553 resultados para Colitis, Ulcerative
Resumo:
O nosso objetivo foi mensurar os níveis de Interleucina-6 (IL-6) no fluido gengival de pacientes com periodontite e doença inflamatória intestinal (DII), comparando-os com pacientes sistemicamente saudáveis, com periodontite. Como objetivo secundário será avaliada a IL-6 no soro desses pacientes. Foram selecionados 15 pacientes com doença de Crohn (DC, idade média 38.2, DP 11.4 anos), 15 com retrocolite ulcerativa idiopática (RCUI, 45.0 10.5 anos) e 15 pacientes saudáveis (C, 42.1 7.8 anos). A Profundidade de bolsa (PB), nível de inserção clínica (NI), presença de placa e de sangramento a sondagem foram avaliados em seis sítios por dente. O fluido gengival foi coletado de quatro sítios com periodontite (PP: PB ≥ 5mm, NI ≥ 3mm) e quatro sítios com gengivite (GP: PB ≤ 3mm e NI≤ 1mm), em dentes diferentes, com pontas de papel absorvente pré-fabricadas. O soro destes pacientes também foi coletado. A análise da IL-6 foi realizada pelo LUMINEX. A quantidade total e concentração da IL-6 estavam significantemente maiores no fluido gengival dos sítios PP do grupo RCUI quando comparados aos sítios PP do grupo controle (p=0.028; p=0.044, respectivamente). O grupo DC apresentou a quantidade total de IL-6 significantemente maior no sítio PP do que no GP (p=0.028). Já no soro, a IL-6 não diferiu entre os grupos. Sendo assim, pode-se concluir que os indivíduos com retrocolite ulcerativa idiopática apresentavam níveis mais altos de IL-6 nos sítios com periodontite, o que pode indicar um importante papel dessa citocina no estabelecimento e progressão da doença periodontal nesses pacientes.
Resumo:
A doença Inflamatória Intestinal (DII) é uma desordem caracterizada pela inflamação crônica do trato gastrointestinal. Os dois principais tipos de DII são a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Doença de Crohn (DC) e ambas cursam com importantes alterações no estado nutricional (EN). O objetivo deste estudo foi identificar as diferenças na composição corporal entre pacientes com DC, RCU e indivíduos saudáveis, além de comparar o estado nutricional dos três grupos de pacientes, ajustando para fatores que podem interferir no EN, como o uso atual de corticosteróides, a atividade física, a atividade de doença, a idade e o sexo. Foi realizado um estudo transversal que incluiu 101 pacientes com DII (50 com DC e 51 com RCU) e 35 indivíduos saudáveis, selecionados no Ambulatório do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Foram colhidas informações sócio-demográficas e pessoais, tais como: prática de atividade física, tabagismo, doenças pregressas e procedimentos cirúrgicos prévios. Outras informações necessárias à pesquisa foram coletadas em prontuário médico. A avaliação antropométrica foi realizada por meio das seguintes medidas: peso corporal; altura; circunferências do braço, da cintura (CC) e do quadril; dobras cutâneas do tríceps, subescápula, supra-ilíaca e da coxa; e circunferência muscular do braço (CMB). A análise da composição corporal foi realizada por meio da bioimpedância elétrica (BIA), utilizando-se o aparelho Biodynamics modelo 450. As variáveis laboratoriais analisadas foram: glicose, hemograma completo, perfil lipídico, proteínas totais, albumina, globulina, velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa. O peso, o índice de massa corporal, a CC e o percentual de gordura corporal calculado a partir da aferição das dobras cutâneas, foram menores nos pacientes com DC, quando comparados aos indivíduos saudáveis e/ou aos pacientes com RCU. A CMB foi menor nos pacientes com DC e RCU quando comparados aos indivíduos saudáveis, porém sem apresentar diferenças entre os dois grupos de pacientes. Por BIA, verificou-se que os pacientes com DC apresentaram valores de massa magra, massa celular corpórea, massa extracelular, água corporal total e água extracelular menores quando comparados aos indivíduos saudáveis. Os níveis séricos de colesterol total, proteínas totais e albumina, e a contagem total de hemácias foram menores nos indivíduos com DC quando comparados aos indivíduos do grupo controle e/ou aos indivíduos do grupo da RCU. Os pacientes com RCU exibem composição corporal semelhante à da população saudável. Em contraposição, os pacientes com DC apresentam EN amplamente comprometido com depleção de gordura corporal e massa magra em relação aos demais indivíduos
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de periodontite e a presença de lesões cariosas, restauradas e elementos perdidos por cárie em pacientes com Doença de Crohn (DC) e Retocolite Ulcerativa (RCUI), comparado-os a pacientes saudáveis sistemicamente. Como objetivo secundário, avaliamos a condição clínica da mucosa oral nos três grupos. Foram examinados 99 pacientes com DC (39.0 DP 12.9 anos), 80 com RCUI (43.3 13.2 anos) e 74 no grupo C (40.3 12.9 anos). A condição periodontal foi avaliada através do índice de placa visível, do sangramento gengival à sondagem, da profundidade de bolsa à sondagem (PBS) e do nível de inserção à sondagem (NIS). Indivíduos que apresentavam pelo menos quatro sítios com NIS ≥3 forma considerados como portadores de periodontite. As condições dentárias foram avaliadas pelo índice de dentes com lesões cariosas, restaurados e perdidos por cárie (CPOD). A condição clínica da mucosa oral foi investigada através da presença de lesões no tecido mole. A porcentagem de placa foi significativamente menor no grupo DC (44.0 30.5) que no C (54.1 26.4), p= 0.017. O sangramento gengival a sondagem era significativamente menor nos pacientes com DC (22.5 18.0) comparado ao grupo C (29.2 22.1), p= 0.038. A quantidade total de sítios com PBS ≥ 4mm foi significativamente menor no grupo DC (5.4 6.6), comparado ao grupo C (12.9 17.7), p= 0.02. A porcentagem de pacientes portadores de periodontite foi significativamente maior nos grupos RCUI (92.6%, p= 0.004) e DC (91.9%, p=0.019), comparado ao grupo C (79.7%). O índice de CPOD foi significativamente maior nos grupos RCUI (16.4 6.6; p< 0.0001) e no DC (15.1 7.3; p= 0.016) quando comparados ao C (12.5 6.8). Foram observadas significativamente mais lesões bucais nos grupos DC (17.2%; p= 0.0041) e RCUI (28.7%; p < 0.0001) quando comparadas ao grupo C (6.7%). Assim, conclui-se que os pacientes com Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa apresentam maior prevalência de periodontite, e maior índice de CPOD quando comparados aos indivíduos do grupo controle. A perda de inserção foi significativamente maior no grupo da Retocolite Ulcerativa quando comparado a Doença de Crohn. Além disso, os pacientes com comprometimento intestinal apresentam significativamente mais lesões bucais que os pacientes do grupo controle.
Resumo:
A Doença Inflamatória Intestinal (DII) é uma desordem caracterizada pela inflamação difusa do trato gastrointestinal. Os dois principais tipos de DII são a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Doença de Crohn (DC) e ambas cursam com alterações no estado nutricional (EN). O objetivo deste estudo foi comparar a composição corporal, obtida por meio de diferentes métodos, em pacientes com DC e RCU em atendimento ambulatorial, avaliando possíveis diferenças nos grupos de doentes entre si e quando comparados a indivíduos saudáveis. Foi realizado um estudo transversal incluindo 101 pacientes com DII, sendo 50 com DC (GDC) e 51 com RCU (GRCU), além de 35 indivíduos saudáveis (GCON), selecionados no Ambulatório do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Informações sócio-demográficas e pessoais, como prática de exercício físico, tabagismo, doenças pregressas e procedimentos cirúrgicos prévios foram coletadas. A avaliação antropométrica consistiu de: peso; altura; circunferências do braço, da cintura e do quadril; circunferência muscular do braço (CMB) e pregas cutâneas do tríceps, bíceps, peitoral, axilar, subescapular, suprailíaca, supraespinhal, abdominal, perna e coxa. O percentual de gordura corporal (% GC) foi estimado a partir de equações que utilizam o somatório de pregas cutâneas e por meio de bioimpedância elétrica (BIA). Para estimar o percentual de gordura subcutânea foi utilizado o somatório de dez dobras. As variáveis laboratoriais analisadas foram: hemograma completo, proteínas totais, albumina, globulina, velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o software STATA versão 10.0. A classificação do EN, por meio do índice de massa corporal (IMC), evidenciou baixa prevalência de desnutrição nos três grupos avaliados. Ao analisar diretamente as medidas antropométricas de peso e IMC, observou-se que os pacientes com DC apresentaram valores significativamente menores do que os indivíduos do grupo controle. A avaliação da CMB mostrou que os pacientes do GDC e GRCU apresentaram depleção de massa magra em comparação aos indivíduos do GCON, porém sem apresentar diferenças entre os dois grupos de pacientes com DII. Em relação ao %GC obtido por BIA não foram verificadas diferenças entre os três grupos de estudo. Ao se verificar o %GC com a utilização das fórmulas de Peterson, Durnin & Womersley e Jackson & Pollock (que utiliza o somatório de três dobras) observou-se que os pacientes com DC apresentaram tecido adiposo significativamente depletado em relação aos indivíduos do GCON e do GRCU. Ao compararmos os %GC obtidos por diferentes métodos de estimativa, observou-se que as equações de Jackson & Pollock (que utilizam o somatório de três e sete dobras) apresentaram resultados significativamente menores quando comparados aos das equações de Peterson e Durnin & Womersley, nos dois grupos de pacientes. Os níveis séricos de proteínas totais e albumina, e a contagem total de hemácias foram menores nos indivíduos com DC quando comparados aos indivíduos do grupo controle e/ou aos indivíduos do grupo com RCU. Os pacientes com DC apresentaram comprometimento importante do EN em comparação aos pacientes com RCU e, notadamente, em relação aos indivíduos saudáveis.
Resumo:
A azatioprina e a 6 mercaptopurina (6-MCP) são drogas muito utilizada no tratamento das doenças inflamatórias intestinais (DII), porém estão associadas a vários efeitos colaterais. A determinação prévia do genótipo da tiopurina metiltransferase (TPMT) pode identificar pacientes de maior risco de toxicidade a droga. Os objetivos deste estudo foram avaliar a prevalência dos polimorfismos do gene da TPMT em pacientes com DII acompanhados no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) da UERJ, comparando com a prevalência em outras populações e correlacionar a presença desses polimorfismos com a toxicidade às drogas. Foram avaliados 146 pacientes com doença de Crohn (DC) e 73 com retocolite ulcerativa idiopática (RCUI). A pesquisa dos principais genótipos da TPMT (*2, *3, *3C) foi realizada por técnicas de PCR (alelo específico e RFLP). Os achados clínicos foram correlacionados com a genotipagem e avaliados por análises multivariadas. Dentre os pacientes que estavam em uso de azatioprina, 14 apresentaram pancreatite ou elevação de enzimas pancreáticas, 6 apresentaram hepatoxicidade e 2 evoluíram com neutropenia. Os polimorfismos do gene da TPMT foram observados em 37 dos 219 pacientes (8 foram heterozigotos para o genótipo *2, 11 heterozigotos para *3A e 18 foram heterozigotos para o polimorfismo *3C). Não foi observado nenhum homozigoto polimórfico. Uma correlação positiva foi observada entre a elevação de enzimas pancreáticas e os genótipos *2 e *3C. A prevalência dos polimorfismos neste estudo (16,89%) foi maior que a descrita para população caucasiana e em outros estudos brasileiros. Apesar do predomínio do genótipo *3C, não houve ocorrência exclusiva de um polimorfismo, conforme observado em outras populações. A população brasileira devido à sua miscigenação têm características genotípicas próprias diferentes do outros países do mundo. Dois polimorfismos da TPMT (*2 e *3C) estiveram associados à toxicidade ao uso da azatioprina em pacientes com DII no sudeste do Brasil. O teste genético pode auxiliar na escolha da melhor droga e na dose ideal para os pacientes portadores de DII antes do início do tratamento.
Resumo:
Earlier findings on epizootic ulcerative syndrome (EUS) and the present observation of the authors on transmission of EUS to snakehead (Channa sp.) without skin damage provide evidence to suggest that the invasive fungus associated with EUS is a primary pathogen.
Resumo:
Fungal infection was observed in Catla catla and Labeo rohita cultured in two private fish farms. The later stage of the infection resulted in ulcerations followed by haemorrhage on the dorsal surface of the body. Initially, usual treatments of copper sulphate, potassium permanganate and common salt solution were tried, but no improvement was observed. Then repeated intramuscular injections of homeopathic drug Heaper Sulpher and Arnica spray were given with encouraging results. Infection reported in another farm was also successfully controlled using a similar treatment.
Resumo:
Incidence of Epizootic Ulcerative Syndrome (EUS) has been recorded for the first time in freshwater fishes in the endemic area of Punjab, Pakistan. Survey of private fish farms, hatchery and natural water bodies was conducted in a radius of 14 Km from around river Ravi near Lahore (Punjab Province) Pakistan. Out Of 1628 fishes belonging to 18 genera, 517 fishes of 10 genera were found affected with EUS. The incidence of EUS in culturable fishes was higher in Cirrhina mrigala (15.4%) moderate in Catla cat/a (13.3%) and lower in Labeo rohita (5.0%). Exotic fish, Chinese carp Ctenoparyngodon idella and Hypophthalmicthys molitrix were not affected with EUS. In non-culturable fishes the incidence of EUS was highest in Channa punctatus (72.8%) moderate in by C. straitus (65.45%) and comparatively lower Puntius ticto (43.7%). A slow growing temperature sensitive Saprolegnia spp. was isolated from all of EUS infected fish species. Aeromonas spp. and Pseudomonas spp. were isolated from the diseased fishes. Ectoparasites viz. Lernaea, Argulus and Triclwdina spp. were also isolated from the skin and gills of infected fish species. The disease was more severe in water having low alkalinity (70 mg/1), hardness (75 mg/1) and low temperature of 10-12 °C.
Resumo:
Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas
Resumo:
To investigate the symptom burden experiences of individuals with inflammatory bowel disease (IBD). An explanatory sequential mixed methods study was conducted. A cross-sectional, correlational survey was first undertaken. Symptom burden was measured using a modified disease specific version of the Memorial Symptom Assessment Scale, which was administered to a consecutive sample of individuals with IBD (n = 247) at an IBD Outpatients department in one urban teaching hospital in Ireland. Disease activity was determined using clinical disease activity indices, which were completed by the consulting physician. A sequential qualitative, descriptive study was then conducted aimed at explaining noteworthy quantitative findings. A criterion-related purposeful sample of seven participants from the quantitative study was recruited. Semi-structured face to face interviews were conducted using an interview guide and data were analysed using content analysis. Findings revealed that participants experienced a median of 10 symptoms during the last week, however as many as 16 symptoms were experienced during active disease. The most burdensome symptoms were lack of energy, bowel urgency, diarrhoea, feeling bloated, flatulence and worry. Total symptom burden was found to be low with a mean score of 0.56 identified out of a possible range from 0 to 4. Participants with active disease (M = 0.81, SD = 0.48; n = 68) had almost double mean total symptom burden scores than participants with inactive disease (M = 0.46, SD = 0.43; n = 166) (p < 0.001). Mean total psychological symptom burden was found to be significantly greater than mean total physical symptom burden (rho = 0.73, n = 247, p < 0.001). Self-reported disease control, gender, number of flare ups in the last two years, and smoking status was found to be significant predictors of total symptom burden, with self-reported disease control identified as the strongest predictor. Qualitative data revealed tiredness, pain, bowel symptoms, worry and fear as being burdensome. Furthermore, symptom burden experiences were described in terms of its impact on restricting aspects of daily activities, which accumulated into restrictions on general life events. Psychological symptom burden was revealed as more problematic than physical symptom burden due to its constant nature, with physical and psychological symptoms described to occur in a cyclical manner. Participants revealed that disease control was evaluated not only in terms of symptoms, but also in terms of their abilities to control the impact of symptoms on their lives. This study highlights the considerable number of symptoms and the most burdensome symptoms experienced by individuals with IBD, both during active and inactive disease. This study has important implications on symptom assessment in terms of the need to encompass both physical and psychological symptoms. In addition, greater attention needs to be placed on psychological aspects of IBD care.
Resumo:
The past two decades have seen substantial gains in our understanding of the complex processes underlying disturbed brain-gut communication in disorders such as irritable bowel syndrome (IBS) and inflammatory bowel disease (IBD). Despite a growing understanding of the neurobiology of brain-gut axis dysfunction, there is a relative paucity of investigations into how the various factors involved in dysregulating the brain-gut axis, including stress, immune activation and pain, could impact on fundamental brain processes such as cognitive performance. To this end, we proposed a cognitive neurobiology of brain-gut axis dysfunction and took a novel approach to examine how disturbed brain-gut interactions may manifest as altered cognitive performance in IBS and IBD, both cross-sectionally and prospectively. We have demonstrated that, disorders of the brain-gut axis are characterised by stable deficits in specific cognitive domains. Specifically, patients with IBS exhibit a consistent hippocampal mediated visuospatial memory impairment. In addition we have found evidence to suggest a similar visuospatial impairment in IBD. However, our most consistent finding within this population was that patients with Crohn’s disease exhibit impaired selective attention/ response inhibition on the classic Stroop interference test. These cognitive deficits may serve to perpetuate and sustain brain-gut axis dysfunction. Furthermore, this research has shed light on some of the underlying neurobiological mechanisms that may be mediating cognitive dysfunction in IBS. Our findings may have significant implications for the individual who suffers from a brain-gut axis disorder and may also inform future treatment strategies. Taken together, these findings can be incorporated into existing neurobiological models of brain-gut axis dysfunction, to develop a more comprehensive model accounting for the cognitive-neurobiology of brain-gut axis disorders. This has furthered our understanding of disease pathophysiology and may ultimately aid in both the diagnosis and treatment of these highly prevalent, but poorly understood disorders.
Resumo:
Inflammatory bowel diseases (IBD), encompasses a range of chronic, immune-mediated inflammatory disorders that are usually classified under two major relapsing conditions, Crohn’s Disease (CD) and ulcerative colitis (UC). Extensive studies in the last decades have suggested that the etiology of IBD involves environmental and genetic factors that lead to dysfunction of epithelial barrier with consequent deregulation of the mucosal immune system and inadequate responses to gut microbiota.Over the last decade, the microbial species that has attracted the most attention, with respect to CD etiology, is Eschericia coli. In CD tissue, E. coli antigens have also been identified in macrophages within the lamina propria, granulomas, and in the germinal centres of mesenteric lymph nodes of patients. They have been shown to adhere to and invade intestinal epithelial cells whilst also being able to extensively replicate within macrophages. Through the work of genome-wide association studies (GWAS), there is growing evidence to suggest that the microbial imbalance between commensal and pathogenic bacteria in the gut is aided by a defect in the innate immune system. Autophagy represents a recently investigated pathway that is believed to contribute to the pathogenesis of CD, with studies identified a variant of the autophagy gene, ATG16L1, as a susceptibility gene. The aim of my thesis was to study the cellular and molecular mechanism promoted by E.coli strains in epithelial cells and to assess their contribution to IBD pathology. To achieve this we focused on developing both an in vitro and in vivo model of AIEC infection. This allowed us to further our knowledge on possible mechanisms utilised by AIEC that promoted their survival, as well as developing a better understanding of host reactions. We demonstrate a new survival mechanism promoted by E.coli HM605, whereby it induces the expression of the anti-apoptotic proteins Bcl-XL and BCL2, all of which is exacerbated in an autophagy deficient system. We have also demonstrated the presence of AIEC-induced inflammasome responses in epithelial cells which are exacerbated in an autophagy deficient system and expression of NOD-like receptors (NLRs) which might mediate inflammasome responses in vivo. Finally, we used the Citrobacter rodentium model of infectious colitis to identify Pellino3 as an important mediator in the NOD2 pathway and regulator of intestinal inflammation. In summary, we have developed robust and versatile models of AIEC infection as well as provide new insights into AIEC mediated survival pathways. The collected data provides a new perception into why AIEC bacteria are able to prosper in conditions associated with Crohn’s disease patients with a defect in autophagy.