1000 resultados para Consulta de enfermagem : Gestantes


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Tópico 1 - Atenção integral aos usuários com DCNT O tópico mostra que, com o aumento de casos de DCNT, é importante considerar não só as diferenças entre os tipos de agravos, mas também as semelhanças entre suas causas para estabelecer as ações possíveis na AB para sua prevenção e identificação precoce, com vistas a melhorar qualidade de vida. Mostra as condições crônicas no adulto como tema de reflexão para a produção de cuidado e atuação de enfermagem, conforme o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento de DCNT/MS. São apontados: intervenções viáveis em programas locais e regionais; fundamentos para a abordagem integral de DCNT; determinantes socioambientais; ações intersetoriais; abordagem precoce e abrangente; evidências; vigilância e monitoramento; redes de serviços; linhas de cuidados modelos de atenção; consulta de enfermagem e acompanhamento domiciliar. Tópico 2 – As doenças crônicas mais comuns e o cuidado O tópico atenta para a importância da relação dialógica para a compreensão de como a doença afeta a pessoa, a família e a comunidade e como deve ser o apoio oferecido por ESF/NASF. Propõe uma reflexão sobre caso. Apresenta: as recomendações do MS; o questionário CAGE e os procedimentos de rastreamento das doenças. Tópico 3 – Hipertensão arterial, diabete mellitus, doenças respiratórias, lesões neurológicas O tópico avalia que as doenças elencadas no título e seus agravos são as principais causas de óbitos nos grandes centros urbanos. Apresenta, sobre a hipertensão arterial: definição conceituação, causas, classificação fatores de risco, medidas de prevenção e de tratamento, plano terapêutico e aspectos de educação em saúde, conforme disposto nos Cadernos de AB do MS. Tópico 4 – Considerações e conceitos sobre Diabete Mellitus O tópico apresenta a doença como pertencente ao grupo de doenças metabólicas, apontado causas, evidências clínicas, tipologia, tratamento nutricional e medicamentoso, dados sobre prática clínica, riscos, graus, consequências, complicações e seu tratamento, diagnóstico clínico e laboratorial e as ações possíveis na AB. Tópico 5 – Doença Renal Crônica Sobre a doença renal crônica, o tópico apresenta: índices de ocorrência, causas, em percentuais, estágios de agravo, formas de rastreamento e possíveis ações na AB para tratamento e melhoria da qualidade de vida do usuário. Tópico 6 – Considerações gerais sobre doenças respiratórias O tópico apresenta as características do sistema respiratório e a necessidade de rever os conhecimentos sobre seu funcionamento. Elenca as doenças respiratórias mais comuns, agravos por traumatismos e tabagismo, DPOC, asma, bronquite crônica e enfisema, apresentando definições, causas, sinais e sintomas e tratamentos. Mostra a necessidade de o profissional de saúde conhecer a realidade do usuário para melhor qualificar a atenção e propõe uma reflexão sobre possibilidades de atuação. Tópico 7 – Considerações e conceitos sobre lesões neurológicas O tópico apresenta as características do SNC e a necessidade de rever conhecimentos sobre o tema. Aborda o acidente vascular encefálico, suas sequelas, características, tratamento e ações possíveis na AB. Apresenta, também, caso para reflexão. Conteúdo Online do módulo de Atenção integral à saúde do adulto: Atenção integral aos usuários com doenças crônicas não transmissíveis para enfermeiro. Unidade 2 do módulo 13 para dentista que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.

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O acolhimento como facilitador do processo de trabalho dos profissionais de saúde. Implica atendimento humanizado, de forma resolutiva e responsável, ao mesmo tempo em que cria vínculo de compromisso entre profissionais de saúde, usuários, famílias e comunidades. O plano de ação tem como objetivo implantar o acolhimento na USF Fonte da Caixa, Camaçari-BA, através da criação de fluxogramas próprios de atendimento, triagem com classificação de risco e capacitação dos profissionais da unidade, contando com a participação dos membros das duas equipes de saúde. O atendimento aos usuários terá início pela escuta qualificada e pela submissão ao protocolo de triagem específico. Em seguida, serão encaminhados para os atendimentos: médico prioritário, serviço de emergência, consulta com enfermagem ou agendamento de consulta, de acordo com a necessidade. Com essa perspectiva, o acolhimento reorganizará o processo de trabalho, ampliando o acesso e potencializando o trabalho em equipe.

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As doenças cardiovasculares no Brasil têm apresentado aumento significativo em sua incidência. São responsáveis por 284.685 dos óbitos em 2004 no país, representando 25% da mortalidade geral. Evidencia-se no grupo dessas doenças a HAS, que acomete 20% da população adulta sem restrição de cor, raça, etnias, cultura e classe social. Em 2007 ocorreram 308.466 óbitos por doenças do aparelho circulatório, e vale ressaltar ainda, que no mesmo ano foram registrados 1.157.509 internações por doenças cardiovasculares (DCV) no Sistema Único de Saúde (SUS). Mediante a problemática exposta e tendo em vista que a HAS é o principal fator de risco para Acidente Vascular Cerebral (ACV), e que a previsão para 2015 e 2030 é de respectivamente 18 e 23 milhões de novos casos de AVC no mundo, foi desenvolvido este projeto em uma Estratégia de Saúde da Família no município de Águas Lindas de Goiás, com uma amostra de 30 hipertensos cadastrados no Hiperdia, idade igual ou maior 18 anos com níveis pressóricos controlados ou não. Realizou-se um estudo de intervenção educacional para ampliar o conhecimento sobre HAS e desta forma persuadir sobre o comportamento dos sujeitos, através de ações programadas, onde no primeiro momento enfatizamos a necessidade de conhecer o conhecimento dos sujeitos, posteriormente, enfatizamos as consequências da HAS descompensada, em outro momento compartilhamos o prazer de uma alimentação saudável e durante essas intervenções implantamos a consulta de enfermagem na rotina desses pacientes. Conclui-se que os sujeitos foram assíduos nas ações educativas; consulta de enfermagem e médica, desta maneira, conseguimos estimular o autocuidado na grande maioria dos participantes. Contudo, é fundamental a continuidade do projeto na unidade de estudo, e que a consulta de enfermagem seja uma prática de rotina.

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Entre as morbidades mais prevalentes, que devem ser prioridade em termos de prevenção e tratamento na Estratégia de Saúde da Família, está o câncer de mama. E parecer não existir conhecimento suficiente, assim como um processo de trabalho organizado para o enfrentamento desta doença por parte das equipes de saúde da família. Assim, o objetivo deste trabalho consistiu em levantar o conhecimento necessário para subsidiar a prática de uma equipe de saúde da família, verificar a importância da prevenção primária e secundária, as possibilidades de detecção precoce do câncer de mama que acomete grande proporção das mulheres brasileiras, e principalmente verificar o papel do profissional de enfermagem com as pacientes. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo e Lilacs, Biblioteca da Universidade de São Paulo e nos documentos do Instituto Nacional do Câncer e do Ministério da Saúde, no período de 1994 a 2009, utilizando os seguintes descritores: câncer de mama, prevenção, detecção precoce, diagnóstico, tratamento, e Estratégia de Saúde da Mulher. O levantamento permitiu verificar que o câncer de mama é uma doença causada por múltiplos fatores, e por isso, a conduta mais eficaz é o diagnóstico precoce. Verificou-se que as mulheres com câncer de mama são muitas vezes estigmatizadas, resultando em sentimentos negativos e revolta desde o momento da suspeita da doença, passando pelo diagnóstico e tratamento, até a recuperação total da mesma. O câncer de mama é uma das principais causas de morte de pacientes do sexo feminino. É uma doença cujo acompanhamento é essencial por uma equipe multiprofissional, já que as consequências são tanto físicas como psicológicas. O enfermeiro é imprescindível para coordenar as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento de mulheres com câncer de mama. Uma estratégia de prevenção importante é a educação em saúde, que consiste em informar a população sobre o problema e discutir as formas de lidar com o mesmo. O enfermeiro poderá orientar e participar da educação em saúde na unidade de saúde ou em visitas domiciliares. O diagnóstico compreende várias ações, como o rastreamento mamográfico, o auto-exame das mamas e o exame clínico realizado por profissionais treinados, sendo que o enfermeiro pode ser um deles. Ele poderá utilizar a consulta de enfermagem para colaborar no diagnóstico e acompanhamento de tratamento, contribuindo para uma boa qualidade de vida da mulher. Ressalta-se a importância da humanização em todo o acompanhamento das pacientes. As pacientes com câncer de mama realizam acompanhamento tanto na unidade de saúde como na atenção secundária e terciária, sendo imprescindível a referência e contra-referência, para um bom cuidado das mesmas.

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O enfermeiro tem papel importante no tratamento do portador da hipertensão arterial nos pacientes cadastrados na ESF em Boa Vista, cidade situada em João Monlevade - Minas Gerais. O contexto refere às complicações da hipertensão arterial na ESF Boa Vista como primeira causa de morbimortalidade nos anos de 2009 e 2010, e de um total de 25% da população de hipertensos que não aderem aos tratamentos farmacológicos e não farmacológicos. Logo, o objetivo desta pesquisa foi demonstrar a importância do controle do paciente portador da hipertensão arterial sistêmica, cadastrado na ESF Boa Vista, pelo profissional enfermeiro, visando os aspectos de conscientização, controle e prevenção. A metodologia utilizada foi a coleta de dados nos periódicos na base de dados LILACS, MEDLINE no período de 2001 a 2011, e pesquisa documental realizada a partir da análise de prontuários e informações do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) da ESF Boa Vista. Os resultados apontam uma diminuição das taxas de morbimortalidade por complicações da hipertensão arterial após implantação da Estratégia Saúde da Família. Assim, pode-se concluir que a consulta de enfermagem é ação primordial na prevenção e controle da patologia em estudo, sendo que os determinantes da adesão-não-adesão são complexos e difíceis de serem entendidos e a educação em saúde deve ser feita por equipe multiprofissional.

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Trata-se de um estudo originário da vivência na atenção básica relativa à assistência voltada ao paciente diabético e que teve como objetivo elaborar um protocolo de assistência ao usuário diabético da área de abrangência da Equipe de Saúde da Família do Distrito da Serra do Cipó em Santana do Riacho. Inicialmente, foi feito uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados da LILACs e do SciELO, com os seguintes descritores diabetes mellitus e insulinoterapia para obtenção de maiores conhecimentos a respeito da diabetes mellitus e seu tratamento medicamentoso e preventivo. Posteriormente, com dados referentes ao distrito da Serra do Cipó, agregado aos conhecimentos da diabetes foi elaborado o protocolo clínico, com vistas a proposição de uma assistência mais humanizada, buscando condições para o bom controle, redução de sequelas, diminuição no número de internações e de gastos financeiros. Pretende-se, ainda, proporcionar melhor qualidade de vida à população diabética da área de abrangência da unidade básica de saúde onde atuo. Para alcançar o recomendado no protocolo, propõe-se a realização de capacitação da equipe de saúde da família com base em ações medico/medicamentosas e ações complementares, tais como, a consulta de enfermagem, as visitas domiciliares, os grupos operativos e, ainda, discussões de casos e ações multidisciplinares.

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Período pós-parto ou puerpério se inicia após a dequitação da placenta,é o intervalo entre o parto e a volta do corpo da mulher ao estado anterior à gestação. Ajustes fisiológicos e psicológicos começam a surgir nesse período. Nesse sentido o objetivo de estudo se definiu como: O absenteísmo das puérperas á consulta de enfermagem no puerpério em uma Unidade De Saúde da Família. Esta situação problema se definiu: O que faz com que as puérperas não compareça as consultas de puerpério? A partir desta problemática surgiram as seguintes situações norteadoras: Qual a importância da consulta puerperal? Que ações a enfermagem vem desenvolvendo para resolver essa questão, em relação ao absenteísmo, na consulta puerperal? Definimos como objetivo geral: abordar os motivos pelos quais as puérperas não procuram a consulta em uma Unidade de Saúde da Família justifica-se e relava-se esta pesquisa no momento em que a humanização da atenção a saúde é um processo continuo e demanda reflexão permanente sobre os atos e condutas. Busca o acolhimento em todos os níveis de assistência, com orientação sobre os problemas apresentados e possíveis soluções assegurando-lhe a participação nos processos de decisão em todos os momentos de atendimento e tratamentos necessários. No tratamento dos dados coletados obtivemos quatro áreas temáticas que foram discutidas a luz do referencial teórico.concluiu-se que:o trabalho buscou identificar as causas do absenteísmo d mulher na consulta puerperal e teve como resultado a falta de orientação por parte dos profissionais de saúde á clientela especifica foco desta pesquisa.

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O presente trabalho partiu das observações levantadas, inicialmente em 2009, após execução de consultas de enfermagem em atendimentos individuais aos usuários portadores de diabetes mellitus tipo 2 encaminhados para avaliação, quando das queixas em MMII, pela equipes de saúde da família do Centro de Saúde Túnel de Ibirité, e também através de observações e levantamentos dos motivos de procura ao setor onde eram executados os curativos de origem não traumáticas. Observou-se que apesar de serem passadas informações, visando a prevenção de agravos ao pé diabético, e existência de protocolos para atendimento, o alcance dessas não tinham repercussões desejadas no dia a dia da clientela descrita. Com esse trabalho resgata-se aspectos conceituais básicos sobre doenças crônicas não transmissíveis, enfocando o diabetes mellitus tipo 2, especificamente os utilizadores de insulina propondo intervenções que visem reorganizar o serviço com: educação em serviço para os profissionais da unidade Básica de Saúde, classificação do pé diabético, utilização do Monofilamento de Semmes-Weinstein (estesiometria), na consulta de enfermagem, com suas cores padrão, propondo ainda acompanhamento e monitoramento dos mesmos, definindo o alvo das ações, para que seja posteriormente criado o grupo operativo para estímulo ao manejo do autocuidado. O plano de ação envolve todos os integrantes da equipe saúde da família e segue as recomendações do Protocolo de Diabetes Mellitus e Atendimento em Angiologia e Cirurgia da Belo Horizonte editado em junho de 2010, onde ressalta a importância da educação do paciente para prevenção das complicações do pé diabético e de plano de cuidados de acordo com achados clínicos de risco dos pacientes.

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Para a Atenção Primária à Saúde (APS) responder as demandas sanitárias atuais é necessário fundamentar seus processos de trabalho em protocolos clínicos baseados em evidências científicas a fim de cuidar das pessoas com custo-efetividade. Assim, o objetivo deste trabalho foi propor a elaboração de um protocolo de puericultura para os enfermeiros da APS de Taiobeiras, Minas Gerais, na tentativa de adensar as práticas clínicas com forte conteúdo teórico, necessário para melhoria do cuidado das crianças. Para tanto, realizou-se revisão narrativa da literatura ao longo de 12 encontros do Grupo de Aperfeiçoamento da Prática dos Enfermeiros da APS de Taiobeiras (GAPE/APS) com discussão e pactuação de rotinas clínicas para a consulta de enfermagem em puericultura. A partir deste substrato teórico construiu-se um conjunto de 12 quadros, um para cada mês de vida da criança, a fim de organizar uma rotina clínica. Os quadros possuem uma estrutura padrão, dividida em seis momentos da consulta: (1) acolher; (2) perguntar; (3) avaliar; (4) checar sinais gerais de perigo; (5) estratificar o risco; e (6) diagnosticar e conduzir. Considera-se que o protocolo construído é de simples operacionalização, mas, também de elevada densidade teórica podendo contribuir para a melhora da performance clínica dos enfermeiros na puericultura. Observa-se ainda que a metodologia empregada para construção do protocolo clínico e educação permanente é eficaz e potencialmente capaz de promover mudanças positivas nos processo de trabalho.

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Trata-se de uma de revisão bibliográfica, do tipo narrativa, que aborda sobre a realização do exame de Prevenção de Câncer de Colo Uterino no Programa Saúde da Família. Através dele busca-se identificar os fatores de risco do Câncer de colo uterino, relatar como é realizado o exame de prevenção de câncer de colo uterino e entender a percepção dos agentes comunitários sobre a realização do exame preventivo de câncer de colo uterino. O exame de prevenção de câncer de colo uterino é de fundamental importância para prevenir e diagnosticar a cliente, o que vai facilitar o tratamento e a diminuição da incidência e mortalidade por essa patologia. Além disso, o exame integra as ações de atenção básica, no estimulo ao autocuidado e as informações a cerca do exame na maioria das vezes são feitas de forma adequada e se o agente comunitário de saúde precisa está preparado para orientar as mulheres sobre a importância do exame., o qual é realizado através da consulta de enfermagem ou médica, na área de saúde da mulher. O período de coleta de dados foi de 2001 a 2011. O material é coletado do endocérvice e ectocérvice e com esse trabalho espera-se conscientizar a clientela que procura o serviço mostrando os riscos da não realização do exame, como deve ser evitado as doenças e como é feito o exame, quebrando possíveis tabus.

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Os elevados índices de incidência e mortalidade por câncer do colo do útero e de mama no Brasil justificam a implantação de estratégias efetivas de controle dessas doenças e demonstram a importância da elaboração e implementação de Políticas Públicas na atenção básica que enfatizem a atenção integral à saúde da mulher, garantindo assim ações relacionadas ao controle dos cânceres do colo do útero e de mama. Um dos motivos pela escolha desta ação programática foi a baixa cobertura dos programas: 10% para prevenção do câncer do colo do útero e 8% para o câncer de mama. Além disso, é uma das áreas programáticas em que o profissional enfermeiro tem mais autonomia para interferir e conseqüentemente melhorar a atenção. A intervenção foi realizada no município de Dois Vizinhos-PR, na unidade básica de saúde Santa Lucia, localizada na zona rural do município. Durante os quatro meses de intervenção, foram realizadas inúmeras ações com o objetivo de aumentar a cobertura do programa, entre elas estão: cadastramento das mulheres de 25 a 69 anos que eram o público alvo da intervenção, implantação da ficha espelho, busca ativa destas mulheres, maior oferta de consulta de enfermagem para as mulheres provenientes da busca ativa, visitas domiciliares para as mulheres resistentes em fazer ambos os exames e divulgação na comunidade da intervenção. As ferramentas utilizadas para a coleta e registro de dados na intervenção foram a ficha espelho, a planilha de coleta de dados e o diário de campo. Em relação ao cadastro das mulheres o mesmo foi realizado na Unidade de saúde no momento em que a mulher era captada para participar da intervenção. A meta estipulada nestes quatro meses era de aumentar a cobertura da prevenção do câncer do colo do útero e de mama para 20%. Ao total, participaram da intervenção 152 mulheres de 25 a 64 anos, o que significou 26,2% desta população na área de abrangência, e 65 mulheres de 50 a 69 anos, o que corresponde a 28,3% das mulheres nesta faixa etária. Tivemos ainda 160 mulheres cadastradas no programa avaliadas tanto para o risco do câncer de colo de útero como para o de mama, 160 mulheres orientadas em relação às doenças sexualmente transmissíveis e nos três primeiros meses tivemos 100% das amostras coletadas de forma adequada. Além disso, tivemos apenas dois casos de alterações do exame do citopatológico e um resultado de mamografia alterado. O mais importante foi que, através desta intervenção, a equipe conseguiu reestruturar o programa de controle e prevenção dos cânceres do colo do útero e de mama e, com a incorporação do projeto à rotina da unidade, o próximo passo é procurar melhorar ainda mais a cobertura do programa, buscando principalmente aquelas mulheres que nunca realizaram os exames.

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A atenção ao pré-natal e puerpério está em assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas. Na unidade de Saúde da Família Novo Cruzeiro em João Monlevade/MG, realizou-se a análise situacional e notou-se que havia necessidade em melhorar os indicadores da saúde da mulher, pois muitas ações preconizadas pelo Ministério da Saúde não estavam sendo oferecidas na unidade de forma organizada às gestantes e puérperas, inclusive o tratamento odontológico. Para isso foi proposta a realização de uma intervenção, realizada no período de outubro a janeiro de 2014. As atividades fizeram parte dos requisitos formativos do curso de especialização em Saúde da Família da Universidade Federal de Pelotas, e tiveram apoio da equipe e da gestão. Foram utilizadas as ferramentas: planilhas de coleta de dados, fichas-espelho e diário de campo a fim de garantir melhor registro e resgate dos dados das mulheres que participaram da intervenção. No período de 16 semanas foram acompanhadas 15 mulheres residentes na área de cobertura da Unidade de Saúde. O cadastro foi realizado conforme os atendimentos foram acontecendo. Após análise dos resultados identificou-se vários pontos positivos, como por exemplo, conseguiu-se adesão das gestantes ao pré-natal e ao atendimento odontológico. Ao final da intervenção foi alcançada a proporção de 100% (15) das gestantes acompanhadas, todas foram captadas no primeiro trimestre da gestação, tiveram suas fichas espelho e prontuários atualizados a cada consulta. Todas as gestantes foram encaminhadas para tratamento odontológico, no entanto, nem todas tiveram o tratamento odontológico concluído. O período para tratamento odontológico na gestante é entre o 4º e 7º mês de gestação, de forma que limita o período para o tratamento. O projeto de intervenção foi implementado em apenas uma equipe de saúde da família e o município conta com 14 equipes. Mediante a intervenção houve mudanças nas atividades da equipe, uma rotina de atendimento foi adotada, bem como melhoria nos registros. O trabalho em equipe é gratificante e ao mesmo tempo exaustivo, pois manter as pessoas motivadas diante das situações desanimadoras, não é tarefa fácil. Concluiu-se que o planejamento e a motivação da equipe são fatores essenciais para estimular a adesão das mulheres ao atendimento. As ações realizadas foram incorporadas à rotina da equipe, por exemplo, a organização dos registros atualmente é uma prática incorporada ao processo de trabalho.

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O Programa Saúde da Criança é um dos principais implementados na atenção primária à saúde. A intervenção apresenta a perspectiva de melhorar a atenção às crianças de 0 a 72 meses de idade da área de abrangência da Unidade de Saúde da Família N° 56, do distrito Norte, município Manaus, Amazonas. A partir de uma análise situacional realizada nesta unidade foi constatada a baixa cobertura de 75%, já que eram acompanhadas 38 das 51 crianças menores de 1 ano estimadas para a área. Assim foi planejado um projeto de intervenção com duração de 12 semanas entre os meses de junho a agosto 2015, com o propósito de atuar de forma estratégica e organizada no grupo programático de crianças de 0 à 72 meses e oferecer orientações a família, por meio de ações nos eixos de monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica, contemplando a realidade situacional da unidade. A intervenção para este grupo de atenção aborda aspectos relacionados a cobertura, qualidade, adesão, registro, avaliação de risco, promoção de saúde, ações relacionadas ao programa. Ao terminar a intervenção se alcançou os seguintes resultados: Ampliação da cobertura do Programa de Saúde da Criança para 89,1%, pois foram cadastradas 123 crianças das 138 estimadas. Após o cadastramento da área houve melhora significativa, anteriormente a cobertura era de 75% (38 crianças menores de um ano das 51 estimadas), 55,3% (68) das crianças realizaram sua primeira consulta na primeira semana de vida e 66,7% (82) das crianças tiveram o monitoramento do crescimento realizado. Melhorou-se o acolhimento e sistematização do atendimento, assim como a qualidade dos registros e do atendimento em geral, os serviços de saúde bucal nas consultas programas, vacinação e consulta de enfermagem. Estas ações permitem a captação precoce e o acompanhamento das crianças, onde podemos detectar a tempo alguma alteração do crescimento, desenvolvimento, algumas doenças que podem ser diagnosticadas e tratadas. Durante estas ações de saúde vinculamos a família, o resultado do trabalho foi positivo para as crianças, família e comunidade, pois houve mudança no estilo de vida e aumentou o conhecimento das mães nos cuidados das crianças, na prevenção de acidentes e de algumas doenças. A equipe foi capacitada, adquiriu mais experiência na atenção à saúde das crianças. O serviço melhorou no que tange ao acolhimento das crianças, qualidade no atendimento e engajamento público.

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A gestação é um período especial na vida de toda mulher. A geração de uma nova vida torna as mulheres mais sensíveis e mais abertas a novos conhecimentos, fazendo deste período um momento propício criar hábitos mais saudáveis de vida. Além disso, a prevenção dos problemas odontológicos em gestantes é uma das principais responsabilidades da Atenção Básica a serem executadas pelas Equipes de Saúde da Família (ESF) e Equipes de Saúde Bucal (ESB). No entanto, a gravidez ainda é cercada de medos e fantasias, até mesmo por parte dos profissionais que acompanham a futura mamãe. É importante que as gestantes sejam ouvidas sobre os problemas, crenças e tabus, cabendo à equipe respeitá-las e respondê-las de forma clara, mostrando as mudanças que ocorrem na boca durante a gravidez. Neste material encontram-se algumas discussões que ajudarão a desmistificar temas e a forma de atendimento destas pacientes, enfatizando a importância da higiene e estimulando o autocuidado e hábitos de vida saudável. Além de esclarecer alguns pontos do atendimento odontológico das gestantes que continuam como “tabus” para a equipe de saúde

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Tendo em vista o atendimento integral à saúde da criança, faz-se necessário promover seu acompanhamento no que concerne ao crescimento e desenvolvimento saudável; avaliação de riscos ambientais, socioeconômicos, nutricionais e biológicos, a fim de prevenir o adoecimento; identificar as crianças mais vulneráveis e evitar hospitalizações. Nesse contexto, a consulta de enfermagem objetiva prestar assistência sistematizada por meio de planos de cuidado que contribuam para a promoção, proteção e reabilitação da saúde da criança, isto é, busca identificar riscos no crescimento e desenvolvimento; orientar os agentes comunitários de saúde a realizar busca ativa para identificação dos faltosos do programa; realizar visita domiciliar sempre que necessário; verificar e administrar as vacinas conforme o calendário básico de vacinação; incentivar o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e orientar a alimentação complementar após esta fase; identificar e esclarecer dúvidas e dificuldades da mãe e da família, dentre outros. Este material também aborda a atuação da equipe de enfermagem para crianças no início de vida incluindo instruções às suas mães