365 resultados para Coleções
Resumo:
É apresentada uma relação de Poaceae coletadas em áreas inundáveis e inundadas do nordeste do Estado do Pará. São registrados 31 gêneros, compreendendo 83 espécies. Os grupos mais bem representados são os gêneros Paspalum e Panicum (17 e 18 taxa, respectivamente) e a tribo Paniceae (57 taxa). São fornecidos posição sistemática, comentários sobre afinidades taxonômicas, distribuição geográfica, ciclo de vida, coleções botânicas e ilustração da espigueta das espécies.
Resumo:
Gynocraterium Bremek. é um gênero monotípico descrito para a Guiana e só recentemente citado para outros países sulamericanos. Com base na análise das coleções de 52 herbários nacionais e estrangeiros, verificou-se a ocorrência do táxon em novas localidades, inclusive na Amazônia brasileira. Uma revisão do gênero nos neotrópicos é apresentada, incluindo ratificações nas descrições do mesmo e de Gynocraterium guianense Bremek. Aspectos morfológicos desta espécie são ilustrados pela primeira vez, assim como os grãos de pólen descritos e fotografados através de microscopia eletrônica de varredura. São ainda apresentados aspectos diagnósticos, fenológicos e atualizações sobre a distribuição de G. guianense, que é restrita a região amazônica.
Resumo:
Dissertação de mestrado integrado em Engenharia e Gestão Industrial
Resumo:
Relatório de estágio de mestrado em Negócios Internacionais
Resumo:
Embora a região Belém seja uma das áreas mais exploradas da Amazônia com coletas desde o século XVIII, grande parte das informações se encontra dispersa em coleções internacionais, o que dificulta a reunião de dados e interpretações biogeográficas. Visando ampliar o conhecimento da fauna de lepidópteros da região, o presente estudo levantou uma lista de 225 espécies de Hesperiidae encontradas na RPPN Klagesi durante aproximadamente 24 anos de amostragens esporádicas, embora mais freqüentemente na última década. São adicionadas 113 espécies previamente não relacionadas para a região, a qual passa a ser a área de maior riqueza conhecida de Hesperiidae dentre todas as regiões de endemismo da Amazônia brasileira até então inventariadas. No entanto, o conhecimento da diversidade de Hesperiidae em outras áreas de endemismo é tão restrito, que a riqueza de espécies deve ser utilizada apenas como indicador de esforço amostral ao invés de inferências biogeográficas. Três das regiões de endemismo ainda não apresentam nenhum inventário de fauna (Xingú, Napo e Imeri), enquanto as demais são reconhecidas por um ou poucos inventários. Portanto, para que a lepidopterofauna amazônica seja realmente conhecida e utilizada em estudos de biogeografia e conservação, são necessários esforços direcionados nestas regiões ainda totalmente desconhecidas ou mesmo a reunião de informações sobre coletas já realizadas, cujo material se encontra disperso em coleções pelo mundo.
Resumo:
Dissertação de mestrado em Engenharia Industrial
Resumo:
Este trabalho consiste no tratamento taxonômico de Sapotaceae Juss. nas restingas do litoral paraense. Com auxilio de estereomicroscópio foram feitas as descrições morfológicas das partes vegetativas e reprodutivas. Utilizou-se literatura especializada, coleções identificadas por especialistas para confirmar as características diferenciais dos táxons e montada uma chave de identificação para as espécies. Foram descritas cinco espécies e quatro subespécies, distribuídas em quatro gêneros: Manilkara bidentata subsp. bidentata, M. bidentata subsp. surinamensis, M. triflora, M. paraensis; Micropholisvenulosa, M. gnaphaloclados; Pouteria ramiflora, P. reticulata subsp. reticulata and Pradosia schomburgkiana subsp. schomburgkiana. O gênero Manilkara Adans.foi o mais representativo com duas espécies e duas subespécies. A formação floresta de restinga foi o ecossistema que apresentou o maior número de táxons.
Resumo:
Amanoa tem distribuição pantropical, com centro de diversidade na Amazônia, e ainda não recebeu uma revisão recente. Este trabalho tem como objetivo atualizar a taxonomia deste gênero, enfatizando as espécies ocorrentes no Brasil. Analisou-se coleções depositadas em herbários nacionais e estrangeiros, pelo método de dissecção das partes vegetativas e reprodutivas em estereomicroscópio, seguido-se descrição e ilustração do material. Estudou-se as seguintes espécies: A. almerindae, A. congesta, A. cupatensis, A. glaucophylla., A. gracillima, A. guianensis, A. nanayensis, A. neglecta, A. oblongifolia, A. pubescens e A. sinuosa. Amanoa pubescens é restabelecida e ilustrada pela primeira vez. A flor pistilada e a ilustração de A. glaucophylla são apresentadas pela primeira vez, bem como a flor estaminada de A. almerindae, a flor pistilada de A. oblongifolia, e o botão e a flor pistilada de A. sinuosa. Novas ocorrências: Amanoa almerindae para o Pará, Amanoa cupatensis para o Acre, A. glaucophylla para Pernambuco e Bahia, A. guianensis para Pernambuco e Sergipe, A. neglecta para o Brasil (Amapá), A. oblongifolia para o Acre e Bahia, A. pubescens para o Brasil (Amazonas) e A. sinuosa para o Amapá e Pará. Registra-se presença de monoicismo em A. glaucophylla.
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Restingas são ambientes constituídos de um complexo de comunidades de plantas ocorrendo sobre planícies arenosas costeiras quaternárias de influência marinha. A Amazônia brasileira é o segundo bioma de maior riqueza de Melastomataceae no país, o qual está representado por 47 gêneros e 487 espécies. O presente trabalho objetivou conhecer a diversidade de Melastomataceae nas diferentes formações vegetacionais que compõem a paisagem das restingas no Pará. Foi realizado levantamento de coleções herborizadas nos herbários IAN (Herbário da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias) e MG (Herbário do Museu Paraense Emílio Goeldi), e coletas nos municípios de Bragança, Maracanã e Marapanim. Apresenta-se o tratamento taxonômico com descrições, ilustrações, dados de distribuição geográfica, chave de identificação para as espécies e comentários sobre particularidades morfológicas. A família está representada por 10 espécies nas restingas do Pará, a conhecer: Acisanthera bivalvis, A. crassipes, Comolia villosa, Miconia alata, Mouriri brachyantera, M. guianensis, Nepsera aquatica, Pterolepis trichotoma, Rhynchanthera serrulata e Tibouchina aspera. Tais espécies ocorrem pricipalmente em Brejos Herbáceos, Campos entre Dunas, Dunas, Campos Arbustivos Abertos e Matas de Restinga. Miconia alata representa um novo registro para o ambiente de restinga no Pará. As restingas dos municípios de Maracanã e Marapanim concentram 80% das espécies estudadas. Através deste trabalho foi possível reconhecer que nenhuma delas pode ser caracterizada como exclusiva, pois todas são encontradas em outros ecossistemas ou formações vegetacionais do país.
Resumo:
O sector do calçado português apresenta excelentes indicadores económicos e um desempenho competitivo assinalável. Os últimos quatro anos foram particularmente fortes, tendo Portugal atingido o 11º lugar entre os 15 maiores exportadores mundiais, com o segundo preço mais elevado por par de sapato vendido, superado apenas pela Itália. O artigo analisa o tipo de inovação realizada pelas empresas consideradas inovadoras dentro do sector do calçado em Portugal, de acordo com o manual de Oslo, e analisa a evolução que as empresas fizeram ao passarem de um regime dominado pelo private label para o desenvolvimento de produtos, de coleções e de marcas próprias. A pesquisa foi de natureza qualitativa, envolvendo sete empresas com inovação, sendo realizado estudos de caso através de entrevistas semi-estruturadas, análise de documentos e visitas às empresas e aos seus processos produtivos e de criação. Os resultados obtidos na investigação evidenciam uma relação entre os indicadores económicos e de desempenho e a existência de determinadas categorias de inovação. Evidencia ainda a relação existente entre o regime de produção e os indicadores económicos das empresas.
Resumo:
Relatório de estágio de mestrado em Património e Turismo Cultural
Resumo:
No presente trabalho focalizamos o discutido problema da origem ou formação das domácias, escolhendo, inicialmente, as principais variedades de Coffea arabica L.. Na revisão da literatura, procuramos nos cingir unicamente à bibliografia que trata do assunto em aprêço. Apreciando convenientemente o problema da origem, duas hipóteses foram aventadas pelos autores para explicar a formação das domácias: l.ª) causada por insetos ou por ácaros (LUNDSTRÖEM e outros). 2.ª) caráter hereditário (CHEVALIER). Ambas as hipóteses foram consideradas com o objetivo de aclararmos o problema e concluimos, com CHEVALIER, que se trata de um caráter hereditário. O material constou de sementes, e de ramos com fôlhas de várias idades de cafeeiros que vieram das coleções vivas do Instituto Agronômico de Campinas. As observações morfológicas preliminares foram feitas com o auxílio do microscópio estereoscópico. As estruturas anatômicas foram apreciadas em córtes transversais longitudinais, coloridos com violeta-cristal e eritrosina, com espessura de 18 micra.
Resumo:
As espécies de Cubozoa e Scyphozoa costeiras que ocorrem no Brasil são descritas, com base em espécimes de coleções de museus e exemplares recém-coletados. Chaves de identificação e um glossário também são apresentados. As espécies descritas são: Aurelia sp.; Cassiopea xamachana Bigelow, 1892; Chiropsalmus quadrumanus (Müller, 1859); Chrysaora lactea Eschscholtz, 1829; Drymonema dalmatinum Haeckel, 1880; Linuche unguiculata (Swartz, 1788); Lychnorhiza lucerna Haeckel, 1880; Nausithoe aurea Silveira & Morandini, 1997; Phyllorhiza punctata von Lendenfeld, 1884; Stomolophus meleagris Agassiz, 1862; Tamoya haplonema Müller, 1859 e Tripedalia cystophora Conant, 1897.
Resumo:
Revisou-se a taxonomia das espécies incluídas em Pseudoparlatoria Cockerell, 1892, através do exame das séries tipo, exemplares obtidos nas localidades-tipo e material disponível em coleções científicas. Foram redescritas: P. argentata Hempel, 1912; P. browni McKenzie, 1963; P. campinensis Lepage & Giannotti, 1946; P. carolilehmanni Balachowsky, 1959; P. caucae Balachowsky, 1959; P. circularis Lepage, 1942; P. constricta Fonseca, 1975; P. elongata Ferris, 1941; P. fuscaFerris, 1941; P. fusiformisFonseca, 1969; P. lentigo Ferris, 1942; P. maculata Ferris, 1942; P. noacki Cockerell, 1898; P. occultata (Hempel, 1937); P. ostreataCockerell, 1892; P. parlatorioides(Comstock, 1883); P. perparvula Ferris, 1942; P. pisai (Hempel, 1904); P. punctata Ferris, 1942; P. rossetae Fonseca, 1969; P. serrulata Townsend & Cockerell, 1898; P. subcircularis Balachowsky, 1959; P. tillandsiae Tippins, 1970; P. trimaculata Lepage & Giannotti, 1946; P. turgida Ferris, 1941. Duas novas combinações são estabelecidas, P. mammata(Ferris, 1941); P. sculpta (Ferris, 1941). Uma chave para identificação das espécies é apresentada.
Resumo:
Dentre os organismos registrados para águas profundas (> 100 m) no sul do Brasil, podemos destacar os corais azooxantelados pertencentes a ordem Scleractinia. Através de análises estatísticas, identificação de espécimes depositados em coleções científicas, e compilação de todos os registros pretéritos destes cnidarios ocorrentes no sul e parte do sudeste do Brasil, foi possível constatar que as coordenadas abrangidas no presente estudo representam uma área de transição entre os corais azooxantelados ocorrentes ao norte e as espécies mais características das zonas polares, principalmente em relação às espécies solitárias. Com a análise da distribuição batimétrica, foi observado um significativo aumento no número de espécies entre o setor de plataforma externa e 500 m de profundidade. Finalizando, foi realizada a análise de agrupamento, o que permitiu discriminar a formação de 6 biótopos das associações de corais azooxantelados para a área de estudo. Desta forma, apresentamos a primeira tentativa de se compreender a distribuição desta pouco conhecida fauna da plataforma e talude continental superior, entre 24ºS e 34ºS.