998 resultados para Criação (literária, artística etc.) Aspectos econômicos


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O Brasil conta hoje com uma legislao que o coloca seguramente entre os melhores pases, seno o melhor, para se realizar projetos culturais. Ao menos na teoria. Essa dissertao tem como objetivo trilhar o caminho das leis de incentivo, desde a sua criação, com a Lei Sarney at a Lei Rouanet, analisando inclusive as leis estaduais e municipais, que tambm surgiram como respostas a descontinuidades no processo. O mercado cultural brasileiro caracterizado por externalidades que dificultam sua viabilidade, fazendo necessria a interveno governamental. A poltica cultural brasileira tem como principal instrumento as leis de incentivo cultura, que utilizam a renncia fiscal para atrair o capital privado. So formalizadas parcerias onde as empresas privadas patrocinam projetos de interesse do governo e, como contrapartida, recebem o direito de deduzir esse valor, integral ou parcialmente, de seus impostos. Contudo, esse modelo de contrato de parceria mal formulado, e traz perdas para a sociedade. O risco assumido integralmente pelo Estado, o que acarreta problemas srios de Moral Hazard. Alm disso, devido s diferentes caractersticas dos projetos, o modelo acaba tambm por gerar problemas de Seleo Adversa. Para uma melhor comparao e anlise da poltica cultural brasileira, foram levantados casos internacionais - Estados Unidos, Inglaterra, Portugal e Espanha. Levando-se em conta as anlises e crticas levantadas, sero sugeridas alternativas para o modelo de contrato adotado pelo governo para incentivo cultura, e formas alternativas de financiamento ao setor cultural, de forma a assegurar um melhor retorno para a sociedade sem deixar de cumprir o papel de fomentar o setor e corrigir as externalidades presentes.

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A presente dissertao utilizou a abordagem da Sociologia Econmica para a realizao de um estudo de caso sobre empreendedorismo e redes sociais na cidade de So Carlos (SP), tendo como unidade de anlise os projetos beneficiados por um programa pblico da Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP): o Programa Inovao Tecnolgica na Pequena Empresa (PIPE). Este trabalho foi baseado nos estudos de Mark Granovetter sobre a imerso social da ao econmica, redes sociais e seu papel no desenvolvimento do Vale do Silcio (EUA) para a identificao, no caso de So Carlos, dos vnculos que importam entre empreendedores e pesquisadores, das redes sociais construdas em torno do empreendedorismo de base tecnolgica e dos arranjos institucionais entre atores pblicos, privados e no-governamentais que contribuem para que a cidade seja considerada uma fbrica de PIPEs e um dos principais plos de inovao tecnolgica do pas. O estudo apontou que os empreendedores de base tecnolgica em So Carlos, sob a tica da Sociologia Econmica, constituem uma rede social endgena e focada na pesquisa cientfica, pouco se conectando com instituies de suporte de mercado, o que limita o desenvolvimento da atividade empreendedora, entendida como a criação de empresas que faam interaes formais com o mercado. Acredita-se que os resultados desta pesquisa permitiro um melhor entendimento da realidade empreendedora na regio de So Carlos sob o ponto de vista sociolgico e contribuiro para o desenvolvimento de iniciativas governamentais que levem em considerao a necessidade de compreender a estrutura social e as redes de relaes sob as quais se implantaro futuras polticas pblicas de incentivo ao empreendedorismo.

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A premncia da entrada no "sculo biotecnolgico" acabou provocando o engendramento de distintos posicionamentos em relao possibilidade de incorporao das novas biotecnologias ao modus operandi das sociedades. Fenmeno global, diga-se de passagem, mas que alcanou singular destaque no estado do Rio Grande do Sul face tentativa de criação da primeira "zona livre de transgnicos" do mundo. A hiptese de configurao de um espao de disputas estabelecido em torno das subjetividades envolvidas nas lutas pela imposio da definio legtima das biotecnologias aliada aventada desigualdade de foras e s distintas estratgias investidas pelos agentes em disputa, uma vez que, a partir de uma localizao particular na estrutura de distribuio de poderes biotecnolgicos, os mesmos pretendem afirmar diferentes imagens de agricultura, desenvolvimento, sociedade e natureza, e, ainda, a adoo do pressuposto da herana de uma tal estrutura, que se constituiria em uma continuidade em relao s lutas tecnolgicas ocorridas no contexto da agricultura no estado gacho entre as dcadas de 1970 e 1990, acabaram tornando oportuna a instrumentalizao das noes de espao social, habitus e violncia simblica, de Pierre Bourdieu. Por outro lado, a percepo de que os distintos posicionamentos assumidos pelos agentes estabeleciam relaes diretas com tambm distintas apreenses de risco e impactos acabou precipitando uma aproximao s discusses em torno da modernidade reflexiva, e da o acrscimo da noo de renaturalizao ao trabalho. Uma constante reviso documental, bem como a realizao de entrevistas com os agentes envolvidos nas disputas, forneceram o material necessrio analise do problema de pesquisa Em decorrncia de uma tal anlise, pode-se compreender a partir de que princpios e propriedades possvel falar da grande polarizao estabelecida entre os "agentes do otimismo tecnolgico" e "crticos da cautela" em torno da soja geneticamente modificada e apreender como, relacionalmente, os mesmos agentes associam tais inovaes a distintos e distintivos signos, aparentemente inconciliveis, entre os quais: sade/doena, bem/mal, vida/morte, seguro/arriscado, biologia molecular/agroecologia e soja Roundup Ready/transgnico caboclo. Ademais, o peso da estrutura de distribuio de poderes biotecnolgicos que, inicialmente (1999), emitia esparsos sinais de resistncia atravs da coero fsica exercida pelos produtores rurais sobre os fiscais da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, cede lugar, lentamente, doce e suave violncia da ordem, imposio de uma verdade universal sobre as biotecnologias que acaba se projetando em nvel nacional a partir de uma sucesso de medidas provisrias e leis liberando o plantio da soja transgnica.

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Atravs de mtodos consagrados de mensurao de valor, feito um estudo comparativo dos resultados obtidos com as diferentes metodologias quanto criação/destruio de valor para os acionistas das empresas privatizadas do setor siderrgico.

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O objetivo desta dissertao foi verificar a influncia da corrupo na taxa de crescimento do produto, investimentos pblicos, gastos totais e gastos especficos dos governos estaduais do Brasil. Como no tnhamos um ndice de percepo da corrupo como Mauro (1996) possua para captar esta influncia entre pases, e Mauro (1998) e Van Rijckeghem e Weder (1997) j haviam demonstrado que a varivel que melhor explicava este ndice era a relao de salrios entre o setor pblico e privado, utilizamos esta relao como varivel para a proxy de corrupo por estado. Este tipo de varivel nos possibilitou enxergar a corrupo em diferentes nveis: diferena na mdia, mediana, 25% piores (menos qualificados) e 25% melhores (mais qualificados). No obtivemos qualquer evidncia forte da influncia da corrupo sobre a taxa de crescimento do produto ou sobre o nvel de investimento pblico, mas a encontramos em alguns gastos especficos. Nossos resultados mais contundentes foram encontrados quando houve uma reduo dos salrios, o que indicaria um aumento na corrupo, levou a uma expanso dos gastos com assistncia e previdncia e a uma reduo nos gastos com Administrao e planejamento.

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A criação de poder compensatrio decorrente da ao concertada daqueles prejudicados em uma relao de poder assimtrica pode gerar aumento de bem-estar social. O desenvolvimento analtico a partir da estrutura proposta por Dobson et al. (1998) permite constatar que as condies para que sejam verificados os efeitos positivos so restritivas e esto diretamente relacionadas ao reconhecimento da interdependncia e cooperao entre os agentes envolvidos. Foi possvel observar tambm que, diferentemente do que previu a anlise de Dobson et al. (1998), a criação de poder compensatrio pode ter efeitos positivos em termos de bem-estar, ainda que as partes no reconheam sua interdependncia e no cooperem entre si o que depende da relao das elasticidades-preo da demanda e da oferta. A despeito da possibilidade de efeitos benficos, as doutrinas de defesa da concorrncia brasileira e nas demais jurisdies, como EUA e Comunidade Europia, aplicam de maneira equivocada o conceito de poder compensatrio ou ignoram por completo sua existncia. H que se considerar, contudo, que o objetivo da poltica antitruste e o da criação de poder compensatrio esto alinhados: equilbrio de assimetrias de poder nas relaes entre os agentes, coibindo o exerccio abusivo do poder de uma das partes na transao. Verifica-se, portanto, uma incongruncia entre a jurisprudncia e a teoria econmica. O conflito na aplicao do conceito de poder compensatrio pela doutrina antitruste pode ser nitidamente observado no mercado de sade suplementar brasileiro. Um fenmeno verificado nesse setor a coordenao de mdicos em cooperativas para fazer frente ao exerccio de poder de compra por parte das operadoras de planos de sade. Essa ao concertada tem sido condenada pelas autoridades de defesa da concorrncia com base na interpretao de que a coordenao entre mdicos constitui formao de cartel, passvel de condenao pelas autoridades antitruste. A anlise emprica corrobora as proposies tericas: no setor de sade suplementar, pelo menos na dimenso preo, existe a possibilidade de efeitos positivos associados ao poder compensatrio. Destaca-se, contudo, que esse resultado estaria associado s cooperativas condenadas pelo CADE, que devem representar o grupo de associaes que efetivamente deteriam poder econmico para equilibrar a assimetria de poder na negociao com as operadoras de planos de sade. Diante dessa constatao, importante reavaliar as decises do CADE acerca das cooperativas mdicas enquanto poltica pblica que visa aumentar o bem-estar social.

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O estudo aqui apresentado tem como objetivo mostrar que a competitividade da indstria qumica brasileira pode ser revista por meio do desenvolvimento da rea qumica a partir dos recursos naturais renovveis e de alto desempenho de produtividade, aqui representado pela cana-de-acar. A base deste estudo analisa a competitividade econmica da produo do acetato de etila, utilizando o etanol como nica matria-prima, sendo o Brasil um grande exportador e, ao mesmo tempo, detentor de um mercado interno forte quando comparado a outros pases desenvolvidos. O acetato de etila exportado representou 52% da capacidade nominal instalada no Brasil no ano de 2008. No Brasil existem trs ofertantes, mas apenas um produtor exportador. Todos usam a esterificao como tecnologia de produo, via reao do cido actico e etanol, sendo o cido actico largamente importado. O estudo tem como premissa que a competitividade do acetato de etila no Brasil seja dada pelo etanol, que aqui produzido pela fermentao do caldo de cana-de-acar. J a tecnologia de esterificao conhecida e de domnio pblico mundial, e o cido actico uma commodity petroqumica com preo referenciado globalmente. Argumenta-se neste trabalho que a competitividade do acetato de etila decorre da linkage com a produo de etanol de cana-de-acar, o que coloca o Brasil como grande potencial exportador desse produto. Utilizando a tecnologia de desidrogenao do etanol, pode-se obter acetato de etila utilizando-se apenas o etanol como matria-prima, reduzindo-se assim a necessidade de importao de cido actico, que representaria reduo anual do dficit da balana comercial petroqumica brasileira em aproximadamente meio bilho de dlares e, ademais, permitindo que o acetato de etila produzido no Brasil seja ainda mais competitivo. A partir deste estudo possvel avaliar, por analogia, a competitividade de outros produtos qumicos produzidos a partir da matriz cana-de-acar, tais como eteno, lubrificantes, plsticos etc. Tal caminho permite criar um novo marco para a indstria qumica brasileira, com consequente reduo da dependncia de petrleo e gs natural.

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O objetivo da tese estudar o Rodoanel Metropolitano sobre o uso do solo. A motivao para escolha do Rodoanel a importncia e a magnitude do Rodoanel como investimento em transporte virio num momento em que o pas enfrenta gargalos de infraestrutura. Composto por quatro fases de implantao, o traado planejado tem extenso de aproximadamente 170 quilmetros. Quando completado, interligar dez rodovias que chegam a So Paulo. Constituem-se objetivos especficos desta tese: discutir os elementos de economia de transportes, economia urbana e planejamento urbano pertinentes a sistemas radioconcntricos de circulao e o papel do anel virio por meio de alguns exemplos internacionais; estudar o projeto do Rodoanel metropolitano na perspectiva do planejamento de transportes em So Paulo e avaliar os efeitos do trecho oeste do Rodoanel sobre os preos da terra residencial. Cada um desses objetivos ser consubstanciado em um captulo especfico, cujos resultados so: discusso de questes pertinentes ao debate do planejamento e da economia urbana que envolve anis virios; anlise do projeto do Rodoanel como parte de um longo processo de planejamento do sistema virio da RMSP e avaliao de alteraes do preo imobilirio de residncias situadas em torno das alas de acesso do trecho oeste do Rodoanel. Dessa forma ser possvel inferir os efeitos do Rodoanel em termos de polticas pblicas urbanas e contribuir para melhor gesto do territrio da metrpole.

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Existem mais de 50 mil ONGs internacionalizadas no planeta. Tais entidades so muito importantes para a conscientizao da sociedade, para o monitoramento de empresas e rgos governamentais, para a ajuda na criação de organizaes intergovernamentais internacionais, entre outras funes. Entretanto, apesar da internacionalizao de empresas e da gesto do terceiro setor serem ambas estudadas h vrias dcadas, existem poucos trabalhos acadmicos (especialmente com a lente da rea de management) que exploram o cruzamento destes dois temas: a internacionalizao de organizaes no governamentais sem fins lucrativos. Sendo assim, o principal propsito desta pesquisa o estudo da seguinte questo de pesquisa: por que as ONGs se internacionalizam e como so definidas as estratgias de internacionalizao das mesmas? Aps a reviso bibliogrfica e entrevistas exploratrias iniciais, realizei pesquisas de campo atravs de estudos de caso (quatro casos foram estudados) e de uma survey (367 respondentes). Como principais achados, pode-se citar a percepo de que h mais benefcios do que custos ao se internacionalizar uma ONG, indcios mostraram que o processo de deciso racional e que motivaes econmicas esto entre as mais importantes na deciso de ir ao estrangeiro, de escolher um parceiro neste processo e de escolher quais sero os pases de destino. Os estudos de caso revelaram tambm a forte influncia do empreendedor social na internacionalizao das entidades. Identificou-se um forte carter emergente no processo de ida ao estrangeiro, em contraponto a uma estratgia de internacionalizao mais planejada. Entretanto, identificou-se que quanto maior a maturidade internacional da ONG, mais planejado tende a ser o processo de expanso geogrfica internacional. Quanto s parcerias e rede das ONGs, constatou-se que os relacionamentos influenciam na internacionalizao. As percepes levantadas na survey no s confirmaram as impresses dos casos, como apontaram alguns indcios interessantes. As principais motivaes para a internacionalizao de uma ONG citadas pelos profissionais foram: captar recursos no exterior, trazer boas prticas e atender necessidades no estrangeiro. Desconhecimento de formatos legais de atuao no estrangeiro foi a barreira apontada como mais relevante. Foram elencados tambm os principais critrios na escolha dos destinos da internacionalizao e os principais motivadores para o uso de redes no processo. Sugeri diversos temas futuros de pesquisa que acredito que possam avanar alguns tijolos na construo do conhecimento ligado ao tema.

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O objetivo deste trabalho avaliar o impacto da criação de linhas de financiamento ao parque exibidor cinematogrfico brasileiro, uma das formas existentes de incentivo governamental ao setor. Os desembolsos avaliados, realizados pelo BNDES com recursos do Procult e do FSA de 2007 a 2012, consistem em crdito de longo prazo para a criação de salas de cinema, com juros abaixo do mercado e estrutura de garantias flexvel. A metodologia economtrica utilizada o controle sinttico, tal como formalizada por Abadie et al. (2010). Sob esse mtodo, no foi possvel identificar contribuio positiva da poltica de crdito quando se confronta o desempenho individual dos exibidores beneficiados versus seus respectivos controles sintticos, medido pela evoluo das variveis nmero de salas e pblico. Ademais, testou-se um possvel efeito agregado, considerando a evoluo do nmero de ingressos per capita no Brasil, tambm no sendo possvel identificar contribuio positiva da poltica sobre tal indicador.

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A economia compartilhada teve origem na dcada de 1990 nos Estados Unidos impulsionada pelos avanos tecnolgicos que propiciaram a reduo dos custos das transaes on-line peer-to-peer (SHIRKY, 2008), viabilizando a criação de novos modelos de negcio baseados na troca e no compartilhamento de bens e servios entre pessoas desconhecidas (SCHOR, 2015). A economia compartilhada constituda por prticas comerciais que possibilitam o acesso a bens e servios, sem que haja, necessariamente, a aquisio de um produto ou troca monetria (BOTSMAN; ROGERS, 2011). Atualmente, a economia compartilhada est tomando forma no Brasil, por meio da expanso de modelos de negcio que visam ao compartilhamento, troca e revenda de produtos e servios. Assim, objetivando expandir o conhecimento sobre este fenmeno econmico, realizou-se um estudo de caso mltiplo em quatro empresas representantes dessa economia, com o objetivo de conhecer os seus modelos de negcio, enfatizando uma abordagem holstica para compreender como essas organizaes realizam seus negcios (ZOTT; AMIT; MASSA, 2011). Como resultado deste estudo, constata-se que a economia compartilhada abrange uma extensa gama de modelos de negcio (SCHOR, 2014), dentre os quatro casos estudados foram observados trs modelos de negcio distintos. Ademais, por meio dos casos estudados, evidencia-se que as empresas da economia compartilhada tendem a desenvolver sinergias com empresas da economia tradicional para garantir sua sustentabilidade, visto que, das quatro empresas estudadas, trs j esto desenvolvendo transaes business-to-business com parceiros da economia tradicional, constatando-se assim o surgimento de uma economia hbrida constituda pelo mercado capitalista e pelas iniciativas de compartilhamento (RIFKIN, 2014). Todavia, verifica-se que a aproximao com empresas tradicionais no significa o abandono da essncia de compartilhamento e sustentabilidade socioambiental, inerentes s propostas de valor das atividades da economia compartilhada.

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A partir de meados dos anos 2000, a produo brasileira de etanol voltou a prosperar. Enquanto isso, em 2007 foi anunciada a descoberta de grandes reservas de petrleo na camada pr-sal no litoral brasileiro. Com isso, a perspectiva promissora para a indstria brasileira de etanol comeou a dar lugar ao desenvolvimento de petrleo do pr-sal com um ambicioso programa de investimentos. Alm disso, entre 2011 e 2014 o Governo adotou uma nova poltica de preos domsticos da gasolina e diesel, com o objetivo de reduzir as presses inflacionrias, mas reduzindo gradualmente a competitividade do etanol, alm de comprometer a situao financeira da Petrobras, dificultando investimentos no pr-sal. Considerando tais desafios e a importncia dos setores de petrleo e etanol para a economia brasileira, este estudo tem como objetivo avaliar os impactos econômicos de longo prazo da explorao do pr-sal, com especial ateno para as consequncias sobre o setor de etanol. realizada uma avaliao dos impactos da poltica de controle do preo da gasolina do perodo 2011-2014 sobre o setor de etanol. Um modelo adaptado de equilbrio geral dinmico recursivo empregado no qual o setor do petrleo do pr-sal adicionado como uma tecnologia backstop. Os resultados sugerem que o estmulo precoce da produo do pr-sal para alcanar a produo de petrleo esperada pelo Governo traz mais custos do que benefcios para a economia brasileira. Constatou-se que sem interferncia do governo, a produo de petrleo do pr-sal torna-se competitiva somente aps 2025-2035. Com relao ao impacto sobre a indstria do etanol, verificou-se que o desenvolvimento do pr-sal no enfraquece a produo brasileira de etanol. No entanto, a poltica de controle de preo da gasolina teve um impacto negativo sobre o setor de etanol.

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A obra de Alfredo de Freitas Branco (Visconde do Porto da Cruz) cruza diferentes fases da sua vida, reflectindo, por isso, vrios aspectos relacionados com as suas vivncias. Sendo autor de uma vasta obra, fazem parte da sua bibliografia textos de diferentes temticas e de estilos literrios diversos, entre os quais, romances, novelas, contos, teatro, biografias, memrias, poltica, etnografia e estudos da natureza. Neste estudo, procuramos em linhas gerais, apresentar o seu percurso poltico e ideolgico, no qual se inclui o Integralismo Lusitano, de modo a compreendermos o seu pensamento e compromisso com a sociedade do seu tempo. Fazemos uma breve abordagem sua criação literária, marcada pela conjuntura histrica da poca e destacamos a sua intensa actividade, como jornalista, fundador de revistas e de jornais, conferencista e membro de vrias Associaes culturais. Analisamos o seu percurso de vida, verificando que sempre se mostrou empenhado em dar a conhecer as suas razes culturais e interessado em tudo o que representava o progresso do arquiplago, quer propondo ideias inovadoras, quer promovendo a Madeira, no territrio continental e no estrangeiro. O cerne deste trabalho foi investigar a sua obra, numa vertente cultural, observando o importante contributo no estudo, promoo e preservao da nossa memria cultural de madeirenses, atravs das recolhas que fez sobre mltiplos aspectos da cultura popular do meio insular, das diversas manifestaes culturais do povo, nos seus usos e costumes, das danas, s msicas, ao traje, alimentao, medicina popular, s suas crenas e supersties. Observmos ainda os seus estudos do nosso patrimnio material, nos seus diversos monumentos; das artes visuais e da promoo dos artistas e intelectuais madeirenses que se evidenciaram na poca. Este estudo prope, tambm, algumas estratgias para dar a conhecer comunidade uma parte da obra do Visconde do Porto da Cruz e despertar o interesse no estudo da mesma, a qual permanece ainda na penumbra.

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Resumen En la Cumbre de las Amricas, celebrada en Miami en diciembre de 1994 se acord establecer un rea de Libre Comercio de las Amricas (ALCA), a fin de crear un espacio continental de libre comercio antes del 2005. Desde una perspectiva institucional, el ALCA reconoce sus antecedentes en la Iniciativa de las Amricas (IA), que privilegiaba las negociaciones entre grupos de pases, en detrimento de las bilaterales. En un principio se haba planteado como una propuesta de profundizar las reformas econmicas implantadas por los pases latinoamericanos con objeto de abrir sus economas a la competencia externa y permitir que el mercado se transformara en el principal asignador de recursos. El ALCA representa el ms importante acuerdo de integracin regional firmado entre pases desarrollados y no desarrollados con miras a establecer el libre flujo comercial entre sus economas. Coherente con las disposiciones multilaterales de la Organizacin Mundial del Comercio (OMC), el acuerdo pretende incorporar a la negociacin la inversin en bienes y servicios siguiendo reglas comerciales definidas y transparentes; compras del sector pblico y polticas de competencia; y sentar las bases para la inclusin de temas tales como la agricultura y acceso a mercados, servicios e inversin, polticas de competencia y subsidios, procedimientos antidumping y derechos compensatorios. La actual estructura de negociacin se compone de la presidencia, el comit de negociaciones comerciales, los grupos de negociacin y el grupo consultivo sobre economas pequeas. Los beneficios comerciales del ALCA se han concebido utilizando el anlisis tradicional de las uniones aduaneras de creacin y desviacin de comercio, aunque se reconoce que este acuerdo, nico en la historia, puede tener consecuencias impredecibles. Entre los obstculos a su pleno cumplimiento sobresalen la ausencia de una poltica definida de 'va rpida' y de un liderazgo significativo. Entre los posibles escenarios de conformacin del ALCA, se distingue entre uno real, en el que los pases pequeos y grandes cumplen con los compromisos adoptados, y otro llamado formal, en el que el ALCA se integra de manera incompleta por la ausencia de pases o de algn pas clave, por lo que carecera de significado poltico y econmico. En el plano econmico el ALCA se concibe como una unidad geogrfica con 757 millones de personas, un producto interno bruto (PIB) de 8 billones de dlares y un comercio total de 2.4 billones de dlares. Uno de los fines de la creacin de un rea de libre comercio apunta al aprovechamiento del potencial del comercio intramericano. En principio, dicho potencial as como su materializacin se reflejaran en la intensidad esperada de un intercambio comercial bilateral desde un pas exportador hacia un pas importador. A su vez la intensidad puede medirse mediante el grado de correspondencia o similitud entre la composicin de las exportaciones e importaciones de los pases del hemisferio americano. Este anlisis de similitud puede llevarse a cabo entre pases grandes y pequeos. En este documento se analiza en dos grandes apartados la institucionalidad del ALCA y el potencial del comercio vinculado con dicho tratado. Los aspectos institucionales incluyen los antecedentes del acuerdo 1, la estructura significativa actual, los beneficios derivados del comercio y los posibles escenarios de conformacin del ALCA. Los aspectos econmicos se centran en el clculo de indicadores de similitud en los flujos comerciales de los pases, utilizando una muestra de 15 miembros que integraran el ALCA. Entre stos no se incluy a los Estados Unidos porque su estrecha relacin comercial con los latinoamericanos podra sesgar los resultados obtenidos. As, los indicadores de similitud en los flujos comerciales internacionales se limitaran a reflejar la intensidad comercial de pases latinoamericanos seleccionados en ausencia de vnculos comerciales con los Estados Unidos. La metodololga seguida es la propuesta por Van Beers y Linnemann (1993). Una vez obtenidos los indicadores de similitud por pas y luego estos mismos a nivel de captulo, se procedi a estimar su poder explicativo de los flujos comerciales actuales utilizando ecuaciones de gravedad.