escolar e com os responsáveis. Além disso, pretende-se informar a comunidade sobre a importância e necessidade da prevenção, bem como os meios para tal. Por fim, espera-se que a implementação deste plano de ação traga condições melhores de vida a todos os munícipes de Santa Rita do Ituêto, promovendo a saúde bucal.
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Purpose: To establish the prevalence of refractive errors and ocular disorders in preschool and schoolchildren of Ibiporã, Brazil. Methods: A survey of 6 to 12-year-old children from public and private elementary schools was carried out in Ibiporã between 1989 and 1996. Visual acuity measurements were performed by trained teachers using Snellen's chart. Children with visual acuity <0.7 in at least one eye were referred to a complete ophthalmologic examination. Results: 35,936 visual acuity measurements were performed in 13,471 children. 1.966 children (14.59%) were referred to an ophthalmologic examination. Amblyopia was diagnosed in 237 children (1.76%), whereas strabismus was observed in 114 cases (0.84%). Cataract (n=17) (0.12%), chorioretinitis (n=38) (0.28%) and eyelid ptosis (n=6) (0.04%) were also diagnosed. Among the 614 (4.55%) children who were found to have refractive errors, 284 (46.25%) had hyperopia (hyperopia or hyperopic astigmatism), 206 (33.55%) had myopia (myopia or myopic astigmatism) and 124 (20.19%) showed mixed astigmatism. Conclusions: The study determined the local prevalence of amblyopia, refractive errors and eye disorders among preschool and schoolchildren.
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OBJETIVOS: Determinar a relação entre o índice de massa corporal (IMC), o homeostasis model assessment - insulin resistance (HOMA-IR) e a insulinemia. MÉTODOS: Realizou-se um estudo observacional prospectivo transversal com 132 crianças pré-púberes em idade escolar e residentes no município de Santo André (SP). Fez-se a avaliação antropométrica e a mensuração da glicemia, da insulinemia e do índice HOMA-IR. RESULTADOS: Dentre as 132 crianças avaliadas, 78 eram meninas (59,1%) e 54 eram meninos (40,9%), com média de idade de 8,7 anos e média de IMC de 13,7 kg/m². Observou-se uma associação significativa e positiva entre HOMA-IR e IMC, insulina e IMC, peso e HOMA e entre insulina e peso; também foi constatado que, quanto maior for o IMC, maior será o valor de HOMA. CONCLUSÕES: Os resultados do presente estudo permitem concluir que há uma forte associação entre o hiperinsulinismo e a obesidade, devendo ser tomadas algumas medidas para evitar o ganho de peso durante a infância e a adolescência.
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O objetivo foi avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor de pré-escolares na educação infantil. Estudo de corte transversal, utilizando 38 itens do teste de Denver II. Foram avaliados todos os pré-escolares com idade entre quatro e seis anos incompletos matriculados na Rede Pública Municipal de Ensino de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil, no período de agosto 2002 a novembro 2003. Nesse período havia 960 pré-escolares matriculados em 27 creches e duas escolas públicas. Para a análise estatística foi aplicado o teste Ç2 com intervalo de 95% de confiança e ± = 5%. Para calcular os percentis da idade em que os pré-escolares passaram em cada prova foi realizada uma regressão logística. Dos 960 pré-escolares avaliados, 67% apresentaram desempenho normal, 30,2% questionável e 2,8% anormal. Em 27/38 itens avaliados, o percentual de acertos ultrapassou 90%. O desempenho alterado predominou no sexo masculino, no grupo de cinco a seis anos. O desempenho dessa população foi muito semelhante ao dos pré-escolares norte-americanos de Denver, Colorado. O melhor resultado segundo o gênero ocorreu no sexo feminino e segundo a idade no grupo de quatro anos.
Resumo:
Foi realizado inquérito de consumo alimentar em 383 pré-escocalares e respecttivas famílias, matriculados em 21 Centros de Educação e Alimentação do Pré-Escolar (CEAPEs) de 7 cidades do interior paulista. Utilizou-se o método da pesagem direta dos alimentos, combinado com o recordatório, para obtenção do consumo alimentar de 24 horas da família e do pré-escolar. Concomitantemente, foram obtidas informações sobre a merenda escolar recebida e sua influência nas refeições realizadas em casa pelo pré-escolar. Cerca de 50% dos pré-escolares apresentaram deficiência energética, enquanto apenas 15% não alcançaram 90% ou mais de adequação de consumo de proteínas. Os pré-escolares apresentaram ainda deficiência acentuada de vitamina A, cálcio, niacina e vitamina C. Quanto às famílias, as maiores deficiências alimentares foram em relação à vitamina A e ao cálcio. A merenda escolar influenciou consumo alimentar do pré-escolar, tanto em relação ao número de refeições, quanto à quantidade de alimentos ingeridos em casa.
Resumo:
Descreve-se o estado nutricional da população de pré-escolares ingressantes nos Centros de Educação e Alimentação do Pré-escolar (CEAPE) por intermédio de medidas antropométricas. A prevalência da desnutrição protéico calórica encontrada foi igual a 46,8% com graus moderados e graves em 5,8% dos casos, situação esta, intermediária entre a descrita em duas outras populações desfavorecidas economicamente no Estado de São Paulo, Brasil.
Resumo:
Foi avaliado o rendimento escolar dos pré-escolares que freqüentaram o Centro de Educação e Alimentação do Pré-Escolar (CEAPE) em comparação com um grupo controle, da mesma comunidade, mas que não freqüentou o programa. Ficou evidenciado que o aproveitamento escolar nas 1ªs e 2ªs séries do 1° grau foi significantemente maior entre os pré-escolares "Ceapenses" que nos grupos controle "Não-Ceapenses". Portanto, além de diferenças no desenvolvimento sócio-psicomotor mostradas em trabalhos anteriores, o programa CEAPE, apesar de simples e econômico, garante, também, melhor aproveitamento escolar aos que o freqüentaram.
Resumo:
Foram realizadas dosagens de vitamina A e caroteno plasmáticos em 362 pré-escolares de 3 a 6 anos de idade, residentes na área urbana do Município de Cotia, situado a 34 km de São Paulo, SP (Brasil), usando-se amostra representativa. O método utilizado foi o de Carr-Price e os critérios de classificação dos resultados foram propostos pelo "Interdepartmental Committee on Nutrition for National Defense" (ICNND). A prevalência de hipovitaminose A em nível bioquímico foi de 30,2%.
Resumo:
Estudou-se a dinâmica do crescimento em peso de 95 recém-nascidos pré-termo adequados para a idade gestacional, do nascimento até o sexto mês pós-termo. As crianças estudadas foram divididas em 4 grupos, segundo a idade em semanas com que nasceram - 33, 34, 35 e 36 semanas de gestação, respectivamente, tendo sido pesadas ao nascer e depois a cada 2 ou 4 semanas. Para cotejo dos resultados foram estudados os incrementos do peso para cada grupo nas mesmas idades corrigidas, tendo o seguimento sido efetuado até 64 semanas de idade pós-menstrual, equivalente ao sexto mês pós-termo. Os resultados evidenciaram que nas duas primeiras semanas de vida pós-natal o ganho ponderal foi pequeno, aumentando consideravelmente nas semanas subseqüentes, mantendo incremento periódico (VCI) quase constante nos 4 grupos nos primeiros meses de vida, porém a velocidade de crescimento por unidade (VCU) apresentou valores máximos no primeiro mês pós-natal e queda semelhante nos 4 grupos nos meses seguintes, com valores próximos aos de crianças de países desenvolvidos.